360 graus



N/A:
Bem... Vamos aos devidos esclarecimentos... A demora ocorreu devido ao grande volume de coisas que tinha que fazer para o colégio. Nunca pensei que o 3o ano seria tão difícil, mas Graças a Deus já está acabando... O que houve, foi que muitas coisas ocorreram de uma vez só, entre agosto e setembro eu não parei. TCC enorme e logo em seguida semana de simulados, com três por dia, valendo de 0 a 10, ou seja, toca estudar pra fechar sem preocupação... Peço 1000 desculpas a vocês, mas infelizmente foram dias agitadíssimos, e quando eu parava, estava tão cansada que não conseguia escrever, porque a criatividade simplesmente não aparecia...

Sobre a fic... Nesse capítulo começaremos a ver um lado diferente do Tiago, que começa a mostrar um lado mais preocupado e aflito com toda a situação, deixando, aos poucos, de fazer-se de forte.

Uma vez mais digo para vocês se atentarem aos detalhes, não do que Tiago fala, mas sim COMO ele fala. Ih.... Já tou falando demais, daqui a pouco vou entregar o final da fic... hehehe

Ah, digo de novo: parece que está acabando, mas não está. Faltam mais uns 10 ou 12 capítulos, mas dentro de 4 ou 5 já entenderemos uma parte do final, porque algo ocorrerá!

Bem, é isso... Só, antes de deixar vocês com a fic, dedicar esse capítulo às pessoas que mesmo com minha ausência e aparente desistência continuaram a me escrever, por mail ou por comentário, pra pedir atualizações ou simplesmente para me enviar algo. Não preciso citar os nomes dessas 2 pessoas porque elas sabem que estou falando delas. Ok, vou falar: Amanda e Rômulo. Vlw, viu 2? Esse é pra vocês... bjxxx


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E por mais que a tensão cada dia aumentasse mais, a vida tentava voltar a seu eixo. De volta ao trabalho, de volta à rotina, mas nunca sabendo se no final do dia seria possível voltar a casa, nunca sabendo se no final do dia estaria vivo. Por mais que isso parece um melodrama, era a realidade naquele momento. Nunca sabíamos quando uma ponte cairia "por motivos incertos" (como costumavam dizer os meios de comunicação trouxas) ou quando um assassinato hediondo em massa ocorreria. Parte da sociedade mágica, cada dia mais hipócrita, mentia para si mesma fingindo que nada estava acontecendo e fingia ainda que levava a vida normalmente. A outra metade estava em total desespero, sem saber ao certo o que fazer. Isolar-se era a solução para muitos. Era uma época em que muitos casamentos ocorreram. As pessoas, com medo, casavam-se aos montes, para jamais ficarem sozinhas. Há casais que chegaram à marca de conhecer-se e casar-se em mais ou menos um mês. E pensar que eu levei quase sete anos para que a Lilly ao menos aceitasse sair comigo... Mas eram tempos estranhos, muito estranhos. E a cada dia as coisas ficavam piores, com novas especulações. Mas enquanto eram especulações estava tudo bem, o problema era quando as coisas viravam fatos...

Enquanto Harry crescia, aprendia suas primeiras palavras e dava seus primeiros passos, eu era capaz de me divertir, mas algo não saía de minha cabeça: o fato de que Dumbledore nos queria falar. Não me agradava nem um pouco o fato de que aquela conversa aparentemente se fazia urgente e não tampouco o presságio de Lílian, que pensava que aquela conversa nos traria más notícias. Acho que foi umas das poucas vezes que desejei que ela estivesse errada, até porque eu também não me sentia nada bem em relação àquela urgência.

