O Pergaminho Misterioso

Capítulo 5 – O Pergaminho Misterioso

 

 

Hermione estudou aqueles olhos verdes, ela sempre admirava o quanto aqueles olhos eram acolhedores e ao mesmo tempo intimidadores. Carregava uma áurea de poder, afeto e coragem que a garota tinha certeza que nem o próprio Harry sabia.

– Bem Harry, - começou Hermione – tudo começou quando eu estava na ala hospitalar, depois do evento no Ministério, no final do quinto ano. Como você deve se lembrar, eu fui a última a sair de lá, por causa daquele feitiço de Dolohov. Então, durante a minha última noite sob os cuidados de madame Pomfrey, Dumbledore foi me visitar.

Ela fez uma pausa e viu que Harry tinha olhado para o chão pela primeira vez, até hoje ele se responsabilizava pelo que Hermione havia sofrido.

– Dumbledore disse que não poderia entrar em detalhes ali, naquela hora, porém, ele queria conversar comigo, na minha casa, durante as férias. Ele me fez prometer que não contaria isso a ninguém, a quem quer que fosse. – Harry voltou a encarar a amiga com uma sobrancelha franzida, ela continuou ainda assim. – Ele me disse que entraria em contato comigo assim que fosse possível

Bichento aparentemente cansado, abriu sua imensa boca e voltou a se aninhar no colo de sua dona.

– Contudo, nas férias me veio um sentimento de preocupação, o tempo passava e Dumbledore não aparecia, não entrava em contato. E quando eu começava a achar que alguma coisa havia ocorrido, ele me mandou uma coruja, dizendo que se fosse conveniente a mim, ele viria a minha casa conversar comigo e com meus pais e pediu desculpas por ter demorado a dar notícias.

“Indo direto ao ponto, Dumbledore chegou aqui em casa umas oito da noite e conversou somente comigo inicialmente. Ele, novamente, me fez prometer que eu não contaria nada nem a você, nem a Rony e nem a ninguém o que estava prestes a me dizer. Eu prometi. Então, Dumbledore me perguntou se no final das nossas próximas férias eu poderia ficar de olho em você por alguns dias. Lógico que eu disse que seria uma honra, entretanto, o que mais me intrigou, foi o fato dele preferir que você viesse para cá e não para A Toca, ou para sede da Ordem, onde você teria uma proteção maior de bruxos ao seu redor. Obviamente, ele percebeu o que me preocupava e me explicou que você atrairia menos atenção aqui, disse que uma vez que  Voldemort e seus Comensais soubessem que você estava sumido, os primeiros locais que eles iriam espionar seriam A Toca e os demais membros da Ordem, e que aqui era o local perfeito, um lugar que ninguém viria atrás.”

– Como não? – perguntou Harry, interrompendo a garota pela primeira vez, - Eles sabem que você é minha melhor amiga, sabem que você vem de família trouxa e é óbvio que eles buscariam a sua casa também.

Hermione sorriu.

– Já estava imaginando quando é que você iria me interromper, - disse marotamente, depois ela tornou a ficar séria. – Ele me explicou que já tinha resolvido essa questão; há dois anos, no dia da sua audiência na Suprema Corte dos Bruxos, ele chegou ao Ministério mais cedo, sem ninguém dar notícia e alterou o meu endereço magicamente. Seria um ótimo blefe, porque até alguém de dentro do Ministério ou algum Comensal se dar conta disso, poderia levar meses ou até mesmo anos, segundo Dumbledore, seria a última coisa em que pensariam, se é que um dia lembrassem de checar.

Harry se lembrou que na sua audiência na Suprema Corte, Dumbledore havia dito que já se encontrava no Ministério por um “feliz engano”.

“... então para deixar esse local mais perfeito para você se esconder, ele invocou um número razoável de mágicas e a mais interessante delas foi deixar a minha casa impossível de se mapear e tornou toda magia realizada aqui dentro, indetectável, desde que fosse realizada por bruxos maiores de idade. Brilhante, não sei como ele fez isso e não sabia que havia como realizar este tipo de mágica. É lógico que se algum bruxo menor de idade fizer alguma magia, ela se torna detectável, por causa do rastreamento, então é muito importante que você não faça magia alguma enquanto estiver aqui.”

– Aí eu perguntei como você chegaria até aqui, ele disse que a respeito disso trabalharia depois de alguns meses, embora tivesse uma idéia geral na cabeça, e que na hora certa, eu saberia como, que gostaria que eu não ficasse me preocupando com isso, e ele faria de tudo para você chegar aqui em segurança.

“Dumbledore se demonstrou muito satisfeito por eu ter aceitado, como se eu fosse dizer não! – disse a garota balançando a cabeça – Então ele me pediu para chamar meus pais e explicou toda a situação a eles: A guerra que o mundo bruxo estava vivendo e ia aumentar de patamar a qualquer instante, o perigo em que você estava metido. Por um terrível instante, achei que meus pais não iriam concordar, foi uma surpresa ao vê-los aceitando sem qualquer problema e depois me dizendo que eu tinha de ajudá-lo no que fosse possível, que eles tinham orgulho de me ter como filha! Falaram, inclusive, que se estivessem no meu lugar fariam a mesma coisa. Não soube o que dizer, como você pode imaginar, Dumbledore ficou completamente altivo também... – completou Hermione sonhadoramente.”

