Natal



Natal
By surviana





Aviso: Todas as personagens do universo Harry Potter, assim como as demais referências a ele, não pertencem ao autor deste texto, escrito sem nenhum interesse lucrativo, mas a JKR.

Por favor, não me processem! Só peguei emprestado para me divertir e divertir os outros!





Com a proximidade do Natal, o tempo esfriou de vez e os agasalhos eram vestimentas obrigatórias onde quer que os alunos fossem. Hermione já havia se conformado que o professor Snape era definitivamente um bruxo mal e não se sentia mais triste com isso. À medida que o via tratar mal os alunos das outras casas diante dos sonserinos, mais se convencia da maldade dele e não sentia nenhuma vontade de defendê-lo como fazia antes. Convenceu-se que ele somente a tinha ido buscar na casa dos seus pais por uma “obrigação”, lembrava-se perfeitamente que ele mesmo havia dito isso.

O problema era que, mesmo não gostando mais do professor e do fato de suas aulas nas masmorras nessa época do ano serem uma das piores de agüentar por conta do frio, Hermione adorava a matéria. O discurso de inicio de ano que o professor Snape havia proferido na primeira aula de Poções, ecoava pela sua mente e fazia cada poção que ela preparava despertar ainda mais seu desejo pela perfeição.

E ela havia notado nas últimas aulas nas masmorras que o professor Snape estava diferente. Tentava convencer sua mente que era “ela” que agora o via de forma diferente e não “ele” que estava diferente, mas alguma coisa na expressão dele estava mudada com a proximidade do Natal. Algum sentimento que não conseguia ser oculto pela sua expressão sempre fechada e de desagrado. Havia algo diferente que mesmo em meio a olhares de desprezos, erguidas de sobrancelhas e sorrisos sarcásticos conseguia sobressair e fazer-se notar há alguém que fosse tão bom observador quanto Hermione era.

Mas Hermione agora já não se importava, o professor Snape não merecia confiança nem preocupação da parte dela. E o sentimento devia estar ligado à frustração dele de ainda não ter conseguido roubar o que o cachorro estava guardando. Não tinha tempo para se preocupar com o que o professor Snape estava sentindo, tinha algo importante a desvendar com os garotos e viajaria no dia seguinte de volta para casa, deixando essa obrigação nas mãos deles.

Saíam da aula de Poções, quando deram com um grande tronco de pinheiro bloqueando a passagem do corredor à frente. Hagrid trazia uma das árvores para a decoração da escola. Educadamente os três cumprimentaram o guarda-caças. Hermione sorriu quando Rony meteu a cabeça por entre os ramos, mas logo o sorriso se desfez ao ouvir a voz enjoada e arrastada de Draco Malfoy provocando um início de tumulto entre os meninos e ele. Para completar o estrago do dia, o professor Snape foi quem se meteu entre os dois, somente para ter a oportunidade de tirar pontos da Grifinória.

Ouviu Harry dizer que odiava o mestre em Poções e Draco Malfoy enquanto se encaminhavam, junto com Hagrid, ao Salão Principal para admirar os últimos ajustes que os professores davam a decoração natalina.

- Quantos dias ainda faltam até as férias? – Perguntou Hagrid.

- Um – Ela respondeu – Ah, isso me lembra: Harry, Rony, falta meia hora para o almoço, devíamos estar na biblioteca.

- Ih, é mesmo – Respondeu Rony.

E saíram a passos apressados para a biblioteca, deixando um Hagrid desapontado por não conseguir convencê-los a desistir da idéia maluca de descobrir quem era Nicolau Flamel. Hermione sabia que os livros nunca a deixariam na mão. Então, exaustivamente, ela e os meninos examinavam vários e vários exemplares da biblioteca, procurando por uma referência ao bruxo. Mais uma meia hora perdida, nenhum dos três encontraram nada. Saíram da biblioteca e foram almoçar.

- Vocês vão continuar procurando enquanto eu estiver fora, não vão? E me mandem uma coruja se encontrarem alguma coisa.

