Os Olímpicos



– Capítulo 14 – Os Olímpicos



Alguns meses se passaram desde a conversa de Harry com Galadriel, mas como sempre ele não comentou nada sobre o assunto com ninguém, apenas dando os avisos sobre a chegada daquele ser mágico. Algumas pessoas ainda continuavam olhando estranhando a aproximação de Malfoy ao grupo de Grifinórios, mas o que as pessoas mais falavam era da briga de Harry e Dino Thomas. Ninguém sabe ao certo o que houve com ele. Apenas sabem que foi expulso de Hogwarts por quase praticar Magia Negra, muitos chegam a dizer que sua varinha foi quebrada, apesar de Dumbledore ter confirmado que ele havia apenas sido expulso. Voldemort começava a dominar seu poder conseguindo convocar algumas criaturas das trevas e obriga-las a obedecer-lho, nada comparado as criaturas do Submundo mas ainda assim criaturas terríveis. Os dementadores já haviam passado pro seu lado a muito tempo, os gigantes em sua maioria também aceitaram ficar do lado do mal, apesar de alguns mais inteligentes e que recordavam da antiga guerra terem escolhido ficar junto ao bem, mas voltemos a Hogwarts.

Sábado pela tarde. Após mais uma aula de aparatação onde alguns alunos conseguiam chegar a um ponto fixo sem perder nenhuma parte do corpo, os pertencentes a AD se encaminharam escondidos a Sala Precisa onde Harry já os esperava junto aos outros.

- Muito bem. – disse ele pegando um armário e colocando-o no meio da sala. – Aqui dentro nós temos um bicho-papão razoavelmente forte.

- Nós vamos treinar o Ridikulus de novo? – perguntou Cho Chang carinhosamente

- Não Cho. – disse Harry ficando vermelho - Nós treinaremos algo novo. Treinaremos como derrotar Vampiros

- Vampiros? – questionou Thiago sorrindo. – Legal.

- Seu irmão é maluco ou algo assim? – perguntou Rony baixinho enquanto alinhava a fila junto a Harry

- Só um pouco. – sussurrou voltando a voz normal depois – Assim que eu abri a porta do armário eu quero que todos pensem em um vampiro. Assim que ele sair você deve usar o feitiço Lumus...

- Ahn? – questionaram todos menos Thiago

- Tenham calma. Usem o Lumus em sua potência mais forte. – disse Harry pondo-se a frente do armário e abrindo-o com um aceno da varinha.

Alguns segundos depois, algo se moveu dentro do armário escuro fazendo a luz que era emitida pelo lustre se apagar. Logo depois um vento frio entrou pelas janelas que se abriram sozinhas. Outro movimento no armário e alguma coisa coberta de preto saiu lentamente como se sentindo que sua vítima o esperava logo a frente. A capa preta que cobria o ser caiu lentamente mostrando seu corpo tão magro que as jóias douradas que o adornavam por cima da roupa vermelho sangue definissem seu esqueleto praticamente por completo, sua pele tão clara quanto um cadáver mostrava as veias e artérias completamente azuis, seus olhos de um verde extremamente claro pareciam sugar toda a luz que sobrava no ambiente. Com um movimento simples da mão ele lambeu sua mão até chegar a sua unha, num gesto de preparação, finalmente mostrando aquilo que o determinava como um vampiro, seus longos caninos completamente afiados e preparados para sugar o sangue de sua vítima.

- Parece que ele está com fome. – sorriu Harry para os outros que já haviam se projetado contra a parede mortos de medo. – E vocês tremendo de medo. Saibam que Voldemort têm um exército dessas coisinhas, e se não soubermos como derrota-las, nós iremos sucumbir. Agora vejamos. Thiago, já que está tão empolgado, que tal demonstrar como derrotar esse bichano.

- Com prazer maninho. – disse o garoto indo para frente de Harry com um sorriso sarcástico para os outros – Vem me pegar coisa feia.

