Uma idéia sinistra



Harry já se levantara e começara a andar em direção ao pequeno pátio do Caldeirão Furado que servia de entrada para o Beco Diagonal, porém ainda se sentia mal, Harry já havia aparatado algumas vezes, porém ainda não havia se acostumado à sensação causada pela locomoção. Pouco depois ele e os outros estavam de frente ao muro de tijolos aparentes e da lata de lixo, Hermione adiantou-se e tocou nos tijolos certos, depois disso o muro abriu-se formando um portal semicircular, e diante deles estava o Beco Diagonal, uma ruela estreita repleta de fascinantes lojas de artigos mágicos.
Para o que antes era um ambiente movimentado e acolhedor, o Beco agora estava sombrio e desanimado, havia poucas pessoas, e que sempre andavam em grupos. Eles rumaram em direção á Floreios e Borrões, onde já deviam estar Luna e Neville.
A livraria estava tão sombria e deserta quanto o resto do beco, além dos vendedores havia apenas uma simpática e solitária velhinha, que procurava algo na seção de culinária e parecia não saber os riscos que corria andando por aí sozinha. Não encontrando eles no térreo, os quatro subiram para o primeiro andar, e lá estavam Neville e Luna, que pareciam já estar procurando os livros escolares.
-Oi pessoal! – Falou Luna animada,
Todos retribuíram os cumprimentos e cada um começou a procurar seus livros, quando Hermione comentou:
-Eu já ouvi falar nesse Paulo Coelho... – Falou ela pensativa – Mas, peraí... Ele é bruxo?!
-É né... – Caçoou Rony – Esperava que ele fosse o quê?
-Não é isso... É que ele é muito conhecido no mundo dos trouxas. Um dos maiores escritores dos últimos tempos... – Explicou ela que ainda parecia surpresa.
Depois de comprados os livros o grupo saiu em direção á loja de vestes, Madame Malkin, pois Gina precisava de vestes novas, enquanto saiam da loja, Harry teve uma maravilhosa idéia, ele se achara burro de não ter pensado nisso antes. Depois disso ele chamou Rony e Hermione para um canto:
-Tive uma idéia – Falou o garoto – Vocês precisam me ajudar.
-O que foi? – Perguntou Rony atento.
-Eu quero ir à Borgin & Burkins – Falou Harry, o queixo de Rony caiu – Não, não é nada disso... Vocês sabem, Voldemort já trabalhou lá...
-Hum... – Falou Hermione, que parecia já estar entendendo o plano – Colher informações sobre Você-Sabe-Quem?
-É, tentar conseguir pistas... – Falou Harry – Interrogar pessoas... Extrair lembranças. – Continuou ele, Rony havia parado de olhar para a vitrine da Artigos Mágicos Para Quadribol e agora estava fitando-o – Senão nunca vamos encontrar os Horcruxes.
-Hum, mas você acha que o vendedor vai sair falando tudo que ele sabe pra VOCÊ? – Caçoou Rony incrédulo.
-É,nós temos de arranjar um meio de fazermos ele falar... – admitiu Harry.
-Bem Legilimência nós não podemos usar, ninguém aqui sabe... – Disse Hermione, que parecia concentrada – A maldição Imperius também não...
-Uhm... – Sibilou Rony – Então o que podemos usar?
Passaram-se alguns minutos em que cada um ficou no seu próprio silêncio, procurando uma maneira de fazer o vendedor falar:
-Já sei! – Exclamou Harry – Veritasserum! Foi o que Dumbledore usou em Bartô Crouch Jr.
-Isso Harry! – Falou Hermione – Mas como vamos conseguir?
-Já sei... – Falou Harry – Dobby!
Com um estalido alto, surgiu á frente deles um ser com grandes orelhas e olhos do tamanho de bolas de tênis, porém agora ele usava uma tigela de cereais na cabeça.
-Dobby, eu sei que eu não sou seu mestre, mas... – falou Harry – Eu preciso de um enorme favor seu...
-Sim, Senhor... – Guinchou Dobby – Harry Potter manda, Dobby faz sim, Dobby faz tudo que Harry Potter manda meu Senhor.
-Sim, mas não é nada difícil não Dobby... Eu só quero que você vá á sede da Ordem e pegue um pouco de Veritasserum. – Disse Harry – Peça á Sra. Weasley, ela lhe dará...
-Sim Sr. ... – Disse Dobby numa grande reverência – Harry Potter manda, Dobby obedece. – E sumiu com um estalido seco.
-Pronto, agora é só esperar... – Disse Harry.

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