Capítulo III



Após deixarem as malas nos aposentos de Snape, os dois foram até a sala do diretor.

- Como vai, Severo? E a senhorita... – Cumprimentava Dumbledore.

- D'Anjou, senhor... Dumbledore, não?

- Sim, sim, é um prazer. – Sorriu o bom velho, ao constatar que a jovem já sabia seu nome.

- O prazer é meu, senhor. – Sorriu a menina.

- Estamos muito bem, Alvo. Agora eu sou o tutor da senhorita D'Anjou, como já sabe. Ela ficará no castelo, como combinamos... Só vim aqui para apresenta-la. – Falou Snape.

- Senhor Dumbledore, em que casa eu irei ficar? – Perguntou Kanako, animada, tomando a atenção de Dumbledore.

- Não interrompa nossas conversas, senhorita! – Falou Snape, letalmente.

- Ora, mas o senhor mesmo disse que só veio me apresentar... E como eu e o senhor Dumbledore já fomos devidamente apresentados...

- Isso não lhe dá o direito! Seja no mínimo educada, por favor.

- Ora, Severo... Não se irrite... Estamos apenas conversando... – Falou Dumbledore, se intrometendo. Virou-se para Kanako: - Isto nós só saberemos quando os outros alunos voltarem, aí faremos a cerimônia de Seleção, senhorita. Por enquanto irá dividir os aposentos com Snape, depois irá ao dormitório da tua respectiva casa.

- Ah... Sim, senhor... – Kanako sorria.

- Bem, se já não tens mais nenhuma pergunta para fazer ao diretor, acho que deveríamos ir aos meus aposentos para ajeitar tuas coisas. – Falou Snape.

- Pois não...

Caminharam a passos rápidos até a masmorra, depois de se despedirem do diretor. Kanako olhava para as paredes, extasiada. Seu sorriso bobo desapareceu quando entraram nos aposentos de Snape e ele veio lhe falar:

- Escute bem, senhorita D'Anjou. – Começou, puxando Kanako pelo braço e a jogando na cama – Não quero que se meta nas conversas, nem, muito menos, que fiques à me questionar e a vir de encontro às minhas decisões.

- Senhor... Eu...

- Nada! Quero que me respeite. – Houve uma pausa, onde nem a respiração dos dois se ouvia – Ouviu bem?

- Sim... Sim, senhor.

Snape saiu do quarto, batendo a porta, deixando Kanako sozinha por alguns momentos. Ela aproveitou para olhar o quarto, havia apenas duas portas, a pela qual eles entraram e outra, que Kanako não sabia aonde ia. Além disso, havia um grande armário, a cama, e um criado-mudo.

- Dormirás aqui... Eu dormirei no sofá, como antes. Não precisa tirar nada do malão, logo as aulas começarão. – Falou Snape, quando voltou.

- Senhor... Eu não quero dormir sozinha.

- Acredito que a senhorita já tenha bastante idade para tanto.

- Eu não sinto isso... Poderia dormir comigo, senhor? – Implorou Kanako.

Snape não sabia o que dizer. Ficou olhando para a garota, perplexo.

- Não é meu tutor? Meus pais sempre dormiam comigo quando sentia medo...

- Senhorita. Vamos jantar. Quando formos nos deitar, resolveremos.

- Sim, senhor.

Depois de um jantar calmo, onde Kanako conheceu os outros professores da escola, os dois se encaminharam novamente às masmorras.

- Onde fica banheiro, senhor Snape? Gostaria de tomar banho... – Perguntou Kanako, quando chegaram nos aposentos de Snape novamente, estavam numa sala que havia antes do quarto.

- No quarto, senhorita. No quarto. A única porta que há no quarto. – Respondeu sarcástico. – Quer que lhe mostre o caminho? – Ofereceu seu braço.

- Não vai ser preciso, senhor. Muito obrigado, mas já estou me situando. – Falou, e retirou-se.

Uma hora depois, ela volta à sala, de camisola e robe negros. Seu tutor lia um livro, numa poltrona, na sala. Sentou-se no sofá que havia em frente à poltrona.

- Vai dormir agora, senhor Snape? – Perguntou, desejando que a resposta fosse positiva.

- Não, senhorita... – Respondeu, sem desgrudar os olhos do livro.

