As histórias ñ contadas

As histórias ñ contadas



35º Capítulo. – As histórias não contadas.

Os alunos de Hogwarts almoçavam entre cochichos no Salão Principal. O motivo desses cochichos? Quando eles acordaram naquela manhã, haviam boatos de que os fugitivos de Askaban estavam escondidos nas antigas construções embaixo da Floresta Proibida, e que eles tinham duelado com 4 alunos naquela madrugada. Não se sabia ao certo até onde aquela história era verdade, mas todos os alunos aguardavam ansiosamente a saída da Ala Hospitalar da bela sonserina Daphné Malfoy; do galinha Bernard Zabine; do popular e simpático James Potter; e da encrenqueira Emmy Weasley.
Enquanto isso na Ala Hospitalar, os quatro quero dizer, dois quase-heróis descansavam.
Visto que um moreno e uma loira se encontravam bem acordados. A cama de Daphné era ao lado da de James e em frente da de Emmy. A loira Malfoy não ficou muito satisfeita com a distribuição de lugares, que havia sido feita por ordem de chegada. Bernard que chegara primeiro se jogou na cama do canto esquerdo; James chegara logo depois, deitando na cama em frente; Emmy pulou agilmente para uma cama na esquerda; Daphné, que chegara por último, acabara ficando com a cama da direita.
- Ei Daphné. – James chamou da cama dele, a loira se virou para encará-lo. – Eu queria te explicar.. er.. sobre ontem. – completou bagunçando os cabelos nervosamente.
- Não preciso de suas explicações, Potter. Eu só achei que você deveria ter me dito que queria beijar aquela corvinal. Porque aí eu não ficaria feito uma idiota te procurando na pista de dança. – disse friamente e segurando as lágrimas.
- Não fala assim comigo, Daph. Eu posso explicar. – pediu desesperado.
- Não. Toque. Nesse. Assunto. – falou pausadamente incapaz de segurar as lágrimas. – Vamos fingir que nada aconteceu ok?! – sorriu amarelo, secando as lágrimas. - Amigos? – perguntou incerta.
- EU NÃO QUERO SER SÓ SEU AMIGO. – o moreno gritou.
- Lamento Potter, mas minha amizade é o máximo que você terá. – concluiu secamente, fechando as cortinas em volta de sua cama, se rendendo a um choro silencioso.
Emmy ainda sonolenta acompanhava a discussão atentamente, mas sem entender nada.
- O que aconteceu ontem, James? – perguntou inocentemente.
- Nada que te interesse, Emmy. – cortou secamente, assustando a garota.
- Alguém acordou de mal-humor. – cantarolou baixinho, mas o suficiente para o Potter ouvir.
- Essa sua irmã que não quer me ouvir. – acusou apontando para a cama da loira, ainda fechada pelas cortinas.
- Se eu ouvi direito, você que fez alguma besteira, meu caro Jimmy. – a ruiva ponderou tentando analisar a situação.
- Ela que é uma idiota por não querer me ouvir. E não se meta nisso. – rosnou.
Emmy pareceu, por uns instantes, chocada com a atitude do amigo, mas recuperou a pose habitual. E com um floreio de sua varinha abafou sua conversa dos ouvidos da irmã. Caminhou com passos decididos até a cama do amigo grifinório, seus olhos cinzentos beirando a cor negra, balançando distraidamente a varinha entre os dedos.
- Eu vou me meter nisso, porque a Daphné é minha irmã e por mais que você seja meu amigo, eu sei que você está fazendo-a sofrer. Então, eu acho melhor você controlar essa sua língua se não quiser que ela grude no céu da sua boca, estamos entendidos?! – sibilou ameaçadoramente e sem esperar respostas voltou para sua cama, desfazendo o feitiço “Abaffiato” da irmã.
James deu de ombros bufando irritado, virando-se na cama numa tentativa de voltar a dormir.
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As aulas do período da tarde já haviam começado quando Madame Promfey, muito contrariada, começou a dar alta aos quatro alunos. Conforme iam acordando, eram submetidos a alguns exames para ver se os hematomas da noite anterior haviam sumido, e depois eram liberados. O primeiro a acordar foi Bernard, e quando saía ele acordou Daphné. James acordou com os gritos da loira brigando com o amigo. Somente duas horas depois de eles serem liberados, Emmy resolveu acordar.
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A loira se jogou na cama fofa, logo depois de um longo banho de espuma. Não sentia a menor vontade de levantar dali. Só de fechar os olhos, ela podia se lembrar claramente dele beijando aquelazinha da Corvinal.
James Potter. Há quantos anos ela gostava dele? 2? 3? Claro que não. Ela gostava dele há exatos 4 anos. Quatro anos de sofrimento por não poder ficar com ele.
