Acordando
Aos poucos fui abrindo meus olhos.
O quarto era todo branco, mas havia um buquê de rosas vermelhas ao lado de minha cama. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, uma enfermeira entrou:
-Olá Srta. Granger! - ela faloU - Como se sente?
- Bem... - murmurei com a voz um pouco rouca - Mas, e o meu bebê?
- Ah não se preope! Ele está ótimo - ela sorriu - Você teve muita sorte.
- É, tive mesmo - murmurei baixnho pensando no garoto que havia me socorrido.
- Puxa, que lindas as flores! - ela se aproximou do buquê - Tem um cartão aqui - ela me deu um enevelope branco.
Estava escrito:
Hermione,
Nós ainda não nos conhecemos; sou John, o cara que a socorreu. Espero que esteja tudo bem com você e com seu filho.
Fiquei esperando você acordar, mas no fim achei melhor ir embora...
Desejo tudo de bom a vocês.
John.
Coloquei o bilhete novamente no envelope.
- Foi o rapaz que me trouxe para cá - a enfermeira me olhou - Foi ele que mandou as flores.
- Bom, ele parece bastante gentil - ela sorriu - Srta. Granger eu vou chamar o doutor mas acho que no máximo amanhã você terá alta.
- Ótimo - sorri.
A enfermeira saiu do quarto e eu continuei deitada, pensando em Draco...
*Draco narra.
Abri meus olhos e percebi que estava em um quarto - era escuro, as paredes verde-escuro com os detalhes em prata.
Ao meu lado se encontravam uma mulher de cabelo castanhos com mechas louras, um homem de cabelo muito claro e comprido e do outro lado estava um homem com uma roupa toda branca.
- Ah Draco! Graças a Deus! - a mulher me abraçou - Eu estava tão preocupada filho...
- Quem é você? - perguntei.
- Draco, você não se lembra de mim? - perguntou a mulher.
-Draco?! - perguntei - Quem é Draco??
- Você - falou o homem louro - seu nome é Draco e você é nosso filho.
- Doutor, o que está acontecendo com ele ? - perguntou a mulher.
- Pelo que posso ver, Draco sofreu uma perda de memória com a queda da escada.
- Ele vai melhorar? - perguntou o homem.
- É difícil dizer com certeza agora, temos que observá-lo por alguns dias... Talvez a memória volte daqui cinco minutos, daqui uma semana, daqui um ano, talvez nunca mais volte... - o médico suspirou - É bem difícil prever ao certo.
- Mas doutor, não há nada que se possa fazer? Deve haver algum remédio, sei lá... - falou o homem.
- Infelizmente Sr. Malfoy, não há nada que possamos fazer. Devemos deixar a natureza tomar conta disso - suspirou novamente- Bom, vejo que os sinais vitais dele estão bons, também não quebrou nada, então vou apenas receitar um comprimido caso venha sentir dor de cabeça - ele escreveu num bloquinho - Aqui está - entregou o papel para o homem - Lamento muito que isso tenha acontecido, mas não se deem por vencidos; Conversem com Draco, expliquem quem ele é, mostrem fotos a ele, isso às vezes ajuda - o homem sorriu torto - Bom, acho que não tenho mais nada a fazer por aqui. Com licença.
- Claro, eu acompanho você até à porta - falou o homem.
Os dois saíram e a mulher veio até mim sorrindo.
- Como se sente querido?
- Bem, mas um pouco tonto - falei - Você sabe o que aconteceu comigo?
- Eu me acordei com um barulho vindo da sala então fui ver o que era - disse ela - Quando cheguei ao topó da escada vi você caído lá embaixo e desacordado, presumi que você teria caído.
- Nossa, eu não me lembro de nada disso... - fiz uma pausa e ela me olhou assustada - Na verdade, não me lembro de nada... - ela se acalmou um pouco.
- Eu me chamo Narcisa e sou sua mãe - ela sorriu - Está aqui é a sua casa, e aquele homem que estava aqui é o seu pai, Lucio.
- Eu me chamo Draco? - perguntei.
- Draco Malfoy - ela sorriu.
- O que mais eu preciso saber? - perguntei.
- Para começar, você é um bruxo. Mas não é qualquer bruxo, você é um bruxo de sangue-puro. Eu, seu pai, e toda a sua família somos bruxos. Você estudou na escola de magia e bruxaria de Hogwarts, era um sonserino.
- Sonserino? - perguntei sem entender.
- Sim, em Hogwarts existem quatro casa: Corvinal, Lufa-Lufa, Grifinória e Sonserina - se reparar bem, verá que o seu quarto foi todo decorado com as cores de Sonserina, verde e prata.
- É, estou vendo... - falei ainda confuso.
- Quer saber de mais alguma coisa querido? - ela perguntou.
- Na verdade, gostaria apenas de poder caminhar um pouco.
- Claro, venha que eu o acompanho - ela me ajudou a levantar.
(N/A) Gente este capítulo ficou com um pequeno defeito: eu mudei a letra na hora de escrever o bilhete que Hermione recebeu, mas não consegui fazer voltar ao que era...
Peço desculpas e vou tentar corrigir no próximo capítulo.
Muito obrigada,
L.M.Malfoy
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!