Herdeiro de Mordor (provisório

Herdeiro de Mordor (provisório



Herdeiro de Mordor (provisório)

Jonathan McGuin olhou atentamente para aqueles dois e depois encarou Gina, ela também estava interessada naquilo, um sorriso estranho passou por seus lábios os três não tinham idéia de onde estavam se metendo.

_Não dou ouvidos a ele. -Falou McGuin em tom anormalmente manso. _Não o sigo, muito menos o vejo como um herói.

_Mas então por quê? -Perguntou Hermione mais interessada.

_Por que quero matá-lo. -Falou McGuin em tom rápido e seco, a surpresa se espalhou pelos três, Gina o olhou com choque e surpresa. _Mas não quero matá-lo tão cedo, ele tem muito que crescer. Quando ele ultrapassar os seus limites, quando ele ficar o mais forte que um humano pode ficar, eu irei matá-lo pelo simples fato de apreciar uma luta em que me faça ter medo não de morrer, mas de continuar vivo, quero sentir essa emoção correr pelo meu corpo e, por fim, quero sentir o cheiro do sangue dele quando este espalhar pelo chão.

As palavras ecoavam pela mente dos três, aquela revelação era demais, McGuin só estava atrás de Harry para matá-lo. Um leve tremor de terra balançou a cabana, mas somente McGuin pareceu perceber, olhou para Hermione e sorriu com desdém, viu o fogo de sua lareira aumentar e olhou para Gina, mas não demonstrou nenhuma emoção. O que ele estranhou foi a calma de Rony, os olhos azuis dele o encaravam com uma calma analítica, algo que certamente não combinava com o seu estilo.

_Por que você quer matá-lo? -Perguntou Rony, o tom saiu rouco, seus olhos pareciam ganhar uma intensidade a mais.

_Por que eu sei que ele será o mais forte usuário das trevas das últimas eras. -Falou McGuin, um sorriso divertido nasceu em seus lábios. _Vocês seriam capazes de abandonar sua própria vida, sua própria vontade e sua própria existência em um campo de batalha? -A pergunta parecia não ter muito sentido. _Potter é capaz de trazer grande destruição em seu caminho. Ele foi capaz de abandonar sua própria existência, em sua mente só há um objetivo e ele irá segui-lo até que se cumpra, porém antes disso eu o matarei, o farei falhar em sua missão, eu o farei nunca alcançar tal objetivo.

_Tornar-se o mais forte. -Falou Hermione vagamente.

_Sim, esse é o objetivo dele. -Falou McGuin com divertimento. _Um ser inferior tentando alcançar os céus. Eu o deixarei arranhar a cúpula celeste, mas ele não chegará a ultrapassá-la.

_Isso está repetitivo. -Falou Gina com desdém. _Na verdade você tem medo dele.

_Não é bem medo. -Falou McGuin parecendo admitir o que a ruiva disse. _Aquele a quem a morte persegue sem nunca alcançar, o homem que está com a foice das sombras encostada em seu pescoço. Poucos podem fazer isso, poucos podem mostrar o quão longe podem alcançar, eu vi o anjo da morte atrás dele, eu vi a foice encostada em seu pescoço, vi as mãos esqueléticas tentando lhe alcançar o ombro, ele é o usuário das trevas que alcançará o nível máximo. Potter será conhecido como o Rei do Caos, mas por enquanto ele é apenas um pequeno príncipe das sombras.

_Mentira. -Falou Hermione diante daquelas palavras. Não duvidava que o amigo conseguisse, mas a parte de que a Morte está tentando alcançar a Harry, tirá-lo desse mundo, lhe era inaceitável.

_Não se preocupe garota. -Falou McGuin em tom mais calmo, voltando a ser frio. _Provavelmente o próprio deus da morte terá de sair de seu reino para conseguir levar Potter ao outro mundo e, mesmo assim, creio que ele não iria querer fazer isso, afinal ele não irá querer o próximo rei de Mordor brigando por poder no outro mundo.

_Mordor? -Perguntou Hermione. Ela já ouvira aquele nome, não se lembrava onde, mas sabia que não era um nome com bom significado, mas antes que McGuin falasse algo, a porta se abriu e por ela entrou um Harry sem balde.

_Da próxima vez que forem congelar o riacho, me avisem. -Falou Harry não se importando se interrompia algo ou não. McGuin olhou de relance para Rony e sorriu, aquele Weasley ia crescer também, só faltava saber qual seria o seu limite. _Já que não vamos mais tomar chá, vamos embora de uma vez. -Hermione, Gina e Rony se levantaram e foram até a porta.

_Gina não teremos aula hoje. -Falou McGuin sem ao menos se levantar, vendo somente a porta se fechar com um pouco mais de força que o usual, sorriu consigo mesmo. _Realmente eles têm muito que crescer, você escolheu bem, mestre do anel.

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Harry, Hermione, Gina e Rony caminhavam tranquilamente pela trilha da floresta, o moreno ia à frente de todos. Os três amigos que estavam mais atrás ficavam trocando olhares a todo instante, a curiosidade estava corroendo suas mentes, perguntas sem respostas ou até mesmo respostas sem perguntas e eles sabiam que Harry era o único que poderia esclarecer aquilo no momento.

_Por que não confia mais em nós? -Perguntou Rony quebrando o silêncio, o moreno parou ao ouvir aquilo, seus amigos também pararam. _Por que se afasta quando devemos ficar juntos?

_Por que essa pergunta? -Falou Harry calmamente, a indiferença dele irritava os três.

_McGuin disse...

_Não estou interessado no que ele disse. -Falou Harry interrompendo Gina.

_ELE QUER TE MATAR. -Bradou Hermione em um misto de fúria e indignação. _Ele o está usando, ele só quer que você fique forte o suficiente para depois te matar. -Harry se virou para os três, os olhou com atenção e depois caminhou para fora da trilha, se sentando aos pés de uma enorme árvore de raízes muito grandes ele fechou os olhos e suspirou.

_Eu sei. -Falou Ainda de olhos fechados, a surpresa foi geral. _Eu e McGuin não somos muito diferentes, ele apenas se importa demais em afirmar que não mais é um humano e eu já nem ligo para isso. -O moreno abriu os olhos, a serenidade daquelas palavras era mil vezes mais surpreendente do que qualquer coisa. _Eu estou juntando pessoas fortes ao meu redor não para que elas sejam minhas aliadas ou meus seguidores, não me importo com isso, se quiserem me seguir que sigam, mas eu acho isso tolice. Eu junto pessoas fortes por que quando chegar a hora, cada uma delas irá querer lutar comigo, quando isso acontecer o sobrevivente será conhecido como o mais forte.

_E nós? -Perguntou Gina.

_Vocês são aqueles que eu mais quero enfrentar, vocês são meus amigos, as pessoas que eu mais confio, vocês são as únicas pessoas a quem eu entregaria minha alma de boa vontade. Mas se quisermos continuar assim, se quisermos ainda desfrutar de um futuro ou simplesmente lembrar o passado, nós temos que ficar fortes, pois um dia eu porei uma escolha à frente de cada um, eu lhes apresentarei um novo caminho e vocês terão que ser fortes se quiserem me seguir, ou se não quiserem, vocês terão que ser fortes para sobreviverem até eu retornar. -As palavras saíram calmas e baixas. _Se querem saber uma coisa, eu lhes direi, mas acreditem que quanto mais vocês souberem, mais vocês vão ver uma realidade que custam a esconder de vocês mesmos.

