QUANDO SACANEAMOS TODAS AS SON



“Garçon, aqui, nessa mesa de bar
você já cansou de escutar
centenas de casos de amor!”

-    Mais uma cerveja amanteigada * hic * por favor!
-    Harry, você não pode ficar assim – Sirius disse,olhando com pena para o afilhado que enchia a cara de cerveja amanteigada – você não pode se matar só porque ela te trocou por um cruel lord das trevas que quer arrancar suas tripas, fazer picadinho de você e reduzir seus ossos a pó...
-    Mas Sirius, você não entende... EU AMAVA AQUELA *hic * GAROTA!
-    E porque nunca disse isso para ela, mané? – disse Duda, que já estava irritado ao lado deles. Estava com fome, e quando ficava com fome realmente não dava para aguentar.
-    Sirius... ela vai...
“Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar,
mandou uma carta pra me avisar
deixou em pedaços o meu coração!”

-    Veja... ela deixou até um bilhetinho para mim...
-    Que patético, harry – disse Rony – isso é só o bilhete do metrô que ela usou para chegar ao beco diagonal...
-    Mas para mim  é como se fosse uma carta de amor!
-    Que porre – disse Duda novamente, e agora seu estômago deu uma forte roncada.
-    O pior é que cerveja amanteigada nem é alcólico... como ele consegue estar bêbado? – Perguntou Simmas para Lupin em meia voz.
-    Eu quero morrer! – Disse Harry transtornado
“E para matar a tristeza, só a mesa de um bar
quero tomar todas, vou me embriagar
se eu pegar no sono, me deite no chão...”
-    Agora chega – disse Duda, erguendo-se de um salto, furioso – eu estou cansado, com fome e quero meu corpo de volta... EU QUEEEEEEROOOOOOO!!!!!!! – ele ficou vermelho, no que parecia um princípio de ataque de fúria, automaticamente sua pele e a de Harry começaram a borbulhar, eles foram sacudidos  rolaram, plantaram bananeira, ficaram brilhantes (ôpa, isso tá parecendo aquelas transformações cafonas de animê!) e finalmente, depois desta presepada toda,  o feitiço se desfez, com um estalo. Harry estava de volta em seus corpo, e Duda no dele.
-    Por Merlin! – disse Lupin impressionado – você desfez o feitiço, garoto.
-    Mas como? Ele é um trouxa!
-    Talvez – disse Lupin – ele não seja assim tão trouxa como nós imaginamos, ele pode ter um pouco de sangue mágico e... – todos os outros o olhavam com uma cara muito incrédula... isso não parecia possível.
-    Esqueçam isso e vamos libertar Hermione – uma voz soou atrás deles e todos se voltaram para ver... Draco, que estava em pé na porta do bar.
-    O que você está fazendo aqui, Malfoy? – perguntou Harry, atônito.
-    Bem... – Draco tirou um pergaminho de dentro da veste e desenrolou-o – de acordo com estas estatísticas, o que os leitores mais gostam de ver em fanfics, numa ordem crescente é: em sexto lugar, o Sirius de jaqueta de couro
-    Eu tenho alergia a couro, pombas! Quem inventou esta maldita história de jaqueta?
-    Quem mandou ter uma moto, mané? – perguntou Draco – Em quinto lugar, um dos seus irmãos morrendo, Weasley, principalmente aquele quatro olhos...
-    Deixa minha família fora disso, Malfoy...
-    Não tenho culpa, são estatísticas... em terceiro lugar o Lupin tendo um romance com alguém
-    Eu?
-    Sim, as garotas tem peninha de você... elas esquecem que você tem uma cara amarelada e como apenas te conhecem dos livros não sabem que vc raramente toma banhos e tem pulgas... e eu nem mencionei o mau hálito!
-    Ei eu não tenho mau hálito!
-    Percebam que ele não desmentiu as pulgas... bem... em segundo lugar, o que é surpreendente, eles adoram ver o Severus lavando a cabeça... escreveu não leu, tá lá ele de cabelinho lavado... coisa meio difícil de ocorrer na vida real.
-    E o cara de pau ainda diz que aquilo é oleosidade natural – comentou Sirius, casualmente.
-    Sim... é meio chato quando ele chega muito perto e a gente sente aquele cheirinho de cabelo ensebado...
-    Mas você não disse o primeiro lugar, Malfoy – Disse Harry, ainda contrariado com a presença do inimigo mais ou menos mortal
-    Bem... como não poderia deixar de ser... as pessoas amam fics em que eu descubro que na verdade não sou um ser morrinhento e desprezível e entro para a turma dos bonzinhos...
-    Ah, não – disse Harry – isso significa...
-    Que agora eu sou doce como um carneirinho e vou ajudá-los a acabar com o casamento daquele lorde de meia tigela com a sangue ruim rato de biblioteca...
-    Não fale assim da Hermione – Harry quase gritou
-    Tudo bem, eu não falo... mas advinha qual o par romântico que todos amam...
-    Não comece, você não é tão popular assim – rosnou Rony
-    Oh, claro... você sabe que todo mundo adora me ver num canto escuro com a sua irmãzinha?
-    Esse cara foi longe demais!!!!!!!
-    Calma – berrou Sirius – vocês estão desviando do assunto principal! Me dá essa porcaria para cá... aí ó, não se deve confiar num Malfoy, estas estatísticas estão erradas... tá tudo escrito por cima... menos a parte que diz que gostam que ele fique bonzinho...
-    Viu... bem, eu quis dar um colorido a história – disse Draco – na verdade todo mundo sabe que o Lupin não é feio nem tem mau hálito e o Severus tem realmente um cabelo naturalmente oleoso (não me desmintam, não queremos que as fãs deles larguem a fic quase no final – ele cochichou com os outros)
-    Está bem, está bem... se é assim, qual o plano, seu cara de veela? – disse Harry ainda contrariado ao ver que as estatísticas sobre as fanfics raramente o envolviam, parecia que todo mundo preferia ver fanfics com outros personagens.
-    Bem... escutem o que eu vou dizer...