- Estou cansada... – Comentou mais pra si mesma, que pra Snape, apesar da voz alta.

- Então vá deitar-se.

- Não... Acho que vou ficar aqui por mais algum tempo. – Falou, abraçando seus próprios joelhos.

Snape olhou por cima do livro. O robe da menina estava entreaberto, na altura do colo, e uma das alças de sua camisola pendia, descontraidamente, em seu ombro.

Uma hora depois, Snape levantou-se e fechou o livro. Kanako imitou seu gesto. Ia fazer algum comentário maldoso sobre isto, mas desistiu quando viu as faces molhadas da menina. Ela havia chorado.

Encaminhou-se, então para o quarto. Kanako em seu encalço. Entrou no banheiro, e tomou um banho rápido. Quando voltou, Kanako já estava deitada sobre a cama.

- Senhorita, esta noite dormirei aqui, contigo. Mas não poderei fazer isto sempre.

- Por que, senhor Snape?

- Por que, senhorita D'Anjou, não convém um homem da minha idade dividir a cama por noites a fio com uma menina como a senhorita. Eu estaria lhe desrespeitando.

- Mas não acredito, meu senhor, que algum mal possa nos acontecer em simples noites de sono.

A ingenuidade de Kanako já estava irritando Snape. Mas não seria ele à explicar a menina o que poderia acontecer em "simples noites de sono", quando duas pessoas dividem a mesma cama. Afinal, ela já estava se tornando uma moça, a inocência começava a ser burrice. Respirou fundo e falou:

- Vamos dormir, senhorita D'Anjou.

Os dois, então, deitaram-se o mais afastado possível, tentando, cada um, respeitar o espaço próprio do outro.

No meio da noite, Snape acordou deveras sobressaltado. Havia tido um sonho com Kanako. Sentiu-se envergonhado por dentro por ter um sonho como aquele, com a bendita garota. Virou-se para encarar a mesma, e lá estava o rosto adormecido da bela jovem. A respiração ofegante da menina chamou a atenção de Snape. Então notou a expressão amedrontada que ostentava. Decidiu acorda-la.

- Senhorita D'Anjou. Estás bem?

A garota acordou do que parecia, um sonho ruim.

- Sim senhor... Foi só um pesadelo... Não queria acordar-lhe. Desculpe-me...

- Não me acordastes... Eu acordei por cau... Para ir ao banheiro. – Mentiu Snape.

- Ah... Sim.

Snape já estava se preparando para dormir novamente quando Kanako falou:

- E então?

- Sim?

- O senhor não vai ao banheiro?

- Senhorita, esta não é uma das mais convenientes perguntas. – Respondeu, chateado.

- Desculpe-me, senhor... – A menina virou-se e tentou adormecer.

Capítulo III

A manhã seguinte Kanako aproveitou para conhecer o castelo. Snape permaneceu em suas masmorras.

Em algum dos corredores, Kanako encontrou-se com o fantasma Nick-Quase-Sem-Cabeça.

- Uma aluna no castelo? Diga-me, jovem donzela, o que fazes nessa escola, no meio das férias?

- Oh... Eu vim morar com o senhor Snape... – respondeu, simpática, tentando esconder a surpresa. Só havia visto o professor Binns no jantar, quando ele foi falar algo ao diretor.

- Com o senhor Snape? – Perguntou o fantasma, a cabeça pendeu para um lado – Mas és tão jovem... – Comentou, ajeitando a cabeça sob o colarinho.

- Oh, sim. O senhor Snape é meu tutor. Meus pais morreram à algum tempo. – seu sorriso desapareceu.

- Ah, perdoe-me, jovem.

- Tu... Tudo bem. Qual o nome do senhor?

- Sou Sir Nicolas Mimsy-Porpsngton. Mas os alunos me chamam de Nick. E a senhorita?

- Kanako D'Anjou. Muito Prazer...

- O prazer é meu, senhorita. Sou o fantasma representante da casa de Grifinória. Iremos nos encontrar mais vezes, com certeza.

- Então existem mais fantasmas no castelo?

- Sim, os das outras 3 casas, que seriam o Barão Sangrento da casa de Sonserina; Gray Lady, da Corvinal e o Frade Gordo, da Lufa-Lufa. Mas temos também o professor Binns, a Murta-Que-Geme, que mora num dos banheiros femininos, e o nosso poltergeist, o Pirraça.