_Não somos mais crianças, sabemos a realidade, sabemos da guerra, sabemos de tudo e já escolhemos o que vamos fazer. -Falou Rony nervoso, fechando os punhos.

_Chegará um dia em que eu terei quee cumprir meu destino e se nesse dia vocês não forem fortes o suficiente para me acompanhar, eu os abandonarei sem olhar para trás. -Falou Harry abrindo os olhos, que estavam levemente amarelados. _Eu já estou subindo de nível, em breve serei um Guerreiro, mas vocês estão tão preocupados com minhas atitudes e escolhas que não levam o seu treino a sério, pelo menos Rony e Hermione já que se Gina não levar o treino a sério, ela morre.

_Estamos fazendo tudo que podemos. -Falou Hermione. _Estamos tentando alcançá-lo.

_Por isso estão fracos. -Falou Harry calmamente. _Esqueçam essa idéia de me alcançarem, esqueçam a idéia de ficar mais forte que alguém e coloquem nas suas cabeças que o maior inimigo que vocês podem enfrentar são vocês mesmos, ultrapassem os seus próprios limites, rompam as barreiras e quando achar que não podem mais, ergam suas cabeças, levantem do chão, sacudam a poeira e partam para mais uma luta, pois aqueles que aceitam seus próprios limites são aqueles que nunca irão crescer.

_O Que é Mordor? -Perguntou Hermione, o moreno se levantou rapidamente e lançou um olhar cortante a ela.

_A terra do Um Anel, lá o mais poderoso Imperador das Trevas viveu e morreu. -Falou Harry, agora recomeçando a andar pela trilha, deixando os outros um pouco para trás, mas depois de um tempo eles voltaram a acompanhá-lo. _Também é conhecida como a terra Maldita ou A Terra das Sombras, mas os antigos também poderiam se referir a Mordor por “Onde As sombras se Deitam”.

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Harry estava à beira do lago, sob as sombras de uma árvore, parecia estar treinando algo, pelo menos foi o que Hermione pensou ao se aproximar do lugar. Ela havia passado o dia pensando na conversa com McGuin e na que tivera com Harry na floresta proibida, por isso fora procurá-lo e agora se sentava a beira do lago, olhando para o próprio reflexo.

-Você pensa mesmo em um dia ter uma luta de vida ou morte conosco, Harry? Porque gostaria de nos matar? –Hermione pergunta sem olhar para ele, que parou o que fazia e se virou para observá-la.

-Eu nunca disse que gostaria de matá-los, apenas que gostaria de lutar de igual para igual com vocês. –Harry fala se aproximando e se sentando de frente para ela.

-Se por um acaso estivermos muito poderosos a ponto de alcançar um nível como o de imperador, não nos mataria para se afirmar como o mais forte? –Hermione pergunta olhando-o seriamente, seus olhos mostravam sentimentos confusos e conflitantes, como se ela estivesse brigando consigo mesma.

-Não sei como pode pensar uma coisa dessas, eu jamais a machucaria, muito pelo contrário. –Harry fala tentando tocar o rosto dela, mas Hermione se levanta e dá as costas para ele.

-Eu não sei mais o que pensar de você. Não sei se ainda é aquele garoto doce e gentil que conheci no expresso de Hogwarts. Às vezes penso que você está a um passo de se tornar o próximo Voldemort, se deixando dominar pelos mesmos sentimentos e ambições que Tom Riddle.

-Cabe ao Rony e a você impedir que eu dê esse último passo. –Harry fala seriamente, mas com o tom de voz calmo. Ele se encontrava de pé, atrás dela, que ainda permanecia de costas.

-Acontece que do jeito que você está nos excluindo e se afastando de nós, se comportando de modo tão frio e impessoal, fica difícil. Eu vejo seus olhos tão frios e inexpressivos e sinto que perdi aquele amigo a quem eu podia compreender só em trocar um olhar. –Hermione fala em um quase lamento, os olhos perdidos no lago.

-Frio? A última coisa que consigo ser com você, é frio. –Harry fala puxando Hermione pelo braço e a fazendo encará-lo. –Quando eu estou perto de você, sinto como se entrasse em combustão! –Fala a aproximando bem de seu corpo. Hermione parecia paralisada. –Você ainda não percebeu que, para mim, é difícil ficar perto de você sem te tocar, sem te beijar...

-Harry, pára com isso. Não é o momento de falar dessas coisas. –Hermione o interrompe e tenta se afastar, mas ele envolve sua cintura com um dos braços, prendendo-a contra si.

-Porque não é o momento? Você reclama que eu sou frio e agora que eu estou me abrindo para você, você me diz que não é o momento? –Harry pergunta a fitando intensamente, sua mão livre lhe afagando os cabelos e acariciando seu rosto.

-Eu só não quero que a gente confunda as coisas. Os últimos tempos andam tão conturbados e tudo está mudando tão rápido, inclusive você...

-Não começa com isso, você só tem medo de você mesma! Tem medo dessa fera que tem dentro de você e que se liberta quando eu te beijo. –Sussurra rente a boca de Hermione, provocando-a. –Os instintos não mentem, se os seus apontam a minha direção é porque eu sou o melhor para você.

-Porque lhe é conveniente. –Fala o afastando bruscamente. –Desde que o seu dom despertou você está arrogante e presunçoso, acha que pode ter tudo o que quer e quando quer, mas comigo não será assim! –Hermione fala decidida e depois se volta para o castelo determinada.

No entanto Harry rapidamente a alcança e a puxa para si, a beijando fervorosamente. Hermione resiste, tenta afastá-lo com socos e chutes, mas Harry usa sua força para controlá-la e pouco depois ela se rende, correspondendo o beijo.

-Pense nisso e depois me procure na sala precisa. –Harry fala sem conseguir suprimir o sorriso, tinha certeza de que ela o procuraria.

A sala precisa era uma réplica do salão comunal da Grifinória e Harry estava lendo um comparativo entre DCAT e Artes das Trevas, quando Hermione entrou e se aproximou hesitante. Ele teve que se controlar para não vibrar de felicidade, não havia passado nem cinco minutos que chegara naquela sala e ela já estava lá.

-Então, resolveu me dar uma chance de provar que eu não sou tão frio quanto pensa? –Harry fala com calma enquanto caminha até ela, porém os olhos verdes faiscavam em desejo e malícia, denunciando suas “más intenções”.

-Nós precisamos conversar, não podemos ficar... –Hermione começava a falar em seu tom prático, quando Harry a puxou para si, a abraçando e beijando, desta vez com carinho e calma, como se tivessem todo o tempo do mundo. Quando se separaram a sala parecia girar e a iluminação mudava. –Harry... –Ela começa em tom repreensor, mas ele se defende.

-Eu não estou pensando em nada, mas aposto que sua fera selvagem está louca para se libertar. –Harry fala com um sorriso charmoso, pegando-a nos braços de surpresa e a levando para uma cama que acabara de surgir. –É difícil acreditar que aquele verme irritante não vai nos interromper. –Harry fala em tom divertido e Hermione ri.

-Isso não foi muito romântico. –Comenta tentando parar de rir.

