Capítulo 03



Capítulo três: TENTANDO FUGIR 


-Eu quero que leiam a página 394 do livro, e me entreguem na próxima aula um resumo de pelo menos um metro de pergaminho falando sobre o assunto. Aliás, na próxima aula iremos começar uma preparação mais definitiva para seus NIEMs, então tragam os materiais especificados no início do ano, os quais vocês voltariam a usar ao longo do tempo. – esclareceu a professora Sprout no final da aula.


A estufa número 4 estava sendo ocupada pelos alunos do sétimo ano da grifinória e sonserina. Era a última aula do dia, e durante a tarde, Draco ficaria a tarde inteira na biblioteca com a Granger para relerem uma penca de livros da história de Hogwarts.


Desde sua aparição em Hogsmeade, haviam se passado uma semana de aulas tediosas, para variar. A rotina de ambos se resumia em aulas, trabalhos, rondas, planejamento e mais aulas. Isso dificultava seu trabalho, porque muitas vezes seus horários não eram totalmente compatíveis.


Já estavam completamente acostumados com seus encontros durante a noite para planejarem o baile. Na última noite, Granger sugerira uma visita à biblioteca assim que terminassem as aulas de ambos durante a tarde, para lerem sobre os últimos bailes feitos em Hogwarts, para que conseguissem arrumar uma coisa bem parecida, mas igualmente memorável.


Há tempos o loiro já estava acostumado com o jeito dela de acreditar que
sempre encontraria as respostas para suas perguntas em livros, então
resolveu não questionar, vendo essa oportunidade como uma forma de
passar mais tempo com a morena.


Ao contrário de alguns meses atrás, a presença dela não era repulsiva, mas
sim havia se tornado completamente agradável. Compreendiam-se, e um
dava uma idéia melhor pro outro, e isso era completamente ideal nesse
momento.


Quando a aula terminou, andou até o grande salão de livros, e a encontrou
folheando um exemplar velho e amarelado. Jogou sua mochila em cima
da mesa, e encarou a morena por alguns segundos até que ela fechasse o
grande e pesado livro, e o olhasse nos olhos.


-Estava pesquisando? – ele perguntou e se arrependeu. Essa era, afinal,
uma pergunta retórica. Por Merlin, era Hermione Granger! O que mais ela
sabia fazer além de estudar e se agarrar com o Weasley enquanto finge ser
uma boa monitora?


-Sim- ela respondeu sorrindo, e Draco sentiu, por alguma razão, que se
estivesse em pé seus pés derreteriam sobre o chão limpo. – Encontrei uma


informação muito preciosa. Sabia que no baile de formatura do sétimo ano
do tempo dos pais de Harry, houve um baile de máscaras aqui?


Draco olhou em seu rosto, e se perdeu por um momento em seus cabelos
cacheados sedosos, enquanto ela colocava os fios para trás da orelha e lhe
explicava o plano. Recompondo-se, e voltando para a expressão tediosa de
sempre, o loiro olhou-a incrédulo.


-Está querendo reproduzir algo que aconteceu no mínimo... Uns vinte anos
atrás? Granger, isso está fora de moda.


Ela suspirou. Maldito suspiro que o deixou fora de órbita por uns instantes.
“O que há contigo hoje, Draco?”, pensou se repreendendo e voltando a
atenção a ela.


-Malfoy. Esse tipo de coisa nunca estará fora de moda. É totalmente
romântico. Roupas da era medieval, convites escritos a letras finas e
enroladas em seda. Máscaras. O homem indo até sua parceira e dançando
sem uma espécie de contato físico evidente.


-Não acredito que aqueles tontos daquele tempo acreditavam que isso é
romântico. Vou te mostrar o que é romântico no século vinte, Granger.
– ele falou se aproximando dela. Ajoelhou-se ao seu lado, olhou-a
carinhosamente nos olhos, depois encarou os lábios rosados. Colocou o fio
do cabelo cacheado que insistia em sair de trás da orelha dela para trás,
e alisou a pele exposta e lisa de sua bochecha enquanto se aproximava
lentamente.


Ela fechou os olhos quando já podia sentir o hálito dele em sua face. Ele
sentia a respiração dela se tornar acelerada e urgente. Aproveitando-se que
ela estava entregue, pôs a mão na cintura dela, e a puxou para perto.


