Mais Brigas



Harry estava muito preocupado, mas não se arrependia. Pedir a ajuda de Sirius foi a melhor coisa que ele podia ter feito. Especialmente depois da conversa com Gina, ele percebeu que não era só o passado que deveria ser salvo.


Lembrou-se de Dumbledore, antes de eles viajarem: "Qualquer xícara tirada de lugar pode mudar drasticamente o futuro. Pensem bem!". E ele pensou. Não queria que os pais morressem. Não queria que Sirius fosse preso e depois morresse daquela forma, também. Não queria mais ser o menino-que-sobreviveu, só queria ser uma pessoa comum, com conflitos e problemas normais.


E queria tirar aquela culpa de Gina; ele não soubera, até aquela noite, que ela se martirizava por causa do irmão. "Confio o mundo a vocês" - Dumbledore também dissera antes de virem. Àquela época, Harry entendera que deviam ter o maior cuidado para não mudar nada além do necessário. Agora compreendia que este mundo confiado a eles era para ser mudado, mas com muito cuidado.


A despeito do turbilhão na mente de Harry, o tempo (sempre ele!) corria e já era fim de janeiro. Desde o fim do recesso, os alunos do quinto e sétimo ano praticamente não eram mais vistos nos corredores. Apesar de ainda faltar quase um semestre para os exames, estavam todos se preparando. Essa rotina era muito boa para Harry, já que seus "protegidos" e os comensais pouco saíam, e, se o faziam, estavam sempre em grupos.


Harry estava voltando com Lily, Remo e Alice para o castelo (tinham ido assistir ao treino de quadribol), quando foi chamado por Hagrid, que se aproximava.


- O diretor pediu que você fosse à sala dele, depois do jantar, hoje.


- Claro, vou sim. Obrigado, Hagrid.


Os outros três estavam curiosos, mas não falaram nada. Talvez fossem assuntos da outra escola.


* * * * * * * * *


- Professor, estou atrasado? - perguntou, quando Dumbledore abriu a sua sala. Então viu os professores Slughorn e Ellis também.


- Não, meu caro. Sente-se.


Harry deu boa noite aos presentes e sentou-se.


- Obrigado por ter vindo, Harry. Hoje vamos oficializar a sua união à nossa sociedade. Horace, por favor, assuma daqui por diante.


- Harry, meu rapaz... - empertigou-se Slughorn. - Dumbledore nos disse que você havia aceitado participar da Sociedade da Deusa. Seja muito bem-vindo! - Harry agradeceu, e o professor continuou. - Nesta sociedade não há hierarquias; todos somos iguais, e todos trabalhamos para o bem comum. Funcionamos da seguinte maneira: estudamos o tema que é decidido pelo grupo, juntamos tudo o que conseguimos sobre ele, e depois nos reunimos para trocar informações e ver como usar esse conhecimento.


Harry mal respirava. Sabia que estava no meio de algo importante.


- No momento, estamos estudando proteções mágicas ancestrais. - continuou o professor. - Jonathan está pesquisando proteções de família, eu estou estudando proteções à vida e Alvo está se dedicando mais especificamente às proteções que os fundadores deixaram a Hogwarts, só pra você ter uma ideia, Harry. A nossa reunião oficial com todos os membros vai acontecer no feriado da páscoa, e você vai saber a tempo onde será. Alguma pergunta?


Muitas. Era espantoso o que eles estavam fazendo. Se obtivessem êxito, poderiam ajudar muitos, mesmo.


- Professor, sei que talvez não tenha muita coisa a ver com a nossa conversa, mas o senhor sabe me dizer algo sobre "a Luz e a Pureza"?


Slughorn e Ellis entreolharam-se, arqueando as sobrancelhas. Dumbledore estava sentado serenamente, assistindo tudo, com um sorrisinho que denunciava que ele já esperava por esta pergunta.


- Como você sabe disso, Harry? - perguntou intrigado o professor de Defesa Contra Artes das Trevas.


- Eu... - Como ia dizer isso sem se denunciar?