- E você poderia perguntar aos seus pais se sabem quem é Flamel. Não haveria perigo em perguntar a eles.

- Nenhum perigo, os dois são dentistas.

Durante o almoço, Rony parecia inquieto demais, mas agora a ansiedade de rever seus pais já havia tomado conta de Hermione de tal forma que ela não notou. Assim que voltaram à sala comunal, ela se despediu dos garotos para arrumar as malas e eles ficaram sozinhos nas poltronas preferidas dos dois, bem próximas à lareira.

- Você sabia Harry? – Rony finalmente conseguiu ficar a sós com Harry para expor o que o estava atormentando.

- Hã? O quê?

- A Hermione... ela é nascida trouxa.

- Ah... Não, não sabia... – Harry observou o amigo mais atentamente – Mas o que isso importa?

- Nada. Não importa nada. Mas é que ela sabe tantas coisas e faz os deveres, os feitiços e as poções tão perfeitas que eu me sinto um pouco desconfortável de não ser, pelo menos, igual a ela.

- Esquece isso Rony. Já me disseram que minha mãe também era uma excelente bruxa em feitiços e ela também era nascida trouxa. E quanto a ser pelo menos igual a Hermione, é só você estar disposto a ler a mesma quantidade de livros que ela. O que acha?

- Nem pensar! Ia ficar maluco no primeiro exemplar que pegasse! Já reparou que ela lê principalmente livros de mil páginas ou mais? – Rony disse com a voz um tanto amargurada – Mas o que está me inquietando desde antes do almoço, é o que os pais dela são de verdade? Dencistas? Nunca ouvi falar disso! Você sabe o que é?

Harry riu da inocência de Rony com relação ao mundo trouxa e tentou explicar da forma mais simples possível o que os dentistas faziam de verdade. Rony ficou horrorizado de como os trouxas tinham métodos estranhos de tratar da saúde e higiene. Mas foi o medo que Harry também conservava pelos dentistas que contribuíram para causar em Rony uma antipatia automática pela profissão dos pais de Hermione.



A viagem de volta para casa correu tranqüila. O trem voltou muito mais vazio que no início do ano letivo e Hermione ficou numa cabine só para ela, absorta na leitura de um livro sobre criaturas aquáticas que havia pego há alguns dias da biblioteca. Quando o trem parou na plataforma nove e meia, saiu correndo para a parede mágica que dividia os dois mundos. Avistou os rostos ansiosos dos pais que se abriram num sorriso luminoso ao avistá-la.

- Papai! Mamãe!

- Hermione!

Os três se abraçaram diante da plataforma nove da estação de King’s Cross. Hermione sentia-se extremamente feliz de estar de novo com os pais após três meses longe deles.

- Você está tão linda querida! Acho que a escola te fez bem.

- Obrigada mamãe! Realmente o ar que respiramos na escola é maravilhoso, tenho um montão de novidades para contar.

A família saiu da estação sorridente, a senhora Granger abraçada à filha e o senhor Granger levando a bagagem até o carro. A viagem até em casa foi preenchida pela voz alegre de Hermione contando sobre as matérias que aprendia em Hogwarts e sobre os amigos que tinha feito.

Passou os dias divertindo-se com os pais, que também haviam ajustado a agenda de trabalho para desfrutar da companhia da filha. O pai ficou extremamente interessado no fato da própria estrutura e decoração do castelo ter vida. Já sua mãe demonstrou-se intrigada com a comida aparecer e reaparecer das travessas instantaneamente.

Mas não passou os dias somente contando as maravilhas do mundo mágico. Passou uma boa parte do tempo ajudando a mãe nos afazeres domésticos. Viver como sempre viveu, sem magia. Às vezes a vontade de apressar as coisas com uma dosezinha de mágica era tentadora, mas além de ser proibido pelas leis dos bruxos, fazia a beleza de estar em casa se dissipar. Divertia-se fazendo tudo a moda trouxa, acendendo o fogão elétrico, apertando os interruptores, usando água e sabão para limpar o que quer que fosse, subir escadas para apanhar algo que estivesse no andar de cima, assistir TV.