Desde que ele tinha lhe ajudado com um dever de Transfiguração no segundo ano, ela se apaixonara por aqueles olhos verdes e por aquele sorriso bondoso.
Socou o travesseiro com raiva. Aquele idiota! Achava que podia concertar a bobeira que fizera na noite anterior só se desculpando? Ele estava muito enganado. Levantou-se decidida da cama, sentando-se em frente à sua rica penteadeira.
- Como diria Emmy, nenhum garoto merece que choremos por eles. – falou confiante enquanto pegava uma escova de cabelo para pentear seus cabelos loiros.
- È assim que se fala, querida. – o reflexo disse sorridente, piscando o olho pra ela.
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James chegou bufando em seu quarto na Torre da Grifinória. Maldizendo a si mesmo.
- BOSTA DE DRAGÃO FRITA! – xingou em alto e bom som, agradecendo aos céus por seu dormitório estar vazio.
Sentou-se na cama bagunçando mais ainda seus cabelos negros. Ele tinha perdido todas as suas chances com Daphné. Mas aquilo não iria ficar assim, a loira ainda voltaria pra ele. Afinal, era neto de James Potter e nunca desistiria tão cedo.
Sorriu marotamente para seu reflexo no espelho.
- Esse sorriso, ele não é um bom sinal. – lamentou-se o reflexo.
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Catlyn Morgs era uma garota do terceiro ano de Hogwarts. Ela tinha muitas amigas, e era até razoavelmente popular, mas era muito diferente das garotas de sua idade. Ela não ligava muito para os garotos populares, até os achava idiotas. Bernard Zabine era, na concepção da loira, o pior de todos. Sempre beijando qualquer uma, pra depois chutá-la sem a menor cerimônia. Catlyn o desprezava. E ficara realmente satisfeita em ver a raiva nos olhos do garoto quando o pegou observando Emmy Weasley no jogo de quadribol. A garota francesa sabia realmente como deixá-lo furioso, e isso a corvinal achava muito bom. A partir daquele dia, a artilheira ruiva era um exemplo a ser seguido.
Catlyn, diferente de suas amigas, era uma das poucas pessoas que gostavam da ruiva em Hogwarts. Já que muitos alunos viviam a difamando pelos corredores, sempre em sussurros, porque, na verdade, todos temiam as habilidades em Feitiços de Emmy.
Nesse exato momento, Catlyn caminhava por um corredor movimentado, saindo de sua aula de Feitiços. Parou abruptamente para presenciar uma cena ridícula que se desenrolava em sua frente.
E lá estava ele, rodeado de garotas novamente. Era, sem dúvida, o centro das atenções naquele corredor. Garotas das quatro casas eram vistas ali, estapeando-se para verem seu “ídolo” mais de perto. O “ídolo” em questão era um moreno de cabelos lisos caindo-lhe sobre os olhos, de um azul muito vivo. Ele exibia um sorriso que dizia claramente “eu-sei-que-sou-gostoso” e contava uma história, no mínimo, muito interessante fazendo as garotas darem gritinhos histéricos ora de apreensão, ora de admiração.
Revirando os olhos, Catlyn começou a procurar alguém que também dividia o mesmo desprezo por aquele tipo de gente, mas acabou achando algo bem melhor. Parada ali no corredor, encostada displicente na parede, brincando com a varinha por entre os dedos, estava a única pessoa, depois de Daphné Malfoy, capaz de fazer Zabine se calar. Emmy Weasley escutava atentamente as palavras de Bernard, sem demonstrar nenhum sentimento em sua face.
- ... e então eu comecei a duelar com um comensal da morte que só lançava feitiços de artes das trevas. – as garotas deram gritinhos de preocupação. – Eu tentava estuporá-lo, mas ele tinha um escudo muito poderoso. E então ele lançou um feitiço que me fez perder a varinha e ficar paralisado. Eu achei que ia morrer naquela hora... – contava num tom exagerado de suspense.
- Ele te machucou, Bê? – a sonserina Summers Hallon perguntou numa voz melosa.
- Não, Sums. – ele sorriu pra ela, que se derreteu toda. – Eu consegui superar o feitiço e me joguei para o lado. Só que não achei minha varinha e aí partir pra cima dele do método trouxa...
Quando Catlyn já começava a se perguntar como existia alguém no mundo bruxo que acreditaria naquela história, Emmy resolveu interferir. A garota andou calmamente até o sonserino, passando sem o menor problema por entre as fãs dele. O encarou friamente, e Catlyn jurava que vira o Zabine arregalar os olhos, surpreso.
- E-Emmy? – ele disse num fio de voz.
- Se não tem coragem suficiente em admitir o que aconteceu ontem, não invente mentiras pra essas pobres coitadas. – sibilou sem desviar seus olhos dos dele.
