O velório, a vingança e o sust



Eu, Lilian e Sirius continuavamos demasiado abalados para providenciar qualquer coisa entre velório ou enterro, mas ela deixou escapar em algum momento que seus pais haviam comentado uma vez que gostariam de ser cremados (uma espécie de ritual trouxa, onde os corpos não são enterrados, mas sim carbonizados e reduzidos a cinzas). Sem pensar muito, eu, o único herdeiro dos Potter (como me doía o coração pensar isso) concordei que acontecesse o mesmo com os meus pais. Na verdade apenas balbuciei algo que foi compreendido como um sim por todos. Não estava conseguindo raciocinar direito naquele momento, então qualquer coisa pra mim estava bem, desde que não precisasse usar todas as minhas forças e sangue-frio para pensar (e pagar!) por isso tipo de "serviço". Eram meus pais... quem consegue providenciar uma coisa dessa para os próprios pais? Eu não... sinceramente não teria a capacidade para tal alto de frieza. Eu sou um maroto, apronto demais, mas tenho um coração que sente dor, e não eu feito de pedra...
Dumbledore e Minerva dedicidiram fazer um pequeno velório na St. Pattrick chapel, localizada em Great Hangleton. Foi uma vigília que durou mais ou menos uma seis ou sete horas, e contou apenas com as pessoas mais chegadas aos quatro falecidos. Vieram alguns amigos (como Remus), professores de Hogwarts, e os companheiros do Ministério de papai. Da parte de Lil, veio apenas uma irmã do Sr Evans. Aquela nojenta da irmã dela (Petúnia) fez questão de não só não comparecer, como de nem fingir que estava triste. Seu ódio por Lilly, por ela ser bruxa (aquela anormal tinha repulsa pelo que ela chamava de "nosso mundo" e tinha tremiliques involuntários só de ouvir a palavra magia) havia se transfeiro em partes para os pais, pois eles adoravam o fato de ter uma bruxinha em casa. Inveja era a palavra certa para ela...
Não houve nehnhum grande cerimonial, mas o discurso de Sírius foi muito bonito.... ele já tinha conseguido se controlar um pouco então dedidiu improvisar algumas palavras, que obviamente não foram completadas pois a emoção voltou a dominá-lo naquela parte que parecia o meio de seu discurso.
"Sobre Marissa e Marcel Evans eu vou ser bastante sincero e dizer que não posso falar muito, porque não os conheci direito, mas tenho certeza que eram duas pessoas maravilhosas, pois só assim poderiam ter gerado uma pessoa tão incrível quanto a Lilly, uma mulher doce, amiga, fiel, companheira, alegre, amável... Tenho certeza que seus pais tinhas essas mesmas qualidades e muitas outras. Lilly... saiba que em tudo o que você precisar eu vou te ajudar... sempre estarei ao se lado.......
-ele respirou fundo... sabia o que ele estava pensando naqueles breves segundos... ele ia falar dos meus pais, e eu sei que ele os amava tanto quanto eu mesmo- Mas sobre Helen e James Potter há muito o que falar... eles são meus pais. Não me importa o que digam certidões de nascimentos e registros. São apenas papéis. O sangue também nada significa. Quem me conhece bem sabe que es desprezo essa "classificação por sangue" mais do que ninguém. James e Helen eram meus pais, os pais que estavam dentro do meu coração e pra sempre estarão. Eles me viram sofrer ante uma péssima realidade e me chamaram para morar com eles, me adotando como filho. Eu tinha virado um Potter, inclusive ganhava presentes de natal e tinha um quarto em sua mansão. Não era um quarto de hóspedes, era o meu quarto. Decorado para mim, cuidadosamente preparado para mim nas férias de verão e de natal. Ali era a minha casa. Acho que não são necessárias mais palavras - seus olhos já derramavam muitas lágrimas- pois todos já perceberam quem eram aqueles dois: dois anjos. Duas pessoas cujos corações são maiores do que os corpos. Du-du-du-duas almas aben-be-be-be-bençoadas...- daí pra frente ele já não conseguiu falar mais nenhuma palavra... a emoção dele era evidente... Novamente choramos abraçados eu, ele e Lilian.

