O Casamento Bruxo



De fato, Harry havia se esquecido completamente. Ao entrar encontrou Rony
limpando a sala com um esfregão, um balde e uma cara de tédio total.

-Rony...O que está fazendo? Perguntou um sorridente Harry avaliando o garoto.

-Estou imitando um Zonzóbulo! O que parece que estou fazendo Harry?
Perguntou o mau humorado Rony

-Ah bom...Pensei que quisesse limpar a sala...
Disse Harry zombando do amigo.

-Diabos Harry! Porque não pega um esfregão e me ajuda aqui com isso,
em vez de ficar ai falando bobagens?

-Pode até ser Rony...Mas não como um trouxa
já que agora somos maiores de idade!

E com um aceno de varinha, o esfregão mais próximo de Harry começou a limpar o chão sozinho.
Rony fez uma careta de "como não pensei nisso antes" e sorrindo imitou o amigo.

-Nossa! Me esqueço o tempo todo de que já posso usar magia!

Os dois gargalharam gostosamente por alguns instantes.
O resto do dia passou rápido, pois Harry Rony, Hermione e Gina estavam realmente
se divertindo muito fazendo as tarefas para o casamento.
A tarefa mais estranha foi ter que conjurar vários pedaços de madeira e construir
uma passarela no meio do quintal.

Hermione estava subindo as escadarias e gritou para os dois que estava indo
arrumar sua roupa para a festa. Harry então se perguntou...Que tipo de roupa
se usa em um casamento bruxo? Aliás...Como era um casamento bruxo?

-Rony...Que roupa você vai usar? Perguntou Harry.

-Vou usar as vestes a rigor que Fred e Jorge me deram!

Harry ficou feliz de saber da notícia, pois ele poderia usar suas
vestes a rigor também, e além de tudo vira o quanto fora útil ter lhe dado,
por intermédio dos Gêmeos, as vestes novas,uma vez que as antigas eram
verdadeiros trapos de sua tia-avó Tessie.

Eram sete e meia da noite quando o sol finalmente começou a se por, o céu
assumira um tom alaranjado e muito bonito, Harry, ainda não havia visto Gui,
nem Fleur, onde estariam?

Uma mesa grande e cheia de infeites (guarda-chuvinhas, rosas, dragõezinhos, etc.)
foi posta no quintal, ao lado de uma grande passarela. Haviam flores de todas as
cores espalhadas pelo gramado e o coquetel de perfumes era hipnotizante.

As dez horas, Harry foi tomar seu banho e trocar de roupa. Após vestir seus trajes
a rigor, Harry desceu para os jardins.

Harry, Rony, Hermione e Gina passaram agradáveis momentos se servindo de todo
tipo de comida que pudessem imaginar e bebendo cerveja amanteigada até não aguentar
mais, até que o relógio de pulso de Harry registrou onze horas e cinquenta e nove minutos,
no momento, todos ficaram muito quietos, Harry não ouvia nem a respiração de seus amigos.
Por um desagradável momento, Harry pensou que alguém havia usado o feitiço "Aresto Momentum",
que Dumbledore usara uma vez no terceiro ano para aparar sua queda da vassoura durante uma
partida de Quadribol contra a Lufa-Lufa.

Mas, para a felicidade do garoto, ele lembrou que era meia noite que começava o casamento, e
aquele silêncio poderia ser um ritual, ou um costume bruxo. Harry ficou apreensivo, pois se
fosse um costume, ele deveria imitar os outros.

Meia noite.

CRAC!

Um forte estalo de aparatação aconteceu, após alguns segundos, Harry percebeu que viera de cima,
e olhou a tempo de assistir o recém aparecido bruxo dar duas piruetas no ar e cair graciosamente
sobre a passarela construida por ele e seus amigos.

o bruxo era Gui, o noivo.
Gui olhou para o outro extremo da passarela e fez uma reverência com a varinha.
Harry olhou mecânicamente para o outro extremo da passarela e nada viu.

Então, outro estalo aconteceu e um bruxo apareceu exatamente na extremidade em que Harry olhava.
O bruxo era alto e louro, embora tivesse uma idade aparente superior a do jovem Gui, parecia dispor
de igual saude.