Era bom estar em casa, sem cachorro de três cabeças, sem se preocupar em descobrir o que ele está guardando, sem a presença constante do professor Snape.

Na véspera do dia de Natal, saiu para o jardim e conversou com alguma das garotas da rua onde morava. Esquivou-se das perguntas sobre o internato onde estava estudando e divertiu-se com elas descrevendo os amigos que cada uma delas havia feito nas escolas. Quando voltou para dentro de casa, o jantar já estava quase no ponto de ser servido, e subiu correndo as escadas para trocar-se e se reunir com os pais na sala. Os votos de felicidades foram trocados junto com os avós que vieram da França para também ver a neta que estudava tão longe, embora eles não soubessem exatamente em que tipo de escola. A noite de Natal foi maravilhosa, e um pouco antes de finalmente descansar, Hermione pensou em Hogwarts e nos amigos, sorriu e na sua oração agradeceu a Deus por tê-los encontrado.



Enquanto o dia de Natal ficava cada vez mais próximo, Snape tornava-se mais mal humorado possível. Dumbledore sugeriu que passasse a data com todos os demais professores em Hogwarts, mas aquela idéia não o animava. Desde a visita ao chalé, procurou aumentar ainda mais sua carga de desprezo e sarcasmos nas palavras e ações. Sempre demorava a esquecer as imagens que vinham a sua memória quando visitava aquele local. Tinha certeza que estava conseguindo ocultar das pessoas, embora estivesse evitando o diretor, porque não adiantava pôr máscara nenhuma pois Dumbledore sempre a ultrapassava e descobria o que passava no interior dele.

Recusou o convite do almoço de Natal na escola e saiu para Hogsmeade. Rosmerta sempre abria o bar nessa data, já que também não tinha família na Grã-Bretanha. Caminhou pelas ruas do povoado sem se importar com os pesados flocos de neve que caíam por suas vestes. Sua mente indagava para si próprio o porquê do Natal sempre afetá-lo, havia tanto tempo que não convivia com uma família que já deveria estar acostumado com a data. Mesmo quando era criança e adolescente, nunca passou um Natal que pudesse dizer que fora alegre. Não gostava de datas comemorativas e não entendia porque as pessoas não podiam simplesmente se distanciar das outras e não ser importunados. Isso já gerava um falatório de “falta de sensibilidade” ou “ausência de espírito natalino” e “sem consciência familiar”. Um monte de baboseiras inventadas por pessoas idiotas que não tinham com o quê se ocupar.

Quando chegou na frente do Três Vassouras, passou pela porta sem observar as pessoas que ali estavam. Somente passou os olhos pelo local procurando uma mesa vazia, de preferência bem ao fundo. Caminhou até a mais afastada delas, quase na passagem do banheiro, e sentou-se aguardando a dona vir atendê-lo como sempre.

- Não acredito que dispensou o almoço de Natal de Hogwarts para vir aqui! – Disse a mulher sorridente.

- Acho que sim, Rosmerta, ou não estaria aqui.

- Somente você, Severo Snape, para dispensar toda aquela fartura e vir num pub. O que eu não daria para estar no seu lugar somente esta tarde... E você aqui, como sempre mal-humorado, em pleno dia de Natal!

- Quanto ao mau humor não há remédio, mas para a transformação posso oferecer um pouco do estoque de poção polissuco nas masmorras, pode fechar o bar agora e vamos até lá para trocarmos nossas identidades. Mas não me responsabilizo pelo furo no estoque.

Rosmerta sorriu. – Uma oferta extremamente tentadora, é uma pena que não posso aceitar. Já vi que não reparou que tenho visita. – Snape levantou os olhos para a direção que Rosmerta indicava e se deparou com uma mulher que aparentava ter uns trinta anos, observando-os. – Uma amiga minha da época de escola, veio dos EUA me fazer companhia no Natal.