-Quer que eu seja romântico? –Harry pergunta ficando sério e se deitando delicadamente sobre ela.

-Só quero que você seja o Harry que eu conheci, o Harry por quem me apaixonei. –Hermione fala olhando-o nos olhos, fazendo-o sorrir diante da sua declaração.

-Para você, eu sempre serei aquele Harry. –O moreno fala antes de beijá-la com todo carinho que nutria por ela.

Logo Harry levou uma das mãos a gravata de Hermione, enquanto a garota tentava desabotoar sua camisa, provocando uma pequena confusão de mãos que os fez parar o beijo em meio a risos.

-Calma, eu dou jeito nisso. –Harry fala se sentando e puxando as camisas que usava pelas costas, tirando as duas de uma vez e jogando ao chão, ficando com o tronco nu.

-Está com pressa? –Hermione pergunta ao olhar as duas camisas emboladas no chão, mas rapidamente voltando seu olhar para ele.

-Não é pressa, mas essas roupas só atrapalham, não acha? –Hermione apenas o olhou como se não soubesse o que responder. –Quer que eu as ponha de novo? –fala sem evitar que um pouco de ironia escapasse em sua voz.

-Não! –Hermione responde rapidamente, fazendo Harry sorrir e se aproximar, suas mãos indo para os botões da camisa dela, que ainda estava com a gravata. –Não, ainda não. –Hermione afasta as mãos dele, que a olha entre confuso e frustrado.

-Quer desistir? –pergunta tentando ao máximo conter a irritação na voz.

-Não, apenas acho que está muito apressadinho... –Hermione fala se aproximando dele e lhe beijando levemente antes de se sentar em seu colo. –E eu quero ir bem devagar, você entende? –sua voz soava melodiosa e tinha um efeito tão hipnótico que Harry mal percebeu que a ela o tinha feito deitar, seus olhos presos dela até que seus lábios se encontraram de modo sensual.

Com suavidade e agilidade, Hermione tirou sua gravata e a deixou sobre a cabeça de Harry, enquanto suas mãos seguravam as dele e as levava para cima sem resistência. Apenas quando a garota começou a amarrar uma de suas mãos a cama, Harry rompeu o beijo e tentou se mover, mas Hermione o prendia com seu peso e já começava a amarrar a segunda mão.

-O que você está fazendo? Ou melhor, porque está fazendo isso? –Harry pergunta vendo suas mãos amarradas à cama com habilidosos nós, que pareciam muito firmes.

- Porque até hoje é só você que me toca, que me beija, então achei que seria justo que eu compensasse isso essa noite. –Hermione falava no mesmo tom que antes, mas exibia um sorriso maroto e isso somado a sensação de ter as mãos dela descendo suavemente por seus braços quase o deixou entorpecido.

-Isso não é justo... você está me castigando, não está? –ele fala ofegante pelo contato suave das mãos por seu tronco e os pelos beijos lentos e úmidos que ela distribuía por seu pescoço.

-Estou, então fique quietinho e calminho enquanto eu te provo. –o sussurro feito ao seu ouvido era não só sensual, mas cheio de malícia, provocando um tremor em seu corpo.

-Isso é tortura... –a voz dele não passava de um gemido rouco e isso a fez rir. –Mione, o cara mau aqui sou eu lembra? –os lábios dela passeavam por seu tórax e suas mãos lhe massageavam o corpo em uma carícia suave, mas firme.

-Você e o cara mau fora dessas quatro paredes, aqui você é minha presa, então é melhor parar de reclamar se não quiser sentir minhas garras. –Hermione fala de modo ameaçador, mas na opinião de Harry muito sexy, logo depois usando as unhas para arranhar-lhe o abdômen, fazendo-o gemer de dor e prazer.

Harry recebeu os lábios dela e descontou neles sua frustração beijando-os com ardor. Hermione não o evitou, retribui o beijo com igual intensidade, que foi também foi aplicada no jeito como suas mãos o tocavam e seu corpo pressionava o dele. Logo os lábios dela passaram a explorar o corpo do rapaz com beijos sensuais e mordiscos que o faziam soltar baixos gemidos.

Hermione podia sentir a excitação dele no jeito como o corpo vibrava quando ele tentava soltar as mãos, no modo como a respiração dele estava irregular e no corpo que parecia cada vez mais quente. Resolvendo ousar um pouco, desceu seus beijos até o umbigo dele, enquanto desafivela o cinto e abria a calça. Harry protestou com um suspiro irritado quando ela afastou seu corpo do dele para lhe retirar a calça, mas a frustração logo deu lugar à vergonha quando ele a viu observá-lo de modo analítico.

-Isso é injusto. –fala tentando esconder a timidez e chamando a atenção dela para si. –Eu só tenho uma peça de roupa e você só tirou a gravata. –Hermione sorriu para ele e se aproximou devagar, seus movimentos se assemelhavam aos de um felino e isso o fez engolir em seco, seus olhos no decote formado pelos dois botões abertos, mas que infelizmente não revelavam quase nada.

-Tem razão, escolhe uma peça de roupa para eu tirar. –Hermione fala se sentando na barriga dele, suas mãos massageando seus ombros e tórax, o que estava dificultando a ele manter qualquer raciocínio.

-A camisa. –sussurra sem conseguir conter a expectativa. Hermione sorri e devagar começa a desabotoar os botões. Os movimentos lentos e ritmados mantinham os olhos verdes presos as mãos da morena, seu coração falhava a cada botão aberto e suas mãos formigavam ávidas para tocar a pele clara e suave que ficava exposta. –Eu juro que vai ter volta. –a voz era um murmúrio, sua boca estava seca e sua atenção fixa demais nela para tentar soar ameaçador.

-Vou esperar ansiosa. –o provoca enquanto retirava a blusa e a deixava cair no chão perto da cama. Novamente se aproxima dele, parando rente aos seus lábios. –Prometo que te solto logo. –aquele sussurro junto ao beijo que o seguiu e o corpo da morena tocando o seu, deixando que ele sentisse o calor e a maciez de seu corpo fez Harry perder o pouco controle que ele ainda tinha.

-Por favor, termina o que começou. –Harry pede assim que ela afasta seus lábios dos dele. Hermione o olha como se não entendesse e ele completa. –Está ficando apertado lá em baixo. –os dois coraram e Hermione direcionou seu olhar a última peça de roupa dele. Um pouco hesitante, ela se levantou e, com as mãos trêmulas, retirou a roupa intima, mas só parando para observá-lo depois. –Está tudo bem? –Harry pergunta ao ver o modo como ela o olhava.

-Sim... claro. –a voz dela saiu vacilante e seu rosto pareceu ganhar tons mais intensos de vermelho.

-Está com medo? –ele pergunta de modo compreensivo, enquanto a vê se deitar a seu lado.

-Não, só um pouco nervosa, é normal certo? –Harry apenas a beijou com carinho, tentando passar-lhe um pouco de segurança.

Uma troca de sorrisos depois e os dois já voltavam a trocar beijos mais intensos, as mãos da morena passando pelo dorso nu e conseguindo alcançar as costas e as pernas quando se puseram de lado. Os toques mais íntimos eram mais cautelosos e um pouco hesitantes inicialmente, porém quando o membro rijo lhe pressionou o ventre, uma onda de calor e o frio do nervosismo se mesclaram dentro da morena, que levou uma das mãos ao local até então inexplorado.