- Uau...

- Tenha cautela com este último, sim? – Sorriu o fantasma, e com um aceno despediu-se: Bem, espero vê-la em breve, senhorita D'Anjou.

- Até mais, Sir Nicolas.

E com uma pequena reverencia, ela seguiu seu caminho. A jovem conheceu todo o andar térreo do castelo. Só vira seu tutor durante as refeições.

À noite, Snape deitou-se na cama com Kanako, não houve conversa alguma.

No dia seguinte, Kanako continuou as suas seções de reconhecimento do castelo. Já era quase o horário do almoço, quando Kanako resolveu ir ao quarto nas masmorras. Snape não estava lá. A bruxa entrou no quarto e tirou a blusa, queria trocar de sutiã, que estava a incomodando.

Procurava outro sutiã em sua mala, quando Snape entrou no quarto. Cobriu instintivamente os seios com as mãos, o professor ao notar o que estava havendo, saio rapidamente do quarto.

- Desculpe-me, senhorita. – Falou Snape, saindo do quarto, ainda meio que atordoado pela situação.

Momentos depois, Kanako sai do quarto, Snape resolve falar novamente com ela.

- Não foi minha intenção, senhorita...

- Não se preocupe, senhor Snape. Eu deveria ter ido ao banheiro. Vamos almoçar?

Caminharam juntos ao Salão Principal.

- Senhor Snape, poderia me dizer se há aqui perto alguma loja de roupas... Íntimas femininas?

- Acredito que haja alguma em Hogsmead. Mas não tenho certeza. Não costumo comprar roupas femininas...

- Ah sim... Quando eu poderia ir a este local?

- Quando quiser... É bem em frente ao castelo.

- Posso ir hoje à tarde?

- Sim, mas desde que esteja no castelo às 5:00 em ponto. Esperarei-lhe nos portões.

Depois do almoço, Kanako foi para Hogsmead. Informou-se e logo achou a loja. Foi aí que se lembrou: Não tinha dinheiro. O dinheiro de sua herança foi depositado no banco bruxo inglês, mas ainda não havia sacado nada. Voltou, então para o castelo e procurou Snape.

- Se... Senhor Snape. Eu fui à loja de lingeries... Mas... Eu não saquei nada da minha herança, ainda. Eu preciso de lingeries, senhor...

- Vamos às masmorras. – falou Snape, depois de um longo suspiro.

Kanako recebeu de Snape a quantia suficiente para comprar o que queria, e voltou correndo a Hogsmead. Depois de comprar as lingeries, ela aproveitou para passear pelo pequeno vilarejo.

Já era tardinha quando percebeu um casarão antigo, parecendo abandonado. Observou-o por algum tempo, e então se deu conta de que havia marcado hora com seu tutor. Correu, então, em disparada para o castelo.

Severus Snape lhe esperava nos portões da escola imerso na escuridão da já noite. A garota entrou, arfando, e tomou um grande susto ao perceber a presença de Snape. Ela a segurou pelos cabelos:

- Senhorita D'Anjou, eu não havia mandando que chegasse às 5:00 horas?

- Sim... Sim, senhor... Perdoe-me... Eu... Eu me atrasei... – Balbuciou.

Severus a pegou no colo, e a apoiou no ombro. Levou-a as masmorras.

- Tem de ser mais obediente, D'Anjou! – Falou, jogando-a na cama. As compras voaram longe. – Você está obrigando-me a castiga-la.

- Senhor... Não fiz por mau. Da próxima vez eu...

- Da próxima vez a senhorita lembrar-se-á que o castigo vai ser pior. Isto se houver 'Próxima vez'. Do modo que as coisas vêm acontecendo, eu duvido muito. – cravou Snape.

Snape sentou-se na cama, deitou Kanako em suas pernas e levantou sua saia. Com força, encheu de palmadas as nádegas da menina, que gemia e pedia perdão. Ao julgar que já havia sido suficiente, jogou a menina na cama novamente, e saiu dos seus aposentos.

O que havia feito?

Não deveria ter feito aquilo. De forma alguma. Onde estava com, a cabeça? Ainda por cima, Excitado!!

Havia castigado a menina de uma forma injusta. Estava desejando possuir a menina, e se valia de sua autoridade de tutor. Estava trazendo suas fantasias para o mundo real e envolvendo a jovem D'Anjou nisso.

