A Descoberta de um Sentimento

A Descoberta de um Sentimento



Capitulo 13 - A Descoberta de um Sentimento

Já havia se passado uma semana desde o acontecido na Mansão Malfoy. Um dia depois todos os jornais anunciavam que a Mansão havia explodido não deixando nenhum vestígio de sua existência naquele lugar a não ser talvez a marca negra que pairava no céu acima do buraco onde ela ficava. A Sra. Malfoy ainda estava petrificada em um leito da enfermaria de Hogwarts, os seus salvadores estavam cumprindo detenções durante todos os dias da semana tendo que limpar a sala de troféus e outras salas daquele imenso castelo. A situação Draco-Harry estava até suportável não discutiam e até mesmo conversavam amigavelmente além de Draco não os prejudicar mais, mas ainda não andava com eles, Isaias ficava dividido tendo que estar em 2 lugares ao mesmo tempo e pra variar aquela manhã ainda havia recebido um berrador da mãe que se dizia aflita em relação ao que ele tinha feito e que quando ele voltasse para casa ela teria uma conversinha com ele. Depois deste incidente no meio do café da manhã Harry e seus companheiros do 6º Ano estavam na aula de DCAT, onde a Profa. Tonks estava à procura de uma dupla para um duelo simulado na sala.

- Eu é que não vou. - disse Isaias - Do jeito que eu to, sou capaz de matar um.

- Eu quero é prova.... - riu Malfoy que estava sentado na cadeira ao lado junto com Pansy Parkison.

- Não o provoque Malfoy... ele quase me estrangulou hoje quando eu o acordei com um balde de água. - riu Harry

- Ah! - exclamou Tonks - Vejo que os senhores Malfoy e Potter estão dispostos a nos ajudar, já que não param de conversar. Venham aqui, por favor.

- Com prazer. - disseram os dois com um olhar fulminante de um para o outro.

- Que tal acabarmos com nossas desavenças agora Potter. - sussurrou Draco maléfico

- Melhor hora não há Malfoy. – respondeu no mesmo tom Harry

- Ah, o espírito do duelo. – começou Tonks sonhadora – Muito bem vocês sabem o que fazer.

Os dois se cumprimentaram como havia sido ensinado alguns anos antes por Gilderoy Lockhart e começa o duelo.

- Densaugeo!! – disse Draco

- Patético. Ridikulus!! – disse Harry após desviar do feitiço

- Rictusempra!!

- Protego!! Estupore!! – disse Harry, pois por pouco o feitiço não o atinge.

- Protego!! – disse Draco – Serpensortia!!

- Isso não funciona comigo Draquinho. – disse Harry se virando para a cobra e começando a falar em língua de cobra. – Ataque aquele que a conjurou pois ele foi quem a fez sofrer ao nascer!

- Evanesco!! – disse ele quando a cobra o atacou – Que tal começarmos algo mais agressivo?

- Se a professora permitir. – disse Harry olhando Tonks que assentiu com a cabeça mesmo estando um pouco receosa.

- Transmutatus!! – disse Draco apontando para uma cadeira que se transformou em um tigre – Quero ver você escapar dessa.

- Transmutatus!! – disse Harry transformando a sua mesa em um leão que após rugir pulou no Tigre.

Os dois animais começaram a se atacar, o leão rugindo e dando patadas enquanto o Tigre usava suas garras para se defender. O duelo que antes era entre os bruxos se voltou para os animais que pareciam estar sendo impelidos a aquilo. Já havia se passado metade da aula desde o início do duelo onde Tonks apenas os observava atenta , os animais desapareceram após o Tigre ter conseguido dar uma patada no leão arrancando a pele onde as garras se enterraram, nesse momento Harry fez os dois animais desaparecerem e ambos voltaram a duelar com feitiços... mas Harry continuava procurando achar pontos fracos em Draco enquanto este só atacava.

- Achei! – disse Harry após algum tempo.

Quando Draco lançou mais um feitiço estuporante Harry se jogou no chão e lançou o mesmo feitiço debaixo para cima e como Draco não podia se defender ele foi atingido e caiu desmaiado alguns metros atrás.

- ESPLÊNDIDO! – exclamou Tonks quando o duelo terminou. – Pode acordá-lo agora Sr. Potter. E vocês estão liberados, hoje o dia está muito lindo, aconselho-os a se divertir no lago, 15 pontos para cada casa pela ajuda com o duelo.

