Uma Virada do Destino




Uma Virada do Destino

Hinge of Fate

Autora - Ramos

Tradução - Clau Snape

Beta reader - Bastetazazis

Disclaimer: Estes personagens são de propriedade de J.K. Rowling. Nenhum lucro foi obtido pelo seu uso.


Cap. 10


Hermione estava familiarizada com as voltas desorientadas que envolviam as viagens com pó de Flu e apreensivamente tinha se forçado a resistir. De todas as coisas, aparatar era pior. Em vez de seu corpo se mover, ela sentiu seus pés permanecerem firmes na terra enquanto o mundo ao seu redor descia rapidamente e girava, coisas passavam apressadamente por ela, rápidas demais para serem vistas, mas deixavam um borrão brilhoso e multicolorido. Ela engoliu em seco e fechou os olhos, querendo que seu estômago se comportasse porque ela realmente não achava que Severo Snape apreciaria se vomitasse sobre ele.

Com os olhos fechados, ela foi deixada apenas com os ruídos sibilantes no seu ouvido e o aperto firme das mãos de Snape nas dela. Concentrou-se nisso, esperando que tudo acabasse antes que ela deixasse de sentir os seus dedos.

- Você parece positivamente verde, Srta. Granger. Você está bem? - A voz de Snape soou preocupada, e ela abriu cautelosamente um olho para ver os olhos escuros dele sondando-a com preocupação. Sobre o ombro dele ela podia ver Tom, o atendente mirrado do Caldeirão Furado, servindo um grande prato de café da manhã e uma xícara para frente de um bruxo que parecia ter rastejado pelas valas a noite toda. A construção pesada de madeira do Caldeirão Furado cercava-a por todos os lados.

- Eu estou bem, mesmo - ela assegurou, engolindo com cuidado e lentamente abrindo os dois olhos. - Mas você deveria estar muito, muito contente por eu quase não ter comido no café da manhã.

- Sei - ele comentou levantando o canto da boca, e ela se viu sorrindo de volta. Ele parecia muito mais novo sem sua carranca habitual, e ainda melhor quando seus olhos dançaram com a compreensão de que ela quase decorara as suas roupas. Como se tivesse acabado de lembrar que segurava as mãos dela, ele as deixou cair e acenou em direção a entrada do Beco Diagonal.

O portão estava aberto ao tráfego da manhã e o beco principal se estendia diante deles, somente uma escassa população de bruxas e bruxos mais velhos, nenhum deles parecendo estar com muita pressa. Aqui e ali uma bruxa mais nova conduzia duas ou três crianças muito jovens. Uma ralhava com um menino pequeno com a cara suja em um casaco recentemente rasgado, e Hermione olhou para eles com um sentido crescente de compreensão de que ela poderia muito bem estar fazendo a mesma coisa daqui alguns anos.

Snape pegou seu cotovelo, e ela permitiu que ele a conduzisse para o centro do bairro de compras, onde várias lojas mostravam vestes em suas vitrines. Ele passou direto pela loja de Madame Malkin sem pensar duas vezes e desceu uma rua lateral estreita para uma loja menor. Uma chapa de bronze brilhante na frente, enfeitada com mais arabescos que o estritamente necessário, proclamava: Lorde Vesperatus - Roupas para a Bruxa e o Bruxo Distinto.O sino acima da porta badalou abundantemente quando ele a abriu para ela.

- Pois não, senhor? - murmurou uma voz anasalada que fez Hermione desconfortavelmente lembrar-se da Prof. Trelawney. - Que tipo de serviço nós podemos desempenhar para você hoje?

A vendedora bruxa, que graciosamente apareceu das sombras, era alta e dolorosamente magra, mas havia uma polidez dura em torno do sorriso dela que deixou Hermione inquieta. As vestes da mulher deveriam ter custado mais que todo o orçamento da Hermione no último ano da escola.

Snape mal encarou a mulher, ao invés disso, olhou ao redor como se não pudesse ver nada que possivelmente servisse aos seus padrões. Por fim, olhou de relance para a vendedora. - Esta jovem está grávida. Ela solicita um jogo de vestes novas para os próximos meses, vestes que possam ser... - fez um gesto vago com a mão para o meio do corpo de Hermione - expandidas.