– Por que seus pais seriam tão insanos de deixar a filha a um caminho que leva a morte? Eles são malucos? – perguntou Harry sem entender.

Hermione fechou os olhos e sorriu, “esse é o Harry, sempre preocupando mais com os amigos, do que consigo mesmo...”

– Harry, se você quiser a resposta para essa pergunta, pergunte ao meu pai ou para minha mãe, e eles vão te responder a mesma coisa que me disseram – disse sorrindo. – Eu já escolhi meu caminho Harry, não vou voltar atrás.

– Eu ainda...

– Você havia me dito que não ia me interromper e é a segunda vez que você me interrompe Sr. Potter. – então perguntou encarando aqueles incríveis olhos verdes. - Posso continuar a minha história?

O garoto assentiu calado, como se pedisse desculpas.

– Então, depois de executar suas mágicas aqui em casa, Dumbledore se despediu e disse que em menos de uma semana iria se encontrar com você e deixá-lo na casa de Rony, ele pediu que eu cuidasse de você, que não deixasse sua cabeça quente dominar o seu bom coração.

Harry franziu a testa, o que Dumbledore pretendia dizer com aquela última frase?

“Desde então, eu imaginava que Dumbledore ia trazer você aqui pessoalmente, e depois que ele morreu, pensei que o plano havia sido abortado. Portanto, não havia necessidade de te por em perigo, dizendo que você devia vir até aqui. Mas quando você me ligou, me deixou muito preocupada, afinal, para onde você iria? Onde esconderia? – perguntou escandalizada, balançando a cabeça, - Por um instante quase te liguei para ir eu mesma ao seu encontro, pensei até em ir atrás do Rony, para tirarmos você dos Dursley. Foi aí que Lupin entrou em contato comigo, antes de eu lhe telefonar, me dizendo que ele, o Sr. Weasley, Olho-Tonto e Tonks, seguindo ordens de Dumbledore, iriam lhe trazer em segurança. Eu apenas concordei."

– Isso é tudo? – perguntou Harry.

– Resumidamente foi isso que aconteceu, Harry, pelo menos as partes mais importantes e que incluem você, - respondeu Hermione corando um pouco, aparentemente guardando alguma memória perdida apenas para si mesma. – Agora você já sabe de tudo. É por isso que tudo aqui é muito tranqüilo, não há bruxos morando no meu bairro ou nas redondezas, se houvesse, Dumbledore explicou que desencadearia respostas que eu entenderia na hora.

Ela fez uma pausa. Encarou-o mais profundamente como poucas vezes fizera.

– Ainda está chateado comigo? Sente que eu fiz algo errado? Eu pessoalmente acho que Dumbledore agiu corretamente, e eu também – disse cheia de orgulho, - Você jamais concordaria com esse plano se soubesse com antecedência; nunca gostou de qualquer pessoa arriscando o pescoço por causa de você, então para você seria inadmissível. É assim que você é – completou com um sorrisinho, como se apenas ela soubesse quem era Harry Potter.

Desde quando Hermione era irônica ou fazia piadinhas?

– Realmente não concordei no início - respondeu Harry. – Quando me contaram no Ford Anglia que iam me deixar aqui, me deu vontade de pular do carro. Não queria que você corresse mais riscos por minha causa. Você já está correndo o bastante, não precisava de mais.

– E com Rony, você não se preocupa? – perguntou Hermione.

Harry balançou a cabeça afirmartivamente.

– Não gostaria de ir para A Toca, tampouco. Meu planejamento incial era caminhar sem arriscar o pescoço de vocês.

– Você morreria em uma semana se estivesse sozinho, Harry, - comentou Hermione sorrindo. – Eu e o Rony cuidamos de você. Aliás, eu cuido de você, Rony só atrai problemas.

Harry já preparava uma risada, porém uma dor súbita atingiu sua cabeça.

– Hermione, algum problema se eu for ao banheiro? – perguntou Harry tentando parecer o mais natural possível.

– Tudo bem, - respondeu Hermione sem nada desconfiar.

Harry desceu as escadas o mais rápido que pôde, encontrou o banheiro rapidamente e fechou a porta quase batendo, ele não podia aguentar por muito tempo mais, quando Harry olhou para frente, observou que não estava mais no apartamento dos Granger.

Ele estava gargalhando loucamente, dois corpos jaziam ao chão enquanto ele torturava o terceiro. Raios vermelhos, verdes e das mais variadas cores picotavam a toda parte. Ao canto observou sua marionete dar fim a um bruxo, gargalhou ainda mais profundamente.

O guardião a sua frente urrava de dor, estava quase morto e ele apertou mais a varinha o torturando ainda mais, causando uma dose a mais de dor naquele tolo.

– Milorde – chamou uma voz seca, que Harry reconheceu na mesma hora, um arrepio de ansiedade e raiva passou pelo seu corpo.

Harry ergueu a varinha e suspendeu a tortura. Observou o dono daqueles cabelos sebosos.

– O que você quer, Severo? – perguntou quase rispidamente.

