Godric's Hollow



Dois dias se passaram desde o casamento de Gui e Fleur, e Harry
sentia que já havia passado da hora de seguir caminho em sua missão:
Derrubar Lord Voldemort!
Harry, Rony e Hermione se despediram de todos e partiram.
Sempre que perguntavam aonde eles iriam eles respondiam que isso só
cabia a eles e a Dumbledore. A senhora Weasley sempre ficava aborrecida
e não queria deixá-los ir de maneira nenhuma, mas o nome de Dumbledore
era imponente até mesmo mais imponente que as ordens da senhora Weasley,
que por fim, deixou eles partirem para sua aventura.

Harry decidiu que iria primeiramente a Godric's Hollow, lugar onde
nascera e onde seus pais morreram. Mas Harry não poderia aparatar,
tampouco Rony e Hermione. Eles sabiam muito bem que uma das regras
da aparatação era a destinação, e nenhum deles sabia exatamente onde
ficava o lugar, nem ao menos estiveram lá anteriormente. Foi então que
Hermione tivera uma idéia genial:

-Harry! porque não usamos Testrálios para ir até lá?

-Brilhante Mione! Brilhante! Vamos já mandar uma coruja...Ou melhor,
Monstro pedir a Hagrid que nos mande três Testrálios!

-Harry!! repreendeu Hermione.

-Ora vamos Mione! se mandarmos corujas demorará séculos!

-Ta bom Harry, ta bom...Disse Hermione num muxoxo contrafeito.

Após trinta minutos, três Testrálios aterrizavam sob o gramado da Toca.

-Eles chegaram! Vamos! Exclamou Harry, lembrando-se repentinamente que
os amigos não poderiam ve-los. Mas então veio a mente de Harry uma
maravilhosa observação:

-Ro-Rony!!!Você não pode ver os Testrálios pode?

-Não Harry...Você sabe que não...

-Nem você Harmione??? Perguntou Harry com um ancioso tom.

-Não Harry..Porque deveria?

-NÃO ENTENDEM!!!! VOCÊS VIRAM SIRIUS CAIR NO ARCO DA MORTE!!!
E NO ENTANTO, NÃO PODEM VER OS TESTRÁLIOS!!! ISSO SIGNIFICA QUE...QUE...

Era bom demais pra ser dito. As palavras engasgaram Harry, mas foram o
suficiente pra Rony e Hermione entenderem, e aos risos de euforia, os
tres se abraçaram. Então montaram alegremente os tres bichos meio cavalos
meio dragões e sairam voando em disparada para o ensolarado céu de Agosto.

-SIRIUS ESTÁ VIVOOOOOOOOOOOOOOOO!!! IUHUUUUUUUUUUUUUUU!!!
IUHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!! Harry gritava de alegria, a confimação de uma
possível sobrevivência de Sirius era o incentivo que lhe faltava para começar
sua busca pelas Horcruxes.

A força do vento empurrava o rosto de Harry para trás, seus cabelos
chicoteavam ao vento era a brisa mais gostosa que Harry já sentira na vida.

Rony parecia muito inseguro já que estava voando a uma velocidade incrível
montado em algo que não podia ver, Hermione também parecia apreensiva, mas
ambos não podiam esconder o contentamento de não enchergar os Testrálios,
já que isso significava que Sirius tinha grande chances de estar vivo.

-GODRIC'S HOLLOW!!!!! Gritou Harry.

Alguns segundos depois, os tres testrálios guinaram para a direita
descendo vários metros de uma só vez, Rony e Mione perderam o Fôlego.

Cerca de duas horas se passaram, no caminho Rony e Hermione se estabilizaram
nas costas dos bichos reptílicos. Harry ficara calado com um sorriso sonhador
no rosto durante o trajeto, Sirius poderia estar vivo...

Os Testrálios desceram em alta velocidade levando Rony Hermine e Harry a
se segurar fortemente em seu lombo. Então começou a surgir de longe na
cidade abaixo deles um vilarejo, cercado por arvores e arbustos muito verdes.
Havia uma praça no meio da vila rodeada por casas, a velocidade foi diminuindo
até que os Testrálios aterrizaram calmamente sobre a praça.