- Naturalmente - concordou a mulher, apenas agora mostrando um pouco de emoção. - Você pode me acompanhar, senhora. Nós temos uma seleção encantadora de artigos da estação que acabaram de chegar.


Com um olhar desesperado para Snape, Hermione seguiu atrás da bruxa que gesticulava afetadamente. Diversas vestes logo foram apresentadas, algumas que ela rejeitou por serem claramente tolas, mas ela não podia deixar de admirar algumas escolhas requintadas. Quando tinha experimentado todo o mostruário, a vendedora lembrou-se de repente de outra peça que declarou que Hermione ficaria devastada se não experimentasse e desapareceu na sala dos fundos. Snape apareceu atrás dela enquanto Hermione olhava outra peça.

- Você encontrou alguma coisa apropriada? - perguntou em uma voz baixa, porque não queria assustá-la enquanto ela acariciava um dos trajes dispostos sobre uma cadeira dourada.

- Encontrei coisas que são incrivelmente bonitas, sim. Mas não estou tão certa se são apropriadas. Afinal, eu vou usar minhas vestes de escola na maior parte do tempo, então eu realmente não preciso de muita coisa. E olhe estes! - ela insistiu, levantando uma veste. Numa cor rosa profunda e encantadora, caracterizada por uma cintura imperial, onde rosetas contrastantes escondiam as dobras discretas do material adicional e lhe davam uma aparência graciosa.

- É realmente atraente, e iria bem com a cor da sua pele. Você deveria levar - ele disse.

Hermione fez um ruído impaciente. - Não há nenhuma etiqueta de preço nela, professor. Eu não tenho a menor idéia de quanto custa, mas aposto que é caro, bem mais de dez galeões!

Snape deu-lhe meramente o mesmo olhar que a oprimia nas aulas, mas ela não se moveu. - Não há nenhuma razão para que eu compre qualquer coisa tão cara! - ela insistiu à meia-voz.

- Eu pensei ter a impressão de que eu assumiria a conta esta manhã, Hermione. Ela vai querer a cor-de-rosa e a preta - ele indicou numa voz mais alta, olhando sobre seu ombro para a vendedora que retornara com um outro conjunto de vestes sobre o braço. - Você gosta dessa também, Srta. Granger?

Ele entendeu o silêncio sofrido dela como uma afirmação e escolheu mais duas da pequena cadeira. - São excelentes escolhas. Nós levaremos o lote - ele ordenou, e a mulher assustou-se ligeiramente antes de pegar o tecido das mãos de Snape. Deu-lhe um sorriso afetado, mas seu olhar retornou à Hermione, movendo-se de um lado para o outro entre a cintura e a mão dela.

- Srta.Granger - falou lenta e questionadoramente, um olhar de escárnio apareceu antes de deslizar em um sorriso falso condescendente. - Não há mais nada que a senhorita deseje ver?

A ênfase incomum no senhorita fez com que Hermione pausasse, até que percebeu que a vendedora olhava atentamente para sua mão esquerda despida.

-Não, obrigada - ela respondeu com o máximo de dignidade que conseguiu. Deliberadamente retirou seu casaco do cabide onde havia o pendurado antes e balançou-o em volta dos ombros. - Eu acredito que nós já desperdiçamos bastante dinheiro aqui hoje - adicionou, e a mulher mais velha fungou com desdém.

Tirado da contemplação de uma túnica finamente bordada vestida num manequim masculino de arame, Severo olhou de relance para Hermione por seu comentário incomum, mas não disse nada quando seguiu a vendedora até a frente da loja. Os trajes foram dobrados rápida e secamente, e colocados numa caixa extravagante com o nome da boutique. Ele franziu a testa com o pacote desarrumado, mas assinou os recibos de compra e percorreu-os com a ponta da varinha autorizando o saque da sua conta em Gringotes.