– Milorde, Rowle deixou dois guardiães escaparem, eles provavelmente vão chamar reforços, – respondeu Snape, as sobrancelhas erguidas em tom de surpresa.

– Vamos ficar aqui, Milorde, - disse uma voz em que Harry reconheceu ser de Lobo Greyback, surgindo das sombras, –  esperar os idiotas do Ministério e matar a todos. Entregando um companheiro, Severo?

Snape lançou seu olhar mais irônico sobre o Greyback.

– Não, Greyback. Diferentemente de você, estou apenas fazendo algo mais útil do que assassinar pessoas.

Os olhos de Lobo se tornaram perigosos.

– Você sempre foi um covarde.

– Ao menos uso meu cérebro, Greyback. Diferente de você, que parece desprovido de um. Precisamos de mais aliados dentro do Ministério e não matar os poucos que restam.

Lobo Greyback estava se preparando para pular sobre o antigo professor de Poções, quando foi arremessado para longe, pela varinha de Snape.

– Desprovido de poder também, - resmundou Snape, depois se virando para Voldemort. – Peço perdão, milorde. Não pude me conter.

O olhar de Voldemort era de orgulho. Harry ainda sentia vontade de torturar seu ex-professor ali e agora.

– Você não precisa, - disse o Lord das Trevas com imponência. – É necessario projetar o próximo passo, que ficou a cargo de Flint e é bom que ele consiga, ou pagará por ser um fraco. Vamos reunir nossas forças, mas antes, peço que traga Rowle até aqui. Eu havia ordenado: sem sobreviventes.

Snape fez uma reverência e foi em busca do comensal.

– Venha, meu amigo Bartolomeu, - falou Voldemort chamando por alguém, a voz recheada de desdém. – Você precisa dar uma liçãozinha em quem não escuta direito as minhas ordens.

E quando Harry olhou para o lado, observou que ao seu lado se encontrava uma criatura que o fez gritar. Ele pôde reconhecer... Era simplesmente impossível... Ao seu lado, se encontrava o corpo reanimado e zumbificado de Bartolomeu Crouch, antigo funcionário do Ministério da Magia. Harry gritou, numa tentativa de retirar aquela imagem de sua mente.

– Harry! – chamou a voz de Hermione. – Harry! Você está bem?

 

 

A respiração de Harry ainda estava arfante. Seu rosto ainda demonstrava choque. Parecia impossível acreditar.

– Você não vai me dizer o que aconteceu? – perguntou Hermione preocupada, procurando ser o mais amável possível.

Harry respirou fundo, buscando aspirar a maior quantidade de ar possível. Ele precisava se controlar. Desejava que não tivesse visto, tinha que ser apenas um sonho, embora a certeza que era tudo real soasse em sua mente.

– Eu vou contar, - respondeu hesitante.

Se pudesse, preferia guardar aquele pesadelo para si, porém, precisava contar a alguém e querendo ou não, Hermione era a pessoa mais indicada.

Hermione procurou não demonstrar o quão estava aflita. Algo que fazia Harry Potter hesitar, bem, não era pouca coisa.

– Você pode não acreditar no que eu acabei de ver.

– Foi a cicatriz de novo? – inquiriu Hermione.

– Eu vi a invasão de Azkabán.

Em pouco tempo Harry situou Hermione de tudo o que viu. A garota entendeu todo o espanto do amigo e por si só ficou completamente boquiaberta com o relato. Não podia ser real. Ela tinha de checar, precisava ter certeza que Harry estava correto.

– Crouch está morto, Harry, - afirmou Hermione ainda aterrorizada. – Como você pode ter certeza que era ele?

Harry balançou a cabeça.

– Eu o vi, essa é minha certeza e ele continua, sim, bem morto. Sem dúvida está morto.

– Não seria apenas um Inferi? – questionou Hermione.

Uma idéia pareceu balançar Harry.

– Essa pergunta é minha. Eu realmente não sei dizer. Não poderia ser um Inferi com as características do sr. Crouch?

– Harry, você já viu vários inferi, se estou correta.

– Sim, - confirmou Harry, sem esconder a armagura.

– E se parece com o que você viu agora?

– Só pelo fato de parecer morto.

– Então, Harry, - respondeu Hermione escandalizada. – É impossível! O que você viu é algo que pode ser qualquer coisa, menos um inferi. E se me lembro direito, você não não escutou Bartô Crouch Jr. dizendo que transformou o corpo do pai em ossos e enterrou em frente a cabana de Hagrid?

Por um momento, Harry se impressionou com o quanto Hermione se lembrava das coisas que ele contava. A seguir, procurou pensar. O que Voldemort estava planejando? Procurou somar dois mais dois como Snape ou como o próprio Dumbledore.

– E se fosse um inferi mais poderoso?

– Meu conhecimento em Arte das Trevas é limitado, Harry. Essa é uma área que você é o gênio.

Ser chamado de gênio por Hermione era um feito e tanto. Entretanto, Harry nem deu atenção. Ele se lembrou de algo que lhe disseram na ida para casa de Hermione.

– No caminho para sua casa, o pessoal da Ordem me confidenciou que ninguém sabe o que atacou e matou Cornélio Fudge. Disseram que o Ministério e tampouco o Profeta Diário entraram em detalhes. A única coisa que eles sabiam era que nos restos de Fudge não havia vestígio de magia negra.