Rosmerta fez sinal para que a moça viesse até eles e Snape a observou mais atentamente. Tinha a pele levemente morena e cabelos escuros e espessos, era um pouco mais alta que Rosmerta e andava como se estivesse prestes a receber aplausos por isto. Tomou um susto quando ela o olhou e sorriu para ele. Ela tinha os olhos levemente umedecidos como se estivesse prestes a derramar algumas lágrimas e eles eram cor de mel. Sua lembrança foi novamente sacudida de volta ao passado.

- Essa é Marylin Gamp. Ela mora em Orlando e está tirando um merecido descanso do trabalho. Esse é Severo Snape, professor de Hogwarts.

- Muito prazer, professor Snape. Acredito que já tenha ouvido falar de você, seu nome não me é muito estranho.

- O prazer é meu, senhorita – Disse apertando a mão estendida da bruxa.

- Severo querido, pode fazer companhia para a Marylin? Esse pessoal parece mesmo não gostar das famílias! Eu que adoraria estar com a minha não posso, enquanto que eles têm e não aproveitam! – Reclamou a bruxa e saiu pelo bar em direção as mesas que solicitavam atendimento.

- O que leciona em Hogwarts, professor Snape?

- Poções.

- Ah, eu era péssima em poções quando estudava. Não conseguia acertar o ponto delas, mas conseguia me sair razoavelmente bem a ponto de nunca ter sido reprovada.

- Entendo... – Snape estava incomodado com a presença da mulher observando-o – O que a senhorita bebe? Vou até o balcão fazer os pedidos, parece que a Rosmerta não vai voltar para cá tão cedo.

- Um rum de groselha, por favor.

Snape se afastou até o balcão e ficou observando a jovem sentada. Agora sua memória estava traindo-o de novo. Perguntava-se porque não conseguia lembrar com nitidez das feições da garota que guardava na lembrança. Era uma memória tão inútil, que por diversas vezes a havia colocado na penseira e não conseguia a nitidez suficiente para identificar a pessoa. Somente os olhos ele conseguia enxergar com clareza.

Mas todos os olhos que visse agora iriam tirar seu sono? Já havia passado anos com esse assunto enterrado e agora tinha que acontecer, e tudo de uma vez! Parecia um garoto estúpido que se assustava com qualquer recordação. Destino idiota que inventou de ficar lhe pregando peças todas as vezes que olhasse alguns olhos que lhe lembrasse daquele dia. Mas isso só foi depois que conheceu a insuportável grifinória. Seu humor que já estava ruim, agora estava seriamente afetado, não seria uma boa companhia. Desculpou-se com a dona do bar e pediu que levasse o drink para Marylin, fazendo a gentileza de pagá-lo e pedindo a Rosmerta que repassasse as desculpas para ela.

Saiu do Três Vassouras e caminhou a passos rápidos de volta ao castelo. Quando passou pelo cavernoso saguão de entrada, pôde ouvir o barulho que vinha do Salão Principal. Aquilo somente o fez apressar ainda mais o passo para não cruzar com ninguém no caminho até as masmorras. Jogou-se no sofá em frente à lareira e observou o fogo crepitando alegremente, tentando fazer o mais apropriado quando suas lembranças não queriam deixá-lo: esvaziar a mente.

Quando a noite caiu sobre o castelo, saiu do torpor que se deixou ficar e deixou as masmorras para fazer a ronda noturna pelos corredores. Caminhou abrindo uma porta ou outra das salas de aula, e de alguns armários de vassouras. Apurava os ouvidos há algum ruído estranho, mas todas às vezes eram somente os barulhos vindos da noite lá fora. Ouviu passos no corredor a sua frente e identificou o zelador vindo em sua direção apressado.

- O senhor me pediu para eu vir direto ao senhor, professor, se alguém estivesse perambulando durante a noite, e alguém esteve na biblioteca, na seção reservada.

- A seção reservada? Bom, eles não podem estar longe, vamos apanhá-los.

Os dois viraram a direita no corredor mais à frente e seguiram na direção da biblioteca. Snape agora com sua atenção voltada novamente para a proteção da Pedra Filosofal. Tinha que pegar aquele covarde que estava tentando roubá-la bem debaixo do nariz dele. Certamente estava procurando na seção reservada alguma dica para desfazer um dos encantamentos que protegiam a Pedra.