Seu franzir cresceu quando a bruxa atrás do caixa ignorou o agradecimento superficial de Hermione assim que pegou o pacote. Só quando a mulher fungou mais uma vez e sugeriu que outro estabelecimento mais a frente no beco seria melhor para encontrar as necessidades da jovem solteira que ele entendeu a atitude da mulher. A desaprovação na voz dela era palatável.

Apenas Neville Longbottom tivera o privilégio de ver a expressão de afronta que surgiu no rosto dele quando a situação se tornou clara.

- Não - Hermione disse quietamente, colocando a mão em seu braço quando ele abriu a boca, e ela quase recuou como se a raiva dele estivesse focada nela. - Não vale a pena, mesmo. Madame Pomfrey mencionou que algo assim pudesse acontecer.

- Como ela ousa! - ele trovejou, disparando um brilho mortal na mulher carrancuda que os ignorava sutilmente atrás do caixa.

- Não há razão - Hermione reforçou. - Você vai contar a ela como eu fiquei assim? A melhor hipótese que ela pode fazer é que eu sou sua amante, e daí para pior.

- A razão, Srta. Granger - esboçou em tons pungentes -, é que eu gastei incontáveis galeões neste estabelecimento, uma tendência que deverá acabar imediatamente. Como aquela porca brilhante ousa olhar de cima para você?

- Como ela ousa desaprovar que eu tenha um bebê ilegítimo? - Hermione perguntou, resignada. - Isso não é facilmente aceito, mesmo no mundo trouxa. Eu ainda não imaginei uma maneira de dizer isso aos meus pais, e eu estou ficando rapidamente sem tempo.

Recusando-se a dizer mais alguma coisa, Snape pegou a caixa grande da Hermione e a escoltou de volta para a passagem principal. Diversas paradas mais tarde, tinha aparentemente eliminado aquele tratamento rude dos seus pensamentos e se concentrado na tarefa em suas mãos. Numa maneira totalmente masculina, os fez entrar e sair das lojas antes que Hermione tivesse a possibilidade de ver o que quer que fosse, mas as compras foram rápidas.

Quando ela deslizou em um pedaço de gelo, ele protestou contra condição simplória das botas de Hermione e voltou até uma sapataria. Em apenas um instante escolheu um par novo e colocou-os nos pés dela, pagou por eles apesar das objeções dela e os fez retornarem para a rua sem lhe dar a chance de apreciar direito os outros sapatos que estavam à venda.

No estabelecimento que mostrava uma variedade de roupas de baixo particularmente enérgicas na vitrine, Snape hesitou antes de dizer-lhe para pegar o que gostasse, e só o chamasse quando fosse para entrar e assinar o recibo. Por um momento ela teve a impressão que ele estava a ponto de entregar-lhe sua varinha, mas aquilo era tão improvável quanto vê-lo entrar e ajudá-la a escolher seus sutiãs novos.

Como os uniformes da escola eram necessários, acabaram na loja de Madame Malkin. Quando Hermione escolheu suéteres da escola maiores, a própria Madame Malkin notou a maternidade iminente de Hermione e mencionou, um tanto discretamente, um modelo que ela tinha para vestidos sem mangas. A costureira rapidamente apanhou um jogo, cada um com uma saia do uniforme apropriada, mas sem cinto para apertá-la. Com um suéter sobre a blusa, ficaria perfeitamente dentro dos regulamentos.

- Você não é a primeira jovem que em seu último ano de escola fica nesta situação - madame Malkin confidenciou a meia-voz. - A notícia se espalha, e a maioria delas me manda uma coruja.

Após ter declarado mais de uma vez que ela já comprara tudo que poderia possivelmente necessitar e mais algumas coisas, Hermione finalmente convenceu Snape de que havia terminado. Ele insistiu em carregar a maioria dos pacotes dela, embora retirasse da sua frente o saco cor-de-rosa da loja de lingerie. Ele também se fez de surdo quando ela sugeriu que ele comprasse alguma coisa para ele mesmo – qualquer coisa - contanto que não fosse preto ou branco.

- Você não precisa ir tão fundo - Hermione assegurou. - Tente talvez uma camisa como essa. - Apontou em uma vitrine exposta que mostrava uma camisa clara de cor de farinha de aveia - Muito colorido de uma só vez poderia colocá-lo em estado de choque.