O garoto, em uma postura claramente culpada, respirou fundo para responder.
- O que está acontecendo aqui? – uma voz fez-se presente e por entre uma muralha de garotas, a figura de Daphné Malfoy apareceu. A loira observou a ruiva e o moreno atentamente, parecendo entender o que acontecia e depois se virou para a multidão. – VAMOS LÀ! CIRCULANDO! O SHOW ACABOU! PODEM IR SUMINDO DA MINHA FRENTE, SE NÃO QUISEREM GANHAR DETENÇÕES. – mandou e a multidão se dissipou, restando apenas os sonserinos, Emmy e Catlyn. – Eu estou indo para os jardins, vamos Emmy? – chamou com um belo sorriso.
- Vou buscar meu livro de Feitiços para ler. Pode ir indo, te encontro lá. – respondeu num suspiro cansado e saiu em direção a Torre da Grifinória. Daphné foi à direção oposta.
- O que você acha de terminar a história, Bê? – uma sonserina do sexto ano perguntou ao moreno, que tinha um olhar perdido na direção que Emmy saíra.
- Estou cansado. Quem sabe mais tarde, Mary? – dirigindo-lhe um sorriso amarelo, ele seguiu para as Masmorras.
Catlyn sorriu vitoriosa, Emmy acabara novamente com o “Show Zabine”. Dando uma última olhada para a cara de derrota das sonserinas, virou-se com destino a Biblioteca. Perdendo o sorriso maligno que duas daquelas garotas trocavam entre si.
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Disse a senha, e a passagem para Seu Salão Comunal abriu-se. Caminhou com destino a seu dormitório, ignorando um companheiro de quarto que parecia ter algo super importante para lhe falar.
E quando abriu a porta do seu dormitório, entendeu o que o garoto queria lhe dizer. Parado ali, com um olhar perdido em direção ao campo de quadribol, estava um homem. Era novo, devia ter mais ou menos a idade de Blaise. Era alto e tinha braços largos e fortes; os cabelos, de um loiro escuro, eram escondidos por um chapéu-coco. E quando se virou o sonserino teve certeza que já tinha visto aqueles olhos azuis vivos.
- Oi? – Bernard disse incerto ao homem a sua frente. - Posso ajudá-lo em algo? - perguntou tentando parecer educado.
- Acho que temos muito o que conversar, meu caro Bernard. – o homem disse num tom bondoso.
- Desculpe-me a falta de educação, mas “Quem é você?” – perguntou o encarando, ele parecia familiar.
- Paul Rossier, muito prazer. – respondeu sorrindo pra ele.
- Você é pai do Rossier? Evan Rossier? – perguntou novamente, tentando saber o que o pai daquele mala queria com ele.
- Sou pai dele sim. E, eu não sei se você sabe, também sou seu tio. – informou com um sorriso nervoso.
- Calma aí. Quer dizer, que você é irmão daquele doido do Jason? – perguntou tentando se situar.
- Pois é, eu sou.
- E o que você quer comigo? – perguntou tentando adiar aquela conversa.
- Por Salazar Slysterin, você deve ter puxado a lerdeza dos Zabines. Só pode. – Paul disse balançando a cabeça, em sinal de descrença. - Sente-se que eu vou te contar uma história, Bernard. – aquilo era uma ordem, o moreno sabia reconhecer uma quando ouvia. Por isso obedeceu, sentando-se em sua própria cama.
- Como você já deve saber meu pai, seu avô, era um Comensal da Morte. Ele morreu um pouco antes da primeira queda de “Você-Sabe-Quem”, deixando três filhos pequenos, eu, Amélia e Jason, e uma esposa. Mudamos de país e estudamos em Durmstrang, tentando fugir da sociedade que nos repreendia por sermos familiares de um Comensal. Evan era um bom pai, mas era muito influenciável, por isso se tornou comensal. Jason e Amélia achavam que a morte dele, por aurores, devia ser vingada. E, quando se formaram, acabaram voltando para Londres e se juntando aos comensais na segunda guerra. Eu e minha mãe permanecemos na Bulgária. E perdemos o contato com eles. E então numa noite, Amélia apareceu em casa, com você nos braços. Contou-me quem era seu pai, me pediu para deixá-lo com ele e que eu explicasse a história dela. Ela te deu um beijo na testa, disse que te amava e..
- E? – o moreno perguntou ansioso, ignorando as lágrimas que caíam do rosto do tio.
- ...e me deu isso. – o homem apontou para uma pequena caixa de mogno negro em cima da cama.
O Zabine se apressou em abrir a caixa, e de lá ele retirou um reluzente colar prata com um pingente em R.
- Rossier. - ele sussurrou colando o colar.
- É um costume de família, todos os Rossier tem um colar como esse. Foi forjado na Idade Média e é repleto de Magia Antiga, é um método extra de proteção. – o loiro explicou.
Em seguida, Bernard retirou de lá uma carta endereçada a ele mesmo. Retirou o lacre e pôs se a ler.