Esperou que ele próprio se acalmasse um pouco, e entrou no quarto. A menina, ainda na cama, assustada, o encarava.

- Vamos jantar. – Cerrou Snape.

Os dois caminharam até o Salão Principal, para jantarem. Não houve qualquer forma de comunicação entre os dois. Permaneceram calados durante a refeição até que voltaram ao quarto.

Kanako foi mexer em suas malas, e Sape continuou a leitura do seu livro. Depois, de banho tomado, os dois ficaram à sala como estavam acostumados a fazer. Snape envolvido em sua interminável leitura, e Kanako em seus pensamentos.

Fechou o livro e encarou a menina.

- Ainda queres que durma contigo?

- Sim, senhor.

Snape se levantou e entrou no quarto, Kanako o seguiu como sempre. Deitaram-se na cama.

- Fui muito duro com você, D'Anjou. Eu não deveria ter feito aquilo.

- Tudo bem, Senhor...

Snape encarou a menina ao seu lado.

- Eu me sinto muito bem com o Senhor. Só tenho a lhe agradecer. – Falou Kanako, levantando metade do corpo.

Snape observou o sorriso da menina. Virou-se de costas.

- Boa noite, D'Anjou.

- Boa-noite, Senhor Snape. – Falou, deitando-se novamente.

Já era manhã. Snape acordou. Estava quente. Pensou em livrar-se imediatamente das cobertas e tomar um banho, até sentir o que estava em baixo de sua mão.

Sua mão direita descansava calmamente sobre os seio da bruxa. Seus corpos estavam estranhamente próximos um do outro. Snape, meio de lado, podia sentir o perfume doce de Kanako. Olhava diretamente para o pescoço liso da menina.

Levantou-se, tentando acordar daquela situação. Foi tomar banho, com a cena na cabeça.

- Senhor Snape, eu poderia ir novamente a Hogsmead hoje? – Pediu a menina, quando saiu do banho.

- À vontade, mas quero que chegues cedo.

- Sim, senhor.

A menina entrou no banheiro e foi ao banho, Snape ainda estava no quarto quando saiu.

- O Senhor tem compromissos hoje?

- Não. Por... – Snape não teve tempo de concluir a frase.

- Então por que não me acompanhas?

- Eu... – Pensava em alguma desculpa. Não havia.

- Ora, senhor... Só um passeio, simples.

- ... Hum...

- Então, vamos?

Os dois pegaram as suas capas e saíram. Caminharam calmamente até o pequeno vilarejo.

- Vamos ao Três Vassouras, tomaremos café lá.

Escolheram uma mesa, perto da janela. O ambiente estava calmo. Haviam poucas mesas ocupadas.

- Professor Snape, o senhor por aqui? – Falou Rosmerta, com seu bloquinho na mão – Que prazer... – Ela olhou para Kanako, sua expressão mudou. Primeiro ficou chateada e depois, confusa. – E a senhorita? Quem é?

- Sou Kanako D'Anjou.

- Senhorita D'Anjou, está é a madame Rosmerta. – Falou Snape, se voltando para a bela garçonete – Agora que já estão devidamente apresentadas, poderia me trazer um Café da Manhã Completo para duas pessoas?

- Sim, senhor. – Saiu deixando a fúria transparecer do fundo de seus olhos verdes e pisando duro.

- Aqui é bastante agradável. – Comentou Kanako, a fim de quebrar o gelo.
- ...

- O senhor costuma vir aqui?

- Não.

- Ah... O senhor e a madame Rosmerta parecem velhos conhecidos.

- Ela costumava freqüentar Hogwarts na mesma época que eu. Éramos de casas diferentes, mas nos conhecemos. Depois de sair de Hogwarts, às vezes vinha comer aqui.

- Hum...

O Café chegou. Vários bolinhos, torradas, pães, ovos, doces e quitutes em geral cobriam a mesa. Dividindo espaço com a grande jarra de suco de abóbora. Snape se levantou e foi ao balcão, voltou rapidamente com um copo de Whisky de Fogo.

- Senhor... Isto não faz bem... E logo de manhã? – Começou Kanako, enquanto comia.

