Conversas..



33º Conversas..

Emmy, Daphné, Bernard e James saíram facilmente da Floresta Proibida, o sol estava nascendo e a floresta era bem menos amedrontadora durante o dia. Draco e Gina vieram logo atrás, ambos perdidos em seus próprios pensamentos.
- Pai, a gente está indo pra enfermaria ok? – Daphné gritou sorridente antes de correr pra dentro do castelo, acompanhada dos amigos.
- Nem parece que eles acabaram de duelar com uma dúzia de ex-comensais. – Draco comentou com Gina.
- Eles são adolescentes, a vida deles é uma festa. – a ruiva disse sabiamente.
Caminharam mais alguns passos e tiveram uma privilegiada visão do lago onde a Lula Gigante ainda dormia. Lembranças vieram automaticamente na mente da ruiva.

Depois de dias procurando o lugar perfeito para plantar as sementes, ela finalmente achara. Era na margem do lago mais distante do castelo, aquele lugar era quase completamente escondido por enormes pedras e algumas árvores que lá existiam. Agora, a sextanista, Vírginia Weasley, cavava carinhosamente a terra.
- O que, realmente, você pensa que está fazendo? – uma voz rouca disse no pé de seu ouvido, arrepiando-a e assustando-a.
- Não está na cara? – perguntou sem olhá-lo. – Estou dançando tango.
- Vírginia, eu já lhe disse que ironia não combina com você. – informou com sua típica voz arrastada.
- E eu já lhe disse, que odeio que fique se esgueirando pelas sombras, feito gato. – retrucou mal-humorado, finalmente encarando o belo rapaz loiro que se encontrava encostado nas grandes pedras.
- Não posso evitar. Sou um gato, é de minha natureza,. – disse com um sorriso de lado.
- Convencido. – mostrou-lhe a língua e voltou para o que fazia antes dele a atrapalhar.
- Ainda não me disse o que está fazendo. – insistiu somente para irritá-la.
A ruiva bufou irritada, antes de lhe responder.
- Estou plantando uma árvore, quero deixar algo meu em Hogwarts. Resolvi plantá-la durante o sexto ano, porque no sétimo estarei ocupada com os NIEM´s. Satisfeito? – terminou com um suspiro cansado.
- Porque está plantando de maneira trouxa? – perguntou arqueando a sobrancelha loira.
- Graças a um sonserino loiro e idiota, suspenderam por um mês minha autorização para retirar livros da biblioteca. Então, não pude pesquisar um feitiço de plantação. – respondeu o encarando com seus olhos verdes brilhando perigosamente.
- Não seja por isso, ruiva. – disse se aproximando e a empurrando delicadamente. – Aprenda com o mestre. – num amplo gesto de varinha a semente mergulhou dentro do buraco e afundou-se mais ainda na terra. Outro gesto de varinha, e a terra escavada tampou o buraco que a garota tinha feito.
- Você sabe feitiços de plantação? Achei que odiasse essas coisas. – espantou-se a ruiva enquanto fazia um feitiço para se limpar da terra que acumulara nas mãos e nas vestes.
- Não tem nada que eu não saiba fazer, ruiva. – gabou-se com um sorriso de lado, a puxando pela cintura.
- Por Merlin, não sei como você consegue se locomover com um ego desse tamanho. – falou enquanto revirava os olhos e o enlaçava pelo pescoço.
- E mesmo assim, você não consegue parar de pensar em mim não é?! – insinuou beijando-lhe o pescoço.
- Não sonhe, Draco. – cortou, o puxando para um beijo caloroso.
- Vamos tirar a prova que você vive pensando em mim? – propôs, assim que se largaram.
- Como seria isso? – perguntou desconfiada.
- Memoris Mors! – ordenou e uma luz rosa saiu da ponta de sua varinha, passou pelo corpo de Draco e depois pelo de Gina e, por fim, adentrou na terra.
- Essa árvore só vai morrer no dia que você me esquecer. – resumiu antes de beijar-lhe a boca novamente.
- Isso não é justo. – protestou puxando a própria varinha. – Lembrant Vivare! - uma luz azul os envolveu e também entrou na terra. – Agora isso está bem mais justo. – completou sorrindo radiante.
- E o que foi que esse seu maravilhoso feitiço fez? - debochou a apertando contra seu corpo e sussurrando em seu ouvido.
- Essa árvore vai crescer toda vez que você pensar em mim. – explicou ainda sorrindo e o beijando em seguida, enquanto uma pequena planta nascia bem ali do lado.