Londres, 20 de agosto de 1999.

Querido Bernard...

Se você estiver lendo essa carta, receio que eu não estou mais entre o mundo dos vivos e que meu plano de escondê-lo, deu certo.
Eu estou achando isso muito estranho sabe?! Eu estou aqui escrevendo uma carta que provavelmente você só vai abrir quando aquele bastardo do Jason for morto, ou muito bem preso por aquele Ministério Incompetente, e ao mesmo tempo você está aqui do meu lado, me olhando com esses lindos olhos azuis.
Você nem deve saber quem eu sou, então deixe-me apresentar. Sou Amélia Bridgte Rossier, sua mãe. Eu tenho 20 anos, sou uma ex-comensal da morte, e super procurada pelos aurores e pelos comensais. Pois é, filhote. Mamãe está entre a espada e a varinha. Por isso decidi que irei te levar pro teu pai, sabe, ele pode parecer meio bobo, mas eu sei que ele vai te amar e te educar muito bem.
Acho que você deve estar se perguntando como eu conheci Blaise Zabine, não é?!
Tudo começou com uma missão do Lorde, eu e Jason devíamos acabar com os traidores da causa. Eu fiquei com o Zabine e Jason com o Malfoy Filho. Só que quando eu comecei a me aproximar dele, pra poder matá-lo eu comecei a me atrair por aquele jeito “não-ligo-pra-nada” dele. Vou pular os detalhes, porque você é meu filho e isso fica muito estranho comentar isso com filhos. Er..hm.. nós nos envolvemos, eu engravidei e não consegui matá-lo. O Lorde descobriu tudo e Jason prometeu me achar. Estou fugindo dele, mas eu sei que ele vai me achar, é só uma questão de tempo. Nós somos gêmeos, sabe?! Temos uma forte ligação, ele sempre me achava bem fácil quando brincávamos de esconde-esconde quando criança.
Então, amanhã eu vou te levar para seu outro tio, o Paul. Paul é legal, diferente da família inteira. Nele você pode confiar. Ele vai te levar pro seu pai e contar minha história pra ele. Só espero que Blaise me perdoe. Eu não o amo, mas amo o que ele me deu: você. Espero que você tenha uma linda família e que fique bem longe da Arte das Trevas, viu mocinho?!
Avise seu pai que em qualquer lugar que eu estiver, eu estou vigiando-o e que se ele fizer alguma besteira com você, eu viro fantasma e venho assustá-lo. Você sabia que ele tem pavor de fantasmas? Pois é, ele tem.
Vou terminando a carta por aqui, você está quase acordando e quero aproveitar nossas últimas horas juntos.
Beijos!
Perdoe-me por tudo.
Te amo, querido.
Amélia Bridgte Rossier.
PS: Espero que use o colar que está nessa caixa, ele me livrou de muitos perigos durante a vida. E guarde bem nossa foto, ela é única que temos.


Quando o recém-descoberto Rossier, terminou a carta e olhou o último papel dentro da caixa, as lágrimas já caiam abertamente dos seus olhos.
Na foto, uma linda mulher, de curtos cabelos loiros e olhos azuis, abraçava um bebê gordinho e rosado, com grandes tufos dos cabelos negros saindo pelos lados da toca negra que usava.
Aquilo foi demais para o sonserino, guardando a carta e a foto no bolso das vestes ele saiu do seu dormitório, sem destino certo.
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Num corredor próximo a Torre da Grifinória.