Harry desceu mudo do Testrálio. Então esse era o lugar que seus pais
escolheram para viver suas vidas junto a ele. Então esse era o local
em que Voldemort invadiu e matou a família Potter com excessão dele.
Então esse é o lugar onde estavam os corpos de seus pais...

Havia uma placa no meio da praça em ouro com o nome da vila:

GODRIC'S HOLLOW

Harry olhou a vila inteira, haviam umas sete casas(uma delas em ruínas),
uma igrejinha, um cemitério e um sobradinho que aparentava ser um mercadinho
bruxo, embora tivesse aparência de ser antigo era um vilarejo muito bonito.

-Então Harry...Onde vamos primeiro? Perguntou Rony dando um tapinha no ombro
do amigo.

-Acho que eu gostaria de ver o túmulo de meus pais primeiro...

Agora que chegara a hora, Harry não tinha bem certeza se realmente queria
visitar o túmulo de seus pais. Os tres adentraram o cemitério iluminados pela
forte luz solar da manhã. Harry passou alguns minutos procurando entre covas
e túmulos até achar por fim, um mausoléu escrito:

Potters

Harry sentiu um solavanco em seu peito e um aperto em sua garganta. Ali estavam seus
pais para o resto da eternidade. Harry empurrou o luxuoso portão de ouro e adentrou
o mausoléu. Rony fez menção de entrar, mas Hermione segurara seu ombro fortemente e
lhe lançou um olhar que dizia com todas as letras: "é uma hora pessoal"

O portão duplo atrás de Harry se fechou, e ele se viu sozinho.
A sua frente, ele via dois túmulos de madeira maciça com fotos e vários objetos.
Harry apanhou um pomo de ouro inerte preso a uma carta borrada por lágrimas e começou
a ler:




"Querido Tiago,

Sinto sua perda em cada segundo do meus dias.
Sem meu maior parceiro, a luta tem sido cada
vez mais dura. Espero que se você estiver em
algum lugar, que ao menos esteja bem.
Meu presente pra você, é o Pomo...Sabe,
aquele Pomo que você capturou dando a
Grifinória a taça do campeonato de Quadribol.
Você tinha afanado é bem verdade, mas lembre-se
que você me deu no nosso último dia de aula hein!?
Adeus Pontas! Meu velho e querido amigo!


P.S: Saiba que não faltará nada ao jovem Harry
enquanto ele tiver a mim! Nesse momento, acabei de
escapar de Azkaban, mas já vou para Hogwarts conhecer
meu afilhado, espero que ele tenha algo de você
Pontas.



Sirius...Almofadinhas"




Harry olhou para o mausoléu de um lado a outro, como se o medisse com o olhar,
e após constatar que não havia ninguém, Harry deixou escorrer uma lágrima.
"Sirius...Eu vou te salvar! Não importa se eu precisar entrar dentro do arco
da morte!!!"
Harry percebera que todas as encrencas em que o padrinho se metera, fora por
culpa dele, ou de seu pai. Mas Sirius nunca revelara isso. Nunca jogara esse fato na sua cara.
Na infância, Tiago o levava a aprontar, na época da morte de tiago, Sirius fora
para Azkaban, onde passara treze amargos anos de sua vida, agora, estava preso
em um arco de onde ninguém nunca conseguira sair, sabe-se lá em que condições.

Harry largou o Pomo sobre o túmulo e apanhou uma medalhinha com o brasão de
Hogwarts, que trazia uma carta com os seguintes dizeres:






"Prezado Tiago,


Meu amigo Tiago, é com muito pesar que venho
até aqui lhe prestar minhas últimas homenagens.
Durante a vida, voce foi sempre leal, honesto,
e corajoso, coragem essa que dizem por ai voce
levou consigo até o fim. Saiba que tudo deu
certo em relação ao pequeno Potter, ele já tem
12 anos e chegou para Hogwarts em
segurança. Acho que ficaria orgulhoso em saber
que a está idade ele já triunfou sobre Lord
Voldemort no ano anterior, evitando que o mesmo
retomasse os poderes. Cuidarei dele com minha
vida se assim for preciso, e juro pra voce que
ele honrará seus sacrifícios para mantê-lo vivo.
Desejo que esteja bem onde quer que esteja!