Avançou mais uns centímetros, até que seus lábios estivessem se tocando
de raspão. Ao provar daquele seu objeto de desejo há tempos, o jovem se
exasperou e aprofundou mais o toque, tornando- o urgente. Logo ambas as
línguas dançavam entregues.


Em um momento de lucidez, Granger o empurrou para longe, fazendo com
que caísse com o traseiro no chão.


-O que pensa que está fazendo, Malfoy? – perguntou quando ele se sentava
novamente em sua cadeira. – Não sabe que eu tenho namorado? Isso é
horrível.


Ele deu de ombros e revirou os olhos.


-Foi só um beijo, Granger. Não fique pensando coisas idiotas que eu sei que
você vai pensar. Um beijo não significa nada.


Ela bufou.


-Pode não significar nada para você, mas para mim significa sentimentos.
Eu tenho os meus, e felizmente nenhum são por você. E agora, você me fez
trair o meu namorado. Isso é inaceitável.


-Menos Granger, por favor. Acha que eu gostei de tê-la beijado? Só o fiz
para provar-lhe que sou muito melhor que o Weasley.


-E quem pediu? – ela cortou. Draco estreitou os olhos na direção dela, mas
as caretas dele não a assustavam mais.


-Lhe fiz um favor. Pensa que não sei que fica me seguindo durante as
rondas?


Ela parou de respirar por um momento.


-E- eu fiz isso sim, mas era pra, ter certeza que não estava fazendo nada
de errado.


-Tipo ficar me agarrando com alguém por aí? Não sabia que se importava
com isso.


-Claro que não. Até porque eu não disse isso. Está colocando palavras na
minha boca, Draco.


E então, ela se calou por um momento, percebendo que o havia chamado
pelo primeiro nome. Ele também percebeu, e não pode deixar de
apreciar a forma que seu nome soava doa lábios dela. Imaginou-se com
ela sussurrando isso em outra ocasião, em um quarto fechado. E logo
despachou esse pensamento.


Hermione virou os olhos para o outro lado, e se levantou abruptamente da
cadeira onde estava sentada.


-Faça o que quiser. – ela determinou, saindo da biblioteca, lugar que tantas
vezes fora seu lar, e o mesmo que agora ela não queria nunca mais ver.


Atendendo seus pedidos, a semana se passou rapidamente. Draco já tinha
tudo planejado em sua mente. Durante as conversas noturnas, a morena
não falava nada. Mas no final de semana, teriam que ir para Hogsmeade
juntos e sozinhos.


Naquele sábado de tarde, o loiro pegara sua vassoura preta e polida, e fora
em direção ao campo de quadribol. Muitos outros seguiam seus passos,
indo na mesma direção; eram alunos e professores indo ver o primeiro jogo
de quadribol da temporada de Hogwarts, lufa-lufa versus sonserina.


Os vestígios de neve que haviam caído no último fim de semana haviam
sumido completamente, e acompanhando o frio, uma chuva bem rala caía
gelada pela cabeça de todos os expectadores daquele jogo.


Dentro do vestiário, o loiro se aprontava calmamente, colocando suas
vestes verdes com detalhes em prata, e com uma serpente bordada no
peito. Já estava com sua calça que usaria por baixo das roupas grandes
para ficar mais confortável na vassoura, e também usava seus calçados
fechados bem limpos, e nas mãos tinha as luvas pretas.


Estava quase na hora do jogo quando olhou para trás, e viu seus colegas
de casa ainda se aprontando. Revirou os olhos e carregou a Nimbus para a
entrada do vestiário.


Daqui a algumas horas a veria novamente. Depois de todos aqueles dias
sem se falar, será que ela faria que nem na semana anterior? Será que eles
se beijariam novamente?


Ele tratou de se livrar desses pensamentos quando um dos colegas saía
do vestiário principal, e vinha em sua direção. Porque esse beijo tinha
marcado tanto seus pensamentos, e seu cérebro insistia em dar um replay
nos momentos mais impróprios? Ele já tinha beijado tantas outras na sua
vida, era uma lista que ia desde terceiranistas da lufa-lufa até setimanistas
da grifinória. Ele se orgulhava por não ter beijado ainda a professora
McGonagall, porque realmente não teria como conviver consigo próprio se
isso acontecesse.