Quando Vírginia se deu conta, seus pés havia-lhe-lhe levado até as pedras, onde a árvore deveria estar. Ela tinha que vê-la com seus próprios olhos. Procurou-a desesperadamente, mas não a achou.
- Claro que a árvore morreu, eu nem penso mais nele. E provavelmente ele não deve pensar mais em mim, por isso não existe mais nenhuma árvore.
- O que você pensa que está fazendo? – a voz de Draco a retirou de seus pensamentos.
- Eu-er- nada. Quero dizer, eu estava revendo a paisagem. – murmurou encarando as próprias mãos.
- Oh claro. – sorriu cínico.
- E você o que está fazendo aqui? – perguntou curiosa.
- Vim atrás de você, precisamos conversar com as garotas. – mentiu descaradamente.
- Claro, vamos indo então. – sorriu.
- A propósito, a árvore que você está procurando é aquela ali. – disse apontando na direção que a mulher acabara de dar as costas.
A ruiva olhou na direção que ele apontava e encontrou sua árvore. De longe, era a maior árvore que tinha por ali e possuía belas flores vermelhas, por entre, as folhas muito verdes.
- Como? – a Weasley perguntou ao homem, se referindo a vitalidade da árvore em pleno inverno.
- Deve ser por causa dos feitiços. – respondeu olhando para a árvore. A árvore deles.
Não disseram mais nada. Ficaram por longos minutos perdidos em reminiscências. Depois voltaram para o castelo. E se dirigiram até a Ala hospitalar, era a hora da verdade.
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Daphné dormia tranquilamente, os grandes olhos fechados em uma expressão de delicadeza e fragilidade.
- Parece um anjo. – Vírginia disse passando a mão pelo cabelo loiro e bem cuidado da filha.
- Ela me lembra você. – Draco disse sem pensar.
A ruiva o olhou curiosamente, ficaram se encarando.
Olhos verdes nos Cinzas.
O Amor ainda existia ali, e eles sabiam. E a árvore fora só uma confirmação.
- Pelas barbas de Merlin.... – Gina e Draco escutaram a voz exaltada de Madame Pomfrey por de trás das cortinas da cama de Emmy. No instante seguinte, a velha estava correndo para dentro de seu estoque de poções;
- Eu te falei sua velha doida. – a garota respondeu entediada elevando levemente a voz para ser ouvida pela enfermeira. - Eu te falei..
Virginia se adiantou e abriu as cortinas. Lá, deitada na cama de lençóis brancos, estava sua filha. Toda vermelha e com machas brancas nascendo pelos braços.
- Mas o que.. – Draco estacou quando viu o estado da filha.
- Não fale nada. – a adolescente sibilou raivosamente.
- Te deram chocolate, meu bem? – a mãe disse de forma suave, passando a mão pelos cabelos vermelhos da filha.
- Colocamos a poção do sono misturada a chocolate quente para acelerar o processo. – a mulher gritou lá de dentro do seu estoque.
- Essa velha caduca, eu avisei pra ela que não posso comer a merda do chocolate. – respondeu emburrada.
- Realmente esse tipo de alergia é muito raro. – Pomfrey se defendeu entregando uma nova poção para a adolescente. - ... Não me lembro de nenhum outro aluno, com alergia a chocolate. – avistou Draco parado a poucos passos da cama. – Quero dizer, só me lembro de um caso como esse.
- Mas eu te avisei. – a ruivinha questionou.
- Não costumo ouvir as reclamações de pacientes teimosos.
- Teimosa é a... – Emmy murmurou baixinho, mas pode ser ouvida pelos pais.
- Emmy Aimeé Weasley. – a mãe repreendeu.
- Que é, mãe? – revidou mal-humorada. - Essa bruxa velha me deixou toda vermelha e cheia de manchas e a senhora ainda a defende? – esbravejou indignada, os olhos adquirindo o tom escuro, costumeiro de quando brigava. Fato que não passou despercebido pelo loiro.
- Emmy Aimeé não ouse falar assim com a sua mãe. – Gina esganiçou, recebendo uma revirada de olhos em troca.