Percebendo a incerteza no toque e nos discretos olhares que Hermione lançava ao que fazia, Harry murmurou breves instruções e ela prontamente obedeceu. A massagem iniciada o fez puxar tão forte as mãos, que sentiu que havia machucado pelo menos uma, pois um filete de sangue escorreu-lhe pelo antebraço até chegar à cama. Ao que lhe pareceu muito rápido, Hermione já mostrava bastante destreza em seus movimentos, feitos com a mesma intensidade com que beijava e sugava os mamilos, ato que ele nunca imaginou ser tão excitante.

-Hermione, pára, por favor. –Harry teve que lutar para a voz sair, mas a garota não só ouviu como atendeu prontamente o pedido.

-O que houve? Eu te machuquei? –pergunta incerta, olhando o rosto corado e úmido pelo suor.

-Não, mas se você continuasse, ia acabar precipitando muito as coisas. –foram necessários alguns segundos e uma troca de olhar para que Hermione entendesse o que ele tinha dito.

-Ah, sim... desculpe. –ela fala sem jeito, enquanto se direcionava para as mãos dele.

-Vai me soltar? –a voz soou entre incrédula e alegre, fazendo Hermione rir levemente.

-Eu te disse que não ia te deixar preso a noite toda. –fala brincando, apesar da dificuldade em soltar os nós. –Você devia ter se comportado, se machucou muito. –fala preocupada ao ver os pulsos com grandes marcas, estando um tão ralado que sangrara um pouco.

-Eu estou bem, aliás, estou ótimo! –fala aproveitando a liberdade para segurá-la e fazê-los girar, de modo a ficar por cima dela. –E não se preocupe, eu entendi o recado. –Hermione sorri ao ouvi-lo, mostrando no olhar não só que estava tranqüila, mas também que confiava nele.

Harry a abraçou e beijou suavemente antes de passar a explorar-lhe o corpo com beijos, suas mãos tratando de se livrar rapidamente da incômoda saia. No entanto, calmamente percorreu lhe o corpo com carícias sensuais e beijos quentes, dedicando-se um bom tempo as pernas, antes de tirar-lhe o sutiã com um pouco de dificuldade.

-Achei que não ia terminar hoje! –Hermione brinca ao ver a expressão de triunfo do moreno ao se livrar da peça.

-Antes de rir, preocupe-se com o castigo que lhe espera. –ele fala com um sorriso maroto, que a faz tremer, mas que não lhe altera a expressão, não o deixaria intimidá-la.

-Vai precisa de mais que isso para me intimidar, querido. –fala dirigindo uma das mãos a nuca dele, depois o puxando para um beijo provocante, enquanto a outra mão percorria lhe o corpo.

Harry não demorou a se dedicar aos seios da morena, que começou a perder o controle. Ele sabia do efeito que aquilo causava nela e sutilmente retirou a última peça de roupa da morena, logo depois dirigindo mão direita ao seio esquerdo e a mão esquerda a região úmida entre as pernas dela.
Sentiu-a tremer ao primeiro contato, sorrindo ao ouvi-la gemer alto e arquear o corpo quando começou a massagear sua intimidade. Em alguns minutos, Hermione movia os quadris contra a mão do moreno, que lhe provocava ainda mais com seus beijos e a outra mão.

-Quero você... –Hermione deixou escapar em um sussurro, quando Harry morde-lhe o pescoço.

-Você disse o que? –perguntou rente ao ouvido dela, depois sugando e mordiscando o lóbulo de sua orelha.

-Eu quero você, preciso de você, agora. –a voz da gora estava ofegante, Harry podia sentir que ela se incendiava sob ele e isso fazia-o usar todo seu alto controle para não tomá-la imediatamente.

-Jura? –com um pouco de esforço, conseguiu soar irônico. Na mesma hora se posicionou de modo a olha-l nos olhos, suas duas mãos sobre a cama, apoiando-o.

-Não, não faz isso. –não era um pedido e sim uma suplica pela súbita falta de contato. Harry sorriu maldosamente com essa reação e ela viu nos olhos esmeralda que esse era o momento da revanche. –Isso não é hora de brincar, por favor. –a necessidade que sentia de tê-lo era tão grande que chegava a doer fisicamente.

-Me quer tanto assim? –perguntou enquanto se colocava entre as pernas dela, obtendo como confirmação algo que se assemelhava mais a um gemido que a um sim. –Então pede desculpas. –a voz trêmula denunciava que Harry também já estava em seu limite.

-Desculpe, desculpe, eu sinto muito. –ela o obedeceu imediatamente, seu corpo implorando pelo dele.

Harry não teve forças para dizer mais nada, apenas beijou-a com urgência enquanto unia seus corpos. Os dois gemeram roucamente quando a última resistência foi superada, suas consciências os abandonando e deixando que seus corpos se movessem instintivamente. Não demoraram a sincronizarem o movimento de seus quadris, suas mãos percorriam o corpo do outro tentando estimulá-los ainda mais, suas bocas se alternavam entre beijos sôfregos e o murmúrio de palavras desconexas e gemidos abafados.
Gemendo o nome do outro, chegaram juntos ao clímax, deixando seus corpos exaustos repousarem unidos enquanto tentavam regularizar suas respirações.

-Eu te amo. –Hermione murmurou um pouco depois, sua respiração ainda ofegante. Quase imediatamente Harry se moveu para o lado, como se houvesse se sentindo incomodado com aquela declaração. –O que foi, disse algo errado? –pergunta se virando para ele, preocupada.

-Não, eu gostei de ouvir isso. –Harry fala se movendo para pegar um copo de água que surgia na mesinha de cabeceira. –É só que não acho que devamos falar sobre sentimentos enquanto não organizarmos nossas vidas. –fala entregando o copo a Hermione, que bebe um pouco e depois devolve o copo, para que Harry também bebesse. –Enquanto estivermos envolvidos nessa guerra é melhor mantermos isso somente entre nós, entende?

-Sim. –Hermione fala levando uma mão até o rosto dele e o acariciando. –Não se preocupe, querido, não pensava que devesse ser diferente, até porque não quero ser mais uma causa de preocupação para você, assim como prefiro nos manter longe dos boatos e olhares maldosos.

-Os maldosos e vigilantes também, não é? –Harry fala com um sorriso maroto, afinal estavam descumprindo algumas normas do castelo e o flagrante de um momento como aquele era passível de expulsão.

-Não me faça pensar nisso, não poderia me arrepender. –Hermione fala sentindo-se culpada, mas se negando a sequer tentar se arrepender.

-Nem eu, querida. Preciso de você mais do que imagina. –aquele desabafo sincero vinha do fundo de sua alma e se mostrava claramente nos olhos esmeralda, fazendo Hermione sorrir e se aproximar dele, que não hesitou em beijá-la disposto a não deixar que a noite terminasse tão cedo.