- Humf! Eu tenho um cachecol verde e prata para usar nos jogos de Quadribol. Isso deve ser suficiente. Além disso, meu casaco é cinza.

- Cinza não conta. Eu o desafio a comprar um lenço verde.

- Srta. Granger - ele rosnou, e ganhou um sorriso como resposta.

- Desafio em dobro.

Snape ignorou-a e conduziu-a pelo caminho até o Beco Diagonal com sua distinção reservada intacta apesar da pilha de pacotes que carregava. Do lado de fora de uma loja com aparência particularmente sombria ele pausou, e a seguir olhou para Hermione.

- Se eu puder implorar sua indulgência, Srta. Granger, eu gostaria de parar aqui. Nós não devemos demorar muito.

Vendo o símbolo do almofariz e pistilo na placa acima da porta, Hermione concordou prontamente. Dentro as paredes estavam cobertas de frascos e latas de vários tamanhos, e ela inspirou profundamente os perfumes exóticos e variados de uma casa de suprimentos de alquimia completa. Snape deixou seus pacotes empilhados numa cadeira perto da janela onde eles ficariam fora do caminho, e começou a pesquisar nas prateleiras.

Hermione seguiu logo atrás de Snape, escutando seus comentários e fazendo perguntas ocasionais, até que ele voltou do final da fileira da última prateleira.

- Que pena, realmente - comentou suavemente. - Esta é uma loja nova, mas parece que eles não têm nada além do usual.

- Você perguntou?

Snape abaixou suas pálpebras até ela, uma expressão que ele usava para fazê-la tremer de medo, mas que agora lhe dava um ar desafiador e especulativo, antes que ela deliberadamente se virasse num movimento brusco e procurasse pelo vendedor.

- Com licença - ela explicou ao jovem alto que estocava uma prateleira. - O mestre de Poções queria saber se você tem algo mais além do que está nas prateleiras.

- Mestre de Poções - repetiu o jovem com seu pomo de adão tremendo enquanto engolia em seco ao observar a figura longa, escura e imponente de Severo. – Aguarde um momento, por favor.

- O jovem desapareceu na parte de trás da loja, e Snape deu a Hermione outro olhar repreensivo. Relaxou, entretanto, quando o jovem retornou com outro homem, muito mais velho e usando óculos sobre o cabelo branco.

- Você é o mestre que pediu para ver o resto das minhas mercadorias? - o homem mais velho perguntou agudamente. Com o assentimento de Severo, mergulhou uma mão no bolso de seu avental. - Por aqui, então.

A chave e um feitiço em conjunto destravaram a pesada porta na parede atrás da loja. Entrando nela, Hermione soube que era algo especial quando Severo deu uma respiração afiada e as linhas finas em torno dos olhos dele se enrugaram como um predador sentindo cheiro de sangue.

- Não toque em nada que você não reconheça - foi a única recomendação que ele lhe deu, e seguiu em frente pelo caminho. As fileiras de labirintos iluminadas por pequenas lâmpadas a óleo ofereciam uma seleção de coisas que Hermione nunca tinha visto e que somente lera a respeito, ou em alguns casos, jamais ouvira falar. Snape manteve a interrogação rápida ao vendedor, que revelou ser um alquimista. Pairou no cotovelo de Snape, sussurrando sobre este ingrediente ou sobre as habilidades daquele, e os métodos usados para a colheita e preservação daqueles outros.

Hermione perdeu completamente a noção do tempo enquanto escutava atentamente aos dois homens discutindo as poções que preparavam e sobre as experiências que se ocupavam. Tiveram a atenção total de Hermione enquanto falavam, e ela estava ciente da honra que era ter os dois homens respondendo às suas perguntas, assim como concordando ou corrigindo suas rápidas conjecturas sobre combinações, efeitos colaterais, e técnicas de preparo. Snape ocasionalmente pedia que embalasse determinados artigos, e em outras vezes mostrava-lhe meramente os conteúdos das latas e das prateleiras, enumerando os vários usos e poções de cada substância.