Hermione procurou pensar nas palavras de Harry.

– Um inferi não deixa vestígos de magia das trevas, as vezes o que você viu foi apenas um, - comentou quase suplicante.

– Talvez, - disse Harry ainda sem ter certeza. – O que eu não entendo, é o por quê de Voldemort chamar a criatura de Bartolomeu, não faz sentido algum.

– Eu também.

Aparentemente, procurando mudar o foco da conversa mais do que qualquer outra coisa, Hermione se voltou para seu melhor amigo.

– Você precisa focar mais, Harry. Era para ter acabado. Você precisa praticar oclumência e eliminar Voldemort da sua mente. Ele pode voltar a usar você.

– Eu tenho praticado, - respondeu Harry na defensiva. – tenho praticado com afinco, você pode testar se quiser. Ele não notou minha presença, eu sei disso.

– Como você pode ter tanta certeza?

Harry ficou confuso.

– Eu apenas...

– Daqui por diante nós treinaremos juntos. Aí sim eu terei certeza.

Harry fechou a cara. Sabia que Hermione queria o bem dele, mas ela não deixava de ser irritante quando falava daquele modo.

 

 

Durante o almoço, os pais de Hermione fizeram de tudo para que Harry ficasse o mais a vontade possível. Enquanto Harry não acabou seu terceiro prato, a Sra. Granger não o deixou em paz, a comida estava ótima, embora intimamente Harry admitisse que a Sra. Weasley era a melhor cozinheira que ele conhecera até então. O Sr. Granger o questionava a respeito de tudo, o que ele gostaria de ser no futuro, qual time de futebol ele torcia (Harry não soube responder esta pergunta). Entretanto, nenhum dos dois chegou a perguntar ao garoto sobre os seus pais ou seus tios e Harry ficou bastante grato, sabia intimamente que Hermione pediu aos pais que não o fizessem.

Depois de uma sobremesa caprichada, salada de frutas e pudim (sem açúcar), Hermione levou Harry até o quarto em que o garoto ficaria todos aqueles dias. Ela se sentou na cama, Harry achando que seria um tanto desrespeitoso da parte dele sentar ao lado dela, puxou a cadeira da escrivaninha e ficou defronte a Hermione que já tinha retirado a varinha de dentro da parte interna de seu vestido. O garoto retirou o pergaminho velho do bolso e o colocou sob a cama, e imitando a amiga, pegou sua varinha que se encontrava no bolso de sua calça jeans.

Hermione franziu a testa.

– Harry, você já esqueceu o que eu te contei? Você ainda não tem 17 anos, se fizer magia aqui, o rastreador irá te encontrar, todos saberão que você está aqui, inclusive os comensais e Voldemort.

– Me desculpe, - falou Harry mal-humorado, detestava ainda ser menor de idade, mas isso se encerraria dali a poucos dias, - eu havia me esquecido.

– Deixe as mágicas comigo – disse Hermione com simplicidade.

Ela pegou o pergaminho e bateu nele três vezes com a varinha.

– Aparecium.

O pergaminho continuou em branco. Hermione se levantou rapidamente e voltou ainda mais rápido, carregando uma coisa minúscula, vermelho-berrante na mão esquerda. Harry não via aquela borracha já tinha algum tempo.

Hermione raspou todo pergaminho e chegou um momento que Harry temeu que o pergaminho de Dumbledore virasse pó.

– Mione, - começou Harry com carinho – você sabe que isso não vai resolver em nada. Dumbledore é mais inteligente do que borrachas e feitiços simples. Não fique chateada comigo, - disse o garoto antes que deixasse a amiga magoada, - você sabe que vindo dele, deve ser uma coisa muito mais complexa para se mostrar do que aparenta.

– Eu não estou chateada, Harry. Eu concordo com você. Fui burra achando que resolveria esse pergaminho com um simples feitiço ou com um revelador barato.

Então ela bateu mais uma vez no pergaminho.

– Specialis revelio.

Nada. Nem sequer uma linha.

Pessoalmente, Harry estava convicto que nada daquilo iria solucionar o mistério. Sabia que vindo de Dumbledore, aquele pergaminho era um enigma muito mais complexo e que nenhum feitiço iria fazê-lo revelar o que continha.

Hermione o encarou como se pedisse ajuda. Por fim, uma luz se acendeu no cérebro de Harry, talvez não desse certo, mas ainda assim poderia surgir alguma coisa que ajudasse.

– Mione, diga quem você e o que você quer dele.

– Como? – perguntou intrigada, temendo pela sanidade do amigo

Harry balançou a cabeça impaciente.

– Vi Snape fazendo isso uma vez no Mapa do Maroto. Apesar de não ter dado certo, algumas linhas chegaram a aparecer.

A amiga parecia entender agora o que Harry queria dizer, colocou o cabelo atrás da orelha, apontou com a varinha para o pergaminho e bateu uma vez:

– Hermione Granger, 17 anos, aluna do sétimo ano de Hogwarts, ordena que revele o segredo que está oculto.

Inicialmente nada havia acontecido, então para a surpresa tanto de Harry, quanto de Hermione linhas apareceram.