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A escuridão se aproximava de si, as sombras o engoliam o levando para um mundo diferente, onde não existia mais nada além da escuridão de ébano. Não se sentiu ameaçado apesar de sentir que respirava com dificuldade, notou que estava abaixado e se levantou, olhou para frente e a escuridão foi varrida para o céu. Olhou ao redor, estava em cima de uma grande montanha, a sua frente havia uma grande planície negra como se fosse uma mancha na terra, ao norte viu o fogo, olhou mais para baixo e viu na própria montanha uma cachoeira de lava incandescente caindo em um rio de magma que ultrapassava as planícies, forçou a visão e viu uma torre tão alta que por um segundo pensou que ela fosse do tamanho da montanha. Sobre a torre estava uma enorme bola de fogo dourado que se parecia com um olho sem pupilas, mas logo isso mudou.

Uma íris como a de um gato apareceu em meio às chamas e pareceu olhar diretamente para ele, o céu escuro feito o ébano pareceu vacilar e oito presenças foram sentidas ao seu redor, elas pareciam se curvar. O som do vento foi ouvido como um triste lamento, que lembrava eras as quais o mundo não mais queria lembrar. Olhou para o outro lado, ao sul, e se surpreendeu imensamente com o contraste da paisagem, pois ela era totalmente diferente da que estava olhando há alguns segundos. O céu era azul celeste como um dia agradável de primavera, a planície verdejante mais além exibia campos e florestas, não duvidava que ao norte houvesse florestas, mas provavelmente seriam mais assustadoras do que as que ele via, pois mesmo de longe percebia troncos grossos e fortes, olhou para o alto e viu que o céu negro e o azul não se misturavam apesar de parecerem estar encostados.

Então uma vontade de desafiar o desconhecido nasceu em seu peito, sabia que ali havia seres fortes, iria atrás deles, queria vencê-los um a um. Ergueu o braço esquerdo, enormes sombras apareceram no ar, bem a sua frente, tinham a forma de lagartos, mas não lembravam em nada dragões, a cabeça era mais cuneiforme, os olhos cinza metálicos possuíam uma frieza incrível e sua respiração traria o frio à alma de seus inimigos, sorriu estava satisfeito com aquilo, viu as enormes caudas dos Naziguls balançarem e notou que no final delas haviam espinhos afiados de cor verde escura, agora só faltavam os cavaleiros daquelas bestas. As oito presenças ao seu redor se agitaram, então ele fez um sinal afirmativo com a cabeça, sombras brotaram do chão e logo foram envoltas por armaduras negras e mantos pesados, ali estavam os oito reis espectros e cada um pulou nas costas de um nazigul, mas a maior de todas as bestas aladas continuava sem montaria, olhando atentamente para si. Porém ele não a montaria, ela não era digna o bastante, olhou para a esquerda e uma silhueta se formou, era menor que ele, cabelos longos e olhos nebulosos, mas não podia ver mais que isso, quando a sombra ia dar um passo, ele se sentiu sendo arremessado para trás, mas antes pôde vislumbrar cabelos loiros e soube quem ela era.

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Harry abriu os olhos e se sentou rapidamente, sua respiração estava descompassada, o suor molhava seu corpo, sentiu por um segundo as mesmas oito presenças de antes se perder entre a realidade e o sonho por quase um minuto. Só então notou a falta de alguém ao seu lado, olhou para a cama de casal e não encontrou Hermione, as vestes dela já não estavam mais no quarto, fechou os olhos por um segundo e sentiu a presença dela alguns andares abaixo, realmente o Dom das trevas tinha alguns recursos bem úteis. Saiu da cama sem se importar com a ausência de roupas, o quarto começou a girar ao seu redor, dando espaço para um enorme banheiro exatamente como os dos monitores, a enorme banheira já estava cheia, então se deixou cair nela e ficou debaixo d’água por algum tempo antes de voltar à superfície. Ficou um tempo pensando no que sonhara, olhou para o anel em sua mão, que pulsava, fechou os olhos e viu a escuridão dominar sua vista por um segundo.

_O que foi aquilo? -Perguntou mentalmente esperando que o Anel respondesse, pois de vez em quando ele o fazia.

“Os oito reis espectros, generais de Mordor, mestres dos Nazigul e servos fiéis do imperador da terra das sombras”

“Por que isso tudo está ligado a mim?” -Perguntou o moreno.

“O Herdeiro das trevas é aquele que me possui, o Mestre do Um Anel, portanto mestre da terra maldita”

_Já me disse isso, mas não me explicou o por que. -Falou Harry agora em voz alta, o anel pareceu pulsar mais ainda.

“O mestre está ficando mais forte, a ponto dos espectros quererem se unir a você, a escuridão está aumentando e em breve você os chamará ao seu encontro e declarará o general supremo dos espectros, já que o último foi destruído a eras, durante a guerra do povo sábio e dos humanos contra Mordor”

_Isso ajudou muito. -Falou Harry com ironia, não houve resposta. O anel não pulsava, parecia ter se calado. O moreno suspirou. _Agora eu só preciso saber como se invoca alguma coisa pelas artes das trevas e o porquê de eu querer invocar os oito, quando prefiro acabar com meus inimigos pessoalmente.

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Harry passou pelo dormitório masculino da Grifinória e não se surpreendeu ao encontrar Rony ainda dormindo, afinal sempre fora ele que acordava o ruivo senão este dormiria até o meio dia. Não estava com paciência para ser gentil, então foi até a cama do Weasley e fez um movimento com a mão, o ruivo fora arremessado ao chão e gritou assustado por um momento, porém logo em seguida fez o barulho seco dele batendo no chão e soltando um gemido de dor.

_O que foi isso? -Perguntou Dino Thomas saindo do banheiro depois de ouvir um grito. Então viu Rony no chão todo esparramado e um Harry que não parava de gargalhar e entendeu na hora o que houve.

_Potter você vai me pagar. -Falou Rony entre os dentes, os olhos azuis estavam cravados em Harry, este parou de rir e olhou para Rony de forma divertida.

_Está bem, volte a dormir e perca o café que já deve estar acabando. -Falou Harry calmamente enquanto se afastava do ruivo. Dino, que presenciara tudo, não sabia o que fazer então só resolveu rir da cara frustrada do ruivo e olhou de esguelha para o moreno, que trocava de camisa.

_Quem fez isso nas suas costas? -Perguntou Dino chocado, pois viu alguns arranhões fortes na costa do moreno, este pareceu não se importar com a pergunta e continuou a se trocar. _Onde foi que você passou a noite? -A pergunta veio de uma forma muito maliciosa, Rony lançou um olhar curioso a Harry e este deu de ombros.

_Não interessa. -Falou o moreno rapidamente. _E não adianta insistir Rony, eu não vou te falar. –Apressou-se a dizer quando viu o amigo abrir a boca.

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Rony e Dino percorreram correndo o caminho até o salão principal, enquanto Harry foi andando normalmente usando uma passagem secreta no terceiro andar como atalho, acabando por chegar junto aos dois amigos. Depois de ficarem parados por alguns segundos, eles localizaram Hermione, Hel e Gina e foram até elas, Dino abriu um sorriso enorme quando se sentou ao lado de Hel, esta o ignorou por completo e olhou atentamente para Hermione, que parecia estar no mundo da lua. A vampira sabia o que havia acontecido, graças a sua maldição, notou que Harry também estava estranho e não gostou muito disso.

_Bom dia. -Falou Harry se sentando ao lado de Hermione, apesar do cumprimento, o tom de voz era um tanto mais frio do que usaria normalmente. A morena ao seu lado pareceu despertar e corou levemente, Hel percebeu isso e sentiu o sangue de Granger correr mais rápido em suas veias e ouviu o coração dela acelerar por um instante, realmente aqueles dois haviam causado o problema da noite anterior.