Alvo Dumbledore."




Harry percebeu então, que todos os amigos de seu pai cumpriram com suas
promessas de salva-lo quando necessário, mas era hora de acabar com isso
como dizia Dumbledore, Honrar o sacrifício de seus pais.

Harry continuou olhando a mesa quando encontrou um objeto interessante,
uma correntinha de pescoço com uma pequena pedra verde, o garoto apanhou
a carta sem tocar no colar e leu:





"Potter



Pooootter! Grande Potter! Quer dizer que você
foi finalmente derrotado? não creeeeio... Você
não se dizia o vitorioso? Não era você, Potter,
que se gabava de ter escapado de mim por duas vezes?
Ora ora querido Tiago, como pode ser tão arrogante?
Este colar, como você bem sabe, é o presente
de casamento que voce deu a sua querida esposa
não é isso? Saiba que ela foi linda até na hora de
sua morte! E quanto ao seu desprezível filho,
Harry Potter, pode deixar viu? Eu cuidarei muito
bem dele. Não se preocupe com ele ai do inferno
O.k Potter? Adeus!




Lorde das Trevas
Lord Voldemort"


Harry amassou a carta com força, era a gota d'água.
Voldemort escrevera uma carta a seu pai lhe afrontando.
Harry atirou a bolinha de papel que Voldemort escrevera
um dia, quando de repente teve uma idéia.

"a caligrafia de R.A.B!!!!!! Se ele foi inimigo de
Voldemort, pode ter sido amigo de meus pais!!!"

Harry olhou todas as cartas rapidamente, entre elas a de
Lupin, Moody, Mac Gonnagal, Slughorn, e várias outras pessoas
mas nenhuma tinha a caligrafia parecida com a de R.A.B.

Após ver todas as cartas, Harry abriu novamente os portões
do Mausoléu e encontrara Rony e Hermione muito próximos um
do outro, Harry teve a incômoda sensassão de estar interrompendo
algo e desejou ter lido as cartas com mais atenção.

-Err...E então Harry...Como foi...bem, lá dentro? Perguntou
Hermione com a voz mais sem graça do mundo.

-Hã? respondeu Harry mostrando propositalmente estar distraído
pra que seus amigos pensassem que ele não desconfiava de nada.

-Lá dentro Harry...Do mausoléu...Você demrou um bocado.

-Ahh..é. Desculpem. É que havia algumas...

-Cartas! Interrompeu Rony. É um costume bruxo. sabem, deixar
cartas de despedidas aos mortos. Geralmente acompanhadas de
algum presente que traga boas lembranças.

-É...Isso mesmo que tinha lá. Disse Harry que decidira contar
apenas mais tarde sobre Voldemort e sua carta a seu pai.

-Bom, agora então só falta visitar a casa de seus pais
não Harry? Perguntou Hermione.

-Não. Depois disso eu gostaria de fazer uma visita a casa
de número 7...Se não se importarem é claro...

-Porque nos importariamos Harry? Temos todo o tempo do mundo! Falou
Hermione sorrindo para o garoto, e Harry já sabia, que a amiga
entendera que algo de errado acontecera. Afinal, era uma longa
convivência de mais ou menos sete anos como verdadeiros amigos,
e sentir a mesma coisa que o outro era muitas vezes, comum.

Os amigos andaram até a casa em ruínas do outro lado da praça.
Harry entrou pelo portão caído, passou pela fenda da porta escancarada,
e adentrou a casa de seus pais.
Mais uma vez, Rony e Hermione ficaram do lado de fora.
Harry reaprou que os móveis não haviam sido roubados nem saqueados.
estavam lá em sua maioria. Harry não saberia dizer, não lembrava
nítidamente da casa. Harry subiu as escadas e de repente veio um
flashback em sua mente.