<mode_cena_romantica_on>
-  Voldemort... tire meus sapatos...
-    Sim, Mione querida...
-    Por favor... tire minhas meias....
-    Claro, querida...
-    Tire meu... vestido...
-    Você manda, eu obedeço...
-    Mas querido.... PORQUE DIABOS VOCÊ ESTÁ VESTINDO ATÉ MINHA LIGERIE?
-    Calma, querida, não é nada disso que você está pensando... eu posso explicar... essa cena está aqui apenas porque queríamos plagiar alguma coisa e achamos esta piada muito velha, que pelo menos está em domínio público e ninguém vai reclamar.
-    Ah, bom... mas até que você ficou bem com meu espartilho cor de pêssego...
-    Você acha, querida?
-    Definitivamente, pêssego é sua cor, Voldemort...
-    Ah, pode me chamar de Voldinho, você eu deixo...
-    Meeeeestreeeee!!!!!!!!
<mode_cena_romantica_off>
-    Rabicho! Você sempre estraga minhas cenas românticas, sua capivara com desinteria mal curada!!!!!
-    Desculpe mestre... aliás, porque o senhor está de espartilho cor de pêssego?
-    Isso não te interessa – Vodemort transfigurou sua roupa numa veste verde esmeralda com lantejoulas e alguns detalhes cor de laranja – estou bem assim?
-    Eu preferia algo mais discreto – disse Hermione, cobrindo os olhos para que o Laranja fluorescente não a cegasse.
-    Está bem, minha noiva querida... vamos mudar para algo mais sóbrio, afinal é seu casamento... – mais um movimento e Voldemort apareceu com uma veste com capuz.
-    Que tal agora?
-    Lindo, parece o vilão do filme pânico...
-    E esse vilão é mau?
-    Muito mau... ele mata metade do elenco do filme, e no segundo ele mata até a Buffy
-    Ele mata a Buffy?
-    Mata, e cruelmente – disse Hermione.
-    Yeah! Ponto pra nós! Eu sempre quis matar aquela caçadora de vampiros mala sem alça, tenho que conhecer esse cara...
-    Mestre – Rabicho interrompeu novamente – não é por nada não, mas os convidados... estão chegando -  Rabicho fungou ligeiramente – é dia de seu casamento... chuinf! Com licença – o roedor saiu correndo chorando.
-    Ele adora você, Voldie...
-    Nada, isso é só cena, meu amor... agora, nosso casamento... toma mais um pouquinho deste licor, benzinho...
(leitores espertos vocês, hein??? Licorzinho, sei... isso é poção do amor!)
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Lá vem a Noiva
Toda de Branco
E o Voldemort de
Calcinha e de tamanco...