Os dias foram se passando e nada de notícias de Dumbledore, marcando a conversa ou ao menos dizendo sobre o que queria falar. Nesse meio tempo, mais uma pessoa querida foi vitimada por aquelas bestas: Deanna, namorada recente de Sirius. (N/A: Eu sei que muita gente especula muita coisa acerca de nomes de namoradas de Sirius, e inclusive se ele realmente chegou a ter uma séria, mas como nada foi dito/comprovado pela JK, prefiro continuar na fantasia e imaginando nomes para as pessoas). Na verdade, era recente só oficialmente, porque na realidade eles já estavam juntos havia muuuuuuuuito tempo, indo e vindo incontáveis vezes. Acredito eu que ela tenha sido a única garota/mulher que ele realmente amou de verdade, depois de toda a galinhagem na adolescência e ainda na fase adulta. Deanna fora assassinada, junto a toda família, em casa, sem dó nem piedade ou chance de se defender. Avada Kedavra. A Família Young era conhecida na comunidade bruxa devido à grande honestidade e constante luta com aqueles que estavam transformando as vidas das pessoas em um pandemônio. Eram gente muito boa. Sirius estava completamente arrasado. Descobri alguns dias depois do fato, que ele queria pedí-la em casamento: havia comprado as alianças naquela mesma fatídica manhã. Não que ele tenha me contado isso, nem nada, mas eu estava passando por seu quarto e a porta estava entreaberta. Fingindo-se de forte até para si mesmo, ele não esboçava nenhum sentimento, apenas olhava fixamente para um ponto na parede creme. (N/A: Traduzindo para o português claro: ele estava pasmando total. Mas era aquela pasmaceira das fortes, em que você também pensa, e não apenas viaja. Ok, ok... voltando à história......). Em suas mãos, estava uma caixinha que era claramente uma caixinha de aliança, que num dado momento, enquanto eu passava por ali, ele teve um instante de revolta e jogou contra o espelho, que espatifou-se no chão. E como dizem por aí: uma imagem vale mais que mil palavras...

Mas enfim, infelizmente a vida tinha que seguir, e por mais duro e frio que isso pareça, se cada morte de alguém querido parássemos nossas vidas por uma semana, não viveríamos mais. Sei que isso que acabei de falar, pode fazer você perder toda a magia que tem essa história, mas o mundo não é só conto de fadas, muito mais naquela época, onde as vidas pareciam mais contos de terror...


Houve um dia, que foi aquele que mudou nossos destinos para sempre. No início da manhã, parecia um dia normal. Choro, fraldas e caos para ir ao trabalho. Lilly com dó de deixar o filinho e nos fazendo (que ela não me escute, mas assim como todos os dias) chegar muito em cima da hora no ministério, o que nos fazia pegar uma fila enorme para a revista (tempos de guerra, segurança reforçada), e conseqüentemente quase perdendo a reunião de início do dia. Mas ok, o excepcional não foi isso. À tarde, correria pra cá, correria pra lá e toda aquela paranóia necessária. Mas isso já era normal, então não foi isso que alterou nossa rotina. À noite, mais fraldas, mais choro e uma visita surpresa. E foi aí que algo nos mudou para sempre. Literalmente. Nos mudamos literalmente. A visita foi de Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, a pessoa mais esperta e inteligente que conheci, e, provavelmente, que já existiu. Ele tem o incrível poder de analisar as coisas de um ponto de vista completamente imparcial, percebendo coisas que nem o mais detalhista perceberia. Mas o que ele veio nos contar, ficara sabendo apenas por um "mero acaso" que lhe ocorrera enquanto entrevistava uma nova professora para o quadro de Hogwarts. Se eu não me engano, a mulher queria lecionar Adivinhação, matéria que nenhum de nós três (Lilly, Dumbledore e eu) acreditávamos muito, mas, segundo ele mesmo, porque não dar uma oportunidade àquela mulher? Creio impossível me lembrar das palavras exatas que o professor usou, até porque foi algo que me chocou muito, mas foi algo mais ou menos assim: (N/A: não se esqueçam que é o Tiago quem está contando as palavras de Dumbledore, então não se espantem por não encontrar um vocabulário típico dele, além de não ser exatamente o que está no livro) (N/A 2: Essa "fala" estará entre aspas, o que estiver em itálico, são as coisas que Dumbledore disse. O que estiver sublinhado, são os comentários "anexados" pelo Tiago, dando sua visão dos acontecimentos. Quando eu fechar as aspas, voltamos à estrutura normal, ok?)