- Enervate!! – disse Harry apontando a varinha para Draco e o ajudando a levantar.

- Nos vemos depois. – disse Harry saindo da sala pois Tonks já os havia liberado.

- Espera Potter. – disse Draco ainda ofegante. – Será que podemos conversar?

- Hmm. – fez Harry olhando para Isaias e Rony que saiam sendo puxados por Hermione e Juliana provavelmente indo para a biblioteca. – Por mim tudo bem.

Andaram e pararam num corredor próximo a sala de Transfiguração que estava vazia agora, enquanto Draco limpava o sangue da boca.

- Espero que isso acabe com nossas desavenças. – falou Draco reclamando sonserino – Ainda não tive tempo de agradecer por você ter salvo minha mãe...

- Não precisa. – disse Harry – Acho que finalmente podemos tentar andarmos juntos.

- Isso se o Weasley permitir.

- Ele vai entender. Não temos mais motivos pra implicarmos uns com os outros.

- Esta... - começou a responder Draco quando ouviram uma garota exaltada.

- CALA BOCA DINO!!! – gritou uma voz conhecida para ambos

- Agora é cala boca! Antes você só queria ficar junto a mim! – falou ele segurando-a contra a parede.

- Isso foi antes Dino. Eu não quero mais nada com você! – disse ela empurrando-o – Será que você não entende. Não é de você que eu gosto de verdade.

- AHHH!! – gritou ele chutando a porta da sala. - Claro que não! Você gosta daquele panaca do Potter!!!

- Ele não é panaca! Ele é uma excelente pessoa! Ao contrário de você!

O estômago de Harry virou ao contrário e ele quase caiu, mas por sorte Draco o segurou fazendo-o voltar a realidade.

- Sinto muito Ginevra, se não sou o perfeito Potter! – respondeu o garoto mais vermelho que tudo – Mas ele não é tão perfeitinho assim!!! E além do que ele está com a Chang.

- Ele nunca teve nada com ela! – disse a garota com uma lágrima escorrendo do olho – E mesmo que tivesse... isso não é da minha conta. Sou amiga dele, ouviu bem! AMIGA!!!

- Ah claro! Você é uma vadia que quer se esfregar no Potter!

PLAFT!

Gina voou em cima de Dino dando um tabefe na cara dele.

- Eu não sei o que deu em mim pra ficar com um panaca como você!! O Harry é teu amigo e você ainda o trata dessa maneira!!! Nunca mais ouse falar comigo!!! – disse ela saindo correndo pesadamente enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto

- Eu mato esse cara! – disse Harry tentando se esquivar de Draco

- Você vai ficar quieto! – disse Draco o empurrando para a sala enquanto Dino passava por fora resmungando

- Você pode gostar dele Gina, mas nunca você ficarão juntos!! NUNCA!!! – disse o garoto correndo bufando para o outro lado

- Nossa... esse cara é pior que eu. – disse Draco – Hey cara fica assim não! Sua namoradinha não vai dar mais bola pro cara não.

- Ela não é minha namorada! – disse Harry rápido, ficando vermelho.

- Certo então. Nos vemos na aula de TCM. E vê se não mata o cara quando encontra-lo porque se não a Gininha não vai nem te olhar. – riu Draco saindo correndo quando uma cadeira voou contra a porta.

- Minha namorada. Onde já se viu. – disse Harry mas pensando “ Se bem que não sei mais dizer o que sinto por ela. Só sei que é melhor do que eu sentia pela Cho.” – O que eu to pensando! Ela é a irmã do meu melhor amigo! Eu vou é pra biblioteca!

Ele saiu dali correndo mas com uma preocupação, afinal o que estava acontecendo com ele? Será que ele estava gostando de Gina? Não! Ela era apenas uma amiga, e irmã do seu melhor amigo. Amiga....... será?

