Ptotegendo o antigo inimigo









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Harry
Potter e a Bruxa Misteriosa – Capítulo 15 – 
Ptotegendo o antigo inimigo


 


         
Voldemort
estava de costas para Harry, e Draco estava tão ocupado observando como este
torturava Decke com as palavras antes de matá-la que esqueceu de prestar atenção
no garoto, que  se aproveitou da
situação. Com a maior delicadeza possível, Harry pôs a mão no bolso de
Malfoy e tirou sua varinha. Ele apontou a varinha para Malfoy e cochichou o mais
baixo que pôde:


 


         
-Estupefaça!


 


         
Malfoy desabou, mas Harry o pegou no ar para não fazer barulho.
Voldemort continuava falando. Ele ainda tinha a varinha apontada para a cabeça
de Decke, mas não parecia estar com pressa de terminar tudo. Harry estava um
pouco desorientado. Colocou Malfoy com a maior delicadeza possível no chão, 
pegou sua varinha que tinha caído, e a varinha de Hermione que ainda
estava no bolso de Malfoy. Enquanto isso, Voldemort falava com Decke:


 


         
-…mas vamos terminar logo com isso. – Disse e riu alto. – Avada


         
-NÃO! – Berrou Harry. Voldemort virou-se para ele e o garoto ergueu a
varinha.- Expelliar… -Começou Harry, mas Voldemort foi mais rápido.


         
-Protego! POTTER! – Pelo jeito a paciência de Voldemort tinha
acabado. – FOI VOCÊ QUE PEDIU. EU TENHO TEMPO PARA MATAR NATALIE MAIS TARDE!
– Ele se virou para Decke e apontou sua varinha para ela. – Petrificus
Totalus
! – A bruxa caiu petrificada no chão. – Voldemort se virou de
volta para Harry. – Mas agora vou resolver meu probleminha com você…


 


         
Harry não disse nada, apenas continuou parado ali, apontando sua varinha
para Voldemort, que também possuía sua varinha levantada:


 


         
-Eu sei que aquele velho caduco do Dumbledore te disse como termina a
profecia…


         
-Eu não sei de qual profecia você está falando… - Respondeu Harry
entre dentes.


         
-Claro que você sabe, Potter…Desembuche…


         
-Eu não tenho a menor idéia do que você está falando…


         
-Eu tenho algo que talvez refresque sua memória, Potter…CRUCIUS!


         
Harry não pôde fazer nada para impedir, em um segundo estava caído no
chão, o corpo inteiro latejando de dor, mas Harry ainda tinha sua varinha
segura em suas mãos. Alguns segundos depois, a dor diminuiu. Ele levantou-se
imediatamente e ergueu a varinha. Estava decidido de que não ia desistir tão
cedo:


 


         
-Ajudou, Potter?


         
-Não… - Respondeu Harry ofegante. Seu cerébro trabalhava desesperado
pensando numa saída. Mas ele estava encurralado. Talvez devesse tentar matar
Voldemort… Harry levantou a varinha e apontou para a cabeça do inimigo.


         
-EXPELLIARMUS! – Berrou o bruxo, e a varinha de Harry voou longe. –
Minha paciência se esgotou, moleque. – Disse Voldemort se aproximando de
Harry que deu um passo pra trás. – Me diga como a profecia termina! Ou você
ainda vai sofrer muito antes de morrer…


         
-Eu não vou morrer! Pelo menos não essa noite. Não hoje…


         
-Quem disse, Potter?


         
-MEUS PAIS SACRIFICARAM SUAS VIDAS PARA ME SALVAR, E EU NÃO VOU DEIXAR A
MORTE DELES TER SIDO À TOA!


         
-Que comovente, moleque…vejo que você é muito corajoso…e ousado…
- Voldemort continuava se aproximando, mas Harry parou de recuar.


 


         
Enquanto o bruxo andava na direção de Harry, reinava um silêncio que
apenas aumentava a tensão. Mas de repente, um barulho de asas batendo quebrou
aquele silêncio mortal. Voldemort parou imediatamente e olhou para cima. Harry
fez o mesmo. Eles viram algo que surpreendeu a ambos.







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