Em um segundo o vampiro franzia o cenho, em outro ele já estava acima de Thiago com a capa rasgada aberta, em mais um segundo ele estava atrás de Thiago alisando o seu rosto com suas unhas afiadíssimas abrindo um corte e lambendo o sangue que escorreu do lugar.

- Como ele manda o irmão pra morte? – perguntou um garoto chato da corvinal para Cho que apenas o mandou calar a boca impaciente

- Prestem atenção agora. – disse Harry ao ver o vampiro se postar a frente de Thiago que continuava apontando a varinha pra um ponto abaixo do vampiro.

Quando o vampiro se preparou para dar o bote em Thiago se abaixando para pular, ouve-se um grito.

- Lumus Solem!!

Logo depois o Vampiro voltava rastejando para dentro do armário e Harry usava um Ridikulus transformando-o em um morcego rosa e depois trancando a porta deste.

- Como alguns de vocês devem ter percebido. O Thiago só o derrotou por ter usado o feitiço na hora certa. Ou quase certa devo dizer. – completou Harry – Vampiros tem seus sentidos completamente aguçados após a vampirização. O único momento que ele baixa a guarda é quando se prepara para saltar sobre o inimigo. É nesse momento que vocês devem atacar.

- Como acertaremos isso contra um exército com umas 50 coisas como essa? – perguntou o mesmo garoto chato tremendo.

- Primeiro, o exército de Voldemort tem pelo menos cinco vezes o que você disse. Segundo, para fazer isso usaremos uma combinação de feitiços que não exigiram que esperemos o momento certo para atacar. Mas hoje comecemos com os mais fáceis. Andem façam fila e preparem-se para o momento certo.

Domingo pela manhã. Os membros da AD ainda reclamavam do esforço que tiveram pra tentar derrotar aquela coisa, mas algo muito mais excitante aconteceria naquela manhã. Naquele dia eles teriam sua primeira visita a Hogsmead desde o início das aulas. Ou seja, todos os alunos arranjaram um meio para que seus pais permitissem isso. Filch obrigava todos os alunos a passarem duas ou três vezes seguidas por baixo de umas varas que rodavam os corpos dos alunos para achar objetos referentes a magia negra. Afinal desde que várias cidades não só da Europa como da América foram atacadas, os métodos de segurança aumentaram.

- É um objeto semelhante aos que os trouxas tem. – disse Hermione observando-o quando Filch passava Harry pela terceira vez no aparelho

- Os trouxas tem detectores de magia negra? – perguntou Rony que estava segurando a porta da carruagem a espera de Harry.

- Lógico que não. Mas é algo semelhante a isso. – disse ela tentando manter a calma – Eles o usam para detectar armas ou bombas, objetos que podem machucar alguém.

- Hmm. – fez Gina enquanto via Harry desfilar até a carruagem. – Os trouxas não são tão fracos como eu pensava. Eles até inventam coisas legais.

- Claro que não são fracos!! – exclamou Hermione indignada

- Eles, são tão inteligentes quanto nós. Pois mesmo sem magia conseguiram se desenvolver ao mesmo tempo que nós. – disse Luna que lia mais uma edição do Pasquim

Após alguns segundos boquiabertos pela intromissão da Luna Harry entrou na carruagem permitindo que ela se locomovesse em direção a Hogsmead.

- O que houve? – perguntou ele vendo a cara de todos

- Nada. – disse Hermione – Onde estão Isaias e Juliana?

- Eles vêm em outra carruagem com o Felix, a Lyra e o Malfoy. – respondeu ele apontando para trás.

Rony fez um muxoxo que apesar de ter a intenção de ser discreto saiu um pouco alto demais.

- O que foi Ron? Você continua sem confiar no Malfoy? – perguntou Hermione olhando-o

- Com certeza. – respondeu ele com o olhar sincero devolvido a todos ali. – Vocês realmente acreditam que ele tenha mudado tanto em tão pouco tempo?