Harry não sabia, mas aquela não seria sua única surpresa naquele dia. Ao chegar na biblioteca sentou-se junto aos outros, que já haviam adiantado parte das tarefas, que ao perceber sua cara começaram a perguntar:

- O que houve Harry? – perguntou Hermione

- Nada. – disse ele enquanto derrubava pela 3 vez o pergaminho

- Xi! Deve ter levado outro fora da Cho. – comentou Rony

- Não que você mereça saber mais o problema não é com ela. – respondeu frio

- Então é outra garota. – disse Juliana

- Talvez. – riu ele pela insistência dos amigos

- Se você não sabe de quem gosta mais não fique com nenhuma. – disse Hermione feminista

- E como vou saber de quem gosto mais? – perguntou se desesperando

- Pelo menos assumiu que era uma garota. – riu Rony se calando ao ver o olhar de isaias

- O melhor conselho que nós podemos te dar é que tenha paciência. Na hora certa você saberá de que gosta mais. – disse Juliana sabiamente enquanto Isaias levantava a sombrancelha

- Hm. – fez Harry cansado – Enquanto isso termino o dever de poções.

- Relaxa cara. – disse Isaias – Só são 3 pergaminhos sobre a poção cola-ossos

- Ta gozando com a minha cara? – perguntou quase rindo

- Hmmm. Concerteza.

Mais tarde já a noite Harry dormia tranquilamente enquanto sonhava com uma garota de cabelos ruivos, que ele não conseguia ver o rosto, dançando alegremente por campos floridos com um vestido branco e seus cabelos esvoaçando na velocidade do vento, quando de repente ele foi jogado no sonho que lhe afligia há anos, ele voltará a assistir a cena da morte de seus pais, só que agora ele via tudo do ponto de vista real, o bebê Harry.

“Seus pais se beijavam e ele ria no colo de sua mãe, como uma família feliz, antes de um estrondo ser ouvido contra a porta e seu pai sair correndo para olhar a janela.

- Lily! Suba e fuja com o Harry. É ele! Vá eu irei atrasá-lo! – ele disse puxando a varinha

- Não Thiago! Eu ficarei aqui com você! – disse ela começando a chorar

- Lily, eu estou te implorando. Fuja e salve nosso Harry. – disse ele beijando a testa do bebê que foi entregue a sua mãe chorosa.

- Nós voltaremos a nos ver Thiago! – disse ela subindo a escada, enquanto o Harry bebê chorava chamando por seu pai, até parecia que ele sabia o que estava acontecendo.

Harry foi carregado pelos corredores sendo colocado no seu berço quando foi ouvido um grito tenebroso, que punha fim a uma vida.

- Avada Kedavra!

- Não! – exclamou Lílian Evans olhando para a portae sussurrando – Thi... meu amor.

- Mama! – chamou Harry aflito

- Meu bebê. – disse ela observando-o enquanto alisava sua cabeça – Que Gaia te proteja.

BOOM!

Após uma explosão contra a porta, que foi jogada contra o armário, entrou um ser asqueroso e maléfico que polui todo o ar do quarto.

- Assassino!! – gritou Lílian

- Saia da frente! – sibilou o ser – Dê-me o bebê Potter.

- Não!

- Você não precisava morrer Lilian. – disse o ser antes de levantar a varinha e murmurar novamente – Avada Kedavra!

Um lampejo verde e sua mãe jazia morta ao chão, e o ser caminhou, ou deslizou até o seu berço, Harry nunca soube ao certo. Neste momento uma coisa estranha aconteceu, ele percebeu que alguém o alisava e não era Voldemort, ele olhou para trás e viu uma mulher com uma veste branca e uma diadema prendendo seus longos cabelos encaracolados,mas o que mais impressionava eram os olhos dela que com um preto profundo pareciam transmitir o poder do planeta Terra. Ela ainda sorrindo alisava seus cabelos enquanto cantava para ele.

- Essa não é sua hora, descendente de Zeus. – sussurrou ela desenhando um raio na testa do garoto ao mesmo tempo que Voldemort lançava o feitiço mortal.

Um lampejo verde e o feitiço saiu da varinha seguindo lentamente ao local onde estava o bebê, assim como o verde foi lançado um lampejo vermelho saiu do raio que queimava ardentemente na testa do bebê engolindo o feitiço do bruxo do mal e fazendo-o se transformar numa espécie de poeira corpórea que gemeu algo inaudível para pessoas mas que parecia com...

- MALDIÇÃO!!!!!!”


Harry acorda gritando, enquanto era abraçado por seu amigo Rony.

- AHHHHHH!!!!!

- Calma Harry. Calma. – dizia Rony que parecia realmente assustado com aquilo – Não se preocupe sou eu o Ron. Seu amigo. Isso se acalme.

- Ron. – disse Harry percebendo que havia muitas pessoas naquele dormitório. – O que ta acontecendo aqui?