- Jonathan, Harry e eu conversamos um pouco sobre isso. Peço-lhe que confie nele, mas não pergunte como soube. Ele não pode revelar a ninguém, você entende, não?


- Alvo, estou francamente impressionado. Sabia que Harry era surpreendente, mas daí a ser o Guardião da Herdeira...


- Guardião? Do que estão falando?


- Harry, quando você me perguntou sobre a Herdeira da Luz e da Pureza, passei o tema ao nosso grupo, e fomos estudar. Achamos algumas coisas que devem te interessar, inclusive que você deve ser o Guardião da Herdeira.


Continuava sem entender. Slughorn e Ellis não escondiam a estupefação, até que, como se acordasse, o último prosseguiu.


- Descobrimos que a Herança da Luz e da Pureza faz parte de um ritual pagão antiqüíssimo. A Herdeira tem que participar de um sacrifício, levada pelo Guardião. Ele guiará a Herança da Luz e da Pureza para o mundo.


Harry não havia entendido nada, e o professor percebeu.


- O que estamos querendo dizer é: só o Guardião tem o poder de despertar a herança na Herdeira. Só ele poderá fazer com que a magia dela saia. Quanto a este poder, é algo que não podemos mensurar!


- E porque acham que eu posso ser o Guardião?


- Porque a herdeira ama o Guardião. É da essência desta magia. Aconteceu com Rowena e Godrico, e acontece agora com a Srta. Weasley e você.


- Mas nós não... Eu não... Ela... - estava vermelho.


- Não adianta negar, meu rapaz... - riu Slughorn. - Amá-la é o menor dos seus problemas...


- Como assim? - alarmou-se.


- Há dois grandes poréns nessa magia: O Guardião e a Herdeira só podem liberar a magia no momento exato. Não é algo que possa ser planejado, simplesmente acontece. Caso se precipitem, a Herança pode se perder. Mas não se preocupe, vocês saberão quando for o momento. O outro problema é: se a Herdeira for profanada para a simples obtenção do poder, as consequências serão pragas e destruição.


- Professor, como se dá essa "liberação da magia"? - perguntou, temendo a resposta.


- Meu caro, você deve saber como se davam a maioria dos rituais pagãos, não?


Harry enrubesceu. Era esse o seu receio.


* * * * * * * * *


Entrou na Sala Comunal ainda desnorteado. Não era possível! Ele e Gina... Guardião e Herdeira. Agora o peso de vigiá-la e protegê-la era bem maior. Especialmente pelo "detalhe" de que eles teriam que fazer o ritual, eventualmente.


Estava tão absorto que não percebeu imediatamente que a sala comunal não estava vazia, apesar do avançado da hora.


- Muito bem, Harry! Pare de fugir e me conte o que está acontecendo.


- Gina, por favor, eu estou muito cansado... - mentiu. - Podemos conversar amanhã?


- Não, não podemos! - e cruzou os braços, irritada. - Você está me excluindo da missão, Harry! - sibilou.


- Não é nada disso, Gina. Por favor, entenda, sim?


- Como eu vou entender o que quer que seja, se você não me diz mais nada?


Harry passou as mãos pelos cabelos, aflito. Sabia que ela tinha razão. Mas não podia contar-lhe. Sentou-se, derrotado, e fez sinal para que ela se sentasse ao lado dele.


- Desculpa por ter me afastado.


- Harry, não enrola! O que você foi fazer na sala de Dumbledore hoje?


- Ele me chamou até lá, Gina. Seus informantes devem ter dito isso pra você, não? - ela só poderia ter sabido por um dos três.


- O que você foi fazer lá? - ignorou a última frase de Harry.


- Eu não posso te dizer. Há uma magia que me impede. Só posso dizer que tem a ver com a conversa de Slughorn no Halloween.


