Capítulo 19



"Achei que você estivesse tomando a Poção Anticoncepcional", ele disse, cautelosamente, tentando se controlar e não demonstrar o pânico.

"Ah, Sev", ela replicou, erguendo os ombros e os deixando cair e parecendo vagamente culpada. Muito mais vagamente do que ele gostaria que ela se sentisse. "Ando tão ocupada... tem dias que mal me lembro de comer... quanto mais tomar uma poção."

E ele sabia que era verdade - porque sua vida se encontrava exatamente na mesma situação. Ele se forçou a respirar bem devagar, principalmente depois que Lily olhou bem para ele e disse:

"O que foi? Não ficou feliz com a idéia... papai Severus?", ela ronronou, aproximando-se e o beijando e, como ele não respondesse de imediato, estreitando os olhos e o analisando, deixando o ar brincalhão de lado.

"Não é exatamente isso, Lily", ele disse, a lentidão de sua fala contrastando com a velocidade dos pensamentos com os quais tentava construir uma boa desculpa. "É só que... bem... ainda somos tão jovens pra um filho... e mesmo que não fôssemos... não acho que uma época de guerra seja a melhor pra se criar uma criança."

"Ah, você até que tem alguma razão, é claro", ela concordou, franzindo a testa, "mas nem tudo acontece exatamente como e quando a gente espera! Um filho! Tenho certeza absoluta de que podemos criá-lo, mesmo com guerra e pouco dinheiro e pouca idade!", ela exclamou, e ele quase acreditou, pelo brilho nos olhos dela, que ela fosse mesmo capaz daquilo.

Mas sabia que por mais que ela conseguisse lutar contra as probabilidades e criar um filho com perfeição naquelas condições, Severus sabia que seria muito mais difícil para ele.

Pai. A palavra lhe dava arrepios, muito mais do que a palavra 'mãe'. 'Papai Severus' soava como humor negro. Tentou se imaginar no papel mas não teve sucesso, enxergava-se apenas repetindo as mesmas atitudes de Tobias Snape. Exatamente as mesmas odiosas e desprezíveis atitudes.

"Nós vamos conseguir, Sev", ela murmurou, dando-lhe um sorriso maravilhoso por baixo da cascata de fios ruivos que caíam sobre seu rosto e segurando e beijando a mão dele.

"Claro, claro que vamos", ele respondeu, ausente, ainda tentando apagar da mente as imagens do 'papai Severus',

"... e espere só até mamãe ficar sabendo!", ela arregalou os olhos. "Tenho certeza de que isso vai animá-la mais do que qualquer outra coisa!"

"Não seria melhor... não seria melhor confirmar primeiro?", ele perguntou, se agarrando desesperado às suas próprias e mínimas probabilidades.

"Mas eu tenho certeza, Sev! Não pode ser outra coisa, sei disso!"

"Lily."

"Ah, está bem, está bem", ela suspirou e revirou os olhos. "Marco um exame para a próxima semana. Vou tentar não contar para mamãe durante o almoço. Tem mesmo certeza de que não quer vir para me impedir de abrir a boca?"

"Preciso estudar", ele gemeu e apontou uma enorme pilha de livros e ingredientes.

"Nem uma passadinha na sede da Ordem, no final da tarde?"


*


Ele havia concordado, mais por culpa do que por qualquer outro motivo. E não tinha sido, ainda, uma resposta definitiva, ele havia deixado claro. Inventou uma desculpa qualquer sobre conhecer melhor os métodos de Dumbledore antes de finalmente se comprometer.

Havia, aparentemente, chegado cedo demais. Apenas um pequeno grupo de pessoas se encontrava ali, tão poucas que o fato de o estarem evitando era evidente e impossível de negar. Tudo bem. Ele não dava a mínima, Severus pensou, procurando o canto mais afastado da casa - porque, naquela noite, Potter também havia ido à reunião e não parava de lançar olhares na direção dele, olhares que pareciam esperançosos e não queria que o outro notasse sua agitação. Severus nem queria imaginar o porquê daquela esperança nos olhos castanhos. Pensou na forma como o outro reagiria em seu lugar. Bolas. Potter era tão imaturo. Era bem possível que fugisse diante da notícia de uma gravidez.