- Pra quê isso, Tif? – a mais baixinha das duas garotas perguntou.
- Meu irmão me deu isso nas férias, disse que tinha dado muito trabalho para conseguir, mas que quando alguém me enchesse o saco de verdade era só abrir essa caixa perto da pessoa. – a loira informou sorridente, mostrando uma caixa de jóias vermelha, com um símbolo estranho na fechadura.
- Então está na hora de experimentá-lo. Olhe quem vem aí. – a outra disse num sorriso maldoso, apontando uma ruiva que caminhava perdida em pensamentos.
Tiffany jogou a caixa no meio do corredor. Tirando Emmy de seus devaneios. Num movimento ágil, a garota retirou a varinha de dentro das vestes e apontou para as sonserinas.
- Saiam da minha frente e ganhem de grátis uma ida a menos para Enfermaria. – preveniu, com um olhar cortante.
- Calminha aí, Weasley. Trouxemos um presente pra você. – a loira disse sorrindo.
E antes que a grifinória pudesse retrucar ela empunhou a varinha em direção a caixa.
- Alorromora.
Primeiro saiu uma fumaça negra lá de dentro. E então, um bicho-papão, em poucos segundos, escolheu sua vítima. O transformista caminhou até Emmy na forma de um garoto. Usava vestes de seda azul-clara, com um pequeno símbolo de duas varinhas cruzadas, e de cada uma saíam três estrelas. Os cabelos castanhos caíam sobre a pele muito pálida, pálida até demais. As sonserinas não entendiam porque alguém teria medo de um garoto.
Ele caminhava lentamente até sua presa, e quando sorriu, não foi um sorriso comum. Seus caninos eram de longe mais afiados que o normal, e conforme ia se aproximando percebia-se um tom avermelhado em seus olhos e mais Emmy recuava parecendo completamente assustada.
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Daphné caminhava graciosamente pelo jardim coberto de neve. As botas que tinha comprado na loja de sua mãe, em Paris, estavam ajudando-a caminhar e não cair naquela neve fofa. Sorriu consigo mesma, quando se viu atraindo vários olhares masculinos. Sentou-se perto do Lago Negro, em cima de umas pedras. Estava esperando a irmã, para poder lhe contar de seus planos de “dar-a-volta-por-cima”.
- Como a senhoria Malfoy está linda hoje. – uma voz sussurrou rouca em seu ouvido, fazendo-a arrepiar e virar-se para encarar um sorridente James Potter.
- O que você quer James? – perguntou fazendo pouco caso.
- Você todinha e mais metade de você de brinde. – respondeu com um sorriso enorme.
- Era só o que me faltava agora. – a loira reclamou, revirando os olhos. – Posso saber o motivo do bom humor?
- Você existe, meu bem. Esse já é um motivo pra eu nunca parar de sorrir.
- Ok! Ok! Você venceu, o que quer Jimmy? – disse rindo e levantando as mãos em sinal de rendição.
- Que você me perdoe por aquilo lá na festa. – começou com o semblante sério. – E que me deixe explicar.
- Está perdoado. E eu não quero explicações. Eu vi tudo que precisava saber. – o garoto suspirou pesadamente.
- Esse é o problema dos sonserinos. – praguejou baixinho, mas ela pode ouvi-lo.
- Eu posso saber qual é o problemas dos Sonserin- e ela não conseguiu terminar falar.
Uma angústia tomou lhe o peito. Era com se todos os seus temores fossem acontecer. Como se não valesse mais a pena viver. Sentia-se impotente perante todos os seus medos. E uma tristeza inigualável tomou-lhe a alma. De onde viria aquilo? Ela só tinha se sentindo uma vez assim em toda sua vida.
E lá vamos nós ao nosso conhecido Flashback
Faltavam apenas alguns dias para terminar seu segundo ano em Hogwarts. Ela estava concentrada em um enorme livro sobre Poções e do nada, uma péssima sensação de tristeza invadiu-lhe. Ela preferia morrer a sentir aquilo, era triste demais. Quando todos os sentimos negativos preenchiam sua alma, ela desmaiou.
Fim do Flashback