-    Alguém quer por favor tirar esta música ridícula???? Rabicho, isso foi idéia sua, não foi, quer estragar meu casamento?
-    Não senhor, parece que isso é coisa de Deus... algo me diz que ela é ligeiramente contra este casamento
-    E desde quando um ser insignificante, de um metro e meio de altura pode estragar o casamento de Lord Voldemort – Uma voz do alto respondeu o lord das trevas:
-    Muito simples... basta que ela esteja com a pena na mão, Mr. Lord das Trevas... você não perde por esperar... aliás, eu tenho 1,54, viu?
-    Sual altura não importa, sua Mary Sue!
-    Agora você me ofendeu, Milorde... eu não terei piedade!
-    Tudo bem... mas antes, precisamos efetuar o sacrifício da vítima!
-    Vítima...? – a voz de Deus parecia realmente surpresa. – eu não me lembro de ter concebido isso na idéia original... Voldie, o que você está aprontando?
-    Uma coisinha para distrair meus Comensais enquanto minha linda noiva demora duas horas se aprontando... Lúcio, traga-a!
Lúcio Malfoy entrou babando segurando uma lourinha aparentemente americana que usava um figurino que não era exatamente comportado nem de bom gosto.
-    Isso aí é virgem? – perguntou Rabicho com uma cara de estranheza – se é não parece...
-    Eu sou virgem, tá? Muito virgem... virgeníssima.
-    Ô sua anta – disse a voz de Deus – Tudo bem que você diga isso para seus fãs... mas esse aí é um sanguinário Lorde das Trevas... você dizer  que é virgem na frente dele, que sabe umas dezoito aplicações para o sangue de uma virgem, não é exatamente um bom negócio...
-    Ops! I did it again... se é assim… olha, eu dei pra todo mundo… e enquanto esperava ali atrás da cortina dei pro lourão aí também...
-    Não acredito! Você estragou meu sacrifício da Virgem – disse Voldemort olhando para o céu –
-    Eu já fui ameaçada pelo fã clube da Barbra Streisend... não quero encrencas com o da Britney Spears também...
-    E como eu vou agradar os Comensais agora?
-    Chame o Sirius Black para dançar a dança do cachorro doido, do jeito que eu imagino que sejam esses aí, acho que você vai agradá-los muito mais...
-    Vem cá, ô Deus... é impressão minha ou você tem uma fixação doentia por aquele cachorrão, hein?
-    Vamos mudar de assunto, ok?
-    Ahá... achei o ponto fraco do inimigo! Ela gosta de cachorrões!
-    Por falar em cachorrões,  sua noiva vem descendo as escadas, acho melhor o senhor se comportar como um noivo decente...
-    Sim, mas já sei como atingí-la, sua metade de um ser...

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    Hermione descia as escadas completamente confusa... quem era ela... o que estava fazendo ali... rostos se sucediam e ela achava que tinha algo muito errado nisso... ela não sabia o que era... mas só podia significar que de alguma forma... ela estava indo ao encontro do seu amado... não... ela lutava com o efeito da poção no seu sistema cognitivo, mas como não fazemos a mínima idéia do que seja isto, vamos deixar apenas vocês imaginando como é ir direto ao encontro de Voldemort sem saber que vai se casar com ele... imaginem o Voldemort na lua de mel, com aquela cara de cobra... eu disse CARA de cobra... ei, onde vocês vão, não abandonem a fic agora! Justo agora que vamos ter uma parte realmente interessante!

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-    Ouch! – disse Harry ao ser empurrado para cima por todos os outros e desabar por cima deles... estavam tentando entrar na varanda da mansão Malfoy quando Draco apareceu lá em cima acenando para eles.
-    O que você está fazendo aí, seu cretino?
-    Desfrutando o privilégio de ter a chave da casa, oras? Sabe, Potter, os leitores realmente amam quando eu faço você parecer um idiota completo.
-    Conversa fiada... eu te mostro quando chegarmos a Hogwarts...
-    Acho que neste gênero de fic não vai dar para você me mostrar realmente nada...
-    Vocês querem parar com isso – Disse Sirius furioso – a prioridade um é pôr Harry lá dentro...
-    Vingardium leviooosa... – cantarolou casualmente Remo e Harry bateu na testa
-    Porque ninguém pensou nisso antes? Não responda, Malfoy, por favor. Ok... vocês podem me içar lá para para....
-    VINGARDIUM LEVIOSA! – disseram todos apontando Harry Para o alto ao mesmo tempo.
-    Aaahhhhh – Harry voou por cima da mansão e aterrissou com um estrondo em cima do telhado, bateu na quina, quicou, rolou, abriu um buraco no teto e caiu exatamente do lado de Draco na varanda.
-    Esse é aquele momento na história em que tudo começa a dar certo para o mocinho, Potter. – disse Draco olhando para o ligeiramente amarfanhado Harry.
-    Se esse for seu conceito para dar certo não quero ver sua idéia de desastre, Malfoy... onde é o casamento?
-    Por aqui você só vai chegar até o mezazino do salão principal... pode ser que você consiga alguma coisa gritando para ela de lá...
-    Fique aqui, eu vou tentar!
Que coisa idiota não? Enfrentar um bando de comensais da morte sozinho...