Ele estava subindo essas escadas, muito bonitas e bem conservadas,
sentia cheiro de leite quente e de travesseiro, ao olhar pr cima viu
que sua mãe, Lílian Evans, o carregava para algum lugar.
Lílian o levava até um confortável quarto no andar superior e o
depositara em um bercinho. Nisso, Chegara um homem, Harry diria ser ele
mesmo se não fosse a idade aparente e os olhos azuis claro.
o homem dizia:

_Boa noite garotão! Amanhã vamos receber a visita de um grande amigo do papai!!!
ééééééé!!! vamos sim!!!! O nome dele é Sirius! Você vai adorar conhecê-lo!!!
aaa vai!!!!!! Tiago falava com uma voz tola de quem se impressiona com bebês.

-hahahaha Tiago!!! O bebê não pode te entender!!! Ele nem completou um ano ainda!

-Ora Lílian vamos!!! Ele é filho do grande Tiago hã? Como menospreza assim a criança??

-Aiai Tiago, só você viu?

-Não liga pra ela garotão! Você vai crescer, ficar alto e forte como o papai!
Vai virar o maior apanhador de Quadribol que esse mundo ja viu, e vai contar
pra mamãe que se lembra da nossa conversa combinado? Hã? Hã? hein Harry!?

-Tiago... Dizia Lílian sem graça. Eu amo você! Ao dizer isso, Lilian deixou escorrer
lágrimas de seu rosto, mas não as secou, nem escondeu.

-...Ora ora Líly....Porque esse choro?

-...

-Lily?

-Tiago...Voce sabe muito bem! Aquela maldita profecia!!!! Voldemort pode tentar matar
nosso Harry por causa daquela maldita profecia!!!!!

-Vamos Lilian! Força! Dumbledore disse que isso poderia acontecer!
mais rabicho é o fiel segredo de nossa casa!!! Inimigos só poderão adentrar
aqui se ele disser com todas as letras nossa localização! Confio minha vida a
Rabicho!

-É...É verdade!

-E se tudo der errado Lily, e Voldemort vier mesmo atrás de nós, Sirius está disposto a
ser sacrificado por ele para fingir ser o fiel segredo de nossa casa, e assim, Voldemort
desistirá!

-É! Você tem razão Tiago! Estou sendo tola....Obrigada querido!

Um som de uma forte batida invadiu a casa. Tiago ficara branco,
Lilian se desesperou! Os dois sairam do quarto para ver quem era.

Voldemort caminhava lentamente subindo as escadas.

-Lilian! Salve o bebê! Eu seguro ele!

-Tiag...

-VÁÁÁÁÁÁÁ!!!!

Lilian olhou pela última vez pra seu amado marido, e adentrou o quarto.
abraçou Harry, lhe deu um beijo em cada rechonchuda bochecha. e apontou a
varinha para o coração dele. Lílian usou um feitiço não verbal e depois
apontou para o próprio coração, demorando quase vinte e sete segundos.
Tempo esse que levou Voldemort para assassinar Potter, e surgir por entre a porta.

-Saia de minha frente Evans!!!! Ordenou Lord Voldemort com sua voz águda e fria.

-Nunca!!!Você não irá matar o meu bebê!!! NÃO IRÁ!!!!

-Evans...Você não precisa morrer!!!

-NÃO VOU SAIR DAQUI!

-pela última vez Evans!!! Me entregue o bebê e suma daqui!

-NÃO VOU ENTREGAR NADA!!!MATE-ME SE QUISER, MAS DEIXE O HARRY EM PAZ!!!!!!

-hehehe....Receava que tivessemos esse impasse...Infelizmente...

AVADA KEDAVRA!!!!!!!!!!!

Lílian Evans caia lentamente no carpete de seu quarto, deixando no aposento
apenas seu pequeno filho Harry Potter, e o bruxo mais perigoso de todos os
tempos Lord Voldemort.