Severus suspirou. E ele, fugiria? Ora, era lógico que não. Mas, ah, como queria, desesperadamente, poder voltar atrás ou fazer qualquer coisa para que aquela criança jamais existisse. Trocaria alegremente ter de conviver outra vez com Potter e se envolver com Artes das Trevas, como Dumbledore queria, em troca de um filho. É. Parecia extrema e dramática aquela troca, mas um filho...! Tudo bem que ele queria Lily para sempre, e da forma tradicional, o que significava família e, diabos, filhos (embora jamais houvesse pensado seriamente neles até então), mas não naquele momento. Talvez bem mais para a frente, quando ele já possuísse uma agenda tão cheia que o pouco tempo livre seria dedicado apenas à esposa... e definitivamente uma época em que não estivessem correndo tantos riscos (embora ele ainda não enxergasse como poderiam ganhar a guerra). Agarrou-se desesperadamente àquela barganha ilógica e inútil, entrar para a Ordem em troca de uma Lily não-grávida. E viva e segura, antes de qualquer coisa, porque ela já deveria estar ali há quase uma hora. Pensou em envivar uma coruja ou até mesmo em utilizar o telefone público trouxa que enxergava a vários metros de distância.

A chegada de Dumbledore, acompanhado por Minerva McGonnaggal e um desconhecido que devia ser o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas daquele ano, o deixou um pouco menos tenso. Apesar das idéias fantasiosas de derrotar Voldemort, Severus sabia que, se por acaso Lily se encontrasse em perigo, o velho não mediria esforços para salvá-la. Esperou quieto em seu canto que Dumbledore fosse sido devidamente recepcionado pelos membros da Ordem. Potter parecia fazer questão de ser tão irritante como sempre fora ao se demorar com o diretor quando todos já haviam voltado para seus lugares. Ainda lançando olhares em sua direção mas, agora, em vez de esperançosos, seus olhares eram raivosos, vingativos e desconfiados. Severus ouvia claramente os sussurros revoltados, interrogando Dumbledore do porquê da presença dele, Snape, ali, se o velho tinha noção de quem havia chamado para o seio da Ordem e infinitos comentários preconceituosos e pouco inteligentes do tipo. O que não era de se surpreender, vindo de quem haviam vindo.

O lado bom foi que Dumbledore pareceu não dar importância alguma às reclamações do rapaz, e simplesmente dispensou Potter, com um sorriso misterioso nos velhos lábios. Severus, ainda mais ansioso por notícias de Lily, se aproximou da sala onde Dumbledore estava, aguardando, silencioso e inquieto, até que pudesse ficar a sós com o velho. Era a sala usada para as reuniões, e Severus podia ouvir mapas e papéis sendo espalhados com sons farfalhantes sobre a mesa, sussurros masculinos e femininos, o som de bules de chá bem forte pousando sobre a mesa e ver a luz trêmula e quente de velas enchendo o aposento.

"Você sabe, Albus, acho que o Potter tem um pouco de razão."

"Sobre...?"

Silêncio.

"Sobre Snape", McGonnagall confessou por fim, com um suspiro pesado.

"Outra vez essa dúvida? O rapaz merece uma chance, não de minha parte, porque confio nele, mas dos outros."

"Mas ele sempre foi tão Sonserino, Albus...!"

"E é exatamente por esse motivo que ele é tão essencial para nós, neste momento."

"Ele pode se lembrar do quanto gostava de ser um."

"Não, Minerva... eu realmente não acredito nisso. Severus vem lutando contra o lado sombrio de sua personalidade, e fazendo isso muito bem. Ele já se mostrou digno de minha confiança no ano passado. e sei que pode fazer mais."

Silêncio outra vez, e, então, McGonnagall continuou, num tom que misturava cautela e repreensão:

"Não foi exatamente por confiança sua que ele se tornou monitor", Severus prendeu a respiração e se tornou ainda mais silencioso e invisível do que antes, "mas uma tentativa de impedir que continuasse sendo perseguido."

