Capítulo 8 (falta revisar)



Os olhos doces e castanhos o olhavam fixamente, ansiosos. Suplicantes. Mesmo depois de tudo o que ele havia feito. Como detestava cães. Detestava sua personalidade expansiva, amigável. Simplesmente odiava todo seu servilismo e submissão. Como eram uns idiotas. Simplesmente o repugnavam.

"Crucio", Severus Snape murmurou outra vez.

A boca do pequeno animal se abriu sem, no entanto, emitir som algum. Atrairia atenção demais, de forma que Severus o havia silenciado, o que era uma pena. Sabia que os ganidos de sofrimento soariam deliciosos a seus ouvidos, mas teria de se contentar com os pequenos músculos que se retesavam da mais pura dor sob a pelagem preta e branca, com as patas se movendo quase graciosamente no ar, como se saltitassem, dançassem, sob o peso da maldição. Com o ar de pavor, com os grandes olhos doces que o fitavam ora furiosos ora cheios de medo diante do desconhecido. Severus sorriu, satisfeito. Já estava mesmo mais do que na hora de avançar um pouco e deixar para trás os pequenos ratos e esquilos, eram tão fáceis de controlar e, mais que isso, tão inexpressivos. Não o permitiram visualizar realmente as conseqüências daquela imperdoável. Severus sorriu, cruel, satisfeito. O que mais o surpreendia era quão fácil era torturar o animal, sim, porque, agora, não era mais uma simples experiência, mas assumidamente uma tortura. O poder simplesmente fluía dele. E a humilhação que havia sofrido há quase dois meses só aumentava, alimentava, a vontade de ser melhor naquilo, em inflingir dor. Então havia a sensação de realização, de estar cumprindo aquilo para que havia nascido. Não era como quando tentava ser alguém que não era, tentar ser bom, amar... tudo isso era ir contra sua própria natureza. Fazia algum sentido se negar daquela forma? Agora ele finalmente compreendia toda sua vida, todas suas ilusões sem futuro. Compreendia, de certa forma, Lily jamais ter retribuído seu amor... obsessão, que fosse. Lily. Olhos verdes lampejaram em sua mente. Seu auto-controle afrouxou, o cão se libertou de seu domínio, escapuliu para trás de uma pedra, fitando-o enfurecido e cheio de medo, alternando ganidos e rosnados. Severus ainda avançou um ou dois passos, mas deixou seu olhar se perder em algum ponto além do cachorro escondido atrás da pedra, como se vislumbrasse alguma coisa muito distante. Mas logo recaiu em si e sentiu-se furioso por ser tão influenciável.

"Crucio", ele disse, então, de forma muito baixa e suava, o oposto exato do efeito que conseguiu. Agora livre do feitiço silenciador, o cão finalmente deu vazão à sua dor e ganiu, se lamentou. Seus gritos ecoaram pela tarde vazia.

"Crucio", ele continuou, sem piedade alguma. Como se odiava, e como amava a sensação do ódio aumentando sua força.

O cão se movia freneticamente, gania, virava a cabeça para todos os lados, tentando inutilmente atacar o que quer que fosse que o feria. ""Crucio", ele disse, e por fim o animal se imobilizou, e desabou sobre o chão seco. Severus deixou o braço cair, e assistiu, indiferente, ao sangue começando a escorrer pela boca entreaberta. Havia morrido de dor. Ainda indiferente, ergueu os olhos, passando-os pelo céu. A tarde morria mas ainda não havia escurecido, o céu ainda apresentava uma tonalidade levemente arroxeada. A lua, grande e prateada, começava a despontar por trás do horizonte. Percebeu vagamente o perfume das [flores] no ar antes de tomar o caminho de casa. Sentia-se tão bem. A tarde havia sido extremamente proveitosa, e a noite prometia: os avós haviam ido à Londres bruxa, em algum evento importante e idiota qualquer. O que significava que estaria a sós, quer dizer, havia Eileen, mas exceto quando ela se intrometia em sua vida sem pedir, era como se não existisse realmente. A casa estava agradavelmente silenciosa enquanto ele subia as escadas até o terceiro andar, silenciosa e escura, contrastando com o tom ainda claro do céu, visto de relance através das janelas. Sentia-se relaxado, e estranhamente quase leve, quando entrou finalmente no pequeno quarto junto ao sótão. Ali, do ponto mais alto da casa, ainda foi possível ver um último raio dourado de sol antes que este mergulhasse em definitivo atrás das montanhas. Distraído, vagamente ansioso pela resposta da carta que havia mandado a Malfoy no dia anterior, Severus estendeu a mão para o livro que repousava sobre o criado mudo, mas então, a porta do quarto bateu com toda a força.