Ele lidaria da forma mais prudente que conseguisse em relação a isso.
Magoaria a Granger, e talvez a si próprio – o que estou dizendo? , pensou –
mas ele não estava nem aí. Estava em direção a um jogo e sem nenhuma
paciência para voltar atrás e se impedir de beijar a sangue- ruim.


Então resolveu que só iria ignorar o fato de isso mexer profundamente com
seus sentimentos, dos quais nem ele próprio tinha certeza.


O time foi anunciado, e logo ele estava sentado em sua vassoura
sobrevoando o campo de quadribol, fazendo algumas acrobacias.


Pôde ver do lugar em que estava a Granger e o namorado sentados na
arquibancada destinada para os alunos da grifinória, sendo acompanhados
pelo Potter e pela ruiva Weasley.


A morena não parecia nem um pouco preocupada com ele, e na verdade
não dava atenção nenhuma. Trocava alguns selinhos com o ruivo, e quando
a professora de vôo autorizou a partida, a goles saltou alto e foi agarrada
por um dos artilheiros da lufa-lufa, que fizeram uma volta completa no
campo se trocando com a bola entre si.


Os balaços voavam por toda a direção. Draco teve que sair da linha de um
deles para não ser atingido no quadril, e logo em seguida, o outro veio na
direção da sua cabeça.


Ele sobrevoava lentamente o campo, saboreando a emoção de se estar em
cima de uma vassoura. A sensação de ser livre que só sentira uma vez na
vida, se repetia agora, e ele se sentia o homem mais leve do mundo, sem
nenhuma culpa, sem nenhuma responsabilidade.


E ultimamente ele só sentia isso durante as noites que passava com a
Granger trabalhando no projeto do baile.


Ficou parado em um lugar que dava para visualizar mais ou menos bem o
que acontecia no campo, sem ficar no meio daquela confusão de corpos e
bolas voando e sendo jogadas de um lado para o outro.


Pôde ver claramente o Weasley babaca parar de prestar atenção na Granger
para ver o jogo. O que teria de interessante no jogo, com a Granger ali do
lado? E se recriminou por pensar esse tipo de coisa de novo.


Resolveu excluir o assunto “Hermione Granger” por um tempo de seu
cérebro. Pelo menos até ganharem a partida, e estarem os dos monitores a
caminho de Hogsmeade.


Observou o jogo mais atentamente.


A goles estava em posse da sonserina, quando um dos jogadores a
levou até os aros da lufa-lufa, e confundiu o goleiro jogando para o outro
artilheiro no aro do outro lado. O gol e a comemoração da torcida verde foi
inevitável.


Depois de uns cinqüenta minutos nesse ritmo acelerado de sempre, a
casa verde e prata tinha marcado sessenta pontos, e sofrido apenas vinte.
O capitão do time veio em direção ao loiro, que estava no mesmo lugar
praticamente desde o início do jogo, enquanto o apanhador do outro time
fazia realmente um grande esforço para encontrar o pomo.


-O que está fazendo aqui parado, Malfoy? Vai procurar o pomo. Que folga é
essa? – se desesperou.


O loiro o cortou com um gesto rápido de mão.


-Relaxa Flint, eu sei o que eu estou fazendo. – e tirou a bolinha dourada de
dentro do bolso da veste, dando seu sorriso mais cínico.


Flint sorriu, entendendo a jogada. Ele pegara o pomo logo no início da
partida, mas deixaria a lufa-lufa sofrer um pouco e depois fingiria que o
apanharia.


Era uma jogada totalmente sonserina, a qual o capitão aprovou e voltou a
se concentrar no jogo.


Quando achou apropriado, Draco direcionou a sua vassoura para baixo, e
deu um impulso para frente com uma velocidade extremamente alta. O
apanhador da lufa-lufa percebeu que ele tinha encontrado a bola e tentou
segui-lo.


-Parece que Draco Malfoy avistou o pomo de ouro. – dizia Lino Jordan da
arquibancada dos professores, mas ele próprio não via coisa alguma.


Se aproximando da arquibancada, e baixo o suficiente, Draco retirou o
pomo do bolso e o jogou para cima. O objeto tomou um rumo, e ele o
seguiu, impulsionando para cima, para onde a bola dourada ia.