- Você teve um pesadelo horrível e acordou a Grifinória em peso. – disse Neville que estava sentado no pé de sua cama visivelmente assustado

- O que houve comigo? – disse Harry vendo que enxergava tudo vermelho e sentia um gosto salgado na boca.

- Harry. Sua cicatriz está sangrando muito e você não parava de chorar enquanto estava sonhando. – disse Rony enquanto Isaias conjurava um pano para limpar o sangue do rosto de Harry

- Muito bem pessoal. Ele já está melhor podem voltar a seus dormitórios. Gina se acalme. – disse Hermione sussurrando no final. – Rony vá chamar a Professora Mcgonagall

Harry procurou a voz de Hermione e viu com quem ela falava. Gina estava desesperada chorando enquanto olhava Harry.

Quando os olhares se trocaram, Harry sentiu um aperto no peito, e soube que nunca mais gostaria de ver lágrimas nos seus olhos. No momento seguinte Harry sentiu um peso em cima dele, que o abraçava e apesar de estar forçando sua respiração lhe aquecia completamente e o fazia sentir-se melhor.

- Gina! – exasperou-se Hermione tentando tira-la de cima de Harry

- Não Mione. Pode deixar. – disse ele com dificuldade – Gina, desculpe por fazer você ficar assim, mas eu já estou bem, não se preocupe, foi só um susto.

Os olhares dos dois se trocaram e quando estavam se aproximando quando alguém empurrou a porta do dormitório entrando apressada.

- O que está acontecendo aqui? – falou ela severamente enquanto fechava seu robe só percebendo depois que Harry estava completamente ensangüentado – Senhor Potter? O que houve?

- Depois Professora. Por favor. – disse ele completamente vermelho, pois Gina havia pulado de cima da cama e agora jazia no chão sentada também vermelha enquanto Rony que chegara junto a Professora estava bufando de raiva.

- Alguém já chamou a Madame Pomfrey?

- Sim senhora. – disse Isaias.

- Muito bem todos pra fora! Voltem aos seus dormitórios! Infelizmente você não poderá ir a enfermaria Sr. Potter, perdeu muito sangue, pode ser perigoso. – falou ela enxotando todos que estavam ali. Vocês que dormem aqui direto para cama. Boa Noite.

- Sim senhora. - Responderam todos indo para seus lugares. – Boa noite professora.

- Noite Harry. – disse Isaias deitando na cama do lado esquerdo enquanto Rony ia pra sua cama com relutância

- Noite Isaias, e noite Rony. – disse Harry apertando a cicatriz que ardia fortemente

- Noite Potter. – disse Rony fechando o dossel de sua cama com raiva

- O que houve? – exclamou Harry tentando levantar e sendo empurrado de volta pela professora.

- Amanhã você se resolve com ele Potter agora você vai ficar ai para receber atendimento médico urgente.

- Está bem, professora.

************

No dia seguinte quando Harry acordou já passava das 09:00 e portanto todos deviam estar em suas aulas. Quando sentou-se viu um pedaço de pergaminho embaixo de seus óculos.

“Harry,

Fomos para a aula, espero que esteja melhor. A Profa. Mcgonagall o liberou das aulas de hoje então aproveite e descanse. Não sei porque mas o Rony esta irritado demais. Talvez por causa daquela cena. Bom, até mais. Ah! O Thiago está bem só um pouco aflito.

Tchau.
Hermione.”


Harry completamente vermelho se levantou e ficou olhando o movimento enquanto um vento fresco entrava pela janela.

- “Harry.” – sussurrou uma voz perto dele.

- Quem? – exclamou ele assustado olhando ao redor.

- “Sou eu Galadriel.” – repetiu a voz no mesmo tom – “Não tenha medo, é apenas uma mensagem pelo vento.”

- Nunca vou me acostumar com seus métodos de comunicação. – resmungou Harry – O que houve?

- “Fiquei sabendo que você passou mal, mas pelo visto esta melhor apesar de haver algo lhe preocupando.”

- Não ah nada me preocupando. – disse tentando fugir do assunto.

- “Não há como você mentir para um oráculo, nossos poderes não permitem que façam isso.”

Harry fez uma cara feia e depois abaixou a cabeça resignado.

- Está bem. Tive um sonho ontem, perdi muito sangue, mas não é isso que me preocupa.

- “E qual é o problema?”

- O sonho. – disse olhando para os pés. – Eu já o tive diversas vezes, só que...