"Muffliato", uma voz rouca e detestável ordenou, enquanto ele era empurrado selvagemente contra a parede, por uma mão que lhe apertava a garganta, apertava com vontade, para machucar, quem sabe, matar.

"Seu filho-da-puta desgraçado, o que pensa que está fazendo?"


*


O quarto se transformou em um borrão enquanto Severus era jogado contra a parede. O choque expulsou todo o ar de seus pulmões, e as mãos do encapuzado, apertando com força sua garganta, não o ajudavam em nada a recuperar o fôlego. O homem rosnava coisas ininteligíveis em sua maioria, Severus conseguia apenas ouvir um "... uma segunda chance, seu imbecil", "deperdício", "como pode ser tão burro?" aqui e ali. Estavam tão próximos, Severus conseguia enxergar claramente o quanto ele era repugnante, com aquela grande cicatriz esbranquiçada repuxando a pele, que era pálida, incrivelmente pálida, como se não visse a luz do sol há anos. Ele era tão magro que era como se a pele se estendesse diretamente sobre o crânio. Os cabelos pretos caíam em mechas desiguais por sob o capuz, e ele sentia a pressão de dois dedos a menos no pescoço e foi isso, mais do que tudo, que o fez se arrepiar e tentar se libertar. Ergueu as mãos, pronto para esmurrar o outro, ou pelo menos arranhá-lo, mas foi inútil: como se houvesse lido seus pensamentos, ou como se os prevesse, o homem apanhou rapidamente a varinha e amarrou suas mãos atrás do corpo. Severus gemeu com o esforço que fazia para tentar se libertar, e chegou até mesmo a gritar por socorro, numa voz esganiçada. O rosto do homem se retorceu em um sorriso cruel.

"Severus, Severus... seu próprio feitiço! Você sabe que ele não falha, não sabe? Imbecil!", a mão que apertava o pescoço do garoto se soltou, e Snape mal e mal conseguiu se apoiar, de costas, contra a parede. O homem sacudiu a mão, como se sentisse nojo e tentasse se limpar do contato. "Covarde", resmungou, a boca tremendo. O corpo inteiro tremendo.

Severus estreitou os olhos, se endireitou, e tentou manter a postura mais digna e intimidadora de que foi capaz.

"Ora, seu... intrometido!", rosnou, e sentiu a própria boca se retorcendo de fúria. "Quem lhe deu licença para entrar aqui?", e sentia tanto, mas tanto ódio, que seria capaz de matar o outro com as próprias mãos se estas não estivessem presas.

"Quem é que se preocupa com coisas tão banais como 'licença para entrar aqui'", o homem zombou, imitando o tom de voz de Severus, "quando há coisa tão mais importante em jogo? Hein? Moleque burro! Burro, idiota!", então, o homem segurou Severus por ambos os ombros e sacudiu-o, a cabeça do rapaz chocou-se contra a parede, com um som que pareceu alto demais, e ele deixou escapar um uivo de dor.

Aquilo pareceu fazer o homem cair em si, ainda que minimamente. Continuava a tremer, mas pareceu controlar a raiva.

"O que quer aqui, afinal?", Severus vociferou. "Por que não me deixa em paz?"

"Eu devia deixar tudo acontecer outra vez, seu cabeça-dura!", o homem gritou por sua vez. "Ah, eu adoraria ver essa sua cara ao se dar conta de tudo", e ele sorriu de satisfação e crueldade. "Mas isso simplesmente não vai acontecer outra vez. Estou te dando uma segunda chance, seu cretino! Estou..."

"O que é que você sabe sobre a minha vida, afinal? Sobre o que eu quero? O que é melhor pra mim? Suma da minha vida!"

O homem riu, mas não havia alegria alguma naquele som.

"Você ainda não entendeu, Severus, simplesmente não entendeu! Adolescentes. Tão prepotentes. Tão burros, achando que sabem qualquer coisa que seja sobre a vida, sobre o que querem", então, a voz do homem suavizou-se por um instante, e adquiriu uma certa tristeza. A noite caiu, negra, sobre o vale e a casa dos Prince.