- Daphné? Você está bem? Daphné fala comigo. – os olhos verdes do Potter faiscavam em preocupação.
- Me abraça, James. Só me abraça forte. – pediu com os olhos cheios de lágrimas, no que foi prontamente atendida pelo garoto.
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A sonserinas não mexiam um músculo se quer, em favor da grifinória. Estava claro pra elas, que aquilo mostraria pra aquela Weasley enxerida a enxergar seu lugar naquele castelo.
- Não, Jack. – murmurou fracamente. – Não me machuque. - Emmy que antes mantinha a varinha em riste, agora somente encarava o transformista. E como se seu corpo perdesse as forças, ela caiu escorregando as costas pela parede até se sentar no chão.
Achando aquilo o ponto máximo do seu dia, a loira deu risada estridente, chamando a atenção de uma figura solitária que passava ali, por um corredor paralelo aquele.
- Qual é a graça, Tiffany? – Bernard perguntou sem entender, analisando o corredor. Primeiro viu as garotas de sua Casa, depois um garoto desconhecido e por fim, uma garota sentada no chão, parecendo prestes a chorar. – Por Morgana, o que vocês pensam que estão fazendo? – gritou furioso com as garotas, que se encolheram.
- È só um bichinho-papão, Bê. – Summers, a baixinha, disse como se aquilo fosse uma coisa mínima e sem importância.
Revirando os olhos, ele mirou o transformista, apontando-lhe a varinha e:
- Riddikulus. - num feitiço certeiro o “garoto” perdeu os dentes, caíram-lhe os cabelos, saíram-lhe uns tentáculos do rosto e desapareceu numa cortina de fumaça.
Virou-se pra garota que era atacada. E não conseguiu conter que seus olhos se arregalassem, ao ver ali a destemida Emmy Weasley, abraçando os joelhos, com um olhar desfocado e parecendo uma garotinha acuada.
– EMMY!– gritou correndo pra perto dela. – Você está bem? – perguntou carinhosamente, com o rosto dela entre suas mãos.
- Não o deixa chegar perto de mim, Bernard. Não deixa. Eu o odeio. Ele quer me machucar. – pediu o abraçando forte e afundando o rosto na curvatura do pescoço dele.
- Não chora, Emmy. Era só um bicho-papão. Eu já acabei com ele, não precisa ficar assim, ok?! – murmurou acariciando lhe os cabelos.
Alguns minutos depois, quando a garota parecia ter se recuperado do susto. Ela se separou no sonserino. Olhou para os lados, vendo as sonserinas a encarem mortalmente. Olhou pra caixa de jóias aberta no meio do corredor. Levantou-se num pulo, desvencilhando-se dos braços do garoto. E saiu correndo pelo corredor, em direção aos jardins.
- Emmy, volta aqui. – o moreno correu atrás dela.
- Esquece isso, Zabine. Esquece que isso aconteceu. – ela gritou em resposta. E ele estancou no meio do corredor, quando a ouviu chamando-o pelo sobrenome.
- E aí, Bê. Afim de visitar meu quarto? – Tiffany disse caminhando até ele, fingindo que não tinha acabado de vê-lo correr atrás de outra.
- Cale a boca. E evite eu começar a desprezá-la mais que desprezo agora. – rosnou, tirando a mão dela de sua gravata.
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Emmy correu, correu como nunca tinha corrido e chegou até a parte que mais gostava naquele castelo. Era um lugar atrás de umas pedras e perto do algo Negro. Lá uma bela árvore florida e cheia de vida se destacava entre as árvores mortas e cobertas por neve.(N/a: Quem adivinhar qual árvore é, ganha um pirulito! *rsrs!)
A ruiva se pôs a pensar no dia que estava tendo. Quase morrera por um feitiço, logo de madrugada. Tivera uma reação alérgica a chocolate, logo depois. Pagara 40 galeões para a dona de um pub mentir a seus pais. Brigara com James. Brigara com Bernard. E depois tinha sido atacada por um bicho-papão, que a fez reviver fantasmas do passado.
- Que maravilha de dia. – Emmy exclamou para o nada, sentando-se encostada no tronco da árvore. – E quem é aquele babaca vindo na minha direção? Será que ele tem alguma câimbra no rosto para estar sorrindo assim? E esse cabelo roxo... Ei espera aí.. Cabelo Roxo? – engasgou-se com a própria saliva, se levantando num pulo. – FOU!! – gritou sorridente indo de encontro ao garoto que já abria os braços preparando-se para um abraço.
A ruiva correu e jogou seus braços em torno do pescoço do amigo que apertou sua cintura com força.
- Amor da minha vida. – gritou enquanto ele a carregava no colo até perto da árvore. – O que você está fazendo aqui?
- Meu pai me mandou uma carta falando que tinha Comensais em Hogwarts. E, como eu te conheço muito bem, sabia que você estava metida nisso até o último fio desse seu cabelo ruivo. – explicou com um sorriso orgulhoso.
- Calunia! Difamação! Eu sou uma pessoa pacifica. – protestou falsamente indignada, ganhando uma risada em resposta.
- E aí, não vai me contar?! – perguntou, já sabendo a resposta.
Sentaram-se em baixo da árvore, onde não havia neve, Emmy rapidamente deitou a cabeça confortavelmente nas pernas do amigo, que se pôs a acariciar suas madeixas ruivas. Depois de uma longa conversa sobre tudo que aconteceu no subterrâneo da Floresta Proibida. Eles se encararam num silencio avaliador por parte do garoto.
- O que aconteceu Pen? – Fou perguntou astutamente, no que a garota desviou os olhos do dele.