No dia seguinte ao velório ocorreu a cremação no crematório (N/A: não animal... na padaria =P) central de Londres. Umas horas depois, chegaram às nossas mãos quatro vidrinhos muito bonitos, mas carregados de tristeza e emoção... nem precisei abrir para saber o que havia ali dentro. Eu não podia olhar... não conseguia... Lilly acabou por me contar que geralmente as pessoas jogam as cinzas em algum lugar representativo e/ou especial para a pessoa que faleceu, então meus pais "ficaram" no jardim de sua casa, por entre as amadas rosas de minha mãe, e os pais de Lilly no mar... Segundo ela o lugar favorito deles era o mar, não importava qual fosse ele...
Mas era chegada a hora pela qual mais temíamos: a volta à realidade. Pela 1a vez, desde casados, fomos àquela casa em Godric's Hollow (N/A: é esse povo que eles moravam? nao lembro =P) que havíamos comprado e que era para ser o nosso ninho de amor e a nossa fonte de felicidade, mas ele havia se tornado apenas um casa, vazia e sem sentimento, e não o lar com o qual havíamos sonhado. Na verdade havia sentimento em demasia ali, só que eram sentimentos e energias negativas. Tristeza... Dor... Amargura... e o pior de todos: a falta de vontade de viver. Acho até hoje, 20 anos depois, que a única coisa que manteve vivo naquele momento foi o desejo de vingança. Não recomendo isso a ninguém, mas para mim foi de extrema importância ter algo que me mantivesse ali, com vontade de viver, mesmo que fosse só para vingar a morte de meus pais. Nunca disse isso a ela (então obviamente nunca tenha tido certeza disso), mas eu acho que foi isso que fez a Lilian reerguer-se também. E devo dizer que ela foi muitíssimo mais forte do que eu. Porque cheguei ao fundo do poço, e foi ela que me resgatou. Naquele momento, tive muitíssimo orgulho dela. Só não me orgulhou mais do que um futuro acontecimento, que não necessita ser contado agora. Mas, de verdade, a força que ela demonstrou foi impressinante. Ela me consolou, ela me ajudou a viver e a saber, a ter certeza de que, se não fosse eu, alguém muito próximo a mim acabaria com aquele maldito, que acabou comigo por um mês, mês que me senti morto, sem vida e amargado. Mas ela me puxou para a realidade e me fez ver que há coisas muitíssimo mais importantes que o sentimento de raiva que havia no meu coração.
-Ti... canaliza essa raiva no seu trabalho... Você sabe que vai conseguir seus objetivos... Junta toda essa energia negativa que você está acumulando é a transforma em energia para suas batalhas contra aqueles bruxos das trevas... Você não pode ficar assim, ou não será um verdadeiro auror, mais que isso, não será o Tiago que correu anos atrás de mim, persistente...
E foram todas essas palavras que me fizeram reerguer e retomar o meu trabalho. Não vou negar que essa bomva na minha vida me fez um melhor auror, trabalhando com mais afinco e querendo, cada dia mais, acabar, pessoalemnte com cada bruxo das trevas que existisse no mindo. Alguns até se assustavam com a minha força e minha garra, mas se lembravam do que havia ocorrido e entendiam o porque...

No meio dessas batalhas um ano e meio (mais ou menos) tinha voado na frente dos meus olhos. Minha vida vida junto com a Lilly tinha voltado ao normal, mas estávamos cada dia mais unidos e nos amando mais. Aquela história que o casamento vai passando e o amor diminuindo era pura mentira... ou pelo o menos com a gente não tinha dado certo aquela zica. Sempre um fazia surpresinhas para o outro, às vezes simples, às vezes grandiosas. Às vezes românticas, às vezes picantes. Às vezes no meio de uma multidão, às vezes na nossa solidão a dois... Mas sempre... sempre havia surpresas, de algum dos dois lados.
Tudo ocorria na maior tranquilidade naquel 4 de fevereiro (N/A: tá... essa data não foi sem querer... é o dia do meu aniversário, então agora que vocês já sabem façam o favor de me enviar mensagens, hien? HAHAHAHAHAHA). Eu estava no escritório, trabalhando, quando um estagiário entrou desesperado e gritando:
-A Lilian... A Lilian...
Pensei no pior, é verdade.
-O QUE QUE HOUVE COM A LÍLIAN- eu já gritava- FALA JONNY!!!
-Cof... cof.. Me... Solta- ele já estava vermelho... foi então que eu percebi que estava sufocando ele...
-Ah... desculpa...
-Ok. -ele disse com a cara amarrada...
-FALA LOGO O QUE ACONTECEU COM ELA- me peguei gritando de novo.
-Calma Potter...- disse com uma cara de brevo... afinal eu tava parecendo um acusador em um julgamento... tá bom.. admiti- A Lilian tá no St Mungus... Parece que ela...
Mas eu já nem ouvia mais o que ele estava dizendo, pois já estava correndo pra pegar pó de flu e ficar na fila da lareira do Misistério (droga! poruqe ela tava tão devagar aquele dia... justo aquele dia! viajar entre as lareiras até o hospital bruxo...



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N/A: de novo eu acabo um capitulo sem explicar o que houve, né? hahaha! Mas dessa vez acho que fikou meio óbvio o que aconteceu.
Eu gostei desse capítulo, mesmo que sutilmente deu pra ver um outro lado do Tiago, o lado vingativo...
Ah... continuem com os coments, viu? Cs sabem q eu adooooooooooooooooooooooooooooooooooooro
bjus
NANDA EVANS POTTER.

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