Só me abro para quem pertenço, não escuto feitiços e muito menos ordens. Contenho informações úteis e relevantes, se quer ter acesso a elas, escute muito menos o seu cérebro e mais ao seu coração.

A mensagem brilhou por quase trinta segundos e depois se apagou. Os bruxos ficaram em silêncio por algum tempo, esperando que mais dicas brotassem do pergaminho. Foi em vão, estava inerte.

– Bem, - disse Harry, - ficou óbvio que magia não vai adiantar não é, e ele só vai revelar os seus segredos a mim.

– Temos de procurar outra forma. Venha.

Hermione foi para o seu quarto e Harry a seguiu, não ficou nenhum pouco surpreso quando a viu abrir vários livros, tinha certeza que naquele momento de diversão da amiga, ela acabaria esquecendo da sua presença.

Pegou o pergaminho e o encarou. Escutar menos a cérebro e mais ao coração? O que Dumbledore queria dizer com aquilo? Como sempre mais um enigma a ser resolvido.

Escute muito menos o seu cérebro e mais ao seu coração.

Ao som de várias páginas passando e outros tantos muxoxos de impaciência proveniente de Hermione, Harry se recolheu ao seus pensamentos por minutos que mais pareciam dias.

Mais uma vez, passou a mão por toda a extensão do pergaminho. O que mais desejava de todo coração?

A primeira coisa era óbvia, que Voldemort fosse destruído e se possível, que seus amigos e conhecidos não perececem durante as batalhas. Desejava ter força o bastante para proteger a todos e ser maior que a Arte das Trevas.

Como se estivesse escutado os pensamentos de Harry, uma fina linha, com a mesma letra legível, foi surgindo.

“Lembre-se, nesta guerra você verá algumas mágicas que nunca presenciou, algumas que sequer imaginou que pudesse existir. É por isso que ela é chamada de Arte das Trevas. É uma das razões que se você não souber como agir, ela destrói você, embora isso não queira dizer que é invencível.”

– Hermione, venha ver isso, - chamou Harry.

A garota pulou da cama e pegou as palavras que ainda residiam brilhantes. Prendeu a respiração enquanto lia. Outra mensagem abaixo apareceu.

“Nunca se esqueça: você possui a capacidade de amar. O sentimento mais poderoso dentro da magia e quando você entender o que é isso, você estará acima de qualquer bruxo.

Durante uma busca ou uma batalha, procure sempre se concentrar, confie em seus instintos e recorde: a magia sempre deixa vestígios. Cabe a você utilizar tudo o que tem e encontrá-la.”

Os segundos seguintes, os garotos continuaram a fitar o pergaminho, que por sua vez permaneceu em branco, como se já tivesse tudo até então.

– Que estranho, - avaliou Hermione. – O que você fez para esse enigma se manifestar?

– Nada, - respondeu Harry, escondendo suas razões. Não queria que Hermione o considerasse como um fraco.

Hermione examinou bem a situação. Será que Harry estava sendo sincero? Buscando mudar de assunto para que Hermione não o atormentasse com perguntas seguidas, Harry buscou algo que realmente o preocupava.

– Será que essa coisa tem vida própria?

Hermione mordeu o lábio inferior.

– Não faço idéia. Podemos esperar qualquer coisa vindo de Dumbledore, ele deve ter gastado cada grama de inteligência que possuía para criá-lo, no risco de cair em mãos erradas. Posso? – solicitou Hermione estendendo a mão para pegar o pedaço de papel velho.

Harry o entregou com cuidado.

– Você não vai me dizer o que fez?

– Pensei um monte de coisas, - admitiu Harry constrangido.

A impaciência de Hermione cresceu.

– Eu estou pensando um monte de coisas agora e nada

– Talvez só funcione comigo? – arriscou Harry.

– Não me surpreenderia, - respondeu a garota devolvendo o pergaminho com um olhar de inveja.

Por mais que gastassem teorias durante o resto do dia, o pergaminho não voltou a declarar nada. Realmente parecia ter uma vida própria oculta. Um pouco frustrado com a situação, Harry sentiu vontade de amassar aquele pergaminho idiota e arremessá-lo o mais longe possível. Em vez disso, o guardou no bolso. Não desistiria de desvendar o mistério tão fácil.

 

 

Há centenas de milhas dali, um garoto ruivo subia a encosta da montanha com irritação. Procurava algo no chão que pudesse chutar, contudo não encontrou nada pequeno o bastante. Carrega um semblante frustrado e apático. Como gostaria de estar perto dos amigos, como desejava estar perto de Hermione.

– Então é assim que você se sente, Harry? – questionou Rony como se seu melhor amigo estivesse ali ao seu lado num bate-papo.

Encontrou uma pedra pequena em seu caminho e a isolou com toda força. Seu peito refletia ciúmes. O que Hermione e Harry estariam fazendo naquela hora? Por que Dumbledore o deixou de fora?

A imagem dos dois amigos se divertindo sem ele fez o mau humor crescer.

– Seu velho idiota, - xingou Rony baixinho.

Socou com força uma árvore a sua frente e arrependeu na mesma hora. A dor foi tão excruciante que, por um momento, achou que tinha quebrado a mão.

– O Roniquinho está dodói, - disse uma voz coberta de sarcasmo.