Só então Harry percebeu o que iria acontecer, ja vira uma passarela igual a essa em Hogwarts.
No segundo ano, Snape e Lockhart se enfrentaram em uma passarela igual quando fundaram o
"clube de duelos" em decorrência dos ataques misteriosos do basilisco da câmara secreta.

-Boua notte joven senhorr Weeasley! Cumprimentou com um sorriso cordial o senhor loiro de ombros largos.

-Boa noite senhor Delacour! Respondeu Gui, com um sorriso igualmente cordial.

-Non querr mesm voltarr atrrás meu garroto? Perguntou o senhor Delacour em tom de último aviso.

-E desistir da Fleur? É prefirível a morte!

Harry não entendeu o que estava acontecendo, afinal, por que diabos eles iriam duelar até a
morte em seus festejos de casamento?

-Então os dois se ergueram aos sorrisos e aplausos de todos, caminharam até o meio da passarela
e se cumprimentaram.

-O que está acontecendo Rony? Perguntou o confuso Harry imitando as palmas de todos.

-Ah...Não liga não Harry. Casamentos...Todos iguais.

Harry então entendera que era uma espécie de ritual. Os dois homens voltaram as extremidades,
se encararam novamente e então se curvaram numa última reverência. E foi então que uma bruxa
oculta por um longo véu branco que lhe cobria todo o corpo com excessão das mãos apontou sua
varinha para o alto e soltou fagulhas vermelhas, a partir desse momento os dois atacaram-se
rapidamente:

-EXPELIARMUS! Gritou o astuto Gui.

O senhor Delacour desviou com um contrafeitiço não verbal.

-EXPECTO PATRONUM! Ordenou o senhor Delacour.

nesse exato momento, saira da varinha dele um enorme Dragão, que se erguera imponentemente e
descera num voo rasante sobre Gui.

-Hahaha bela piada senhor Delacour! Usar um dragão contra um irmão legítimo de Carlinhos!
Zombou Gui.

-EXPECIALUS CONJUNTIVICTUS! Gritou Gui apontando sua varinha dessa vez para o Dragão.

O dragão patrono do senhor Delacour caiu no chão soltando jorros de luz para todos os lados.

-Pensa rápid hãm? Enton segurra!
BOMBARDA! Gritou o senhor delacour apontando para o chão a poucos metros de Gui.

O chão de madeira da passarela foi explodido no ponto em que fora atingido, e destroços do
local voaram ameaçadoramente para Gui. As pessoas prenderam a respiração momentaneamente,
teria a brincadeira se tornado duelo real?

-WINGARDIUM LEVIOSSA! Ordenou Gui fazendo os pedaços de madeira parararem e pairarem no ar, Harry
nunca pensaria tão rápido numa maneira de escapar, nunca pensara antes que o Wingardium Leviossa
pudesse ser um feitiço escudo tão eficaz.

-Muitto bon Gui...Muitto bon...Hehehehehe Aprovou o senhor Delacour, abaixando sua varinha
e caminhando até Gui.

-O senhor também não esteve mal senhor Delacour! Nada mal! Retribui Gui abraçando-o sobre aplausos
gerais dos presentes.

Então, uma música começou a surgir do nada...Era uma música lenta e feliz, que lembrava a
marcha nupcial. Os dois homens desceram do palco ainda de ombros dados e caminharam no corredor de
pessoas até o local onde se encontrava a bruxa sobre o véu branco.

Então, todos olharam para o local onde havia um arco floral de mais ou menos dois metros de altura.
Abaixo do arco, se encontravam a bruxa coberta pelo véu, que Harry identificou como sendo a Fleur,
uma mulher loira muito bonita para a qual Rony não parava de olhar sob bufos e olhares censurados
de Hermione, Carlinhos, uma garota que Harry sabia ser da Beauxbattons, um homem baixinho que
lembrava o professor Flintwic, e os recém chegados Gui e senhor Delacour.

-Bela festa hein Harry? Perguntou uma grossa voz atras dele.

Ao virar-se, encontrou-se com seu literalmente grande amigo Hagrid, um homem duas vezes maior do que
qualquer outro e pelo menos tres vezes mais largo, com uma grande barba emaranhada, e com
pequeninos olhos que mais pareciam besouros reluzindo.

-Hagrid! Como você está? Perguntou Harry ao amigo.

-Ah Harry...Você sabe...Estou indo...
Respondeu Hagrid sem jeito.