-Ei, vocês sentiram o tremor que houve hoje à noite? Parecia que gigantes estavam invadindo os terrenos de Hogwarts! –Dino fala chamando a atenção para si. Hermione engasgara com a torrada que comia, mas apenas Harry pareceu notar.

-Parece que foi mais forte nos andares superiores, quem estava nas masmorras mal sentiu, por isso estão dizendo que não foram gigantes e sim uma nova assombração! –Agora fora Simas quem falara, ele havia descido mais cedo para apurar as outras versões.

-Pois eu acho que foi uma espécie de ataque de dementadores, afinal tudo ficou escuro, nenhuma vela acendia, quando tentei usar o lumus também não funcionou, foi apavorante! –Pavarti fala parecendo tremer com a lembrança.

-E não fomos só nós que não conseguimos usar o lumus, ninguém no castelo conseguiu. Fora o frio que só passou quando as luzes voltaram. –Lilá completou em um sussurro como se falar naquilo pudesse fazer com que o fenômeno se repetisse.

-Todos estão achando que houve uma tentativa de invasão no colégio, mas os professores e Dumbledore conseguiram expulsar os gigantes e dementadores. –Simas falou sombriamente.

-Você acredita nisso Harry? –Rony pergunta com uma sobrancelha erguida.

-Se houvessem tentado invadir a escola, provavelmente haveria sinais de destruição no castelo e no jardim, então não falem bobagens. –Harry fala de modo frio, como se os achassem no mínimo idiotas por teorizarem aquilo.

-Então o que foi tudo isso que aconteceu? Ou você não viu nada? –Simas perguntou quase em desafio.

-Eu não duvido nada de que ele estivesse ocupado demais para perceber. –Dino fala em tom malicioso, lembrando das marcas que vira nas costas do moreno. Hermione respirara fundo para não corar, mas seu nervosismo não passou despercebido por Hel e Gina, que trocaram um olhar cúmplice.

-Talvez seja uma nova assombração, algo mais terrível e muito mais assustador que o Barão Sangrento! –Rony falou em tom sinistro, a geléia de morango escorrendo pela boca como se fosse sangue, o que provocou um grito histérico em Pavarti e Lilá.

-Você não viu nada Harry? Ou talvez a garota que estava com você tenha visto. –Dino perguntou interessado e a menção da palavra garota junto ao verbo ver, fez os demais se esquecerem da assombração e se concentrarem em Harry.

-Porque está tão interessado Dino? Espero que não seja ciúme, pois eu tenho alergia a homem. –Harry fala em tom sarcástico, deixando Dino vermelho enquanto os colegas riam dele e faziam piadinhas.

Harry direcionar um olhar de esguelha para Hermione, que pediu licença e saiu apressada. Hel manteve os olhos fixos em Harry, tentando descobrir algo a mais, mas a expressão dele era indecifrável.


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Harry, Rony e Hermione entraram na sala de DCAT, seria a penúltima aula daquele dia e teria tempo duplo. Os comentários pelo castelo eram muitos, pois já que Henrick Dumbledore não podia dar aula, uma substituta fora chamada para o lugar dele e pelo que os alunos disseram, ela era muito bonita e esperta. A sala estava como Henrick havia deixado, quando todos os alunos entraram a porta se fechou sozinho e um silêncio avassalador reinou, o lugar estava ligeiramente mais escuro em alguns pontos.

_Se você fizer isso, eu te mato. -Falou Harry assustando a todos, que não souberam o que fazer e muito rapidamente se afastaram dele. Foi como se uma sombra brotasse do chão, mas Hermione notou que ela sempre estivera ali, a dois passos atrás do amigo. Havia uma espada não muito longa e um tanto fina, com a lâmina brilhante direcionada para a nuca do moreno.

_Mas o que é isso? -Perguntou Carol, prima de Hermione. Não sentira nem mesmo o deslocamento do vento com o movimento da mulher que ali estava.

Todos a notaram, principalmente os homens, era razoavelmente alta, cabelos de um castanho muito escuro e olhos da mesma cor, as vestes dela eram um tanto apertadas, o que mostrava suas curvas.

_Eu agradeceria se tirasse essa espada da minha nuca. -Falou Harry em tom gélido. A mulher deu dois passos para trás e balançou a espada no ar, esta sumiu rapidamente como se nunca existisse.

_Vejo que os boatos que ando ouvindo não são apenas boatos. -Falou a mulher saindo do círculo formado pelos alunos, estes simplesmente abriam caminho para sua passagem. _Eu sou sua nova professora, Danielle Dante.

_Dante? -Perguntou Hermione surpresa. _A auror que mais matou bruxos das trevas nos últimos 10 anos?

¬_Sim, sou eu. -Falou a mulher sorrindo. _Muito bem, pessoal, todo mundo sentado. -Os alunos começaram a se sentar mesmo sem tirar os olhos da professora. _Menos você Potter. -Os alunos ficaram tensos, provavelmente lembrando-se da aula dos bonecos. _Muitos aqui sabem que essa aula é para ensinar-lhes a se defender lá fora, onde a guerra está acontecendo, mas vocês não podem simplesmente esperar que irão sair daqui balançar as varinhas e dizer meia dúzia de feitiços escolares e tudo vai estar bem, existe algo muito importante que dá uma vantagem ao seu oponente lá fora. -Ela apontou para Alex, que estava no fundo, este levantou mais a cabeça. _Me diga o que seria essa coisa?

_Experiência em combate. -Falou Alex calmamente.

_Muito bem. -Falou Danielle. _A diferença que vocês têm em relação àqueles lá fora que estão lutando, aurores, comensais ou qualquer outro grupo das trevas ou não, é a experiência que se ganha pondo sua vida em risco. Não sou como Henrick, que vai ensinar vocês simplesmente a sobreviverem de uma forma que em último caso vocês matem os comensais ou quem estiver tentando te matar, eu sou diferente dele, por mim se alguém tentar me matar eu o mato primeiro, então eu vou ensiná-los feitiços mais ofensivos e feitiços que ficam entre defensivos e ofensivos.

_Você é do mesmo estilo que o Professor Moody? -Perguntou Lilá.

_Alastor Moody foi quem me treinou. -Falou Danielle. _Antes de se aposentar é claro! E sim, eu prefiro coisas práticas e pouco teóricas, portanto eu os ensinarei a terem VIGILÂNCIA CONSTANTE. -A professora quase gritara essa parte, o que assustou a muitos.

_Posso sentar agora? -Perguntou Harry, que já estava ficando de saco cheio.

_Primeiro eu quero que você conte a nós quais criaturas das trevas você já enfrentou. -Falou Danielle calmamente. _Eu quero mostrar para esses alunos que mesmo alguém da idade deles já pode ter uma experiência em combate muito elevada.