– Ele quer ficar perto dos amiguinhos e foi proibido, que dó! – comentou um voz idêntica, no mesmo tom.

Rony se virou para os gêmeos.

– O que vocês querem? – perguntou com rispidez.

– Nada demais, - comentou Jorge com o olhar sonhador.

– Estávamos só a espreita, escutando seus resmungos inspiradores de amor, - falou Fred, o olhar ainda mais fantasista que o do irmão gêmeo.

Rony se voltou para a árvore a sua frente, sua mão ainda doía.

– Vocês não podem simplesmente me deixar em paz?

– E perder essa briga imperdível entre você e essa árvore? – retorquiu Jorge.

– Não podemos perder a oportunidade de ver você ser surrado, - analisou um Fred sério.

O Weasley mais novo se virou com raiva para seus irmãos, sacando sua varinha.

– Vão embora!

– Você não é o único que sabe fazer mágicas aqui, irmãozinho, - observou Fred sorridente.

– Bem observado, Fred, - comentou Jorge. – Além disso, você é o menos habilitado de nós três, Roniquinho.

Rony saiu caminhando pelo bosque. Definitivamente os gêmeos eram um pesadelo.

– Você já vai? – gritou Fred.

– Que pena, - disse Jorge. – Perdemos uma grande briga.

– Apostaria cinco galeões na árvore, - falou Fred.

 

 

Naquela noite, quando Harry se preparava para dormir e aguardava Mione terminar seu banho, ele foi até a janela e a abriu. Verificou impressionado que a névoa havia cedido durante aquela noite. O céu estava claro e a noite calma. Era dia de lua minguante, as estrelas brilhavam no céu com uma intensidade rara. Sentia falta da Toca, de Rony, dos gêmeos e de Gina. Dali a alguns dias, estaria com todos eles e Hermione junto.

Os pais de Hermione já tinham lhe dado boa noite, agora só faltava Mione. Harry continuava viajando em pensamentos longínquos, os seus olhos refletiam o céu. Não tinha certeza quando havia sido a última vez que enxergou um céu limpo e bonito como aquele. Será que Voldemort tinha recolhido os dementadores? Alguma coisa lhe dizia que sim. Se estivesse certo, Voldemort jamais chamaria seus servos de graça. Sentiu um mau pressentimento.

– O que você está fazendo?

Harry se virou e viu Hermione enrolada num robe cor de rosa. Os cabelos loiros caiam pelo rosto da garota lhe dando um jeito elegante e encantador. Era incrível como o cabelo arrumado e uma dezena de livros ausentes sob as costas faziam uma diferença enorme. Voldemort e os dementadores sumiram de sua mente. Pela segunda vez na vida, Hermione o surpreendia com sua aparência.

– Estava olhando o céu. A lua está muito bonita hoje, - disse Harry e antes que se pudesse se conter. - Escuta, por que você não fica assim em Hogwarts também?

Hermione se aproximou da janela e se colocou ao lado do amigo, queria olhar o céu também.

– A quanto tempo não vejo a lua, – falou distraída. – Assim como?

– Desse jeito, - disse Harry sem saber como explicar e tentando escolher as melhores palavras disponíveis. – Ao mesmo tempo simples e encantadora, ah... não sei como explicar.

Harry corou um pouco e preferiu encarar as estrelas do que Hermione. Provável que a amiga jamais o entendesse ou levasse suas palavras no sentido errado. Hermione, contudo, segurava o sorriso perante a timidez de Harry. Decidiu deixá-lo ainda mais constrangido.

– Eu sou mais feia em Hogwarts? Você me acha tão mal arrumada assim? – perguntou sorrindo.

– Não foi o que disse, você não me entendeu...

Por que as palavras adequadas não apareciam? Hermione não conseguiu mais se segurar e riu, como Harry era desajeitado.

–... você sabe que não acho você feia. – disse Harry demonstrando estar indignado. – Só acho que você chama mais atenção quando...

– Estou de pijama e robe? – perguntou Hermione, rindo ainda mais e se virou para seu melhor amigo.

Nunca imaginou que chegaria o dia em que deixaria Harry completamente constrangido.

– Lógico que não! – respondeu Harry se virando para ela também e sem querer deixou escapar. – Embora, sorrir mais também não lhe faz nenhum mal e você raramente oferece um de graça nos períodos de aula.

– Irei me lembrar disso no futuro, Sr. Potter, se voltarmos a pôr os pés em Hogwarts.

Harry voltou seu olhar para a lua, um pouco encabulado, mais uma vez Hermione entendeu tudo errado. A nascida trouxa, contudo, continuou a encarar seu amigo. Não queria admitir, estava encantada com a repentina demonstração de carinho sincero e desastrado de Harry. Intimamente desejou que Rony aprendesse a ser assim, espontâneo. Não faria mal algum.

Antes que Hermione perdesse a coragem, abraçou o amigo e deu-lhe um beijo na bochecha, pela segunda vez naquele dia. Depois se retraiu, sem graça. Não queria que Harry confundisse as coisas. Ele, no entanto, não demonstrou qualquer sentimento.

– Eu vou dormir, Harry. Boa noite para você, se precisar de alguma coisa, me chame. Meu quarto não é azarado como o dormitório das meninas em Hogwarts.