- Harry, porque você está fazendo isso com a gente? - ela perguntou, num fio de voz. - Será que você não vê como eu estou sozinha? Não vê como eu preciso de você? E fica sempre me escondendo o que está acontecendo e -


- Gina, me perdoa! Eu sou um idiota, mesmo! Mas é coisa demais, sabe? - e a puxou pra mais perto dele. - Olhe pra mim! Eu sinto muito por estar escondendo coisas de você, mas eu realmente estou proibido de falar! Mas eu estou aqui, sempre, para o que você precisar, Gina! Você acredita em mim?


Ela ficou olhando para ele um tempo, então se levantou.


- Eu não acredito em você. Eu sei que você não confia em mim, e não posso conviver com isso. - e virou-se.


- Gina, não é nada disso, por favor, eu - tentou falar, mas ela subiu as escadas e bateu a porta do dormitório.


* * * * * * * * *


Pela enésima vez, estavam sem se falar. Fevereiro chegara, e com ele a segunda partida de quadribol do campeonato num sábado, e o dia dos namorados no outro. Depois de exaustivos treinos durante a semana toda, finalmente Tiago achava que o time estava bom o suficiente para enfrentar a Sonserina.


Harry estava uma pilha. Sabia que esse jogo ia ser extremamente desleal, e, à revelia de Gina, ele se preocupava com o que poderiam fazer com ela. Fizera milhões de recomendações a Sirius, pediu que ficasse com a varinha à mão, caso algo acontecesse. Ele, por sua vez, estava alerta desde o café da manhã.


Sentou-se junto aos amigos da Grifinória, e ficou aguardando o início da partida. Sentiu um aperto no coração quando viu o tamanho dos trasgos que jogavam na Sonserina. Arrependia-se por não ter se candidatado a nenhuma das outras vagas pro time da Grifinória... Não estava à vontade em imaginar Gina tentando passar por aqueles monstros.


Quando ela entrou no campo, o aperto se desfez um pouco e ele se deu ao luxo de ficar olhando pra ela. Até ouvir o comentário de Remo.


- Esse Diggory um dia ainda desloca o maxilar, viu? Se ele abrir um pouco mais a boca olhando pra Gina, acho que pode caber uma goles lá dentro... - falou num tom pretensamente inocente, mas sabia que Harry ia ficar louco.


As garotas riram do comentário, e riram ainda mais da cara que Harry fez pro Diggory. Harry tentava pensar numa boa azaração para lançar no goleiro da Lufa-Lufa, mas o apito soou, interrompendo seus desejos de assassinato.


Do "Quarteto Fantástico", só Snape não fazia parte do time. Malfoy era apanhador, Nott e Avery eram artilheiros. Harry tinha que vigiar Snape também, mas não conseguia manter os olhos longe da partida.


Fazia apenas cinco minutos que a partida havia começado, e a Sonserina já havia feito 8 faltas graves. Gina havia sido atingida duas vezes por um balaço, mas não dava sinais de dor. Sirius estava com o supercílio sangrando, graças a uma bastonada "por engano" de um dos batedores do outro time.


Harry já estava quase rouco de gritar contra o outro time, quando Tiago começa a descer, rumo ao pomo. Malfoy era um jogador medíocre, e não conseguiu ser nem ameaça para Tiago. Em segundos, o pomo era da Grifinória.


- Ganhamos! - era o grito uníssono nas arquibancadas.


Quando Harry finalmente conseguiu chegar ao campo, viu Gina conversando com o Diggory. "Esse cara é insistente, hein?" - pensou, aproximando-se deles.


- Parabéns, Gina! Excelente partida.


- Obrigada, Harry. - agradeceu friamente, e voltou a atenção para Diggory.


- Então, Amos, o que você ia me perguntar?


Ele ficou meio nervoso, olhando na direção de Harry, respirou fundo e falou:


- Você quer ir comigo à Hogsmead no dia dos namorados?


- O QUÊ?! - Harry gritou.


- Eu adoraria, Amos. - ignorou o ataque de Harry e sorriu, ao responder.


- Quem bom! Essa semana a gente combina direitinho, tá? - e deu um beijo no rosto dela, antes de sair praticamente correndo de lá, com medo de Harry.


- Você não pode ir com ele! - disse baixinho, quando recobrou a fala.