"Já escolhi, seu idiota. Vou me tornar um Comensal! Agora desapareça!"

O homem sacudiu a cabeça:

"Antes de qualquer coisa, você precisa realmente compreender tudo", rosnou outra vez.

Então, murmurou algo incompreensível, um feitiço, era o que parecia, mas nenhum que Severus conhecesse. Então, este sentiu uma fisgada, como se algo o puxasse pelo umbigo - a mesma sensação de estar viajando por uma Chave de Portal. A princípio, era o que realmente parecia, porque não se encontrava mais em seu quarto, mas em algum lugar bem mais escuro, e abafado, e envelhecido - um cheiro de mofo pairava no ar. Deu-se conta de que estava sentado sobre uma superfície dura, e trazia as mãos sobre o colo. Forçou o olhar a entrar em foco. Suas mãos. Estavam livres, afinal. Mas, mais do que isso: estavam também mais longas, mais pálidas. Mais... envelhecidas.

O que significava aquilo? O que estava acontecendo? Não conseguia movimentá-las, por mais esforço que fizesse. Era como se sua consciência estivesse presa dentro de um corpo estranho - mas que era, ao mesmo tempo, seu próprio corpo. Simplesmente sabia que era ele mesmo quem estava ali, reconhecia seus padrões mentais, mas aquele seu eu mais velho parecia não notar que havia alguém mais compartilhando sua existência... o que era aquilo? Que espécie de feitiço seria capaz de conseguir aquele efeito? Sobrepor duas mentes... as mãos finalmente se ergueram, colocaram-se sobre os olhos, longas, estendendo-se até a testa e além. Snape começou a soluçar, com tanta força que os ombros se sacudiam. Remorso, culpa, arrependimento, invadiram sua mente. Doía tanto. Nenhuma expressão em que fosse capaz de pensar conseguia descrever o que ele sentia, descrever a falta... que... Lily, fazia em sua vida. Mas havia mais. Tinha se tornado um homem tão rancoroso, tão amargo, muito mais do que qualquer previsão que pudesse ter feito - era como se fosse alguém desfigurado internamente pela dor. Pela culpa. Culpa... que culpa? Por que o remorso? Por que aquela indiferença toda ao mundo que o cercava? Porque estava meio morto por dentro. Porque toda a vida que sobrara, toda a vontade e o livre-arbítrio que possuía, agora, eram dedicados apenas a reparar o que havia feito. Mas o que era? Snape hesitava em encarar o fato decisivo. Sentia vergonha. Sentia ódio de si mesmo. Sentia um desejo desvairado e irracional de poder mudar o passado - como se fosse possível, pensou sarcasticamente, e os cantos da sua boca se curvaram num sorriso zombeteiro. Não havia mais volta. Que sofresse as conseqüências, agora, toda e cada uma delas. Então, a atenção finalmente resvalou para o pecado supremo, como uma cortina que fosse erguida, permitindo vislumbrar o inferno.

E então, mergulhar nele.

Ele havia matado Lily.

Tão claramente como se apontasse a varinha para ela e lhe lançasse uma Maldição da Morte.

Matado. Arrasado. Aniquilado.

Para sempre.

Sem volta.

E tudo porque havia sido um idiota, um tolo, um fraco. Porque escolhera se tornar um Comensal da Morte. Tivera a pretensão de ser tão poderoso, tão imponente e capaz, e tudo o que conseguira tinha sido destruir a vida da única pessoa que já o amara algum dia, ainda que não da forma como ele desejava. Da única pessoa que chegou a se importar com ele. Da única mulher que já havia amado em todos os seus trinta e cinco anos de vida. E amaria até o fim.

Um fracassado. Um amaldiçoado.

Snape ficou de pé, deixou escapar um lamento que era muito mais que originado da dor. Os braços pendiam abandonados, as costas se curvaram para baixo, a cabeça se sacudia de um lado para o outro. As mãos alcançaram o rosto outra vez, e agora, lágrimas ácidas como veneno escorriam por seu rosto. Como queria morrer, de verdade. Como adoraria não ter de encarar nunca mais o que havia feito...! Esmurrou as paredes de pedra com os punhos fechados. Mas, não. Nem mesmo o alívio da morte literal ele se permitiria - havia tentado, sim, logo que tudo aconteceu. As marcas nos pulsos não mais existiam, assim como a vontade de tentar o suicídio outra vez. Porque seria fácil demais. E ele não merecia misericórdia alguma, de forma que deveria se arrastar pelo mundo, carregando a culpa como uma cruz. A culpa. A dor que dilacerava. Que o desfigurava, tornava menos que um homem, apenas um amontoado de amargura e remorso e obsessão.