- Olha, sinceramente, eu também não confio tanto assim no Malfoy. – disse rindo Gina ao ver a cara de todos – Tudo bem, eu sei que fui a primeira a tratar ele bem. Mas isso é porque eu acredito que as pessoas podem mudar, mesmo elas sendo o Mal... Draco. Alem dele ter impedido o Dino de cometer uma loucura.

- Então eu não entendi. O cara te salva e você mesmo assim não acredita nele? – perguntou Harry

- É. – disse ela corada – É estranho eu sei mas eu não consigo confiar plenamente nele.

- Bom, cedo ou tarde, ele irá ter que saber sobre a sala dos fundadores e sobre nossas reuniõezinhas durante os sábados. Afinal ele é um de nós. – disse Luna

- É eu sei. – disseram os dois ruivos.

- Bom. Não é porque ele é de uma família do mal que ele também vai ser do mal. – disse Hermione. – Vejam o Sirius por exemplo.

- Realmente. Os Black não eram lá muito amigáveis. – disse Harry olhando para Casa dos Gritos na beirada do penhasco que se estendia atrás de Hogsmead. – Mas o Malfoy não deixou de ser Sonserino apesar de implicar menos com agente.

- Exato. – disse Hermione abrindo a porta e descendo. – Pra falar a verdade acho que ele simplesmente deixou de ser ruim.

- Concordo. – disse Harry segurando a porta pra Gina – Mas não acreditem que ele vai ficar bonzinho assim durante muito tempo.

- Bom, aqui nós nos despedimos de vocês. – disse Gina de braço dado com Luna – Nós vamos ver umas roupas novas.

- Bom, eu queria ir no Madame Pudfoot. – disse Hermione olhando para Harry sensibilizada, enquanto Rony olhava de uma para o outro.

- Não se preocupem. – disse Harry andando – Podem ir se divertir. Vou dar uma volta com o Felix e a Lyra, e talvez o Malfoy. O outro casal também deve querer um pouco de privacidade.

- Tem certeza? – perguntou Rony.

- Arre. Claro que eu tenho. Agora vão, que o Felix já ta vindo.

- Alô Harry. – disse Felix sorrindo enquanto olhava o casal se afastar, com uma cara engraçada. – Eles foram se divertir?

- De um modo bem legal eu garanto. – riu Harry de volta – Onde estão os outros?

- A Ju puxou o Isaias assim que chegamos... ela deve ter levado ele pra algum lugar, interessante. A Lyra escapuliu assim que chegou porque não queria ficar perto do Malfoy e o Malfoy foi tomar umas Cervejas Amanteigadas antes de nos encontrarmos na Casa dos Gritos.

- Certo. – disse Harry olhando ao redor e vendo várias lojas que ele nunca tinha visto por estar sempre preocupado demais.

- Parece que ficamos largado para trás no fim. – disse ele olhando uma loja de vendas de imóveis completamente bruxos. – Se bem que eu já to acostumado.

- Como assim?

- Só quem me fazia companhia nos passeios em Crystal quando o casal sumia era minha irmã. Gabriella. Só que ela agora ainda está lá. E eu to aki no meio de loucura de adolescentes.

Harry riu. Felix era uma boa companhia. Mesmo quando estava de mal humor conseguia arrancar boas gargalhadas. Além de que segundo Isaias ele era um amigo fiel e jamais trairia qualquer um que depositasse confiança nele.

- Lealdade. – sussurrou Harry chamando a atenção de Felix

- O que disse?

- Nada. – disse Harry vendo a loja que queria visitar – Tipo, eu tenho que resolver algumas questões burocráticas antes de irmos nos encontrar. Mas se você quiser me acompanhar eu ficaria feliz.

- Tá certo. – disse Felix tentando parecer desdenhoso, mas perceptivelmente feliz.

Algum tempo depois Harry estava conversando com uma mulher sobre casas a venda próximas ao lago ?.