– Eu também não vou demorar, boa noite para você também.

Hermione se virou e foi saindo, parou na porta e lembrou-se de algo importante.

– Não se esqueça de esvaziar sua mente antes de dormir, não deixe que Voldemort faça o caminho reverso, - disse, antes de fechar a porta.

– Pode deixar, - respondeu Harry secamente.

Ao se deitar, Hermione considerou o quanto Harry tinha mudado desde o fim do ano letivo. Não pode deixar de notar que ele estava mais carinhoso, mais sincero e demonstrava uma compreensividade maior. A preocupação dele com as pessoas se mantinha. Estava encantada com o amigo? Não chegava a tanto, mas não podia negar que estava impressionada. Sempre via em Harry um espirito de liderança incrível, entretanto, em determinadas circunstâncias, ele demonstrava egoísmo e não abria aos seus reais sentimentos. Definitivamente Harry estava amadurecendo. Se sentiu orgulhosa, como se tivesse responsabilidade naquilo.

Percebeu que estava abobada pelas palavras desajeitadas de Harry. E sem perceber a profundidade daquilo, adormeceu inconscientemente sorrindo. Por que Rony não podia ser daquele jeito também? Tinha uma ponta de inveja de Gina.

 

 

Harry demorou um pouco mais para ir dormir. Ficou olhando o céu por uns minutos a mais, gostaria muito de ficar naquela paz interior por mais tempo, embora uma certeza que o próximo passo de Voldemort fosse inevitável. Queria intervir, só não via saída.

Se sentou sob sua cama e cuidadosamente esvaziou sua mente. Então pegou o pergaminho de Dumbledore e ficou encarando aquele pedaço de papel velho. Quando ele voltou a si, observou que uma linha minúscula havia aparecido.

Muito boa noite a todos. Capítulo com um certo atraso, mas cá estou! Fiquei muito contente com todas as palavras de apoio, apesar do capítulo ter ficado grande, no fim eu retirei algumas cenas que serão colocadas em capítulos futuros para não ficar algo ainda mais cansativo.

Bom, diferente da fic original, eu acabei inserindo essa parte do Rony e dos gêmeos. Como já disse anteriormente, eu não quero deixar o Rony de lado na história... ele é um personagem central, por mais que em muita situações ele só atrapalhe.

Galera, queria deixar aqui uma pergunta, vocês vão ficar incomodados de ver uma cena ou outra de R/H? Na realidade, eu não me sinto confortável escrevendo sobre os dois, mas como estou levando em conta os seis livros, fica meio chato já jogar a Hermione pra cima do Harry... Eu pretendo recompensar... Como vocês podem perceber, ela tá meio pensativa...

Enfim, vamos aos comentários:

SAMUEL: cara, muito obrigado. Eu acabei relembrando de algumas fics do Black Wolf, me lembro que alguns anos atrás eu cheguei a ler algumas. As fics dele são bem sombrias. Gostei tanto da idéia que estou dando uma lida geral em fics H², li umas 20 a 30 na última semana... Gostou do capítulo? Alguma sugestão? Forte abraço.

Luiza Potter: Figuraça! O que você não entende? Acho que a J.K. não fumou só um, ela fumou logo uns dez e depois do quinto livro fudeu o resto da história... Só não foi pior que os filmes...

Sobre sua pergunta, eu realmente considerei fazer um Draluna, porém não acho que tenho aptidão pra escrever sobre o shipper, sabe? Acho muito legal os dois! Lá no fundo, acho que deve ser Draco/Gina mesmo... você não curte esse shipper não?

Nina Granger Potter: Muito obrigado pelo comentário de sempre! É um incentivo a mais toda vez que eu entro aqui e vejo um comentário novo... já estou pensando no próximo capítulo! Beijos!!

Jade Moreira: Poxa, Jade! Muito obrigado! Como disse acima, é muito bom entrar e ver que há um comentário novo!! Continue comentando, ok? Beijos!!

Isis Brito: Antes de qualquer coisa, preciso lhe dar os parabéns e pedir desculpas. O epílogo ficou sensacional, o pedido de casamento, bom... vou deixar mais para quando for comentar. Meus parabéns mesmo! Aguardo a continuação... E me desculpa por não ter comentado ainda, essa semana foi super conturbada, se tudo der certo comento ao longo do fim de semana!!

O Voldemort tem que dar a cara mesmo... tinha uma ceninha extra nesse capítulo, só que devido ao tamanho... eu acabei desistindo... teremos novidades no próximo. Já sobre a aproximação H/H... bem, to pensando em umas coisinhas muito interessantes... Lá no fundo, a Hermione ainda gosta do Rony! Buuuuuuut, como eu disse acima, certas coisas estão mudando e ela ainda nem se deu conta, eu ainda creio que estou indo muito rápido... vou dar uma maneirada no próximo capítulo! Hehehe...

Não fique preocupada quanto tragédia envolvendo pais de Hermione ou os do Rony... eu concordo demais com você. Precisamos de morte!!

Rosana Franco: muito obrigado pela presença de sempre! Não deixe de comentar!