- Posso saber por que, senhor Potter? - respondeu no mesmo tom.


- Porque estamos numa missão, e temos que resguardar duas pessoas, esqueceu?


- Engraçado... Por um instante eu pensei ter sido dispensada dessa missão. Você sabe, as pessoas não confiam em mim para delegar responsabilidades... - alfinetou, num tom falsamente doce, e se afastou.


* * * * * * * * *


Nem Sirius estava aguentando o mau-humor de Harry. Ele estava simplesmente insuportável, e, por mais que o aconselhasse a pedir desculpas à ruiva, o afilhado batia o pé e dizia que ela era adulta, e se ela queria ficar com a besta quadrada do Diggory, ele não podia fazer nada.


- Ei, Foguinho, posso falar com você?


- Sirius Black? A que devo essa honra?


- Gina, por Merlin, não vá com o Diggory para Hogsmead!


- Que conversa é essa, Sirius?


- Harry está arrasado... Tenha piedade, Foguinho...


- Ele pediu pra você vir aqui falar comigo, foi?


- Se ele sonha que eu tô te dizendo isso, é capaz de me lançar uma maldição imperdoável! Ele disse que você pode sair com quem quiser, mas eu sei que é da boca pra fora!


- Sinto muito, mas vou com o Amos, sim!


- Gina, por favor...


- Tchau, Sirius! - e foi pro seu dormitório.


- O que Sirius queria com você, Gina? - perguntou Alice, entrando no quarto, seguida por Lily.


- Queria me pedir pra eu não ir com o Amos pra Hogsmead amanhã, por causa do Harry...


- E você disse o quê?


- O óbvio! Que não vou mudar de idéia por causa dele...


Alice e Lily se entreolharam, nervosas, e Gina percebeu.


- O que vocês estão escondendo aí?


- Gina, você já sabe com quem o Harry vai a Hogsmead?


Não tinha pensado nisso. Nem sabia se ele ia. Negou com a cabeça.


- Ele vai com Patrícia Jones.


- O QUÊ?!


* * * * * * * * *


O clima ainda estava um pouco frio, mas estava bem agradável. Hogsmead estava lotada de casais passeando de mãos dadas, rindo e namorando, sem qualquer pudor, afinal, era dia dos namorados.


Harry estava um trapo. Arrependera-se de ter aceitado o convite de Patrícia para ir à Hogsmead. Na hora, pareceu-lhe uma boa oportunidade para parar de pensar um pouco em Gina. Achava que talvez estivesse tão obcecado assim porque há muito tempo não ficava com ninguém, mas bastara-lhe ver Gina saindo de mão dadas com o Diggory pra saber que não era falta de mulher o problema dele, e sim falta dela.


Apesar de tudo, ainda tinha o seu orgulho, e não deixaria de ir ao passeio porque Gina não dava a mínima pra ele. Patrícia estava agora quase pendurada no seu pescoço, e dizia alguma coisa.


- O quê?


- Eu perguntei se você não quer ir comigo até o Três Vassouras.


Harry assentiu e foram. Estava lotado, e tiveram que atravessar um mar de pessoas, até conseguir uma mesa bem na quina do salão. Quando Harry sentou, percebeu que Gina está a duas mesas de distância, e Diggory segurava sua mão.


Gina não estava aguentando mais. Amos era simpático e tudo o mais, mas não era com ele que ela queria estar. Apesar de ser um idiota, machista e preconceituoso, só conseguia pensar em Harry. Então ela o viu atravessando o bar, com aquela insuportável loiraça-belzebu a tiracolo.


Patrícia percebeu que Harry ficou tenso. Já era uma grande mudança, para quem até então ficara apenas apático. Olhou para o lado e viu o motivo. Deu um sorrisinho safado e aproximou-se de Harry, olhando fixamente para a ruiva. Gina percebeu o olhar, e quando se virou, a loira saltou no colo de Harry e lhe deu um beijo selvagem.