- Qualquer casa, não importa o preço. – disse Harry por fim quandoa mulher ia dizer que só existiam aquelas que ela mostrava

- Bom já que é assim Sr. Potter. – disse pegando um catálogo velho – Temos essas duas manções logo a frente do lago, sendo que uma tem uma ligação interna com ele. Só que elas são um pouco caras.

- Qual a que tem a ligação com o lago? – perguntou Harry observando a foto apontada por ela. – Muito bonita. Certo eu vou comprar. Existe algum processo mais rápido ou eu teria que fazer um pagamento aqui mesmo.

- AH! – disse ela surpresa – Ah, não Sr. Potter. A quantia dessa casa não pode ser entregue aqui. Ela deve ser transferida para a conta da Empresa.

- Pois então me diga o que fazer.

- O senhor tem apenas que mandar depositar essa quantia... – disse ela entregando um pedaço de pergaminho – ...nessa conta ai. E exija a nota comprovando o depósito. Depois é só vir aqui e trazer a nota pra que possamos entregar-lhe as chaves da casa.

- Ok. Onde têm uma lareira por aqui? Preciso falar com Gringotes.

- Temos uma lareira especial para isso. Atrás daquela porta. – disse ela apontando uma porta que apareceu numas das paredes do salão.

- Obrigado.

Ao entrar Harry se deparou com uma sala escura, com uma lareira do lado direito e um puff a sua frente, do lado esquerdo havia apenas uma mesa com quatro cadeiras. A sala não tinha mais nenhuma porta ou janela além daquela por onde ele entrava. Ele seguiu a frente da lareira pegou um punhado de flú e jogou na lareira chamando:

- Gringotes!

As chamas subiram alto extremamente vermelhas mas logo voltaram ao normal quando a cabeça de um duende surgiu fazendo Harry se assustar.

- Essa linha de Flú é especifica e segura, foi construída para facilitar os trambites dessa loja. Em que posso ajudá-lo senhor?

- Potter, Harry Potter. Eu gostaria de comprar uma casa, mas pra isso preciso transferir essa quantia para essa conta. – disse Harry nervoso por apontar o papel na cara do duende.

- Deixe-me ver. – disse o duende observando o valor – Teremos que enviar um duende para poder realizar o negócio. O senhor sugere algum de nós?

- Hmmm. – fez Harry – Ah, sim. O duende Grampo. Eu o conheço a algum tempo.

- Imediatamente. – disse desaparecendo nas chamas.

Alguns segundos depois as chamas da lareira voltaram a subir e por ela saiu um ser baixo e feio com uma pequena pasta no braço. Só podia ser o duende.

- Grampo. Que bom que você veio.

- Eu devo agradecer em nome de Gringotes por ter confiado em mim para esse trabalho.

- Não foi nada. – disse Harry se sentando a mesa – Então o que devo fazer pra comprar a casa?

- De acordo com o valor estabelecido, o senhor deve depositar esta quantia na conta da loja.

- E como devo fazer isso?

- Transferência. O senhor pode ir a Gringotes e fazer a transferência pessoalmente ou autorizar algum de nossos duendes a fazer isso.

- Entendo. – disse Harry ficando sério enquanto olhava os olhos amarelos do duende – Escute Grampo. Estou realmente precisando de alguém que analise detalhadamente as minhas contas. Devo escolher um duende para isso também?

- Neste caso o senhor deve contratar um duende-analista, para que ele possa trabalhar apenas para o senhor. Ele também seria o único além dos Potter a poder entrar no cofre. Além de estar preparado a assinar um contrato mágico junto ao senhor que o impedirá de citar qualquer conversa sobre suas finanças.

- Exatamente o que estou precisando. – disse Harry enquanto o duende colocava alguns papeis sobre a mesa. – Grampo.

- Pois não senhor Potter?

- Você gostaria de ser o duende-analista dos Potter?