Uma a uma, lentamente, as palavras entraram por seus ouvidos, reconstruíram a frase e ganharam significado e força em sua totalidade: ao contrário do que sempre havia acreditado, ele, Severus, não se tornara um monitor por sua inteligência, capacidade e 'conversão', havia sido apenas um artifício estúpido para protegê-lo. Uma mentira. Uma tentativa de controlar sua vida, porque achavam que ele não conseguiria sozinho.

"Ele acabou me surpreendendo, é verdade, e creio sinceramente que possua capacidade para muito mais. Agora, Minerva, ou estou muito enganado..."

Sempre o controlando. Dumbledore, o maldito homem, Lily.

Todos.

Severus fugiu para a escuridão quando uma apressada McGonnagall saiu pela porta.

Uma mentira. Não o achavam bom, era aquilo. Bom, inteligente, responsável, culto. Apenas fraco. Covarde. Fazia tanto tempo que ele não sentia o gosto amargo da derrota daquela forma... não se lembrava de que ele pudesse ser tão intenso. Também não se recordava da necessidade de se isolar e mergulhar em trevas que aquele gosto tinha por conseqüência. Lily. Ela ficaria bem, ali, sem ele. Estaria protegida, entre amigos que compartilhavam suas idéias insanas e passaria muito bem e empolgada as próximas horas. Mal daria pela falta dele. Potter. Severus cerrou os punhos. Não queria dar ao inimigo o gosto de ser visto daquela forma, não depois de parecer tão seguro e cheio de si, da sua... importância e competência.

Mentiras.

Severus girou nos calcanhares e tomou a direção da porta da rua. Abriu-a com irritação... apenas para dar de cara com Lily, radiante, gloriosa, sorrindo para ele.


*


Ranzinza, intratável e mau-humorado.

Fazia anos que ela não via Severus daquela forma, Lily pensou e sorriu, ao se dar conta do quanto ele ficava engraçadinho quando emburrado. Nem mesmo o fato de ter desdenhado Potter abertamente foi capaz de melhorar um pouco o espírito de Snape. Devia ser por causa da demora. Tudo bem, ela reconhecia, e o compensaria mais tarde. Bem mais tarde, porque havia tanto a ser feito naquela noite...! Lily bocejou e se espreguiçou. Aquele cansaço todo era um dos efeitos da gravidez, sua mãe lhe havia dito, mas ela o superaria. Superaria qualquer coisa por aquilo em que acreditava, um mundo livre e justo.

"Poção Polissuco? A gente costumava fazer isso no terceiro ano", Sirius desdenhou com ar de tédio um grupo de frasquinhos sobre a mesa.

O olhar de reprovação mais intenso veio de Remus, que acariciava um dos frascos com ar distraído.

"Pode parecer ingênuo mas ainda é uma das formas mais eficientes de disfarce, Black. Não somos todos que nascemos com o dom de sua prima Nymphadora", Dumbledore o repreendeu por sua vez.

"E quais são os outros, Professor?", Remus perguntou e Lily chegou sua cadeira para mais perto da dele.

Era como se fosse Hogwarts outra vez; o interesse dela, de Remus e de Severus se opondo às brincadeirinhas e distração de Black e Potter e Pettigrew - até ela olhar em volta e se dar conta da idade e da seriedade das outras pessoas na sala. Mas talvez... ela se corrigiu ao olhar bem para Severus. Ele não estava nada interessado, parecia, antes, distraído, preocupado e mais mau-humorado do que nunca. E não foi a única a notar: quando a reunião terminou, e o grande grupo se dissolveu em aglomerados menores de pessoas que se despediam e combinavam encontros e, no caso de Black e Potter, conspirando, ela viu Remus, discretamente, ir atrás de Severus. Curiosa, Lily o seguiu sem ser vista, e se escondeu atrás de uma armadura enferrujada.

"Como estão as coisas, Severus?", Remus perguntou, educado e amigável.