Acabou não encontrando ninguém e voltou para sua masmorra com o humor, se possível, ainda pior do que estava antes, não sem antes recomendar a Filch que qualquer suspeita, deveria procurá-lo imediatamente.



No dia anterior ao retorno dos alunos que foram passar as férias de Natal em casa, os professores da escola, juntamente com o diretor, se reuniram na sala dos professores para a reunião habitual de início de trimestre. Cada um deles trazia as anotações de detenções aplicadas e justificativas para as faltas de alguns alunos às aulas. Madame Pomfrey trazia a lista dos alunos que haviam se acidentado e precisado de cuidados médicos. Já os professores que também eram diretores de casa expunham os fatos que mais haviam chamado-lhes a atenção no comportamento dos alunos de suas casas.

- Na casa de Grifinória o fato mais inquietante foi em relação à senhorita Granger ter arriscado a própria vida achando que conseguiria derrubar o trasgo montanhês adulto que estragou as nossas festividades do Dia das Bruxas.

- A aluna menos cabeça-oca da Grifinória foi capaz disso? – Snape esboçou em seu rosto a sombra de um dos seus sorrisos sarcásticos.

- Ela é apenas uma criança, Severo! E além do mais, nascida trouxa. E não me surpreenderia se ela estivesse apenas querendo mostrar a “alguém” que não é a cabeça-oca que ele a julgou. Não foi você que foi buscá-la? Imagino o trauma que pode ter causado a pobrezinha diante de suas frases tempestuosas.

- Agora a culpa de seus grifinórios mal educados quererem sempre bancar os heróis de Hogwarts, é minha? Por que não pergunta a senhorita Granger como a tratei na visita a seus pais?

- Porque imagino que a tenha deixado tão assustada que ela nem ao menos terá coragem de me dizer, Severo. Suas formas de tortura emocional deixam marcas profundas, ainda mais numa garota de doze anos.

- Então não deviam me dar essas tarefas imbecis! – Severo alterou-se – Acha que gosto de ter uma garotinha insuportável para dar explicações?

- Já chega, Severo. – O diretor interpôs-se a discussão – Continue com o resumo da Grifinória, Minerva.

A professora Minerva lançou um olhar mortal a Snape que retribuiu na mesma altura.

- Desculpe, diretor. Como ia dizendo a senhorita Granger felizmente foi salva pelos senhores Potter e Weasley e isso resultou numa amizade quase inabalável. Agora os três são grandes amigos.

A reunião seguiu sem mais discussões dos dois diretores de casa, mas ainda assim Snape não deixou de soltar na saída uma de suas frases tempestuosas.

- Pelo visto, Minerva, além de ter conseguido contornar o regulamento só para tentar ganhar a Taça de quadribol, também acabou com suas preocupações de como aqueles dois descerebrados passariam de ano. Conseguiram alguém para pensar por eles.



N/A: Milhões de pedidos de desculpas, minhas aulas estão me matando e minha Beta também passou uma bronca na pós graduação. Obrigada pelos reviews! Espero que continuem curtindo a história, Agora não vai demorar tanto (palavra de escoteira)! Agradecimentos especiais a minha Beta Ferporcel.

Os seguintes diálogos pertencem à história original:

- Quantos dias ainda faltam até as férias?

- Um. Ah, isso me lembra: Harry, Rony, falta meia hora para o almoço, devíamos estar na biblioteca.

- Ih, é mesmo.

- Vocês vão continuar procurando enquanto eu estiver fora, não vão? E me mandem uma coruja se encontrarem alguma coisa.

- E você poderia perguntar aos seus pais se sabem quem é Flamel. Não haveria perigo em perguntar a eles.

- Nenhum perigo, os dois são dentistas.

- O senhor me pediu para eu vir direto ao senhor, professor, se alguém estivesse perambulando durante a noite e alguém esteve na biblioteca, na seção reservada.

- A seção reservada? Bom, eles não podem estar longe, vamos apanhá-los.

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