Viajando..



17º Capitulo. Viajando..


- Eu não acredito.. eu não acredito... – Bernard não parava de resmungar. – Nós roubamos o carro do meu pai.
- Pare de reclamar Zabine. Nós salvamos várias vidas com esse furto. – Emmy disse.
- Salvamos? – ele arqueou a sobrancelha.
- Claro que sim, você não viu o estado lastimável que seu pai estava? Ele estava completamente bêbado, e 70% das mortes trouxas são por causa de acidentes de carro. – fez cara de quem sabe tudo.
- Ahh tá! – ele voltou sua atenção à estrada.
- Desde quando você sabe dirigir carros trouxas? – ela perguntou ligando o som do carro.
- Nas férias de verão meu pai me ensinou. E assim que chegamos nesse feriado ele me levou ao ministério pra pegar uma permissão trouxa para dirigir.
- É difícil?
- Não muito.
- Me ensina?
- Quem? Eu?
- Não, Eu.
- Se você conseguisse ficar meia hora sem me tratar mal.
- Isso é muito difícil. – fingiu pensar.
- Façamos o seguinte se conseguir ficar a viagem inteira sem brigar comigo, eu te ensino quando voltarmos para Londres.
- Ok! Negócio fechado! – ela concordou.
Passaram três horas de viagem, eles já estavam na França. Emmy dormia tranqüilamente no banco do passageiro. Bernard resolveu fazer uma parada para o café da manhã.
- Ei Weasley acorda! – ele chamava.
- Não! Eu estou com sono, me deixa dormir. – ela reclamava se aninhando mais no banco.
- Deixa de manha. Acorda! Vamos tomar café da manhã.
- Eu não saio daqui nem carregada.
- Carregada você sai. – Bernard fez cara de criança que vai fazer arte e a pegou no colo, como um bebê. Quando Emmy se deu conta que estava sendo carregada começou a gritar e espernear, mas ele era, definitivamente, muito mais forte.
- Sa noix!! Il me met dans la terre!! Il me met dans la terre si vous avez l'amour sa vie! Ich lockere!! Ich werde Sie töten! – gritava como uma doida, arrancando olhares curiosos de todos da lanchonete.
- Uhh a francesinha está irritada. – ele brincou, a deixando vermelha de raiva - Não se esqueça do acordo Emmy Querida. Agora fique bonitinha aqui. – a colocou sentada.
- Eu não vou comer. – ela fez bico, cruzando os braços sobre o peito.
- Que mimada você! – ela mostrou língua e ele riu.
(N/a: Essa parte é falada em francês, e eu não estou com saco de escrever e traduzir então vai normal mesmo.)
- Em que posso ser útil? – uma atendente de uns 35 anos os atendeu, ela era magra e tinha algumas marcas de expressão em volta dos olhos e da boca, tinha vestígios de ter sido bonita um dia.
- Eu quero um café e waffes, por favor. – Bernard disse educado.
- E a sua namorada? – perguntou sorridente com certo interesse na resposta.
- Ela não é minha namorada. – Bernard explicou, sem notar os olhos da mulher brilhando. Virou-se para Emmy. – O que você quer?
- Eu não quero nada, mas essa senhora quer o seu telefone. –Emmy desdenhou
- Sou senhorita. E não sei do que você está falando. – disse rápido.
Emmy riu sem emoção.
- Não se faça de sonsa. – a olhou nos olhos. – Eu sei que na sua idade as mulheres gostam de se reafirmar conquistando garotões. – sorriu com o canto da boca.
- A senhorita está passando dos limites. – a mulher disse começando a ficar brava.
- Que isso, querida. – disse cínica. - Só estou te ajudando. Porque se depender do meu amigo ele nunca vai notar seu interesse nele.
- Weasley, cala a boca. – Brenard disse entre dentes.
- Não se acanhem. Vou até o banheiro e traga pra mim um café brasileiro pra viagem. – se levantou.
- Então um café e waffes pra você e um café pra viagem? – disse anotando.
- Não, cancela o meu pedido e trás dois cafés pra viagem. – Bernard corrigiu e agarrou Emmy pelo braço. – E você fica aqui. – a puxou para sentar-se novamente.
- Drogue!- alisou o braço. – Tan certez que ficarrre roxe! – disse num inglês carregado de sotaque francês.
Bernard a olhou curioso.
- Porque às vezes você fala com sotaque? E às vezes seu inglês é normal? Sem falar das vezes que você solta uns xingamentos em francês e em outras línguas?
- Ahh, saí meio sem querer. – disse em inglês fluente. – Eu nasci na França, então falo francês. Minha família toda é inglesa, então sei falar inglês muito bem, mas quando me distraio ou estou brava nem percebo que estou falando com sotaque. E o caso de falar outras línguas, é que minha mãe nunca gostou de me ver falando palavrões e brigando com os outros, então, resolvi aprender algumas outras línguas. Aí eu posso xingar até sua última geração que você não entende.
- Ahh sim! Quantas línguas você fala? Eu só falo inglês e francês.
- Falo umas 10. – ele arregalou os olhos, espantado. – Latim, francês, inglês, italiano, alemão, espanhol, sereiâco, mandarin, grugulês e búlgaro. – disse enumerando com os dedos da mão.
- Isso é espantoso.
- Não se tem muita coisa pra fazer lá na minha antiga escola, se você não é uma patricinha mimada e oferecida. – deu de ombros.
- Aqui estão seus cafés. – a garçonete voltou com o pedido.
Bernard pagou e eles voltaram para o carro.
- Ahh que nojo! – Emmy reclamou, olhando para o guardanapo que estava enrolado no seu copo com de café. – Acho que isso é pra você. – tacou o papel no rosto dele.