- “Só que...”

- Eu nunca estive no meu próprio corpo no sonho, e tem mais. Eu vi uma mulher que não havia aparecido em nenhum dos outros sonhos.

- “Entendo. Como era essa mulher?”

- Ela usava um vestido branco, tinha cabelos encaracolados presos por alguma coisa reluzente, acho que uma passadeira.

- “Algo mais?”

- Sim! Nos cabelos, havia várias cordas finas presas no cabelo.

- “Gaia....” – sussurrou Galadriel

- Quem?

- “Gaia. A deusa mãe. Aquela que deu origem aos deuses do Olimpo e que protegeu seu filho Zeus de ser comido pelo próprio pai.”

- Então era ela? – perguntou ele confuso – Mas, ela fez esse raio em minha testa, lembrei agora. Não foi o feitiço de Voldemort que fez isso. Ela desenhou isso e depois quando Voldemort me atacou um raio saiu dele e me defendeu.

- “Assim como ela salvou o filho de Chronos. Ela salvou você. Você não estaria vivo se não fosse por ela.”

- E também não teria essa cicatriz idiota na testa.

- “E não conheceria os seus amigos. Não conheceria a Gina e muito menos seu irmão. Não julgue os deuses pelas suas ações. Ela certamente teve motivos para isso.”

- Você deve estar certa.

- “Sim. Não vim aqui apenas para isso. Vim para lhe avisar que o povo élfico enviará um dos seus, que conhece a magia dos deuses, para ensina-los.”

- Quando ele virá?

- “Nas férias de verão. Vocês devem ir busca-lo no lago ? Ele ira precisar de um lugar para ficar escondido.”

- Porque?

- “Um elfo da luz não é visto pelo mundo bruxo a pelo menos uns 2.000 anos. Seria estranho vê-lo andando pelo Beco Diagonal. Porque você não aluga uma casa próxima ao lago.”

- Obrigado pela sugestão. Vou falar com os outros e preparar um meio de traze-lo sem ninguém perceber.

- “Ótimo. Agora eu vou continuar meu trabalho aqui na floresta. Tenha um bom dia.”

- Até mais Galadriel.

- “Até Descendente.”

Logo depois Harry desceu pra tentar terminar os seus deveres de poções, que ele não conseguiu terminar no dia anterior. Quando chegou a hora do almoço e os alunos começaram a sair de suas salas, Harry já estava comendo no salão tendo como companhia Dobby, que ao ver as pessoas entrarem pediu licença a Harry e desceu pra ajudar os outros elfos.

- E ai cara, ta melhor? – perguntou Neville - Se sentando ao lado dele.

- Claro! – riu Harry sarcástico – Tô pronto pra outra!

- Nem pense nisso Sr. Potter. – disse Thiago chegando com os braços cruzados ao lado de Harry

- Opa! – riu Harry – Foi mal maninho. Era só brincadeira.

- Harry eu anotei as aulas da manhã pra você. – disse Hermione pegando alguns pergaminhos e entregando pra ele, enquanto Rony sentava ao lado dela emburrado – As da tarde Isaias vai anotar.

- Mione deixa o Harry descansar. – disse Juliana

- É verdade. Ele não ta pronto ainda pra ficar fazendo deveres e estudando. – disse Gina vermelha demais pra quem procurava irritar Hermione.

- Tá, tá. – respondeu Hermione.

- Por onde anda o Isaias? – perguntou Harry

- Eu deixei ele conversando com o Draco no final da aula de Transfiguração. Daqui a pouco ele chega. – disse Juliana olhando a porta que se abriu mostrando os dois entrando. – Eu não disse.

- Hmmm. Ele ta vindo pra cá. Mas o Malfoy ta vindo junto. – disse Gina sobressaltando-se

- Oh-oh. – fez Hermione – Eles conseguiram chamar atenção de todos do salão incluindo os professores.

- Oh não! – fez Juliana quando Isaias apontou dois lugares ao lado dela.

- Olá pessoal. – disse Isaias se sentando e puxando Draco pra se sentar também. E depois vendo que todos os olhavam – O que foi nunca me viram não?

- Hmm. O problema não é exatamente você Isaias. – disse Harry rindo da vergonha de Draco que estava quase enfiando a cabeça no prato de lasanha a sua frente.

- Ah! Que se danem. – disse antes de dar uma garfada em seu prato – Fala logo Draco.