_Não enfrentei a maioria sozinho. -Falou Harry com indiferença. _Rony e Hermione me ajudaram em grande parte. -Ele suspirou e fechou os olhos. _No primeiro ano enfrentei um trasgo montanhês, mas foi Rony quem o nocauteou, no mesmo ano encarei um cérberus, mas Rony, Hermione e eu passamos por ele usando música, já que ele pegava no sono toda vez que a ouvia. No segundo ano foi o basilisco, podemos contar o Livro Monstruoso dos Monstros, além de ter entrado com Rony em uma toca de acromântulas na floresta proibida. -Falou Harry usando um tom sarcástico ao falar do ex livro de Trato das Criaturas Mágicas, fazendo a professora rir. Hermione não gostou do olhar que ela direcionou ao moreno. _No terceiro ano conheci Hipogrifos, aprendi o feitiço e enfrentei Dementadores. No quarto ano além dos explosivins, também vi Sereianos, Dragões, uma Esfinge e enfrentei mais uma vez uma acromântula, ainda enfrentei Voldemort diretamente depois de vê-lo retornar. -Falou o moreno calmamente e suspirou alto. _No entanto não enfrentei a maioria dessas criaturas, apenas passei por elas e às vezes escapava por pouco ou por sorte.

_Mesmo assim você ganhou experiência, não só você, mas que lhe acompanhou. E você esqueceu-se de dizer sobre seu quinto ano. -Falou A professora sorrindo. _Mas todos nós sabemos que aquela sapa velha não ensinava nada e vivia atrapalhando. Os alunos riram do tom divertido da professora ao xingar a ex-professora.

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Bella estava se sentindo dentro de uma fornalha naquele país, não entendia como um lugar poderia ser tão quente. Olhou para o alto, o sol brilhava com uma força tremenda e, pelo que um dos vampiros dissera no dia anterior, ultimamente os dias estavam sendo muito quentes. Olhou em volta, os vampiros que a acompanhavam apesar de poderem andar no sol se recusavam a sair durante o dia, o som das ondas quebrando chegou ao seus ouvidos, devia estar próxima da praia, mas o que ela procurava era uma casa, diziam que ela era facilmente reconhecida e realmente era, pois assim que bateu o olho nela percebeu não pelas cores, mas pelo tanto de energia que ali existia, era diferente da humana ou da vampira, mas por alguma razão era extremamente similar as duas.

Foi até a casa, não bateu na porta, apenas entrou. Por dentro o lugar era escuro, notou que todas as cortinas eram pesadas e cobriam as janelas, o chão era de madeira e o Hall de entrada era bem espaçoso. Ouviu um barulho em baixo do assoalho, então fechou a porta atrás de si, olhou para o alto e com surpresa viu uma câmera de segurança, quem quer que fosse aquele cara, já sabia que ela estava ali. O som abaixo do assoalho aumentou, parecia que alguém estava correndo ou algo parecido, foi caminhando pelo térreo, notou uma escada para o segundo andar, mas o que ela queria não estava lá, então continuou, não demorou muito e encontrou uma cozinha tão escura quanto o resto da casa. Estava andando pela cozinha, quando notou que o som de seus passos mudou, parecia bem mais oco naquele lugar, então deu um passo para trás e apontou a varinha para o chão.

_Revele-se. -Murmurou em tom autoritário, um vórtex surgiu onde ela apontou e logo desapareceu, revelando um alçapão. Com um aceno da varinha, o alçapão abriu com força, revelando uma escada que descia para escuridão, mas se podia ver um brilho ao fundo, como o de uma TV e um forte barulho como o de ventiladores. Ela desceu calmamente, mas alerta, qualquer coisa ela mandaria aquela casa pelos ares. Foi com esse pensamento que ela chegou ao último degrau, onde parou, viu um feixe vermelho apontado para sua cabeça e olhou em volta, notando que aquele lugar estava lotado de tecnologia trouxa, as quais ela só conhecia graças aos vampiros, assim como conhecia a arma de fogo.

_Quem é você? -Perguntou uma voz masculina em um canto mais escuro, onde ela não conseguiu ver, muito menos entender o que ele falou.

_Poderia falar em inglês? -Perguntou Bella calmamente, ela ouviu um riso meio forçado.

_O que quer aqui bruxa? -Perguntou a voz de novo, só que dessa vez em inglês. Bella não se surpreendeu ao ver que ele sabia que ela era bruxa.

_Procuro Thor. -Falou Bella indo direto ao ponto.

_Tente em Asgard. -Falou a voz em tom de deboche, fazendo a mulher se irritar levemente.

_Estamos aqui para oferecer um verdadeiro desafio a ele. -Falou Bellatrix em tom que demonstrava desagrado, mas pelo que os vampiros lhe contaram, esses tais Hackers adoravam um desafio e isso os atrairia para a missão.

_Desça o último degrau e sente-se na cadeira vermelha a esquerda. -Falou a voz em tom mais frio, ela assim o fez, mas mantendo sua calma e frieza, coisa que aprendera a usar com os comensais. Sentou-se na cadeira um tanto luxuosa e confortável, sentiu seu corpo ser envolto por cordas invisíveis que a prenderam na cadeira, a deixando sem ação. Das sombras saiu um homem alto, no máximo trinta e cinco anos, cabelos castanhos claros, pele branca beirando muito ao pálido mórbido, as vestes negras eram um tanto comuns, os olhos de um verde musgo muito profundo, ela não pôde deixar de notar o quão bonito ele era.

_Agora vamos conversar. -Falou o homem colocando a arma de fogo que segurava em cima de uma mesinha, onde estava um computador. Puxou uma cadeira em estilo presidencial e se sentou em frente à Bellatrix. _Se você mentir eu saberei, se tentar algo eu te mato, se o que você me disser for me interessar eu posso pensar no seu caso, mas se você quiser sair comigo vamos num cinema. -A última parte foi em um tom mais rouco e o olhar dele ficou mais profundo, o que incomodou a ex-comensal. O homem se aproximou mais, mas logo se afastou com a varinha de Bella em suas mãos.

_Então você é o tal Thor? -Perguntou Bella, a resposta veio como um aceno afirmativo. _Vim da Inglaterra. Meu senhor quer seus serviços, estou com um grupo de vampiros, então não foi difícil pra mim te localizar. Sou especialista em rastreamento, mas também sou especialista em busca e eliminação.

_Você trabalha para Voldemort? -Perguntou Thor em tom mais sério, ficara um pouco tenso ao ouvir que ela estava com vampiros, jurou há tempos não se envolver com eles se não fosse necessário. Passou a mão inconscientemente em seu pulso esquerdo, onde se podia ver uma fina cicatriz esbranquiçada.

_Não. -Falou Bellatrix em tom de repulsa.

_Qual é o serviço? -Perguntou Thor.

_Você conhece a fortaleza americana chamada de Numbegard? -Perguntou Bella em tom sério, viu os olhos verdes musgo brilharem com certa felicidade, mas logo o brilho desapareceu. _Você terá de ajudar a invadirmos a fortaleza, dizem que nenhum Hacker sozinho pode invadir o sistema deles, imagine o quão grande será o seu desafio.

_Seria o mais perto de um desafio supremo. -Falou Thor. Numbergar era a maior fortaleza tecnológica e mágica já construída, fora feito com a união bruxa e trouxa americana, lá provavelmente não haveria somente presos, mas muitas informações, ela só não fora considerada a mais perfeita prisão do mundo, por que Azkaban na Inglaterra tinha os Dementadores, seres que não são enganados por magia e eram assustadores. _Interessante.