- Joanne 3558-4487 - ele leu, e fez uma careta logo em seguida.
- Eu não te falei que a coroa trouxa estava afim de você?! – disse rindo. – O que você está esperando pra ligar esse carro, garanhão de tias trouxas?! – zombou.
- Weasley, cala a boca. – brigou, ligando o carro.
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Daphné, Alethia e James estavam conversando no quarto de Emmy. Alethia lia um livro, sentada em um dos puffes e os namorados dividiam outro.
- Como será que a Emmy vai vir pra Paris? – Daphné perguntou.
- Se tem uma coisa que eu aprendi nesses últimos meses é não subestimar Emmy Weasley. – James disse sombriamente.
- Ela é bem capaz de pegar um transporte trouxa. – Alethia deu seu palpite.
- Acho que ela vai preferir algo mais emocionante. – James brincou. – Como vassouras.
- Ela não seria doida o suficiente... – Alethia fez-se descrente. – Com certeza o Bernard não vai a deixar fazer algo desse tipo.
- Querida, não duvide do poder de persuasão de uma garota sobre um garoto. – disse a dando um selinho na namorada.
- Quer dizer que eu tenho o poder de persuadir você a sair agora mesmo comigo, para uma manhã inteira de compras? – animou-se.
- Talvez... Se você souber como pedir. – sorriu malicioso.
- Você não presta Sr. Potter. – deu um tapa no ombro dele.
- Da última vez que você me deu um tapa desses, o resultado foi o tio Rony gritando feito um doido. – advertiu. – Tenho que alertá-la sobre as conseqüências de tal dano físico.
- Não tenho medos das conseqüências. – disse se virando e ficando por cima dele.
- Que corajosa a Srta. – riu e rolou a fazendo ficar por baixo. – Mas agora irei mostrar que não se deve mexer com um grifinório. – disse começando uma sessão de cócegas.
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- Paris. – Emmy exclamou feliz, quando a cidade apontava no horizonte.
- Você costuma andar no meio dos trouxas? – Bernard perguntou.
- Claro. Eles são bem divertidos, e os garotos são realmente bonitos.
- Bonitos? – murmurou indignado.
Emmy riu.
- Siga até o centro. Vamos nos encontrar com Daphné e James lá.
- Não me dê ordens, não sou seu motorista. – ele cortou, ficando irritado inexplicavelmente.
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Fazia meia hora que James, Daphné e Alethia estavam em Paris e esperavam Emmy e Bernard no local marcado. Alethia lia concentrada um livro sobre Runas.
- Eles estão demorando demais. – Daphné disse impaciente.
- Acalme-se Daph. Daqui a pouco eles estão aí. – James abraçava a namorada pelos ombros, estavam sentados numa mesa da sorveteria, ele acariciava as costas da garota e ela encostou a cabeça no ombro dele.
Um barulho de uma freada brusca fez se separarem do abraço carinhoso.
- O que foi isso? – as pessoas dentro da sorveteria perguntavam, olhando para a rua.
- Eles chegaram. – os namorados constataram em uníssono.
Entraram na sorveteria dois adolescentes, o garoto estava meio vermelho e parecia que iria pular no pescoço do primeiro que falasse com ele e a garota tinha uma expressão risonha.
- Saudades? – Emmy perguntou assim que se sentou à mesa.
- O que aconteceu? – Daphné perguntou e essa foi a oportunidade para Bernard explodir.
- Essa Weasley louca. – apontou para Emmy. - Ela quase amassa o carro do meu pai, quase mata a gente e me fez passar a maior vergonha na frente de um bando de trouxas. – disse irritado.
- Não exagere Zabine. Você que não quis frear, então, eu fui obrigada a te ajudar.. – Emmy se explicou, causando risos dos outros. – Mas chega de papo, vamos ao plano. Temos que voltar pra casa até de noite.
- O que faremos? – Daphné perguntou.
- O primeiro passo para vencermos uma guerra e conhecermos bem o inimigo... – Emmy disse enigmática.
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Bem longe dali, em outro país.
Blaise estava com uma enorme dor de cabeça, e uma ressaca de matar. Não conseguia nem manter os olhos abertos, havia extrapolado na noite anterior. Decretou feriado a si mesmo.
- Leia isso, Blaise. – escutou a voz fria de seu amigo e sentiu um papel caindo sobre o seu peito.
Abriu os olhos com relutância, ficou alguns segundo vendo coisas somente borrões, até que destingiu uma caligrafia que parecia mais um rabisco.
Pai. Irei passar o dia na casa de Lisy, volto à noite. Não se preocupe, ela mandou uma carruagem vir me buscar. Ass: Daphné Malfoy - leu em voz alta. – Qual o problema? Ela não pode ter amigas? – insinuou maldosamente.
- Mange disse que a viu saindo de casa via Flú, 4 horas da manhã. – informou, encarando o amigo.
- Qual o destino? – perguntou com pouco caso.
- Mansão Zabine. – Blaise engoliu seco.

N/a: esse cap. tá meio podre! Mas o que vale é a intensao não é?!!
Ainda bem que voces gostaram do que a Luna fez pro Zabine, porque ele mereceu..
-- O Nome do cara que faz o Bernard Zabine nos videos se chama Kevin Zegers.. ele é mto lindo não?!
-- Estou felicisssima que voces comentem.. *sorriso colgate*
Espero que comentem, mesmo que esse cap. esteja uma bosta!
bjos!
Prometo que o proximo cap. vai tá melhor que esse!

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