- Não posso negar que estou tentado a aceitar o cargo. – disse o duende tamborilando os dedos nodosos na mesa. – Desde que o senhor se tornou o bruxo mais rico da Inglaterra, nós viemos nos perguntando quando iria pedir nossa ajuda. Fico lisonjeado pelo convite, mas devo lembrá-lo que o senhor deve prestar de total confiança desse duende.

- Eu confio em você. – disse Harry no mesmo tom.

- Neste caso. Eu aceito.

- Ótimo.

- O senhor deve assinar este contrato. – disse o duende entregando um papel simples que apenas dizia que ele seria o duende-analista do senhor(a) X – Quanto a compra da mansão... devo dizer que o valor é um pouco exorbitante... apesar de que não representará nada para o senhor.

- Eu sei disso Grampo. – disse Harry sorrindo e entregando o contrato a ele – Mas esta é a mansão que eu quero. E o valor não é importante agora.

- Ok então. – fez o duende riscando um papel simples e fazendo-o brilhar durante alguns instantes as cores dourado e prateado. – Transferência efetuada.

- Já? – perguntou Harry quando o brilho acabou

- Sim. – disse o duende erguendo um recibo rabiscado no mesmo papel.

- Senhor Potter? – chamou a vendedora a porta. – Ah, o senhor já efetivou a transferência..

- Sim senhora. – disse o duende entregando o recibo a ela.

- Neste caso a chave de sua casa será entregue via correio coruja para o senhor.

- Então não a mais nada a fazer aqui. – disse Harry se levantando e seguindo até a porta parando apenas para olhar o duende que pegava pó de flú – Grampo. Faca um levantamento de tudo que os Potter, digo que eu e meu irmão tivermos, propriedades, lojas, animais, a herança em si, tudo que você achar.

- Isso irá demorar, mas assim que eu terminar irei entrar em contato com o senhor. – disse ele antes de sumir nas chamas

- Ok, então. – disse Harry fechando a porta e olhando Felix que o olhava com as sobrancelhas levantadas – Vamos? Ainda quero passar em alguns lugares.

Enquanto isso em uma loja de Hogsmead dois jovens ruivos realizavam diversos feitiços para arrumar prateleiras e pintar paredes de madeira com cores excêntricas.

- Acho que um laranja ficaria legal aqui não Jorge?

- Certamente meu caro Fred, mas acho que está na hora de nos encontrarmos com o Roniquinho.

- Bem lembrado Jorge, estou realmente curioso com esse interesse em falar conosco/

- Será que tem algo haver com aquela mulher dos nossos sonhos. Ela disse que se encontraria em breve conosco.

- Espero que sim. Ela não diz nada com nada.

- Olha Jorge, é o Malfoy! - disse Fred apontando para fora.

- Quem é aquela garota fugindo dele?

- Não sei! Mas vou lá fora saber. – disse Fred correndo com Jorge em seu encalço.

- Vamos logo Malfoy. Estamos atrasados. – disse Lyra correndo

- Já disse para me chamar de Draco!

- Hey mocinha este babaca esta te incomodando? – perguntou Fred embebecido com a beleza de Lyra.

- Me larga Weasley! – disse Draco a Jorge que segurava a gola da camisa dele.

- Weasley? – perguntou Lyra olhando-os – Bom, o cabelo denuncia.

- Realmente. – disse Fred apertando a mão dela – Eu sou Fred e ele é Jorge. Somos os gêmeos Weasley.

- Prazer gatinha. – disse Jorge se esquecendo de Draco, que cai no chão, e beijando delicadamente a mão de Lyra, que cora com a delicadeza.

- Byrnison. – chamou Draco com os olhos cerrados – Temos que ir a casa dos Gritos.

- Ah sim. – disse ela correndo – Nos vemos depois gêmeos.

- Esperem. Nós também temos que ir pra lá. Nosso irmão esta nos esperando.

- Então andem logo seus molengas!!! – alfinetou Draco.

Algum tempo depois, todos já estavam em um quarto da Casa dos Gritos esperando Harry chegar.

- Quem eles pensam que são? – sussurrou Draco irritado com a animação dos gêmeos com Lyra.