"Foi naquele bar no fim da estrada de Hogsmeade, o Cabeça de Javali, em que eu soube que os marotos chegaram a se encontrar um par de vezes para fazer Merlin sabe bem o quê. Digamos apenas que esse "o quê" eram pequenos presentinhos para o nosso amado Ranhoso ou Seboso, como você preferir... Para ser mais preciso foi num daqueles quartos no fundo do lugar, que as pessoas usam para passar a noite quando não tem dinheiro para um lugar melhor, ou quando simplesmente gostam de lugares daquele tipo. Uma professora havia me contatado, candidatando-se a uma vaga que acabara de ser aberta em Hogwarts: a de Adivinhação. Não estava disposto a continuar lecionando aquela matéria, mas como diretor eu tinha a obrigação de ouví-la e verificar se ela realmente tinha a capacidade suficiente para lecionar aquela matéria. Fui. Depois de um certo tempo de conversa, a mulher de nome Sibila me pareceu nada mais que uma velha charlatã daquelas que conhecia as técnicas perfeitamente, mas não tinham o menor dom de ver o passado e nem muito menos então de descobrir o futuro. Numa última tentativa de me convencer, me fez tomar o café para que pudesse ler a borra e depois de minutos analisando o fundo da xícara tirou uma definição conclusiva. Conclusiva para mim, que depois do que ouvi tive certeza de que não deveria contratá-la. Me disse, com uma cara de espanto, que segundo o que via, eu deveria estar morto há aproximadamente um mês... Parece que até posso escutar a voz da Lilly dizendo: Fim de poço total dizer que alguém já deveria ter morrido! Apenas me levantei e disse que aquilo já era o suficiente e que logo entraria em contato para lhe dizer se a vaga era sua ou não, afinal havia outras pessoas para serem entrevistadas. Grande mentira. A mulher era a única que estava disposta a lecionar adivinhação, mas eu não podia dizê-lo assim, diretamente, não é mesmo? Quando já estava fora do quarto a mulher entrou em transe total. Girou diversas vezes os olhos nas órbitas, até que em um dado momento eles pararam, mas estavam totalmente desfocados, perdidos no ambiente e parecendo olhar para o nada. Sua voz mudou completamente e não parecia nem um pouco etérea como a de antes. Muito pelo contrário: soava forte e decidida a dizer o que estava prestes a dizer. E é aí que eu tenho que fazer uma pausa, para te alertar. Eu sei que você já conhece essa história, mas tenho que contá-la de novo, para que você veja o meu lado e o da Lilly. Tiago, Lílian, sei que o que vou falar os vai chocar muito e mudará suas vidas, mas vocês devem acreditar em mim e seguir o que eu digo, para que preservem as próprias vidas e a de seu filho, Harry. Nesse momento senti Lilly gelar do meu lado, como se já esperasse algo trágico. A profecia que a mulher me fez dizia que uma criança que nascesse em dado período e cujos pais já tivessem enfrentado o "Lorde das Trevas" três vezes, seria o único capaz de derrotá-lo. Isso, segundo alguns espiões, em circunstâncias duvidosas, chegou ao ouvido de Tom e ele agora está disposto a matar pessoalmente essas crianças. O porém está aí: há apenas dois meninos que se enquadram nessas características: Harry e Neville, filho de Alice e Frank Longbottom. Sei que ele já descartou o filho deles, pois crê que pelo fato de ter privado o menino do contato dos pais, devido à grande tortura e conseqüente problema mental a que foram submetidos, não lhe faz capaz de derrotá-lo. Devo, infelizmente, lhes informar que Tom Riddle, atualmente conhecido apenas como "Lorde Voldemort", está buscando seu filho para matá-lo.


Poderia fingir que sou um cara frio e dizer que não balancei e quase morri naquele momento, mas essa mentira se faria estúpida nesse momento. Ao contrário do que pensei, naquele momento, que fosse acontecer, Lilly não se desmanchou em lágrimas, mas sim parecia aliviada com alguma coisa.