- Eu odeio não poder mentir pra você. – praguejou baixinho e ele sorriu levemente.
- Não fuja do assunto Pen.
- Encarei um bicho-papão a alguns minutos atrás. – informou brincando com uma mecha do próprio cabelo.
- E? – com os dedos ergueu o queixo dela, fazendo-a voltar a encará-lo.
- Eu não consegui vê-lo de novo, Fou. Jack ainda é uma lembrança muito forte aqui. – disse batendo levemente na própria cabeça, arrancado um sorriso triste do amigo. – Fui fraca. E eu te prometi aquele dia, que não seria fraca nunca mais.
- Você enfrentou comensais da morte, no meio duma floresta e ainda se diz fraca Emmy? – Fou contrapôs.
- Mas.. eu..eu.. fraquejei. Eu não posso com ele. Se Bernard não estivesse lá, eu não sei o que aconteceria.
- Bernard? Então não tem nada haver com o Jack. È o Bernard não é? Você não quer que ele te veja fraca.
- Eu gosto dele, Fou. Gosto mesmo, mas ele só gosta de mim quando eu estou alegre e quando eu o faço rir. Ele gosta da Emmy forte, não dessa garotinha frágil. – comentou num sussurro, brincando com o botão da jaqueta de couro de dragão do amigo.
- Isso pode ser bem clichê, mas se ele gosta de você tem aceitar as duas Emmy. Nem todo mundo é forte todo dia, Pen. Ninguém consegue ser assim.
- Você consegue, eu nunca te vi chorando. – retrucou, num tom que lembrava uma criança mimada. O garoto somente riu e encarou a garota nos olhos.
- Eu não preciso chorar para isso Pen. Minha alma morreu um pouco no dia que seus olhos deixaram de brilhar como brilhavam antes. No dia que você ganhou olhos cinzas e seus olhos azuis ficaram para as fotos antigas.
- Estranho essa história do meu olho né?! – disse sorrindo, para o amigo e lhe acariciando a face. – O Olho da Daphné é azul ainda, espero que permaneça assim.
Ele somente confirmou com a cabeça.
- Às vezes eu gostaria de ter minha inocência de volta. – a garota confessou sem se importar com as próprias lágrimas.
- Se isso te serve de consolo, eu também gostaria que você tivesse. – confessou limpando-lhe as lágrimas.
- Ahhh Fou, eu te amo. – disse se sentando e o abraçando.
- Eu também te amo, Pen. – disse rindo e começando uma sessão de cócegas, como não fazia há muito tempo.
As risadas de Emmy eram altas, e as lágrimas de tristeza foram substituídas por de alegria. Um barulho estranho, como de alguém chutando algo e depois uma exclamação abafada de dor.
- Que foi? – a garota ruiva disse, estranhando o comportamento do amigo.
- Pensei ter ouvido algo. – confessou, mas depois sorriu. – E aonde você pensa que está indo? - perguntou vendo amiga se levantar.
- Daphné está me procurando, ela está no Salão Principal, estou indo lá.
- E como você sabe disso? – perguntou com uma sobrancelha arqueada.
- Coisas de gêmeos, querido. – desse piscando um olho, marota. – Vamos comigo?
- Pode ir indo. Estou afim de ficar aqui mais um pouco. Não quero atrapalhar o negócio super secreto de gêmeas.
- Você quem sabe. Estou indo. – beijando a face do garoto, ela andou em direção ao castelo.
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No saguão de entrada do Salão Principal.
- Aí está você, maninha querida do meu coração. – Daphné gritou indo em direção a irmã.
- Maninha Querida do meu coração? – perguntou arqueando a sobrancelha.
- Alethia descobriu que Daphné pagou Madame Rosmerta pra mentir. – James informou, ignorando a briga que teve com a amiga logo de manhã.
- E o que ela disse?
- A Alethia? – perguntou e a irmã confirmou. – Nada. – contou com um sorriso inocente.
- Porque a Daphné falou que a idéia foi sua. – completou o moreno, recebendo uma cotovelada em seguida. – Ai, Daph. – reclamou massageando o local.
- E você ainda diz que quer uma chance comigo. – ralhou, mostrando-lhe a língua.
- Isso quer dizer que temos progressos aqui? Porque meus braços estão sentido falta de te abraçar de novo. – abriu um sorriso maroto, enlaçando a garota pela cintura.
- Eu disse pra você esquecer aquilo. – desvencilhando-se das mãos ágeis do rapaz, a Malfoy falou num tom entediado, como se fosse à milésima vez que falasse aquilo.
- Eu tento, mas meu coração não consegue. – disse numa pose cômica de galanteador.
- Essa foi a pior cantada do dia, James. – retrucou e depois os três riram.
Mas logo o sorriso morreu, porque Alethia Weasley apareceu com as sobrancelhas franzidas e olhar acusador, numa pose digna de “Sra. Weasley”.
- O que foi Alethia? – Emmy perguntou a prima. – Fiquei sabendo que está atrás de mim.
- Estava, mas deixa isso pra mais tarde. Dumbledore quer falar com vocês. – a ruivinha informou as primas.
- E o que ele quer? – foi a vez de Daphné perguntar com as sobrancelhas arqueadas.
- Ele? Nada. – informou num sorriso sombrio. – Seus pais estão aí, eles que querem conversar com vocês.
- Ihh. – a loira lamentou-se. – Lá vem bomba.
- Eu diria uma grande bomba de bosta, minha cara hermana. – a ruiva complementou abraçando a irmã pelo ombro.
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Enquanto isso, ainda nos arredores da nossa já conhecida árvore.
- Acho melhor você sair daí de trás, Zabine. – o garoto brincou, recendo um resmungo em resposta.