Severus resmungou "bem", parecendo preferir estar em qualquer outro lugar àquele.

Remus suspirou e hesitou, e foi só quando Severus tomou a direção da saída foi o que o outro continuou:

"E não há... nada, o preocupando?"

Severus fez um muxoxo de dúvidda, e disse "não, nada", enquanto fazia um movimento de indiferença com os ombros.

"Escute... sei que não é muito disso... eu mesmo não sou, mas... se algum dia precisar de alguém pra conversar... estou aqui", o outro disse, num jato, como quem tivesse medo de se arrepender se demorasse para falar. "Não esqueci o que fez, Severus, e não esquecerei. Nunca."

"Tudo bem", Severus disse simplesmente, e deixou que os pés seguissem o caminho em direção à porta.

Depois que ele passou por ela, Lily saiu de seu esconderijo e acenou e sorriu para Remus. Mas não ficou às sós com Severus como esperava: ele estava sendo requisitado ao estremo naquela noite, e agora era Dumbledore, com uma expresão séria e pensativa, quem o levava até um canto para lhe falar em particular.


*


As palavras dançavam na frente de seus olhos, e ele não era capaz de compreender muito bem seu significado. Mais difícil ainda era assimilar instantaneamente as consequências que a ameaça estampada no pedaço de pergaminho trariam.

Severus respirou fundo enquanto reparavam no quão imóveis estavam suas mãos. Prestou muita atenção em seus dedos finos, longos e pálidos, na forma como agarravam o pergaminho, firme quase a ponto de rasgá-lo. Certo. Desespero. Ele estava desesperado. Os olhos se voltaram para as palavras. Traidor. Amante de sangue-ruim. Não se sai impune de tal afronta ao Lord... e você não sairá. Vigie a sangue-ruim enquanto ainda pode. A ameaça à vida de Lily se repetia por meio de várias palavras mais. Severus sentiu-se tonto e vazio e mal se deu conta de estar caindo, até sentir as mãos firmes de Lily o segurando e enxergar os olhos verdes resolutos e duros sobre a borda da carta. Ela a arrancou de suas mãos e leu.

"Ameaças. Ameças estúpidas e vazias", ela desdenhou, amassando o pergaminho e incendiando-o com a varinha. "É só o que eles sabem fazer", ela disse, voltando a segurar suas mãos e sorrindo - um sorriso duro e breve, mas ainda um sorriso de Lily.

Severus sacudiu a cabeça. Ele não tinha muita certeza. Diabos, ele havia estado lá, por trás das ameaças, por anos. Sabia que muitas vezes elas se tornavam reais e nem queria imaginar nessa probabilidade agora, quando o que ele havia traído não era garotos covardes aos quais ele havia negado uma simples cola em uma prova, mas o próprio Lord das Trevas.

"Esquece isso, Sev, vamos dormir", ela disse, puxando-o para o quarto, enquanto ele ainda se desesperava em silêncio. "O dia hoje foi cheio, e os próximos meses serão ainda mais", ela disse, acariciando a barriga, pouca coisa maior do que o normal.