- Hmm? Ah sim claro. – disse Draco coçando a cabeça. – Como você esta Potter? Fiquei sabendo que passou mal essa noite.

- Bem Malfoy. Mas como você soube.

- Porque você acordou o castelo todo com seus gritos. E será que vocês podem se chamar pelo primeiro nome?! Isso de Potter, Malfoy, Weasley é irritante! – disse Isaias

- Hmm. OK. – disse Draco levantando a mão para Harry apertar – Espero que fique melhor Po... Harry.

- Ah. Valeu, D-draco. – respondeu Harry apertando a mão estendida

Alguns alunos de Hogwarts ficaram surpresos mas não falaram nada. Outros começaram a cochichar e alguns simplesmente não ligavam. Mas alguém que já estava irritado com Harry viu, e começou a zombar em alto e bom som, chamando a atenção de todo o salão.

- Olha só! O Grande-Potter apertando as mãos do grande-bruxo sangue-puro. – zombou o garoto apontando os dois.

- Fica quieto Dino. – disse Gina se levantando

- Fica quieta você o guria chata. Você não disse que não gosta mais de mim? Então faz o favor de me esquecer.

- Não fala assim com ela! – gritou Harry se irritando já em pé enquanto Malfoy assumia seu ar Sonserino e o avaliava.

- Ah claro! O Grande-Potter tem que se manifestar pra proteger a vadiazinha dele! – riu maleficamente Dino

- Repete isso! – disse Rony de pé.

- Qual parte a do Grande-Potter ou a da VADIA da sua irmã. – gritou ele no fim.

Gina que já estava com os olhos molhados prontos pra deixar cair lágrimas de raiva se assustou ao ver Harry sair correndo de onde estava e dar um soco em Dino que também assustado caiu no chão com a boca sangrando.

- Mas o que é isso. – disse a Profa. Minerva se levantando da mesa mas não sendo ouvida por ninguém.

- Seu miserável! – disse Harry furioso – Jamais insulte Ginevra Weasley em minha frente!!

- Ah claro. Você tem que defender a namoradinha.

- Ela não é minha namorada! – disse Harry ficando vermelho

- Claro que não. Mas ambos gostariam que fosse! – disse ele já de pé e com a varinha em punho – Só que EU não vou permitir!!!

- E vai fazer o que? – disse Isaias que estava sentado apoiado na mesa enquanto escondia Draco que passava por trás da mesa para chegar mais perto da luta

- Hunf. – fez Dino com a varinha apontada para Gina. – Se você não pode ser minha. Não será de NINGUEM! Ava...

- Depulso!! – disse Draco jogando Dino para trás e o impedindo de lançar a maldição imperdoável.

Dino foi jogado alguns metros atrás mas ainda com a varinha em pulso.

- Jamais conjure um feitiço das trevas se esse não for o seu lado. – disse Draco ficando entre os dois e olhando para Dino. – Você pode acabar sendo atraído por elas e é possível que você nunca mais saia.

- Ah obrigado pelo conselho, Malfoy. – disse Dino surpreso com a interrupção mas já voltando a ser sarcástico. – Aliás você é o especialista nisso não é mesmo? Afinal você e sua família que prometeram matar todos os Sangues-ruins.

- Eu já errei uma vez negando amizade com os sang... nascidos-trouxas. – disse Draco com a cabeça abaixada. – Mas tudo porque fui enganado. Sei que não é desculpa. Mas não vou fazer isso novamente. – continuou Draco com os olhos com pena do garoto. – Eu te aviso mais uma vez. Não cometa a covardia de usar um feitiço negro. Porque você vai se arrepender.

- Panaca!! – falou Dino que não ouviu metade do que Draco falou devido a sua raiva constante, e apontou a varinha agora pra Harry. – Avada....Argh!

- Estupefaça!! – disse McGonagall surpreendendo a todos e fazendo com que um de seus alunos caísse desmaiado no chão estatelado. – Accio varinha!!

Todos ficaram em silêncio enquanto ela ia até ele e verificava se ele estava OK.

- Eu-jamais-presenciei tamanha brutalidade. – falou a Professora pausadamente e com muita decepção – Hogwarts não é um campo de guerra onde vocês podem ficar se enfeitiçando a torto e a direita. Já não basta a guerra que temos que enfrentar lá fora.