Quando finalmente estavam no final, Snape pagou sua conta com o velho homem, então ofereceu sua mãos e agradeceu por conseguir um estabelecimento tão extraordinário. Hermione escondeu um sorriso enquanto se moveu para pegar seus pacotes esquecidos, pensando que ele estava um bocado parecido como um aluno do terceiro-ano em sua primeira visita a Dedosdemel. Inclinou-se para pegar as sacolas no assoalho e balançou com uma vertigem repentina que a atingiu.

- Hermione! - A voz de Snape estava aguçada com preocupação, e os pacotes caíram no chão quando ele a pegou e carregou-a ao banco mais próximo.

Hermione ofegou enquanto uma névoa vermelha obscurecia sua vista e o mundo mergulhava de forma alarmante. Estava ciente de um braço forte em torno dela, prendendo-a firmemente, e de longe ouvia Snape lançar uma curta demanda.

Um aroma forte e pungente queimou seu nariz e alcançou sua mente tonta, trazendo-a de volta à consciência. A primeira coisa que focalizou foi o movimento da mão livre de Snape descartando uma erva esmagada. A segunda foi a percepção de que ela estava tombada sobre o corpo dele, seu braço firmemente em torno dela.

- Tem certeza que sua senhora ficará bem, senhor? - inquiriu o alquimista.

- Ela ficará bem, eu acredito - Snape respondeu ausente, estudando os olhos de Hermione criticamente. - Temo tê-la deixado em pé por muito tempo. - Sua mão batia no rosto dela delicadamente. - Você mesma me disse que tinha deixado de comer qualquer coisa substancial no café da manhã, e já passa de uma hora. Sem dúvida nenhuma, uma refeição lhe ajudará imensamente.

Ela assentiu com a cabeça em consentimento, ainda sentindo-se confusa e oscilante. O alquimista ofereceu-se rapidamente para enviar os pacotes à casa deles, mas Hermione prestou apenas uma vaga atenção em Snape, que os direcionava para serem entregues em Hogwarts e sob os cuidados de madame Pomfrey. Toda sua consciência parecia estar centrada no braço musculoso que segurava seus ombros e na mão morna que descera sobre seu estômago curvado, envolvendo protetoramente o inchaço da sua barriga. Ela não queria nada mais do que enterrar seu rosto no ombro dele e permanecer neste porto seguro.

Com uma solicitude meticulosa, Snape ajudou-a com seus pés e manteve uma mão sob seu cotovelo enquanto a conduzia para o Caldeirão Furado. Em poucos minutos, uma xícara de chá com mais açúcar do que ela preferiria realmente foi empurrado para ela. Felizmente ele não insistiu em fazer o pedido para ela, mas deu-lhe um olhar severo até que aceitasse uma porção de sopa revigorante junto com seu sanduíche e batatas. Um copo grande de água apareceu também, e ela bebeu sem se queixar.

Snape falou apenas algumas palavras monótonas com ela enquanto comiam. Parecia preocupado, e ela se sentiu muito envergonhada por ter desmaiado de verdade para sentir-se confortável em começar uma conversa. Uma expressão carrancuda veio e se foi nas feições dele, e o pouco tempo que o olhar dele caiu nela, ela sentiu-se distintamente inquieta. Comeu seu almoço e observou os outros clientes, tentando não irritá-lo.

- Srta. Granger?

Hermione deixou para trás sua imaginação errante e notou que ele tinha terminado a refeição. Engoliu em seco e afastou os restos do seu sanduíche. - Eu estou pronta se você estiver, professor.

- Hermione - Ele se esticou e acalmou a mão dela quando ela insinuou deixar a mesa. Parecia fascinado com as mãos deles na superfície de madeira pesada da mesa, e olhou-as fixamente por diversos longos momentos.

- Você quer casar comigo?




N/T- OMG!!!!!! Quem não sonhou com isso? Mais um capítulo fofo. A Ramos sempre nos brinda com um Severo dos sonhos. Todo o mérito para ela. Mais uma vez obrigada a todos que vem acompanhando a fic. E sempre às minhas betas-anjos Carla e Fer Bjs. Clau Snape.

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Comentários (1)

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