Foi necessária praticamente uma volta inteira pelo campo até conseguir
capturar o pomo, e o loiro deu um sorriso de canto de lábios e encarou a
morena na arquibancada, agora sorrindo cinicamente.


Rony puxou a namorada para as escadas, furioso pela audácia de Malfoy.


E foi a última vez que se viram antes de irem para o povoado.


Dezembro chegou tão frio quanto novembro. Já nevava no castelo naquela
manhã de domingo quando Hagrid entrou pelo salão principal puxando uma
árvore tão grande quanto ele.


Naquela tarde, os professores a enfeitaram lentamente enquanto os alunos
estavam em Hogsmeade bebendo cerveja amanteigada, ou na escola
bebendo chocolate quente em frente à lareira enquanto liam ou faziam
algumas lições de casa.


Sem ter muitas coisas para fazer, Draco perambulava sem rumo pelos
corredores do castelo. Ocasionalmente, encontrava algum aluno vagueando
por aí, e aproveitava para dar algumas detenções, ou simplesmente optava
por olhar os traseiros das meninas do quinto ano.


Como estava entediado, resolveu caminhar até a biblioteca. Ao entrar lá,
viu Granger saindo de trás de uma pilha de livros e guardá-los em seus
lugares.


Aproximou-se sorrindo cinicamente, e se apoiou em no monte de
informação que se apoderava da mesa.


-Precisando de ajuda? – questionou surpreendendo-a, fazendo a morena
derrubar um livro no chão. Ele se inclinou para apanhá-lo, mas ela fez o
mesmo, e seus dedos se tocaram.


A ponta dos dedos dela eram suaves e delicados até que ela puxasse o livro
para si e o largasse de volta na pilha. Virando o rosto para o outro lado,
ela começou a guardar suas penas, frascos de tintas e pergaminhos na
mochila com a alça desgastada. Ele se aproximou e a alcançava tais objetos
enquanto ela os agrupava no fundo da bolsa.


Quando terminaram com os materiais dela, juntos levaram os livros cada
um pra sua prateleira específica. Poderiam usar magia, mas ambos tinham
em mente enrolar o quanto fosse necessário para que ficassem por mais
tempo um na companhia do outro.


Sentaram-se um de frente para o outro quando terminaram, embora
olhassem para as prateleiras, tentando evitar o assunto.


-Oh, estão aqui! – exclamou a professora Minerva adentrando no recinto.
Ela caminhava com passos rápidos e fortes, fazendo seu salto não tão alto
estalar fortemente no chão.


Hermione deu um salto na cadeira e se levantou.


-Algum problema, professora? – perguntou enquanto a encarava, esperando
que não houvesse realmente nada errado.


-Na verdade, há sim, Srta. Granger. Eu preciso saber se a senhorita
e o senhor Malfoy já prepararam tudo para o baile, e quais serão as
programações da noite.


A morena ficou calada por um instante e encarou seus pés. Ela entregaria
tudo antes mesmo deles resolverem alguma coisa. E nem tinham tanto
tempo.


Ele resolveu salvar a ambos. Aproximou-se e abriu um sorriso galanteador
para a professora.


-É claro que está pronto. Estávamos decidindo os últimos detalhes –
mentiu. – Já sabemos as comidas que serão servidas, e os mantimentos já
foram adquiridos.


-E a decoração? – perguntou a mulher desconfiada.


Ele desconversou e inventou qualquer coisa para a diretora, e Hermione
olhou-o surpresa, admirando a sua capacidade de mentir.


Quando a mais velha retornou, um tanto que emocionada para o salão
principal, os monitores sentaram-se à mesa novamente, suspirando
profundamente. A morena ainda se arriscou a bufar.


-Algum problema, Granger?


-Bem, deixe-me ver – ela fingiu pensar- Primeiro você mentiu pra
professora, e agora ela acha que a gente vai fazer uma homenagem para
ela. Segundo, nós não temos nada daquelas porcarias que você inventou
pra ela. E terceiro... - céus, como ela era estupidamente chata. Enumerava
as coisas que estavam acontecendo ao redor, e nem percebeu que ele
havia se levantado e andado até ela, e que agora estavam cara- a – cara na
biblioteca. De novo – e depois você me beijou.