Harry entendeu que o amigo se referia a recente morte de Alvo Dumbledore. Hagrid fora unm dos mais
fiéis amigos do diretor.

-Hagrid...E quanto ao Grope? Perguntou Harry mudando de assunto para evitar a incômoda conversa
sobre o ocorrido no final do ano passado.

-Que bom que perguntou Harry! Vai bem, muito bem! Está cada vez mais civilizado! Respondeu Hagrid
com novo ânimo.

A conversa dos dois foi interrompida por uma simpática bruxinha idososa que cutucava incômodamente o
ombro de Harry.

-Tia Tessie! Para com isso! Mandou Rony para sua tia-avó.

-Percy? Peruntou a tia-avó de Rony com uma caduca voz e apertando seus enormes óculos contra o
rosto na esperança de enchergar o menino.

-Não tia...Rony, sou o Rony. Respondeu Rony com ar de cansaço.

-Então deixe de tolices e me ajude aqui Percy...

-Rony titia, RONY!!!! Respondeu Rony nervoso.

-Calma Percy eu...

-TIA MEU NOME É RONY! RONY ENTENDEU? R-O-N-Y RONALD WEASLEY! Gritou Rony nervosamente.

-Aiai Percy...Não entendo o motivo da irritação...Adolescentes...hehehehe

-Ai desisto! Disse o garoto se retirando do local.

Só então a bruxinha voltou-se para Harry e disse baixinho em seu ouvido:

-hehehe adoro deixar o roniquinho nervoso assim hehehehehe Mas isso é um segredo nosso viu?

Harry percebeu que a irritação foi proposital e descobriu então de onde vinham as origens das
gemialidades Weasley. Harry estava imerso em pensamentos quando ouvira uma explosão ressonante
nos céus, formando uma espécie de fogos de artifício representando dois corações entrelaçados
com elos de uma corrente. Então, o homenzinho começou a falar (nesse momento todos ficaram
totalmente calados).

-SONORUS!!!Ordenou o bruxo apontando a varinha para a própria garganta, n que o som de sua
voz mutiplicou-se.
Meus Irmãos e Irmãs bruxos... Existe um mito, que diz que quando nascemos, nossas almas se
fragmentam em dois...

Harry levou um susto, estaria ele falando sobre Horcruxes?

E cada um dos pedaços, adentra em um corpo. E cabe a nós...Encontrar essa pessoa que contenha
nossa outra parte!
Hoje, o jovem Gui e a senhorita Delacour se casarão...Concluindo sua incessável busca pela alma
gêmea. Que se crie um elo eterno entre os dois, e que a saúde, felicidade e fartura estejam
sempre presentes na vida dos dois!
Senhor Gui, aceita selar seus votos eternos de amor por Fleur Delacour?

Nesse momento, Gina e Gabrielle, entraram pelo corredor de gente. Estavam lindas com vestidos
cor de ouro. Cada uma com uma almofada nas mãos, mas não havia nenhuma aliança lá como Harry
supunha, e sim duas varinhas.
Gui sorriu, apanhou sua varinha da almofadinha de Gabrielle, apontou a varinha para o alto
e gritou:

-BODATI!!!

Uma luz vermelha correu até os corações e formou uma flecha entre os dois.

Senhorita Delacour, aceita selar eternamente se amor pelo jovem Gui Weasley?

Fleur não pôde segurar uma lágrima que escorreu levemente seu rosto e num sorriso de
êxtase, e após apanhar a varinha das mãos de Gina apontou pra cima e gritou:

-BODATI!!!

Outro jorro vermelho correu até os corações e os atingiu novamente, fazendo explodir no ar
centenas de fagulhas vermelhas, de onde cairam duas alianças cor de ouro, exatamente em
cima das almofadas.

Harry ouviu um fungo que lembrava uma pia que acabara de ser desentupida.
Ao olhar, percebeu que Hagrid assoava o nariz num velho pano e que estava chorando.

-Casamentos...Bah! Sempre me emocionam! Retrucou o gigante.

Então o pequenino homem que era uma espécie de mediador do casamento, retomou a fala:

-Então...Agora está feito! Pelos métodos naturais, Gui Weasley e Fleur Delacour,
são novamente, um só! Que seus votos de Alma Gêmea se concretizem para todo o sempre,
e que nem mesmo tempos difíceis...Difíceis como o de hoje, consigam abalar o alicerce
desse casal. Gui Weasley, pode beijar a noiva!