- Os gêmeos Weasley. – respondeu Galadriel dentro do espelho.

- Aaaaaah! – fez Malfoy indo pro outro lado assustado.

- Olá Galadriel! – disse Thiago rindo mas ficando quieto após o olhar fulminante de Galadriel.

- O que eu falei sobre você vir a Hogsmead? Você ainda não tem idade. Alguém pode suspeitar.

- Não se preocupe, eu vim por uma passagem secreta. Nem sai daqui.

- Mas essa é... – falou Jorge chegando perto dela

- ... a mulher dos nossos sonhos. – completou Fred tocando o espelho

- Hmm. – fez Harry entrando junto a Felix – Pelo jeito vocês já conheceram Galadriel.

- O Draco acabou de tomar um susto. – riu Thiago

- Hm. – fez Harry sem conseguir segurar um sorriso – Agradeço a vocês por terem tido tempo de aparecer aqui.

- Não foi nada demais. Estamos arrumando a nossa loja pra começar a trabalhar e como ela é aqui. Nem deu tanto trabalho. – disse Jorge

- Mas, eu acho bom ser algo realmente importante. – disse Fred – Porque para agente agüentar o Malfoy... haja paciência.

- Fred! – exclamou Gina – Eu já te disse que ele agora esta conosco. Para com essa implicância.

- Fale isso pra ele, ou você não lembra do que ele te chamava? – perguntou Fred

- han han. Posso continuar? – fez Harry chamando a atenção de todos e continuando sem resposta – Muito bem está é Galadriel. Ela é quem atormenta seus sonhos, correto?

- Bem, atormenta não é bem a palavra correta. – riu Fred após ver o olhar que ela de a Harry.

- Isso não vem ao caso. – continuou Harry – O importante é que os sonhos foram na verdade um meio de informa-los sobre as ações dos Olímpicos.

- De quem? – perguntou Draco

- Olímpicos. – disse Galadriel pra o continuo confuso Draco

- Lembra do sonho que tivemos todos juntos? – perguntou Juliana – Ele na verdade foi o primeiro contato que tivemos com Galadriel.

- E daí? – perguntou agora Jorge

- E daí que pouco tempo depois de chegar a Hogwarts nós resolvemos investigar isso. – falou Luna

- Foi ai que eles criaram o espelho pelo qual vos falo. – disse Galadriel

- Quer dizer que aqueles sonhos eram... – falou Fred - ... realmente reais?

- Fred e Jorge. – falou Rony – Vocês lembram do ataque a Toca?

- Lógico! A mamãe até hoje esta chocada com isso. – respondeu rápido Fred

- O que houve com Harry. – continuou cautelosamente Rony – Bem não foi exatamente uma EIM( emissão involuntária de magia).

- Foi o despertar do meu poder. – disse Harry

- O mesmo deve acontecer com aqueles que ainda não despertaram. Mas apenas no momento certo. Ou caso vocês treinem para isso.

- Quer dizer que nós somos os descendentes divinos? – perguntou Fred olhando a todos e parando em Rony que afirmou com a cabeça. – Legal.

- Hunf. – fez Malfoy chamando a atenção deles – Como vocês acreditam numa imagem de espelho? Ela pode muito bem ser um comensal disfarçado.

- Nós acreditamos Malfoy... – sibilou Lyra com raiva - ... porque temos provas suficientes para isso.

Hermione percebendo o risco de uma briga feia parou em frente a Draco e começou a falar.

- Draco, quando vocês foram atacados pelos dementadores, aquela magia que emanou de você e o fez derrota-los, o que você acha que foi aquilo?

- EIM? – falou Draco

- Lógico que não. Uma emissão involuntária de magia jamais faria aquilo e ainda o faria desmaiar depois. – respondeu Juliana

- E o que a Lyra fez pra te salvar? – perguntou Harry

- Magia avançada! – respondeu como se fosse uma coisa óbvia.