Ela continuou, e então parou e olhou-o fundo nos olhos azuis acinzentados,
percebendo que não havia quase distância entre ambos os corpos.


Ela empurrou-o para longe, mas ele foi mais rápido, e antes que caísse de
bunda no chão, ele se segurou na cintura dela, puxando o corpo
feminino consigo. O resultado foram os dois jogados no chão, com um
embolado de braços e pernas enquanto ele a beijava, e ela parava de lutar
contra o corpo masculino.


Eles mudaram de posição. Malfoy ficou por cima da morena, e beijou aquela
boca quente com a qual estava sonhando tocar de novo desde o momento
em que se separara da mesma no mês anterior.


Draco conseguiu sentar-se, e puxou-a para o seu colo. Hermione não sabia
precisar o que estava fazendo. Um turbilhão de coisas e emoções passavam
pela sua cabeça enquanto traía seu namorado. Trair. Ela era uma traidora.


Ela se perdeu nos toques do sonserino. Ele acariciava seu rosto de forma
delicada, mas possessiva, e ela, por sua vez, o segurava pelas costas, e o
puxava pela camisa para mais junto de seu corpo.


Ele soltou um suspiro profundo, e foi o suficiente para acordá-la do
devaneio. Aparentemente todo aquele tempo com Malfoy antes das rondas
noturnas, destruíra seu cérebro. Ela se levantou, se sentindo suja. Por trair
Rony, o homem que ela amava. Mas não por trair. Por trair com Draco
Malfoy, o maldito sangue-puro que a torturara com apelidos infames e
ameaças desde seu primeiro ano em Hogwarts.


Levantou-se em um salto com a varinha em punho, e o loiro fez o mesmo.


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N/A: E agora? O que vai acontecer? O que a Granger vai fazer?? Não posso falar nada :x não percam o próximo capítulo, que só chega quando tiverem mais coments. 

~Malfeito feito. NOX~ 

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Comentários (2)

  • Jac Malfoy

    de verdade estou gostanto mesmo da sua fic, só é uma pena q vc esteja indo rápido demais, assim vai acabar rápido demais também

    2013-07-15
  • Rayza

    Você sabe mesmo como me deixar presa na frente do computador -Oh, estão aqui! – exclamou a professora Minerva adentrando no recinto. Ela caminhava com passos rápidos e fortes, fazendo seu salto não tão alto estalar fortemente no chão.   Mas tem que aparecer alguém para estragar o momento dos dois   Ela empurrou-o para longe, mas ele foi mais rápido, e antes que caísse de bunda no chão, ele o loiro se segurava na cintura dela, puxando o corpo feminino consigo. O resultado foram os dois jogados no chão, com um embolado de braços e pernas enquanto ele a beijava, e ela parava de lutar contra o corpo masculino.   Eles mudaram de posição. Malfoy ficou por cima da morena, e beijou aquela boca quente com a qual estava sonhando tocar de novo desde o momento em que se separara da mesma no mês anterior.   Draco conseguiu sentar-se, e puxou-a para o seu colo. Hermione não sabia precisar o que estava fazendo. Um turbilhão de coisas e emoções passavam pela sua cabeça enquanto traía seu namorado. Trair. Ela era uma traidora.   Ela se perdeu nos toques do sonserino. Ele acariciava seu rosto de forma delicada, mas possessiva, e ela, por sua vez, o segurava pelas costas, e o puxava pela camisa para mais junto de seu corpo.   Ele soltou um suspiro profundo, e foi o suficiente para acordá-la do devaneio. Aparentemente todo aquele tempo com Malfoy antes das rondas noturnas, destruíra seu cérebro. Ela se levantou, se sentindo suja. Por trair Rony, o homem que ela amava. Mas não por trair. Por trair com Draco Malfoy, o maldito sangue-puro que a torturara com apelidos infames e ameaças desde seu primeiro ano em Hogwarts.   Levantou-se em um salto com a varinha em punho, e o loiro fez o mesmo.   AHHHHHHHHHHHHHH OMG que isso gente? Esses dois juntos um em cima do outros se agarrando pervertidamente, nossa como eu adoro esses dois juntos   Posta mais pelo amor de Merlin estou super louca ansiosa para saber o que vão fazer agora sua malvada

    2013-01-29
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