Um farrapo de ser humano. E culpa. E dor. E remorso outra vez. Sentia-se frequentemente a ponto de enlouquecer quando pensava sobre tudo, e era o que acontecia agora. Como o destino podia ser tão cruel? Tão injusto? Mas sabia que não consseguiria culpar o destino por muito tempo, porque fora tudo obra dele, Severus Snape, e ninguém mais. Enlouquecendo. Transformando a própria vida numa patética tentativa de se remediar. Tudo perdido. Para sempre. Uivou como um animal esvaindo-se em sangue.

A consciência deslizou outra vez, Severus estava novamente dono de seu próprio corpo... não que isso fizesse muita diferença naquele exato instante. Ele estava caído no chão, arquejando, ainda tentando absorver o que havia visto. Não, sentido. Um horror profundo o dominava - embora "horror" não possuísse força o suficiente para descrever a sensação de morbidez e abandono e impotência que tomava conta dele. O homem parecia sentir o mesmo, porque arquejava também quando caiu de joelhos no chão, ao lado de Severus, e esmurrou-o na boca.

"Entende agora por que faço tudo isso, seu monte de merda?"

Severus abriu a boca para responder, mas tudo o que conseguiu fazer foi vomitar. Apoiou as duas mãos no chão, tentando se levantar. O sentimento de horror só crescia, e agora, surgia a urgência de fazer alguma coisa, qualquer coisa...

"Moleque imbecil", o homem sussurrou ferozmente, agarrando-o pela gola da camisa e colocando-o de pé.

Deus. Lily morta. Pelas mãos dele. Por que ele a havia dispensado, e escolheram caminhos diferentes, que culminaram em tragédia. Era por isso... agora compreendia perfeitamente o homem, fosse ele quem fosse. Dava-lhe toda a razão, devia ter sabido antes...! Lily não podia em absoluto morrer. Não podia, simplesmente não podia, ele repetia sem parar em pensamentos. Era simplesmente errado, era algo que ia completamente contra todas as leis da natureza...

"O que é que você estava mesmo me dizendo, seu pirralhozinho? Alguma coisa sobre se juntar a Voldemort..."

Lily morrera porque ele havia escolhido ser um Comensal. Ele já havia feito sua escolha. Já havia dito a ela, havia dispensado-a...!

"Não", Severus ofegou. Como pudera ser tão estúpido? A humilhação simplesmente tinha desaparecido de suas preocupações, não era nada, absolutamente, perto de perdê-la para sempre... se é que já não havia perdido... olhou em torno, desesperado. O homem sorria, satisfeito, mas nem mesmo ódio dele Severus conseguiu sentir. Um único pensamento ocupava sua mente - se fosse se humilhar outra vez, não fazia diferença. Mas precisava evitar, precisava ir e tentar...

"Me deixa sair daqui!", suplicou.

O homem, surpreendentemente, não fez nenhum comentário irônico, ou sequer disse qualquer coisa. Simplesmente abriu a porta com um gracioso movimento da varinha.

E Severus correu. Como nunca.


*


Ignorava o próprio corpo protestando contra um esforço físico a que não estava acostumado e continuava correndo. Havia simplesmente atropelado a mãe ao sair do quarto, ignorado as perguntas em tom desesperado dela, agarrado o pote com Pó de Flu e mergulhado na lareira. Não havia uma daquelas na casa dos Evans, mas ele sabia que existia uma pequena livraria bruxa a cerca de cinco quilômetros de onde Lily morava, com uma lareira conectada à Rede de Flu. E ali estava ele agora, em algum ponto daqueles cinco quilômetros, correndo, correndo, correndo sem parar. Sentindo pontadas em um lado do corpo, ensopado de suor, o coração disparado, as pernas fraquejando, mas correndo, porque por mais Imperdoáveis que soubesse, ainda não era capaz de aparatar. Mas nada o impediria de salvá-la.