- Professora McGonagall. – falou Dumbledore sobressaltando a todos, com sua voz firme, Alegre e Triste. – Leve o Sr. Thomas para a enfermaria. E avise a Pomfrey para enviá-lo a diretoria assim que acordar. Peça a ela para levá-lo diretamente.

- Sim senhor. – disse ela desaparecendo pela porta com o corpo inerte de Dino.

- Sentem-se todos. Senhor Malfoy pode ficar a mesa da Grifinória. – disse Dumbledore se levantando – Eu jamais pensei que isso fosse acontecer aqui em Hogwarts. E ainda mais entre alunos da mesma casa. Senhores Potter e Weasley. Apesar das suas atitudes terem sido nobres, ao defender a senhorita Weasley, vocês jamais deveriam ter agido dessa maneira. Estou sinceramente decepcionado com vocês, mas de vocês trataremos mais tarde.

Todos engoliram em seco. Enquanto Dumbledore fazia uma pausa olhando no olho de Harry que se sentiu mal ao ouvir aquilo dele. Gina continuava a chorar enquanto seu irmão a abraçava com o olhar também depressivo. E Draco estava agora ao lado de Isaias observando o que Dumbledore falava.

- Senhor Malfoy. – disse Dumbledore sobressaltando o garoto – Fico feliz que você tenha entendido o mal que as artes das trevas fazem as pessoas e que tenha tentado convencer o Sr. Thomas a não aderi-las. Mas ainda assim o senhor participou da luta e por isso a Sonserina perde 30 pontos.

Os sonserinos olharam com ódio pra ele enquanto Juliana dava apoio pra Draco que teve que se segurar para que os olhares assassinos não o derrubassem.

- No entanto, por ter salvo alguns de seus colegas e ter impedido o Sr. Thomas de lançar a pior das maldições, eu lhe concedo 50 pontos. Aos outros alunos que tentaram impedir o aumento da briga eu concedo 10 pontos.

As ampulhetas que esperavam o fim das contagens de pontos distribuíram os rubis e esmeraldas de cada casa. Mas a atenção continuou com Dumbledore.

- Meus queridos. – disse Dumbledore se sentando – Esse comportamento de seu colega, será severamente punido. Eu espero sinceramente que nenhum de vocês venha a agir dessa maneira decepcionante, não só para mim como para todos os seus professores, pais e amigos. O mundo lá fora já está catastrófico o suficiente para acabar com a felicidade das pessoas. Não cheguem nem a pensar em fazer algo do tipo, pois caso isso aconteça vocês serão expulsos sem direito a discussão. Agora voltem a almoçar e depois vão para suas aulas. Senhor Potter me acompanhe.

Todos se viraram para seus pratos e Harry levantou indo na direção da saída por onde o Professor Dumbledore apontou mas alguém o impediu de sair antes.

- Harry. – disse Rony – Desculpe ter falo daquele jeito com você ontem. Acho que estava irritado demais e acabei descontando em você.

- Irritado, sei. – disse Harry piscando mesmo sem entender – Deixa eu ir que Dumbledore não esta pra brincadeira.

- Sorte Pott... Harry. – disse Draco

Após Harry sair Rony se sentou a frente de Draco e começou a falar.

- Podemos falar Malfoy? – disse baixo Rony

- Se esse falar não envolver feitiços. Podemos sim. – disse Malfoy sarcástico

- Favorece Malfoy. Isto esta sendo tão ruim pra mim quanto pra você.

- Esta bem. Pode falar.

- Presta atenção. Quando todo o pessoal decidiu te perdoar por tudo que você tinha feito.

- Todos menos você!

- Tá tá calma! Continuando, você sabe que eu não confio em você. – disse Rony com Malfoy confirmando. – Só que naquele dia, eu percebi que você não era um completo panaca, como eu achava. Não engoli aquela história de você querer ficar com agente de uma hora pra outra.

- Normal. Nem mesmo eu engoli.

- Então. Acho que ambos estávamos errados. – disse Rony com a cabeça baixa.

- Como?

- Eu percebi isso agora. Quando você protegeu a Gina. Quando você falou das artes das trevas. Você falou com uma certeza e com um sofrimento, que seria impossível ter sido como se você fosse um ator.

- Nossa eu demonstrei tanto sentimento assim? – disse Draco envergonhado pois percebeu que Hermione e Isaias apesar de estarem conversando estavam ouvindo a conversa toda.