- Dá pra você tirar essa máscara de gelo? – Draco disse de súbito, encarando a garota deitada na cama.
- Tire a sua primeiro. – retrucou sorrindo e o encarando também. ( N/a: Alguém se lembra disso?)
- Era você. – constatou sorrindo surpreso. - Foi você o feriado inteiro, não é?!
- 50 pontos para a sonserina pela brilhante dedução do Senhor Malfoy. – Emmy disse sarcástica.
- O que está acontecendo aqui? – a mulher ruiva perguntou sem entender.
- Há quanto tempo vocês sabem? – o homem perguntou, ignorando a pergunta de Gina.
- O suficiente pra saber de quase tudo. – respondeu com um sorriso de lado.
- Porque não nos contaram? – indignou-se.
- Porque vocês não nos contaram? – retrucou.
- Língua ácida a sua, Emmy. – o pai brincou.
- Obrigada, faça o que posso. – respondeu sorrindo de lado.
- ALGUEM PODERIA ME DIZER O QUE ESTÁ ACONTECENDO? – Virginia se exaltou.
- O Senhor Malfoy pode fazer isso, mas bem longe daqui. Estou com sono, e pretendo descansar como os meus amigos. – disse gesticulando em direção as outras camas, onde Daphné, Bernard e James dormiam tranquilamente. – Boa noite. – dizendo isso, fechou as cortinas com brusquidão.
Gina respirou fundo para perguntar a Draco que conversa maluca tinha sido aquela com Emmy. Mas Madame Pomfrey os expulsou da enfermaria por causa da gritaria que eles estavam fazendo.
-... os senhores deveriam ir para o povoado e se hospedarem por lá. – foi a última coisa que a velha enfermeira disse antes de fechar a porta com brusquidão bem na cara deles.
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- Dá pra acreditar? – Draco perguntou num sorriso decrescente, depois de longos minutos.
- Acho melhor seguirmos o conselho de Madame Pomfrey e irmos até o Três Vassouras, temos muito que conversar. – Gina disse sensatamente, indicando para caminharem. O loiro apenas assentiu com a cabeça.
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Pediram para Rosmerta providenciar dois quartos. E enquanto esperavam a mulher prepará-los, sentaram-se numa mesa mais afastada da movimentação do bar. Tentando não chamar a atenção, o que era muito difícil quando as pessoas que tentam se esconder são Vírginia Weasley e Draco Malfoy.
- Bom, vamos falar primeiro sobre o que? – a ruiva perguntou torcendo as mãos sobre a mesa, num ato de nervosismo.
- Não sei, porque não me diz o que você fez depois daquele julgamento idiota. – Draco propôs desconfortável por causa da situação.
- Tudo bem. – respirou fundo. – Depois do julgamento, arranjei trabalho como modelo trouxa e fiquei consideravelmente famosa. Um bruxo me viu em um outdoor trouxa e me chamou pra ser modelo bruxa também. Fiquei famosa no mundo bruxo francês. Com os anos, acabei conseguindo me tornar sócia majoritária de uma empresa pequena no ramo de vestuário trouxa-bruxo. Bom, e hoje a Fascinationsualité é aquilo lá que você viu. – resumiu com um pequeno sorriso brincando nos lábios, se orgulhava do tanto que trabalhou para enriquecer. – Agora, me diga o que você fez.
- Cheguei em Londres, herdei o que restou da fortuna Malfoy que foi confiscada pelo Ministério. Reencontrei um velho amigo, quero dizer, meu único amigo e ele me propôs de montarmos sociedade, ou nas palavras de Blaise: “Uma dupla de ricaços que a única coisa que faz é assinar papel e ganhar dinheiro”. – Gina riu. – Depois de um tempo, fiquei milionário novamente, e até mais do que meu pai era.
Alguns segundos de silencio desconfortável.
- Tenho uma idéia. – Gina informou. – Eu faço uma pergunta sobre as garotas e os dois respondemos. Você faz uma pergunta e respondemos também. Para conhecermos as garotas melhor. O que acha? – perguntou com um sorriso, Draco acenou positivamente com a cabeça.

