Mais um Comensal









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Harry
Potter e a Bruxa Misteriosa – Capítulo 13 – 
Mais um Comensal


 


         
-MALFOY!
– Urrou Harry se perguntando como poderia ter sido tão inocente.


         
-Cale a boca Potter. Quem não devia estar aqui são você, sua
namoradinha sangue ruim e essa professorinha meia tijela. Mas não me
surpreende, Potter. Afinal você não consegue manter seu nariz fora de nada,
mesmo…


         
-Sr. Malfoy, o que significa isso? – Perguntou Decke um tanto surpresa.


         
-Não devo satisfações à Sra… - Respondeu Malfoy com desprezo. –
Estou aqui para servir meu Lorde. E ninguém vai ficar no meu caminho!


 


         
Draco ergueu a varinha e apontou para Decke:


 


         
-ESTUPEFAÇA!


 


         
A Professora caiu no chão desacordada.


 


         
-Malfoy! Seu…sujo… - Disse Hermione indo pra cima do garoto.


         
-Mione não, ele é um Comensal! – Harry tentou segurá-la, mas não
conseguiu.


         
-Cale a boca, sangue ruim! ESTUPEFAÇA!


 


         
Harry amparou Hermione nos braços antes da garota cair desacordada no chão.
Ele olhou nos olhos de Malfoy. Desafiando-o. Malfoy retribiu o olhar. E Harry pôde
ver o mesmo brilho de ódio que vira quando lutou contra o garoto na semana
passada. Harry colocou Hermione delicadamente no chão, e se levantou. Ficou
cara a cara com Malfoy:


 


         
-Potter, Potter, Potter. Acho que pela primeira vez meu Lorde pode dizer
que ficou feliz com esse seu probleminha de meter o nariz onde não deve… -
Disse Malfoy, e subiu sua varinha até a cabeça de Harry.


         
-Você está muito orgulhoso disso, Malfoy…mas não vai durar
muito…você vai seguir os passos do seu pai…apodrecer em Azkaban…


         
-Olha quem fala Potter…quem vai seguir os passos do papai aqui é você…Morrer…


 


         
A varinha de Draco continuava apontada para a testa de Harry:


 


         
-E vou me divertir a beça…


 


         
Harry
não se mexeu, sabia o que Malfoy pretendia, mas continou encarando aqueles
olhos de ódio.


 


         
-Vai fundo, Malfoy…se você for homem o bastante…vai fundo…


-        
Avada
- Começou Malfoy, mas parou por aí.


 


O
morcego saiu voando da árvore para pousar no braço do garoto. Ele olhou para o
animal:


 


         
-Desculpe, Milorde…esqueci… - Disse Malfoy.


 


         
Em seguida, ele pegou o morcego, colocou-o no chão e se afastou. Harry
continou parado, sabendo o que estava por vir. Aquela pequena criatura
transformou-se num homem – se é que Voldemort pode ser chamado de homem. O
homem estava muito magro, e seu rosto lembrava o de uma cobra. Voldemort estava
frente a frente com Harry, e a cicatriz do garoto explodiu. Harry caiu no chão,
tão grande era a dor na cicatriz. Por um momento esqueceu-se que estava deitado
no chão húmido da Floresta Proibída, e que Lorde Voldemort e um Comensal o
estavam observando. A dor era muito intensa. Malfoy caminhou até Harry,
agarrou-o pelas axilas e o colocou sentado encostado em uma árvore ao lado de
Hermione desacordada. Voldemort andava pra lá e pra cá:


 


         
-Malfoy…minha varinha…


         
-Claro, Milorde. – Disse Draco tirando uma varinha do bolso e
entregando a Voldemort.


 


         
A cicatriz de Harry ainda latejava de dor, e o garoto não conseguia
prestar muita atenção nas coisas que aconteciam em volta dele. Voldemort se
colocou na frente de Harry:


 


         
-Harry Potter! – Disse ele com aquela voz fria. – E mais uma vez nos
encontramos…você sabe que…foi extremamente difícil te seguir, Potter!


         
-Por que está me contando isso? – Perguntou Harry pensando se a dor na
cicatriz poderia deixá-lo louco. – Por que você não me mata logo de uma
vez??


         
-Muito esperto, Potter! Mas eu não vou cometer o mesmo erro duas
vezes…da última vez que tentei te matar perdi todos os meus poderes e me
transformei numa criatura desprezível…


         
-Mais desprezível do que sempre foi? Impossível. – Disse Harry se
esforçando para olhar nos olhos de Voldemort.


         
-Potter…guarde suas piadinhas para depois…


         
-Eu não disse isso como piada. – Falou Harry olhando para o chão.


         



         
Mas Voldemort fingiu não ter ouvido nada:


 


         
-Como eu já disse, Potter…foi difícil te seguir…você deve estar
curioso para saber como eu entrei em Hogwarts…


         
-Não… - Disse Harry desesperado com a dor.


         
-Malfoy, meu fiel servo me ajudou…e eu vou recompensá-lo por
isso…Ele me trouxe no Expresso de Hogwarts na minha forma animaga…Eu passei
alguns meses na Floresta Proibída…Ele me alimentou…então ele me fez o
favor de tirar Filch do caminho…Nós dois sabíamos muito bem que a Pobre alma
da Mississipi cobiçava o cargo de Filch a anos…e, que surpresa! Dumbledore a
chamou…Eu a usei, Potter…Mas é claro que Decke tinha que se colocar no meu
caminho…Gênio forte dessa garota…Ela me deu veneno,
Potter…Imagine…Ousada…Eu fiquei semanas sem comer…até que decidi matar
Matea…não agüentaria mais por muito tempo…Mas as coisas correram melhor do
que eu imaginei, Potter…agora eu tenho você e Decke em minhas mãos…


 


         
Harry não prestou muita atenção…a dor era tanta que o garoto
desejava morrer…desejava que Voldemort levantasse sua varinha e acabasse logo
com esse sofrimento.






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