Então, Gui levantou o véu branco que trêmulava lentamente com a leve brisa e a beijou
sob alausos e assovios de todos. Mas Harry não estava prestando atenção. Aquele véu
trêmulando calmamente não lhe trazia boas lembranças...Trazia a mente a morte de seu
padrinho Sirius Black, que uma vez caira dentro de um véu e nunca mais retornara.
Harry não entendia o porque...Para ele, Sirius estava apenas aprisionado, mas, para
todos os outros ele estava morto. Pareciam saber de algo que ele não sabe.

-Você está bem Harry querido? Perguntou a voz distante da senhora Weasley que estava
com duas pessoas atrás dela.

Harry foi trazido a realidade com tanta velocidade que se assustou.

-Ah! Sim senhora Weasley! Estava apenas...hã...Pensando.

-Divirta-se Harry queri...Oh! Que distração a minha! Já ia me esquecendo de apresentar
os parentes da Fleur! Disse a senhora Weasley que depois de assistir a revolta de Fleur
quando julgaram que ela iria desistir de Gui por causa dos ferimentos causados pelo
lobo Greyback, começara a simpatizar, e até gostar da garota.

-Este é o senhor Zide Delacour! Disse ela apontando formalmente o homem alto que
batalhara contra Gui. O homem deu um brilhante sorriso.

-E esta é a mãe da Fleur! Disse ela novamente apontando a mulher bonita para a qual Rony
não conseguia parar de olhar.

-Mãe da Fleur? Perguntou Harry confuso. E confuso com razão uma vez que a mesma aparentava
ter a mesma idade que a filha.

-É Harry! As Veelas e descendentes tem a magnífica habilidade de nunca envelhecerem
físicamente, não é uma maravilha? Informou uma sorridente Senhora Weasley de ombros dados
com a senhora Delacour.

Harry achava sim uma vantagem, mas não via "aquela" diferença.

-Bom, vamos dar uma volta, se precisar chame Harry! Disse a senhora Weasley se afastando
seguida de perto pelos pais da Fleur que lhe acenavam freneticamente.

Harry então continuou seus pensamentos sobre Sirius. E se estivesse vivo? Preso ao arco da
morte sem conseguir escapar, precisando apenas de uma ajuda externa.

-Vou até o ministério da magia assim que puder! Pensou Harry.

-Vou até a sala do departamento de mistérios e vou dar um jeito de tirar Sirius de lá!

Harry ficara ali parado por mais ou menos meia hora, ou assim lhe pareceu, quando fora abordado
pelo seu novo amigo Aberforth.

-Alo Harry! Cumprimentou cordialmente o bruxo com um sorriso de quem sente
muito estar atrapalhando.

-Hã..? Ah! Olá Aberforth! Cumprimetou o distraido Harry.

-O que o aborrece Harry? Quer compartilhar comigo?

-Nada... Respondeu o menino, que pareceu se arrepender segundos depois, porque recomeçara:

-Na verdade...Tem uma coisa sim! O arco da morte! Não há mesmo nenhuma saída de lá
de dentro?

-Ahh! O velho arco da morte! Suponho que ninguém no mundo possa responder
sua pergunta...O Arco da morte é tão velho quanto a vida...Durante muito séculos,
quiçá milênios, os homens tentaram descobrir seus segredos, seu passado, e
acabaram definhando! existem alguns objetos que tem esse poder Harry. O arco
da morte é um deles...O homem tem uma facinação absurda pelo que não pode comprender,
a morte, o futuro, a mente, nossa origem...Enfim, as coisas sem explicação. E quando
se depara com uma forma pura e bruta desses desejos ele tende a explora-lo, até o
sucesso, ou até a loucura Harry, um gesto não muito inteligente.

Harry se lembrou do espelho de Osejed, um objeto mágico do qual Dumbledore fizera uma descrição
muito parecida a essa.

-Aberforth, seria burrice enfrentar um objeto de natureza intacta como o arco da morte
e seu véu?

-Depende Harry! Depende...Isso vai da usa obstinação, seus motivos, seus poderes e
capacidades para realizar a tarefa em questão. Seus planos são resgatar Sirius Black
estou errado?

-Certo... Eu não acredito que ele esteja morto! eu ouvi vozes lá de dentro!