A paisagem variava, de espaços abertos e poluídos a casas em ruínas, lugares pobres, mas logo as casas adquiriram um aspecto um pouco melhor, mais bem-cuidado, embora ainda pertecencessem claramente à classe média-baixa. Estava chegando. Apressou ainda mais os passos. Não sabia o que diria a ela, mas não importava. Jogaria-se aos pés dela se fosse preciso, jogaria fora a própria dignidade e se arrastaria, que diabos, ele não importava mais. Por que o que faria sem ela? A vida simplesmente não existiria mais. Gemeu de dor. Acelerou os passos até o limite. As pessoas arregalavam os olhos para o rapaz magricela correndo como um louco. Que se danassem as pessoas. A luz alaranjada dos lampiões a gás e a lua cheia iluminavam o caminho. Por fim, ele enxergou o telhado salpicado de liquens cinzentos e secos pelo calor absurdo daquele verão, e, abaixo, as telhas vermelho-escuras da casa dos Evans. Três minutos depois ele pisava no gramado em frente a ela. No mesmo instante, a porta da casa se abriu, e um grupo de garotas saiu. Ele estacou, e praguejou baixinho. Não havia se preparado para toda uma platéia. Deu um, dois pequenos passos inseguros para a frente. Parou outra vez. Passou a mão pelo rosto, tentando enxugar o suor. Tentou também ajeitar os cabelos, enquanto a respiração voltava ao normal - embora o coração ainda batesse acelerado. A porta se fechava, e as garotas, umas quatro delas, vinham em sua direção. Lily mais atrás. Lily. Tão... viva, com os cabelos muito lisos esvoaçando para trás, rindo de alguma coisa e caminhando daquela forma que só ela sabia, que a fazia parecer constantemente... flutuar por aí. Ele não podia morrer. Ela não ia morrer, ele decidiu, cerrando os punhos. Avançou.

O grupo simplesmente ia passando por ele, sem lhe dedicar a menor atenção.

"Lily", ele chamou, a voz saiu rouca, então ele limpou a garganta e chamou-a outra vez.

Ela virou a cabeça lentamente, e estreitou os olhos. O sorriso morreu e ela parecia meio descrente, meio chateada ao vê-lo ali.

"O que é que você está fazendo aqui?", ela perguntou, num tom de voz gélido.


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eu acho a tortura de animaizinhos indefesos um ato extremamente cretino e desprezível. espero que vocês também pensem assim (e mesmo que seja um cãozinho fictício, fiquei de coração partido ao escrever essa cena :~) apesar disso, gosto TANTO desse capítulo, acho que foi a melhor idéia que tive pra nova versão da fic ;D

falando em novas e velhas versões, em junho a fic completa DOIS anos. e eu VOU terminar antes disso, é uma promessa =P eu só... queria conversar com alguém sobre uns detalhes dela, não sobre o plot em si ou que ainda vai ser postado, mas sobre o que já foi publicado. sendo mais explícita: confesso que tanta gente considerando a fic "fofa" tá me deixando encucada, não foi nem de longe o que eu planejei =/ e não quero encher mais o saco da minha "beta" com esse casal, coitada (se a morgana black morrer *bate 3 vezes na madeira* vai direto pro céu). alguém? quero basicamente desfofizar a fic O.o

obrigada à lynx (eu adoro a eileen e o relacionamento dela com o snape, não acho que seja difícil escrever algo só com os 2. vou pensar, prometo =* e obrigada!), thays (acho que o crucio seria preferível esse feitiço misterioso do homem XD), carla (já eu acho que o snape possui infinitas nuances, blablabla, haha mas é isso), beca (eu JURO que, daqui pra frente até o último capítulo, as coisas só vaõ melhorar. só não prometo nada quanto ao epílogo =P e sim, já pensei em escrever um livro. aliás, até já comecei. se rolar mesmo, te aviso ;D), morgana (juro não te encher mais com isso), ana (e agora, leu? leu? e pódeixar, prorrogação garantida. mas quero ver tua fic lá, ahn?) e claudiomir (obrigada, obrigada! =) já ouvi falar da sua fic, se tiver tempo, passo por lá. e eu sou uma garota ;D) pelos adoráveis reviews, e a todos pela leitura <3

o próximo capítulo (que não vai demorar) será de uma melosidade insuportável, preparem-se =P aah sim, e se tem alguém que ainda não recebe e-mail de atualização e gostaria de receber, manifeste-se!

até _o/

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