(N/a: Tipo assim, agora vai ter uma pergunta. As respostas sobre a Daphé estão em itálico e sobre a Emmy estão em negrito oks?!)

- Primeira palavra coerente?
- Achamos que ela tinha problema vocal, mas ela falou com quase 2 anos: Dragão , meu irmão Carlinhos quase teve um ataque fulminante de tanta alegria.

- Você se lembra que ela falava mais do que a boca quando tinha um ano, não é?! Pois é, depois que nos mudamos, ela não parou nunca mais.


- Cor preferida?
- Vermelho e branco.
- Minhas cores preferidas.
- È, eu sei.


- Azul e preto
- Minhas cores preferidas.
- È, eu sei. .


- Melhor amigo?
- Bernard Zabine.

- Um garoto de cabelos roxos. Acho que se chama Brendan.
- Cabelos roxos? – perguntou se lembrando da “fuga de Emmy”. – Acho que já tive o prazer de conhecê-lo.


- Matéria preferida?
- Poções e Astronomia.
- Feitiços e DCAT.

- Melhor presente?
- Nimbus 3000, primeira vassoura, presente do Rony, ela tinha 6 anos.
- Primeiro estojo de maquiagem, dado por Narcisa, 10º aniversário.

- Desempenho escolar?
- Exemplar, notas altas em todas as matérias, menos Trato com criaturas Mágicas. E foi nomeada monitora em setembro.
– Excelente aluna, desempenho horrível em poções e adivinhação. E Ela foi expulsa em outubro, isso conta? – perguntou sorrindo amarelo.

- Namorado?
- Merlin me livre, minha filha é casta e recatada, obrigada.
- Só escondidos? Que interessante. – comentou risonha, sabia que aquilo o irritaria.
- Como assim, escondidos? Você acha que minha filha esconde algo de mim? – alterou-se um pouco. – Ela só tem 15 anos.
- E eu me lembro muito bem, como o senhor era com a Pansy quando tinha 15 anos.
- È diferente, você sabe. – falou, bagunçando os cabelos, desconcertado.
- Não, eu não sei. Você poderia me explicar? - espreitou os olhos amendoados, um perigoso sinal.
- Acho melhor mudarmos de assunto. – sorriu amarelo.


- Primeiro vôo?