-Essa criança não pode ser Harry! - Afirmou ela com a certeza de que nosso filho estava a salvo de, pelo o menos, aquela ameaça. - Não pode ser Harry pelo simples motivo de que eu e Tiago só estivos cara-a-cara com esse mané duas vezes. (N/A: hua hua hua, essa é a Lilly! Chamando Voldemort de mané! hahaha! Parece alguém que eu conheço. Talvez eu msm! hua hua hua. Mas voltando...). Isso mesmo: 2 vezes. Uma o Tiago e a outra eu.

E ela estava certa! Não podia, de maneira alguma ser Harry, porque, por Merlin, só havíamos encontrado aquele homem duas vezes.

-Ela tem razão Dumbledore. Não podemos ser o Harry. Na verdade, bem que poderia ser ele, porque eu adoraria ver meu filho esmigalhando aquele maldito. Ia ser muito bom ver um Potter fazendo isso.

-TIAGO!!!!!!! -exclamou assustada Lilly, como se não acreditasse no que eu havia acabado de falar.

-Mas é claro que se não houvesse essa idiota dessa profecia para atrapalhar tudo, por que aí então prefiro que meu filho seja incluído bem fora dessa. -completei, para o alívio de Lílian, que deu num suspiro profundo.

-Devo informar-lhes que infelizmente vocês estão errados... Devemos nos lembrar que os pais de ambos foram cruelmente mortos por Tom, certo?

-Certo. - Respondemos um uníssono

-Pois bem... vocês devem se lembrar que os laços de sangue são laços inquebráveis e eternos...

O fato de Dumbledore estar falando sem mal parara para respirar foi até bom, pois podia fingir que não estava percebendo o quão Lílian estava raciocinando rápido e entendendo tudo aquilo, e ao entender ela congelava.

-Pois bem, Tom está considerando como terceiro confronto, ou melhor, primeiro, aquele em que seus pais foram mortos.

-Mas Professor - interrompeu nervosamente Lílian - ele está errado, certo? Não pode considerar aquilo como um ataque pessoal, por mais que tenhamos óbvios laços de sangue.
-Neste ponto é onde mora o perigo. Acredito que ele esteja seguindo uma linha de raciocínio que lhe seja favorável. A que vejo como mais possível é que, sim, ele considera aquele um ataque pessoal, pois, como vocês sabem, os alvos naquele momento eram vocês dois. Não muito lógico é verdade, mas a mente humana é algo que tem a incrível capacidade de acreditar no que quiser. Vale lembrar também, minha cara, que o destino não está pronto, como uma história impressa num livro. O destino quem faz somos nós, nós escrevemos nosso próprio livro. Seu filho não nasceu predestinado a matar Tom, mas foi escolhido pelo próprio a fazê-lo. Você deve estar se perguntando como, correto? Ao "determinar" que quem a previsão diz que irá matá-lo será seu filho, ele fará de tudo para acabar com Harry antes que seja morto primeiro. Por mais que protejamos Harry, um dia ele crescerá que e sairá para a vida e, certamente, não será nada fácil. Creio que seu filho será exatamente como você, Tiago - e olhou para mim-, e não se renderá fácil ao encontrar um obstáculo, assim como você fez na adolescência com o fato de Lupin ser um lobisomem, e é exatamente com o que Tom e seus companheiros não contam... É impossível dizer o que acontecerá no futuro, mas no momento o máximo que devemos fazer é proteger o menino o máximo que pudermos, evitar que ele saiba dessa história até que seja maduro o suficiente para entendê-la, porque pode enlouquecer. Qualquer um enlouqueceria sabendo que o futuro do mundo pode estar em suas mãos...

Era muita informação para digerir de uma só vez, então o único que pudemos fazer foi acreditar e pensar em Harry.

-Fidelius... - falou, de repente, Lilly, em um tom de voz baixíssimo.
-Exatamente, o mais rápido possível. O local já está arrumado, agora só depende de vocês dois.

-Fidelius... - repeti, pensando.

CONTINUA.........

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N/A:

Bem povo, é isso.... sei que pode estar muito confuso, sobretudo o final, mas era um capítulo importante que ainda não terminou, ou seja, terá uma segunda parte que completará toda a idéia....

Não tenho muito a falar, apenas aguardo as opiniões de vocês....

Bjuxxxx

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