Hillary J. S. Lestrange e Evandro Bernardi: poxa, me perdoem! No fim eu acabei reduzindo o capítulo! Não teve jeito... tinha dado 25 páginas de word e eu achei meio exagerado... foram apenas duas cenas, mas foram bem extensas... elas aparecerão já no próximo capítulo! Me desculpem!

Helena Almeida: eu racho demais dos seus comentários! Como você consegue fazer Pilates? Eu acho um sacooooo!! Afff... coragem!! Caminhada/corrida é muito melhor... e como você mora em uma cidade propícia para isso, enfim...

Eu concordo demais com você sobre a Belatriz, para mim é uma personagem que salva muito do filme, a atriz é extraordinária... O jeito maluco, impulsivo e psicopata com que ela age é sempre interessante! Tenho uns planinhos muito legais pra ela... Outro sensacional é o Snape! O caráter, o jeito amargo, a coragem... ele é um dos melhores anti-herói de todos os tempos. Você acha que eu deveria mantê-lo fiel a Dumbledore como nas Relíquias da Morte ou não?

Achei interessante você falar da mãe do Voldemort. Eu não tinha pensado nisso ainda... é uma coisa a se pensar! Muito obrigado! Você me deu no que pensar!! Hehehe... pra mim, o Voldemort é o típico cara que quer poder e está disposto a tudo para conseguir. Não o acho um bom estrategista ou inteligente, acho que ele só busca tudo através da força e pronto. Agora, quanto a morrer... e se ele não morrer?? Hehe... bom , deixa pra lá!!

Já sobre o Harry, eu acho que a fase mais babaca dele foi na Ordem da Fênix... lembra que ele ficou numa TPM durante o livro todo? Tudo bem que 15 anos é uma idade meio foda e talz... eu só acho um saco que a JK faça ele “crescer” apenas quando enfrenta Voldemort cara a cara, ou em pequenas situações em que ele tem alguns lapsos. Eu acho que todo mundo progride com o tempo e no caso do Harry, ter visto o Dumbledore morrer, o faria ficar mais pé no chão, mais adulto, entende?

Eu não sei se você percebeu, mas a Hermione tá caindo aos poucos, caindo sem perceber o quanto ela tá curtindo o Harry! O jovem por outro lado... ele sempre foi um super tapado!! Buuuuuuuuuuuuuuut, tem uma cena que vai fazer ele cair na real... vai ser chocante (e você vai me matar ou vai me jogar da arca de Noé!! Hahaha)

E sobre sua última pergunta... olha, eu não nego que na idéia inicial, a fic teria um final super trágico... eu sempre curti uns dramas com todo mundo morrendo no fim!! Hahaha... o nome é bem sugestivo né? Buuuuuuuuuut, essa idéia mudou... não será (tão) trágica no fim! Quando eu reiniciei a fic, eu até pensei em alterar o nome, o grande problema, ao meu ver, é que mudaria a identidade da fic também... aí acabei resistindo a idéia!

Eu espero que algum dia você poste pelo menos uma shortfic ou uma oneshot... seria muito legal!! Quem sabe você não brinda a nós, fãs de H² com uma fic extraordinária? Caracas... olha o tamanho da minha resposta!! Você já deve estar de saco cheio de ler!! Adorei seu comentário, eu sempre empolgo quando chega notificação de comentário seu!! Câmbio, desligo!

PS: Eu não decidi o futuro de Draco e Gina... sorry!

Potter Salter: Ahhhh autora! Sua fic tá legal demais! Meus parabéns!! Fico honrado com seu comentário, estou muito distante das suas palavras! Muito obrigado, de coração!

Eu acho injusto a JK pintar o Harry de cabeça dura, egoísta e tudo mais... acho que todo mundo possui um pouco dessas características, mas ao longo do tempo elas progridem... e o caráter do Harry não muda muito no relíquias... até o Rony progride... por que o Harry não? Isso me decepcionou um pouco...
Achei interessantíssimo as sugestões do Neville e da Luna... o legal de se perguntar essas coisas é que acabam dando idéias! Eu só fico com dó da Luna, gosto demais dela!! E é impressionante o tanto que a Tonks é amada pelo universo de leitores HP, fiquei bem chateado quando ela morreu também, nem tanto quanto o Fred, mas fiquei chocado...
E me diga, qual o seu palpite?? Fiquei curioso!! Hehehe... 

Muito obrigado (mais uma vez), pela sua presença! Me sinto honrado mesmo! Beijos!

 

Gente, vou ficando por aqui então... me desculpem se tiver um erro absurdo durante o capítulo! Eu ainda não revisei o capítulo, vou fazer isso durante o final de semana... vocês não tem noção o tanto que erros ortográficos me irritam...

Eu vou postar, durante o final de semana, os cinco primeiros capítulos da fic original só para se ter uma base de comparação. Pouca coisa foi mudada, vocês vão ver.

Uma última coisa, durante essa semana eu andei lendo umas fics antigas e me bate uma idéia maluquissima... e eu mandei a sugestão pra uma moderadora do site... gostaria muito que vocês dessem uma olhada e comentar é importante para saber se o evento é viável:

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=43332

Me façam esse favor! É o capítulo 9!

Muito obrigado pela atenção de todos!! Valeu!!

PS: como dito acima, vou corrigir o capítulo ao longo do fim de semana, me perdoem pelos erros!! 

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