E ainda havia aquele filho. Severus não conseguia ver como as coisas poderiam ficar piores: frustrado, humilhado e cheio de raiva por causa da descoberta sobre sua monitoria, preocupado, contrariado e novamente frustrado com a gravidez de Lily, e entrando em pânico além da razão com a ameaça. Deitou-se ao lado dela e fechou os olhos enquanto a mente fervilhava com hipóteses. Fugir para fora do país. Enviar Lily para o estrangeiro e ficar e colocar um fim nas ameaças. Aceitar a proposta de Dumbledore e entrar para a Ordem porque desta maneira ele teria aliados para aniquilar as ameaças. Dumbledore. E se a carta fosse mais um dos artifícios do velho? Relaxou um pouco ao pensar que poderia ser mesmo; Dumbledore já havia demostrado não ser assim tão confiável e cheio de escrúpulos como todos pensavam... Mas poderia, também, ser uma ameaça real. E, nesse caso... Seveus ofegou. Diabos. Havia sido para isso que ele tinha concordado com aquela proposta insana do homem, muitos anos atrás. Toda uma vida. Manter Lily a salvo. E agora... então, subitamente, as peças se juntaram em sua mente. Seria possível que fosse apenas uma coincidência, a ameaça e a proposta de fazer parte da Ordem chegarem quase que ao mesmo tempo? Severus sentiu sua respiração se acelerando. Não, parecia tudo esquematizado de alguma forma, e não necessariamente envolvendo Dumbledore. O encapuzado também era capaz de manipular, não era o que havia feito a ele mesmo? E se o homem estivesse de volta, embora não houvesse ainda se mostrado? Bem, não que fizesse questão alguma de revê-lo, mas ele poderia muito bem estar por trás daquilo... porque, quanto mais Severus pensava em uma maneira de salvar Lily da fúria dos Comensais, mais claro ficava que a melhor maneira de fazê-lo era se tornando um membro da Ordem da Fênix, contribuindo para mantê-lo afastado de suas antigas inclinações.

Mas... e quanto ao que Dumbledore queria dele, que se envolvesse outra vez com as Artes das Trevas? Aquilo não fazia sentido algum... talvez o homem não soubesse. Talvez fosse a condição do velho diretor, talvez, até mesmo... ele e o encapuzado se conhecesssem! É, havia várias hipóteses possíveis, Severus pensou, se acomodando melhor sob as cobertas e junto ao corpo dela. Mas quanto mais ele pensava mais se tornava claro de que a opção mais inteligente era se juntar aos loucos que pretendiam derrotar o Lord. Enviando Lily para fora ou não, porque ela dificilmente concordaria com aquilo. Mas talvez o fizesse pela criança... e, nesse caso, ele até abençoaria o filho que não queria.

Era engraçado. Nem parecia que ele havia estado tão furioso com ela há apenas algumas horas. A carta deixada na soleira da porta havia aberto seus olhos quanto ao que realmente importava, ao quanto ele precisava dela e toda sua vida, na verdade, deveria ser vivida para deixá-la a salvo. Tudo o mais era secundário e deveria ser importante apenas enquanto ela estivesse viva. Porque ambos faziam parte de uma estúpida relação onde ele viveria apenas enquanto ela viveria. Severus não entendia como ou porquê, mas era impossível que fosse de outra forma, ele sabia. E, se não soubesse, as memórias do homem o teriam feito ver. Piscou com força tentando afastar as sensações de uma vida sem Lily de seu íntimo.

Ah, ele lutaria contra aquilo. Lutaria com todas as suas forças. Nem que precisasse morrer... ou matar, lutando.


---


só uma pequena explicação técnica e perfeccionista: o snape não podia mandar um patrono para lily porque foi o dumbledore quem criou essa forma de comunicação para os membros da ordem e, como o sev ainda não fazia parte dela, ele não poderia saber :P e: a sede da ordem NÃO é, claro, a casa dos black. é uma casa genérica de um membro genérico :P

como ninguém mais aguenta meus pedidos chatos e repetitivos de desculpas sobre a demora em atualizar, e as promessas em não demorar, não darei nenhum dessa vez :P só peço que continuem tendo paciência; falta só mais 2 capítulos e o epílogo, e não é agora que eu vou desistir, né mesmo? ;D

falando nele... no próximo capítulo, o que todo mundo espera pra saber há mais de 2 anos (ui. o tempo voa): a identidade do encapuzado. é. for real. eu não perderia, se fosse vocês :D

uma dica: ao contrário de uns 90% dos leitores, eu NÃO afirmaria com tanta certeza essa identidade, mwahahaha >:D façam suas apostas, é a última chance, afinal, e
até lá _o/

em tempo: obrigadíssima, MESMO, pelos reviews... ninguém tem obrigação nenhuma de comentar nem nada, e sei o quanto já desanimei uma porção de gente reescrevendo essa fic que nem louca e ainda assim... vocês estão aqui /emo. obrigada. de coração :*

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