- Uma vez ou outra não faz diferença. Não é um hábito. – Respondeu Snape, continuando a tomar o café.

- Tome cuidado para que não se torne um.

- Alguns hábitos mesmo que façam mal, são incorporados pelas pessoas para dar um sabor diferente à vida. Apenas pelo prazer que proporcionam.

- Mas existem algumas coisas que podem ser bem mais prazerosas, e não fazer mal algum. Apesar disso são mais raras. Estas, sim, deveriam ser incorporadas.

- Algumas vezes elas causam problemas... – Snape estava confuso.

- Só se não se tomar o devido cuidado. Eu mesma estou incorporando um, e estou tomando cuidado para não me prejudicar.

Será que eles dois falavam das mesmas coisas? Seria impossível. Ela não poderia ter o hábito que pensava, sem que ele soubesse.

- Professor, o senhor realmente me ajuda à dar outro sabor à minha vida. – Falou a menina, ao terminarem a refeição. – Gostaria de lhe ajudar também.

- Não será possível, senhorita.

- Eu faria qualquer coisa que me pedisse, para lhe agradar.

Snape encarou a menina.

- Toma cuidado com tuas palavras... – Falou, e depois de um longo suspiro, continuou: - Vamos sair, senhorita D'Anjou.

Levantaram-se. Snape deixou alguns galeões sobre a mesa, Kanako tinha certeza serem mais que o suficiente. Foram passear por Hogsmead.

- Oh!! Vamos lá! – Animou-se Kanako ao ver uma pequena loja de animais, puxando Snape pelo braço.

Na loja havia várias gaiolas. Algumas com corujas, outras com gatos, no meio do ambiente havia um grande aquário com vários sapos. A menina, depois de lançar um olhar enojado ao aquário, foi olhar os gatos. Snape apenas observava.

Os olhos de Kanako se iluminaram ao ver um gato, preto, de pêlo brilhante e macio, deitado preguiçosamente no meio da gaiola. Brincava com o gato, que, sentindo-se incomodado, deu uma patada – que mais parecia um 'Com licença' – e virou-se de costas, ficando fora do alcance dos dedos da garota.

- Vai querer este? – Ouviu a voz de Snape soar ao seu ouvido.

- Hã? Oh, não se incomode, Senhor. Não quero abusar...

- Não se preocupe... Pegue o gato.

- Sério? – Os olhos dela brilhavam de satisfação – Obrigada, Senhor!

Snape foi até o balcão, pagou ao sonolento senhor atendente. A menina foi para fora da loja, com o animal no colo.

- Ponha-o aqui. – Entregou uma "casa" à menina.

- Ela... – Kanako botou o gato dentro da casinha, Snape continuou segurando.

- Hã?

- É uma fêmea.

Os olhos cor-de-mel da jovem gata encaravam os dois, por dentro da casa.

- Obrigada, senhor. Eu realmente adorei!

- Que bom, então...

- O nome dela vai ser Ne-chan.

- ...

Houve uma pausa, onde só se ouvia o andar dos dois. Estava ficando quente.

- Estou pensando em ir à Londres amanhã. Se quiser ir... – Comentou Snape.

- Seria bom. Poderíamos ir ao banco?

- Sim...

Continuaram a caminhar pelo vilarejo.

- Meus pais estavam planejando uma viagem para Londres, antes de morrerem... – Pausa – A gente sempre ia... Quase todo mês.

- Infelizmente dessa vez não vamos poder nos demorar muito. Tenho que terminar de elaborar as aulas...

- Entendo.

- Acho que devemos voltar. O Sol já está alto, logo vai esquentar de verdade. Vamos almoçar em Hogwarts.

- Sim senhor.

Os dois voltaram para o castelo. Kanako soltou sua gata e guardou a casinha. Almoçaram.

O dia passou rápido. Kanako brincando com sua nova gata de estimação, e Snape adiantando seu trabalho.

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Nota da Autora:Bem... Mas dois capítulos para vocês! ^^/ Espero que estejam gostando... Na realidade, eu iria postar bem antes... Mas infelizmente tive uns problemas técnicos por aqui... Se não tivesse guardado os rascunhos desses capítulos, já era. Meu computador foi formatado... huahauhau

Formatação + Preguiça de Passar Fic Pro PC = Demora pra postar.

Pois é...

Beijos! Até o mais breve possível!

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