_Também receberá uma gratificação boa e proteção para que aja livremente no mundo bruxo, trouxa e até no vampirico. -Falou Bellatrix, afinal aquilo era verdade. _E pelo que sinto você não é exatamente o que eu posso chamar de humano, mas também não é vampiro.

_Sou um meio termo, pode ser chamado de meio vampiro. -Falou Thor calmamente. _Não tenho todos os poderes deles, mas sou praticamente imortal e mais forte que um humano comum. -Falou pensativo. _O que me salva é a magia vampirica que está bem desenvolvida em mim.

_Perguntei algo? -Falou Bella com desinteresse. _Sua resposta?

_Se eu houvesse recusado já estaria morta. -Falou Thor. As cordas invisíveis soltaram Bella e ela pegou sua varinha no ar, quando o homem a jogara com descaso. _Mas vocês precisarão de mais do que um Hacker, precisarão de pessoas especialistas em invasão, praticamente espiões bem treinados, pois mesmo os vampiros tendo uma surpreendente capacidade de camuflagem, creio que há magia que os impede de agir normalmente em Numbergard.

_Conhece alguém? -Falou Bella sem muito interesse.

_Conheço os melhores. -Falou Thor calmamente ele olhava para o teto, Bella ouvia sons altos lá em cima. _Vamos embora.

_Pra onde? -Perguntou Bella surpresa por já ver o homem no meio da escada, realmente um meio vampiro. Subiu rapidamente para alcançá-lo.

_Primeiro pegar seus companheiros. -Falou Thor em tom de excitação. _E depois vamos para Berlin buscar os irmãos víboras.

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_Lianne. -Chamou Voldemort em tom calmo, a sala escura foi clareada rapidamente quando as portas se abriram, mas logo estas se fecharam depois que por elas entrou Lianne, com uma calma inquebrável. Ao contrário do que qualquer comensal faria, ela não se curvou perante o lorde. _Mande um comensal falar com os Lycans, temos de ter pelo menos uma parte deles do nosso lado até o dia de todos os santos.

_Sim, meu Lorde. -Falou Lianne em tom sem vida, olhando com nojo para o rosto deformado do mestre, que pareceu não ligar muito.

_E cuidado com as falhas, pois assim que eu quiser você volta a ser minha querida Nagine. -Falou o Lorde em tom de fria diversão. Os punhos de Lianne se fecharam com força, uma tatuagem apareceu em seu braço esquerdo, era uma serpente enrolada.

_Não Haverá falhas. -Falou Lianne dando as costas. Sem medo de receber um castigo, andou calmamente até as portas e elas se abriram sozinhas, as ultrapassou, não havia comensais ali. A porta estava se fechando lentamente atrás de si e quando restava somente uma fresta, ela olhou para trás, os olhos dela desejavam sangue, não um sangue qualquer, mas o sangue de Voldemort, mas por enquanto ele lhe propunha uma boa diversão e enquanto ele lhe fosse útil não faria nada. _Espere Lorde, pois em breve sua existência não mais me será necessária. -Falou caminhando pelos corredores da base dos comensais, agitou a mão esquerda e nela apareceram duas fotos que se mexiam. Uma era de um homem de cabelos castanho avermelhado e olhos de um azul extremamente claro, até a foto transmitia a bondade oculta dele, que lhe pareceu patético, a segunda foto era de um jovem de não mais que dezessete anos, cabelos negros bagunçados e um pouco grandes, os olhos de um frio verde esmeralda, a foto era mágica, mas mesmo assim o jovem de olhos verdes a encarava com uma intensidade fria, assustadora, parecia que ele estava realmente ali. Aqueles dois seriam bons oponentes só precisavam ficar um pouco mais fortes.

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Uma mulher alta e de cabelos loiros escuros, estava em uma cozinha trouxa, acabara de receber a ligação de sua filha junto com uma foto via celular. Ficou trêmula ao ver aquela foto, o garoto que aparecia ali se parecia muito com o pai de sua filha, o mesmo homem que a abandonou sem olhar para trás, como se ela fosse um brinquedo. Tremeu ao pensar que aquilo pudesse ser verdade, seus olhos castanhos demonstravam medo, não queria que sua filha se envolvesse com aquele homem perigoso e com certeza esse garoto era filho dele.

_Draco Malfoy. -Murmurou a mulher, as mãos trêmulas. Ela sentiu suas pernas fraquejarem e caiu esbarrando em uns copos que estavam na pia, os derrubando. Caíram juntos, os copos se estilhaçaram, e a mulher ficou inconsciente por alguns segundos.

_Senhora Sara. -Falou uma mulher de cabelos ruivos, mas se percebia que não eram naturais, a pele levemente bronzeada. Ela correu até a patroa sem ligou para os cacos de vidro e para o celular que apagara com a queda, a mulher chacoalhou a patroa, mas esta não acordava, correu, pegou um telefone que havia na parede da cozinha e ligou para o medico. Pouco depois o som de sirenes foram ouvidas, a ruiva correu rapidamente para a porta por onde dois paramédicos entravam rapidamente, colocando uma pálida Sara na maca, depois saindo apressados a levando para o hospital.

_Ela tem algum parente? -Perguntou um dos paramédicos dentro da ambulância.

_Uma filha que estuda num internato. -Falou a empregada.

_Tente entrar em contato com a filha. -Um forte barulho é ouvido, outro paramédico olhou para os aparelhos, a mulher parecia estar tendo um ataque cardíaco, mas antes de chegar ao hospital fora controlado, mesmo assim a empregada estava trêmula. _Senhorita?

_Gonzales. –Falou a empregada. _Milena Gonzáles.

_Srtª Gonzáles entre e contato com a filha dela. -Falou o paramédico, a ambulância parou. Rapidamente removeram Sara da ambulância e correram para o hospital, Milena Gonzáles estava apavorada, trabalhava há anos para Sara e a patroa a tratava como se fosse da família, se não fosse por ela provavelmente estaria do mesmo jeito que suas amigas, mortas em algum beco por algum cafetão. Tirou um celular do bolso e se sentou em uma das cadeiras da recepção, ainda pálida e trêmula discou o número.

“Alô”. -Falou a voz feminina de uma adolescente.

_Pequena, é a Mi......

“Mi o que houve? Aconteceu alguma coisa?” -Perguntou a garota do outro lado do telefone, a voz demonstrando preocupação

_Elizabete, sua mãe está no Hospital. -Falou Milena de uma vez. O silêncio se fez do outro lado da linha.

“Liza, o que houve?” -Perguntou outra voz feminina do outro lado da linha ela também parecia preocupada.”

_Pequena, o que aconteceu? -Perguntou Milena preocupada, mas então parecia que a linha havia caído, o que a fez ficar mais preocupada ainda, não sabia o que fazer, então abaixou a cabeça e deixou as lágrimas caírem.

N/A: Espero que gostem e que comentem e votem^^.......t+

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Viva,os dois finalmente se acertaram,likteralmente fizeram a terra tremer,mais acho que muitas farpas ainda vai rolar entre esses dois.Então é a Nargini e ela tb ta doida pra acabar com o Lord(manda pegar uma senha que a fila ta grande)e a Bella ta dando o bote(ela é quase uma cobra tb)no Lord.E a Liza é uma Malfoy,vamos ver no que isso vai dar.

    2011-03-26
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