-É...Eu ouvi também...

-Quer dizer que o senhor...

-Sim Harry...Já estive frente a frente com o arco da morte! Faz muito tempo...
Era mais ou menos 1945, o mundo bruxo andava aterrorizado, mas naquela época o
problema não era Voldemort...Era um outro bruxo das trevas, seu nome era
Grindelwald. Alvo ainda era só mais um em meio a multidão, não era diretor nem
membro da ordem de Merlin, mas sempre fora um prodígio na arte da magia.
Então ele decidiu que alguém em meio a multidão deveria ofuscar os poderes do
tirano.

Harry então lembrou-se que Dumbledore lhe dissera uma vez que os tiranos ao redor
do mundo sempre temem o seu povo oprimido, porque de lá sairá o homem que se
tronará herói, e lhe proporcionará a queda.

-Alvo foi atrás de Grindelwald com sua varinha e um litro de sangue de Dragão,
o sangue de Dragão era um dos enigmas de sua vida, pois tinha vários tipos de uso
o último deles levava a perda dos poderes e a morte, mas Dumby não tinha testado ainda,
logo, se desse errado ele poderia morrer. Após tres horas de batalha, Alvo teve êxito
com sua magia e o sangue de Dragão e Grindelwald caiu inerte no chão. O povo bruxo
comemorava o surgimento de um novo herói, mas, ainda não estava acabado...
Grindelwald era um dos homens fascinados pelo arco da morte, e tinha um estranho costume,
em vez de assassinar as pessoas, ele as aprisionava e atirava por além do véu. Queria ver
o efeito de várias mortes causadas pelo arco. Queria descobrir os enigmas escondidos
daquele artefato. E meu papel era tirar a todos do arco. Não preciso dizer que não tive
êxito...Porém Harry, uma coisa me levava a tentar, algumas vozes que saiam de lá de dentro
me renovavam as espectativas de conseguir. Foi então que comecei a pensar, será que é o
primeiro sinal de loucura? Será que estou, como muitos homens definhando? Então eu desisti
e nunca mais vi o Arco da morte...

Harry precisou de alguns minutos de silêncio para absorver toda a informação, e só quando
havia digerido cada palavra de Aberforth ele continuou:

-Então não há esperança de salvar a todos?

-Há Harry, sempre há...Sempre há...Inclusive, nossa conversa de hoje me deu renovados
incentivos pra tentar de novamente! Se quiser me acompanhar será bem vindo!

-Sério??? Quando???

-Não posso lhe dizer com certeza Harry, mas irei dar um jeito de te achar. No momento estou
realmente ocupado com um bruxo da Arábia Saudita que tem contatos com Voldemort mas assim
que eu me livrar dele eu volto e te chamo.

Mal acabou essa frase e o bruxo foi chamado pelo professor Lupin:

-Aberforth! Pode nos ceder alguns minutinhos? Perguntou o sorridente Lupin, que estava
reunido ao senhor Weasley, Tonks, Moody, Shacklebolt, Minerva e o senhor e senhora Delacour,
todos parecendo muito felizes.

-Bom, Harry, nos veremos logo creio eu! Até mais! e cuide-se!

-Até mais!

Harry achava maravilhoso a idéia de ter um novo aliado no resgate a Sirius, e possivelmente
na luta contra Voldemort. Foi então que decidiu esquecer-se momentaneamente de suas difíceis
tarefas e aproveitar a festa.

Foram horas muito agradáveis, nas quais Harry participou de diversas gincanas e diversões
bruxas, conversou com várias pessoas que não via há tempos, conheceu quase todos os parentes
dos Weasleys e comeu todos os tipos de comida que ele gostava (tortinhas de tripa, bolo de
agrião, suco de abóbora e um prato até então desconhecido por ele: Carne de Dragão trazido
da Romênia pelo carlinhos). De fato, há muito tempo Harry não se divertia como naquela
madrugada, e desejou que durasse mais do que seis horas, queria aquela madrugada se prolongasse
por meses. Harry se perguntava por que não eram felizes assim todos os dias, e após alguns
momentos, Harry lembrou-se:
Voldemort!
Harry tinha que acabar com isso!

Os primeiros raios de Sol começavam a surgir. Significava o fim da festa. Os últimos participantes
começavam a desaparatar sobre despedidas. Harry subira cansado as escadarias para repousar.

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