- Sim. Malfoy. Eu ainda não confio completamente em você. Mas devido ao que você fez hoje, eu te pergunto de que lado você está?

- Como assim? – perguntou Malfoy não entendendo

- Bem ou Mal?

- Eu estou do lado dos meus amigos se é isso que você quer saber. – disse desdenhoso

- Quais Malfoy? Nós ou aqueles dois paredões que estão te esperando lá na porta? – falou Rony com uma segurança que não pertencia a ele o que aumentava seu tamanho e chegava a amedrontar Draco

- É claro que é do de vocês. – respondeu ele com incredulidade

- Ótimo. Então estamos do mesmo lado. A partir de hoje pode andar com agente. Eu não vou mais impedir isso.

- Não acredito que foi assim tão fácil? – disse Isaias assustando os dois. – Finalmente vocês tem a conversa amigável que eu implorava pra que vocês tivessem.

- Já ouviu a expressão “Se não pode contra eles, junte-se a eles.” ? Então, é assim que estou nesse momento. – disse Rony voltando ao normal

- Ai Rony, você é tão insensível! – disse Hermione o abraçando – Mas ainda assim eu te adoro.

- Ora, você ta me xingando ou elogiando? – perguntou Rony arrancando risadas dos 3.

*************************************

- Doce de Abóbora. – disse Dumbledore para a gárgula que pulou para o lado liberando a passagem para os dois que subiram e se sentaram frente a frente enquanto Harry ficava com a cabeça baixa e Dumbledore o olhava atentamente.

- Professor. – começou Harry

- Diga. – respondeu frio Dumbledore

- Me desculpe. Não vou voltar a fazer isso. Não queria decepciona-lo, mas não podia deixar que ele maltratasse a Gina.

- Entendo. É só a mim que você deve desculpas Harry? – perguntou o professor olhando-o

- Não entendi professor. – disse Harry levantando o rosto mas abaixando-o novamente ao ver a decepção na face dele

- Talvez você deve-se me explicar o que houve primeiro.

- Sim. Tudo começou quando a Gina.... – disse Harry corando ao falar o nome dela – ela terminou com o Dino. Mas ele não aceitou. E jurou impedir que nós fossemos um do outro. - terminou completamente vermelho.

- E vocês são um do outro?

- Não! – disse depressa Harry, mas com pouca convicção.

- Sabe. Vocês dois me lembram um outro casal que se amava muito, mas que preferiam se enganar escondendo isso um do outro. A diferença entre vocês é que não há brigas entre vocês que impeçam esse relacionamento.

- Não sei do que o Senhor estava falando. – disse Harry tentando fugir do assunto.

- Não se faca de desentendido. É lógico que estou falando dos seus pais. – disse Dumbledore indo alisar Fawkes – Assim como vocês eles viviam negando o amor que tinha um pelo outro, até um garoto, que namorava com sua mãe, brigar feio com ela, na frente de Thiago.

- Meu pai deve ter virado uma fera! – disse Harry

- Concerteza. Ele ficou como você estava hoje. – disse Dumbledore olhando Harry nos olhos – Quase que ele era expulso. Mas graças a um amigo não houve nada demais.

- Entendo.

- Não. Você não entende. – disse Dumbledore voltando a se sentar. – Mas você em breve entenderá. Pode ir Harry. E não se esqueça que pode vir conversar quando quiser.

- Sim senhor. – disse Harry correndo para fora e falando depois – Ufa! Pelo menos não sofri nada.

- Você e o Sr. Weasley irão lavar o banheiro da Murta durante 3 semanas. – disse Dumbledore na porta do escritório enquanto Harry descia as escadas – Você receberá os dias por carta.

- Eu e minha boca grande. – sussurrou Harry por fim correndo pra ver se encontrava os amigos antes do inicio das aulas da tarde.
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N/A: Tipo assim......esse capítulo ta frakin....... muito frakin....... mas é porque eu não sou bom com romance...... mas como eu tinha que evoluir com H/G eu tive que criar este capítulo entre o 12 e o verdadeiro 13. Pelo menos eu to contando como Draco e Rony se acertam né? Acho que agora só falta um pedaço do 14 pra a magia fluir corretamente. Então até breve pessoal!
Isaias Black Lion ou Zay_Lion (Autor e Beta-Reader)

N/B: Nada a declarar!!!!!!

Lyra Byrnison (Beta-Reader)



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