- Que cabeça dura! – disse Felix batendo na cabeça

- Seja o que for não vou obedecer ordens de uma mulher de um espelho.

- Hunf. – fez Lyra enquanto Galadriel sai do espelho irritada caminhando firmemente até ele, e o cutucando.

- O que é? – disse ele antes tomar um susto e cair no chão.

- Você acreditar em mim não é importante. – disse ela com a sobrancelha tremendo – Não preciso da confiança de nenhum de vocês, eu apenas quis ajuda-los pois seu futuro não será nada fácil.

- Do que você esta falando Galadriel? – perguntou Harry

- Os deuses revelaram que muitas perdas iram acontecer tanto para o bem como para o mal, e caso vocês falhem na sua missão será ainda pior. Mas isso depende apenas da escolha de vocês.

- Então temos que andar rápido. – disse Harry com o peso do mundo nas costas novamente.

- Não se preocupe. – disse Hermione

- Você não vai estar sozinho cara. – disse Rony com a mão em seu ombro

- Nos estaremos todos juntos. – disse Isaias enquanto Juliana, Felix, Luna e Lyra afirmavam com a cabeça

- Preciso falar? – disse Thiago sorrindo

- Pode contar comigo Harry. – disse Gina enquanto pensava – “ De todos os modos Harry, pode confiar em mim.”

Após alguns segundos emocionados de Harry. Malfoy voltou a falar.

- OK, ok. Eu vou entrar nessa. – disse Malfoy visivelmente irritado – Tem que ter alguém certo neste bando de malucos. – terminou sarcástico.

- Agora que todos estão de acordo e confiantes. – disse Galadreil antes de apontar pra Harry.

- Daqui a alguns meses alguém muito especial vai vir para nos treinar. – disse ele

- Quem? – perguntou Fred recebendo uma pisada de Rony. – Ouch!

- Depois Idiota!

- Ta, mas se fizer isso de novo... d-desculpe. – disse Fred ao ver o olhar de harry

- Continuando. Ele é alguém de confiança.

- Eles. – corrigiu Galadriel recebendo um olhar também cortante de Harry – É que a irmã dele exigiu vir também quando descobriu os planos dele.

- Entendo. – disse ele sorrindo – Mais gente pro nosso lado. Isso é ótimo. Sim o treinamento deve ser em algum lugar próximo ao lago Léman. Queria aproveitar e convidar vocês para passar as férias de verão em minha casa que é ao lado do lago. Sabem como é... eles vão chegar nessa época. Não quero recepcioná-los sozinho.

Pequenos burburinhos de conversa e afirmação aconteceram neste momento

- Eu só preciso de um lugar pra minha mãe ficar. – disse Draco

- Ótimo. – disse Harry após todos confirmarem – Sua mãe pode ficar na sede da Ordem.

- OK.

- Aconselho vocês a aproveitar a ultima hora de passeio para comprar os presentes da Páscoa. Até mais! – disse Galadriel entrando no espelho

- Nos vemos na escola. – disseram uns aos outros e foram saindo lentamente até sobrarem apenas Harry e Thiago.

- E então? – perguntou Thiago – Conseguiu uma casa pra agente?

- Sim. A nova mansão Potter.

- Sumbledore já sabe do que faremos?

- Não. Mas vou falar com ele ainda hoje. – disse Harry pegando a capa de invisibilidade. – Ta afim de uma passeio por Hogsmead?

- Claro. – disse saindo junto a Harry e desaparecendo por debaixo da capa.




N/A: Finalmente... capitulo pronto..... bem, eu tirei o fim dele(3 PÁGINAS) porque se não ele ia fikr gigantesco.... ah sei lá... ñ sei mais o que falar... só que acho que vou demorar pra postar o CAP 15 apesar de ele já estar em desenvolvimento.... porque ai ai.. to em fim de semestre tenho que estudar também né! Sorry pelo atraso novamente... e depois recorrijo os erros.

Bjs e abraços para todos.


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