Voldemort passara alguns instantes de costas ao bebê Harry, com uma sequência
de sinais estranhos. Após isso, um símbolo de suas cobras cruzadas surgiu em
brasa no carpete do quarto dos Potters, Voldemort soltou uma terrível e
ressonante gargalhada de arrepiar. Voldemort triunfara...Mataria o garoto destinado
a encerrar seu ciclo de maldades...Enfim, seria imortal. Virou-se para o bebê e com
um sorriso de crueldade que deixava suas feições mais ofídicas do que nunca,
Voldemort ordenou:

-AVADA KEDAVARA!!!!!!

Uma forte luz verde ofuscou o bebê, e um grito de dor e sofrimento foi ecoado
pela casa. Algo saira do controle de Voldemort, Harry abrira os olhos...Estava
vivo!

-Harry? Você está bem? Perguntou uma voz longínqua.

Então Harry voltou bruscamente de suas lembranças perdidas e a realidade parecia tão
distante que ele ainda procurava Voldemort pela casa abandonada.

-EU ME LEMBREI!!!!RONY, MIONE!!!! ME LEMBREI DO QUE
ACONTECEU NO DIA DA MORTE DOS MEUS PAIS!!!

-Harry...Voce só tinha um ano, como po...

-EU ME LEMBREI MIONE, JURO!!!!!!!!

-Mas Harry, voce deve ter imag...

-MIONE ME ESCUTA!!!! LÁ EM CIMA....LÁ EM CIMA TEM UM SÍMBOLO NO CHÃO!
DU...DUAS COBRAS!!!!ENTRELAÇADAS EM UM CÍRCULO FORMANDO A LETRA "H"!!!!

-Harry! Calma! vamos la ver então, mas estou certa de que você está apenas
cansado demais...e

Mas Hermione não terminara sua frase. Eles haviam acabado de chegar ao quarto,
e a marca estava lá queimada no carpete. Do mesmo modo que Harry descrevera,
Um círculo, Duas cobras, e a letra "H".

Seria "H" de Harry Potter?

-Harry...Voce não está brincando está?

-Não Mione....Pior que não...

-Então conte pra gente Harry! o que aconteceu realmente naquele dia???

Harry sentou-se sobre os degraus da casa que poderia ter sido o lugar
mais agradável e feliz para ele e começou a detalhar tudo o que conseguiu
lembrar.

Os tres passaram algumas horas lá dentro discutindo novas teorias sobre
os acontecimentos que Harry lembrara, após isso, eles sairam novamente
para a ensolarada praça de Godric's Hollow. Seus estômagos já começavam
a roncar, quando se aproximaram do mercadinho bruxo.

Ao chegar, viram uma espécie de loja tem-de-tudo, com vidros de poções,
rações pra animais, mantimentos e muitas outras coisas.

Harry apanhara algumas varinhas de alcaçus, uma dúzia de sapos de chocolate,
e litros de suco de abóbora. O atendente fora extremamente simpático com Harry.
Era um homem muito deformado, mas que lhe lembrava estranhamente alguém.

Eles se dirigiram até a casa número 7. Era uma casa de dois andares de aspecto
muito confortável.

-O que vai fazer ai Harry? Perguntou Rony erguendo uma sombrancelha.

-É de ...Dumbledore. Ele disse que, quer que eu fique com ela já que não preciso
mais voltar pra casa dos Dursleys...E mal sabia ele que a casa dos Dursleys seria
destruída daquele jeito tempos depois...

-Uau Harry! que sorte! Exclamou Hermione.

-Bom...Vamos entrar? Arriscou Rony.

Harry parecia pouco a vontade, mas foi então que lembrou-se que Dumbledore não
era "o diretor"...Mais que isso, era um amigo, e aceitar de bom grado seu presente
era o melhor que podia fazer.Então repensou e disse:

-O que estão esperando? Com um sorriso sincero no rosto.

Ao abrirem a porta, deram de cara com uma decoração extremamente atípica para
um homem da idade de Dumbledore.Os móveis eram muito atuais, haviam enfeites
estranhos por toda parte, e um gaiolão cheio de penas vermelhas, que Harry
reconheceu como de Falwkes, a fênix de Dumbledore.

-É! Essa será nossa casa por algum tempo pessoal! Disse Harry sorrindo e abrindo o
braço como se fosse abarcar o imóvel.

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