Gina largou a mão de Diggory, levantou-se e saiu às cegas do bar. Segundos depois, refeito do susto, Harry jogou a garota no chão (isso já estava se tornando um hábito entre os Potter) e viu a mesa deles vazia. Saiu correndo o mais rápido que pode, apesar da lotação do bar. Quando chegou à porta, viu Diggory desolado, sem sinal de Gina.


- Pra onde ela foi? - perguntou, sem fôlego.


- Eu não sei. - respondeu, triste.


- Oh, Merlin, aonde aquela maluca se meteu? - e saiu do Três Vassouras, correndo pro lado da Casa dos Gritos. "Gina, por favor, apareça!" - pedia, mentalmente.


- Harry, o que aconteceu? Por que a Gina passou correndo por aqui?


- Lily! Ela passou por aqui? Foi pra que lado?


- O que você fez, cara? - perguntou Tiago, rindo da situação.


- Ela foi naquela direção. - e apontou pra Casa dos Gritos. - Vê se agora vocês se entendem! - gritou, quando ele já corria longe.


Estava desesperado. Só queria encontrá-la. Então viu a massa ruiva, sentada perto de uma árvore, chorando.


- Gina, eu - ajoelhou-se ao lado dela.


- Saia daqui! - gritou e o empurrou no chão, levantando-se em seguida.


- Foi ela quem me beijou! - gritou de volta.


- Eu não tenho nada com a sua vida!


- Então porque se importou tanto pela Jones ter me beijado? - ele já tinha se levantado.


- Você é louco, Potter! Você poderia ter beijado até a Murta-Que-Geme, que eu não tô nem aí, agora me deixa em paz!


- Não venha fazer pose aqui, Gina! Você estava lá de mãos dadas com a múmia do Diggory, estava tudo bem, e de repente você sai correndo, exatamente na hora que a Jones tem um ataque e inventa de me dar um beijo? - e segura o braço dela, para que não fugisse.


- Me solta, Harry. - pediu friamente.


- Gina, escuta -


- Eu não tenho nada pra escutar, eu vi. Agora me solte, que eu não suporto que você me toque.


- Eu não vou te soltar enquanto você não me escutar. Então é bom ir calando essa boca, a não ser que queira passar outra noite comigo! Eu não me importaria nem um pouco!


Ela ainda tentou se soltar, mas ele a segurava firmemente. Parou de se debater, e ficou esperando o que ele tinha a dizer.


- Aquela garota é louca! - ele falou, quando a sentiu mais calma. - Ela deve ter me beijado porque viu que eu não conseguia tirar os olhos de você.


- Essa é a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi!


- Você está duvidando por quê? Se eu quisesse mesmo ficar com a Jones eu estaria lá, e não aqui, me humilhando, para que você me perdoe. - sentia Gina ficar quieta. - Foguinho, - ele recomeçou, num tom mais baixo e carinhoso. - eu só penso em você! Será que você não percebe isso? Que eu não consigo ficar longe, e que eu não suporto ver aquele asqueroso ou qualquer um segurando sequer os seus livros?


- Harry... - ela quis protestar, mas ele não permitiu.


- Me dá uma chance, Gina? Uma chance de fazer isso que há entre nós dar certo? Eu não suporto mais te olhar de longe... - e se aproximou dela. - Por favor!


Estavam com as bocas a milímetros uma da outra. Podiam sentir as respirações descompassadas. Harry puxou o corpo dela pra mais perto, que o abraçou. Ele mal se continha de felicidade e de ansiedade. Então escutaram gritos.


Separaram-se imediatamente, e correram para um lugar onde pudessem ver o que estava acontecendo. E viram Hogsmead sendo tomada por comensais.


* * * * * * * * *


Desculpa a demora, mas os capítulos estão saindo enormes, gente! Ouso dizer que esta fic deva ter mais uns 8 capítulos, no máximo.


Muito obrigada pelos comments e votos, e até o 15!


p.s. Sei que sou uma narradora muito tendenciosa, mas tem horas que eu realmente não consigo me segurar... [fazendo cara de inocente, tipo Sirius Black =) ]


Bjos a todos. =D

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