De trás das enormes pedras, saiu um Bernard Zabine amaldiçoando todas as suas próprias gerações e indo em direção ao castelo. Sendo seguido por Fou.
Caminharam por vários corredores em silêncio. E num corredor particularmente vazio e silencioso das Masmorras. O francês resolveu falar.
- Precisamos conversar, Zabine. – a voz grossa de Fou trovejou pelo corredor vazio.
- Não temos nada a tratar, roxinho. Que tal você ir abraçar sua amiguinha? Eu vi o tanto que vocês estavam felizes lá fora. – retrucou sem nem olhar para o outro.
Num gesto rápido, Fou acertou um belo soco na cara do sonserino e o tacou contra a parede de pedra, o levantando pelo colarinho.
- Você vai me ouvir, nem que eu tenha que te colar nessa parede para isso. – ameaçou retirando sua varinha do bolso das vestes.
- Já que você pediu tão carinhosamente, eu escuto. – falou com um sorriso de lado. - Mas pode ir tirando essas suas patas roxas de cima de mim. – acrescentou num tom mais sério.
Fou bufou em irritação e soltou o garoto mais novo. Eles se encararam perigosamente, e o garoto de cabelo roxo tirou de dentro do bolso uma foto dele e de Emmy. Nela, eles usavam vestes de Beauxbatons completamente personalizadas e faziam caretas por detrás de uma estátua de gelo. Ele acariciava a foto com as pontas do dedo, e então começou a falar numa voz triste.
- Tudo aconteceu a mais de dois anos. Emmy estava terminando o segundo ano, e eu terminava o quinto. Ela era muito popular naquela época, e nós nem nos falávamos direito, mas já tínhamos formado aquela turma que você viu em Dezembro. Um dia, eu estava voltando de um encontro, caminhando escondido pelo palácio e encontrei-a, mas ela não estava sozinha. Sabe aquele garoto que você viu o bicho-papão se transformar? – o outro assentiu. – Era ele. O nome dele é Jack Saunnier, fazia sétimo ano lá em Beauxbatons. E ele era um vampiro. Ele ia mordê-la, aí eu apareci. Lancei um feitiço qualquer nele e o desacordei, e fui ver como ela estava. Emmy estava bem, mas tinha um enorme corte nas costas. Ela não me deixou levá-la até a Enfermaria, não queria que a mãe soubesse. Disse que iam fazer perguntas que ela não queria responder. Então, eu a levei pro dormitório masculino e cuidei dos hematomas e tudo mais. O garoto desapareceu do colégio, nunca mais o vimos. Ela se recuperou rapidamente dos machucados, mas não consegui retirar uma cicatriz nas costas dela. Pesquisamos em livros e descobrimos que ele a marcou pra sempre. A cicatriz nas costas dela é tipo algo dizendo que ela é dele. Que um dia ele a morderá. Entende? – o outro confirmou com a cabeça, incapaz de falar algo. – A partir daquele dia, Emmy Weasley jamais foi a mesma. Ela trocou todos os projetos de vida e tudo mais. Disse-me que tinha cansado de fingir que era uma Weasley boazinha e todo o resto.
Bernard encarava o chão, pensativo. Emmy e Fou tinham uma história juntos. Ele era só um intruso.
- Você gosta dela? – perguntou num tom um pouco mais alto que um sussurro.
- Mais do que a mim mesmo. Ela é a minha irmã mais nova. – respondeu num sorriso, pra logo em seguida fechar a cara e usar seu tom mais ameaçador. - Então, se você não for homem suficiente para ajudá-la com isso. Eu acho melhor você se afastar.
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- O que nós diremos a elas? – a ruiva perguntou torcendo as mãos sobre a mesa.
- A verdade Vírginia, somente a verdade. – o loiro respondeu num suspiro cansado, fugindo do olhar da mulher a sua frente.
Uma batida na porta, e logo em seguida duas adolescentes passaram pela porta. Com suas melhores feições de inocência.
- Olá. – as gêmeas disseram sorrindo.
- O que vocês... – começou Emmy.
-... querem falar.. – continuou Daph.
- ..conosco? – disseram as duas ao mesmo tempo, rindo logo em seguida.
- Eu sempre quis fazer isso. – a loira comentou sonhadora.
- Vocês não têm algo para nos contar? – indagou Gina encarando as duas garotas.
- Nós? Que eu saiba quem tem uma linda história de amor para nos contar são vocês. – retrucou Emmy apoiando os pés sobre a mesa do Diretor.
Os dois adultos trocaram olhares duvidosos, e assentiram.
- Tudo bem, vocês venceram. – desistiu Gina.
Draco fez um amplo gesto com a varinha e um objeto não identificado apareceu ao seu lado.
- E aí?! Podem começar. – apressou Daphné.
- Nós não vamos contar nada. Nós iremos mostrar. – respondeu o loiro apontando para a Penseira ao seu lado.

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N/a: Autora desnaturada de volta! =DDDD

- Esse foi um super cap. Não?! O maior até agora! =D
Espero que o tamanho dele compense a demora pra postar!
- Estou muito feliz pelos comentários! Valew todas vocês por comentarem!
Só um recado especial pra Luiza Andrade: Thanks girl, você comentou mto aqui! Fico feliz que goste da fic.
- Leitoras novas, sejam bem vindas novamente!
- Leitoras antigas... é sempre um prazer vê-las aqui =DD

- E, antes que eu me esqueça, valew BRUNA amiga querida do meu coração.. Você teve saco de escutar minhas idéas sobre esse cap... valew mesmo! bjo!

Bjo pra todas voces! E não se esqueçam de comentar MUITO! oks?!

bjo pra você..

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