- 4 anos, roubou a vassoura do tio. Caiu majestosamente e quebrou o braço direito.
- Se Bernard nunca a levou pra voar, então ela nunca voou.
- COMO ASSIM NUNCA VOOU?
- Narcisa acha falta de classe garotas voar.
-E VOCÊ DEIXOU SUA MÃE CRIAR NOSSA FILHA ASSIM? COMO UMA BONECA DE PORCELANA?
- Daphné é uma boneca de porcelana. – contestou e ela começou a gargalhar gostosamente. – Possa saber o motivo da risada? – perguntou tentando fazer-se de sério, mas quando ele estava com Gina Weasley, era quase impossível.
- Estou imaginando como você lidou com Emmy durante o feriado que ela esteve na sua casa.
- Nós nos demos muito bem. – ela apertou os olhos, desconfiando. – Ok! Eu conto. – Draco levantou as mãos em rendimento. - Ela fugiu pra Paris...
- Para se encontrar com a irmã.. – a ruiva deduziu sorrindo.
- Eu fui atrás dela, ela pulou de uma ponte...
- BangJump (N/a: é assim que escreve?)...
- Fiquei sem reação, quase tive um surto. Brigamos feio. Ela é tão esquentadinha quanto você. Eu me senti meio acuado quando ela começou a ser sarcástica e fria comigo.
- E o feitiço retorna contra o feiticeiro. – profetiza rindo. – Vai me dizer que Daphné nunca usou o lado Malfoy combinado com o lado Weasley?
- Ela jamais levantou a voz para um mais velho. E, na escola, ela sempre teve Bernard para protegê-la.
- Sorte tua, porque Emmy é assim desde que aprendeu arquear a sobrancelha, ou seja, desde os 4 anos. – Gina disse sorrindo pra ele.
- Por Merlin, e como você agüentou? – surpreendeu-se Draco.
- Tenho meus truques. – fez-se misteriosa sorrindo e piscando pra ele.
Os dois riram um pouco e só então perceberam a situação que estavam. As risadas foram morrendo. Draco percebeu quão sentira falta de ver os olhos dela brilhando e de ouvir aquela risada sincera. Gina notou o quanto sonhara em ver aqueles olhos cinzentos se transformarem em azuis novamente, e ela sabia que naquele momento eles eram só dela. Aproximaram-se vagarosamente, os olhos grudados na boca um do outro.
Draco dobrou-se sobre a pequena mesa do pub e puxou Gina gentilmente pela nuca.
Um segundo de hesitação da ruiva, mas logo ela se aproximou também. E quando seus lábios finalmente se tocaram, o mundo lá fora parecia ter parado.
O beijo começou calmo, carinhoso e delicado pra depois ficar quente, cheio de desejo e paixão. As mãos dela bagunçavam-lhe os cabelos, e as dele a seguravam pela face como se temesse que aquilo tudo fosse mentira.
A porta do bar se abriu, e o barulho os fez se separar. Soltaram-se tão rapidamente, como se aquilo fosse um extremo pecado. A mão de Vírginia encontrou com o rosto pálido de Draco, deixando ali a sua marca.
- Não toque em mim, Malfoy. – disse raivosamente, apontando-lhe o dedo. – Não me toque, nunca mais.
- Como se eu quisesse fazer isso novamente, Weasley. – fez pouco caso, dando de ombros.
Rosmerta se aproximou da mesa deles.
- Senhorita Weasley, Senhor Malfoy temos um pequeno problema. – informou numa voz educada e simpática.
- Que é? – Draco perguntou mal-educado.
- Temos somente um quarto. – informou hesitante,


N/a: Olá, razões do meu viver!! *autora sorrindo largamente*
Como andaram nessas últimas semanas??
Espero que não tenham ficado muito bravas pela demorinha!!
Tive muita coisa pra fazer, final de bimestre é FODA!
=DD
Prometo que tento não demorar tanto!!
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E quanto a duração da fic.. estive pensando bastante..
e cheguei a conculsão que ela vai ter mais uns 5 a 9 caps(não me decidi ainda)..
Quando souber.. aviso aqui!!=DD
--
Fiquei super feliz pelo tanto de comentários..
E extremamente feliz em saber que tenho novas leitoras..
Sejam bem vindas a Duas é Demais.. sintam-se em casa..
=DDD
Adorei todos os coments.. Vlw!!
bjooo pra voces e comentem!

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