O bruxo mais feio que vocês possam imaginar era o juiz de paz do casamento... e Hermione estava com os olhos vidrados à sua frente, sem ver a cara de Voldemort de seu lado... ela ainda estava confusa quando....

Harry correu e viu que chegava a um lugar envidraçado, lá embaixo ele viu Hermione  de costas ao lado de Voldemort, então ele fez algo realmente insano... começoua bater no vidro e gritar...

-    Senhorita Hermione Granger, aceita como esposo Tom Servoleo Riddle Lord Voldemort mais conhecido como Tchutchuquinho?
-    Eu...
-    Hermioooooooneeeeeeeeee!!!!!!
-    O que é isso? – perguntou o juiz olhando para o alto do Mezanino onde Harry estava atrás do vidro batendo desesperadamente  e gritando
-    Não acredito! É aquele moleque de novo... ele vai se ver comigo – disse Voldemort tirando a varinha do bolso e apontando na direção de Harry
-    Não faça isso... – tentou dizer Lúcio Malfoy
-    Estupefaça – gritou Voldemort apontando para onde estava Harry, o feitiço bateu no vidro e ricocheteou, derrubando o Lorde das Trevas.
-    Eu tentei avisar que era um vidro antifeitiço – disse Lúcio.
-    Mestre – gritou Rabicho fanaticamente, enquanto Hermione voltava ao seu normal inexplicadamente e prestava atenção ao que Harry gritava lá de cima:
-    Hermione! Eu te amo! Não case com ele!
-    Como, onde...? Harry! Harry! – subitamente ela se viu no meio dos Comensais e se desesperou, correu na direção da porta, o vestido balançando atrás dela, e retirando a varinha de dentro do decote do vestido (que sexy!!!!!)  gritou, apontando para a porta:
-    ALOHOMORRA!!!!!! – a porta se escancarou com os comensais em seu encalço, até que ela chegou em frente da casa, onde Harry também chegava neste momento, e os dois correram pelo Jardim, com os outros amigos de Harry indo juntos, quando alguém lembrou:
-    Vamos chamar o noitibus!!!
Harry balançou varinha no ar e o ônibus apareceu na sua frente. Quando a porta se abriu, uma música soou de lá de dentro:

“And here's to you, Mrs. Robinson
Jesus loves you more than you will know (Wo, wo, wo)
God bless you please, Mrs. Robinson
Heaven holds a place for those who pray
(Hey, hey, hey...hey, hey, hey)”

-    Êpa!  Era só isso que faltava para essa cena ficar igualzinha àquela do filme “A primeira noite de um homem”! – Disse Duda.
-    Isso é uma citação, não sabe reconhecer uma quando vê, ô besta ?– disse Sirius empurrando o gorducho dentro do ônibus – citação é quando fazemos algo parecido com alguma outra coisa de propósito, entra logo na droga do ônibus! Isso é muito comum, e só quem é muito idiota pode confundir isso com plágio!
Harry e Hermione chegaram seguros ao fundo do ônibus e viram os comensais ficarem para trás xingando todos dentro do ônibus, então exatamente como no fim do filme acima citado, eles se beijaram e começaram a rir... bem a tempo de ver que todos os outros estavam olhando para eles enquanto se beijavam...
-    Dá para vocês olharem para o outro lado, seus encalhados? – perguntou Harry para eles. Eu não tenho culpa se fiquei com a única garota da fic...
-    Tá vendo – comentou Sirius com Lupin – a gente ajuda eles e eles ainda dão fora na gente... nunca mais eu participo destas fics sem mulher...
-    Ah, não reclama, você sempre tem um monte de mulher nas fics...
-    Um monte... um monte... e nesta aquela baixinha safada nem pra liberar a gostosa pra mim... que saco. Você pelo menos teve aquele rolo com a Narcissa...
-    Ah, a Narcissa é a maior baranga, cheia de celulite, estria... a veste de Bruxo engana pra caramba.... ali debaixo tá tudo caído... – neste instante, uma mulher se levantou de um assentou e perguntou diretamente para Sirius:
-    Escuta... por acaso esse ônibus vai para Hogsmeade? É que eu estou indo participar de uma fic por lá, sabe? Com um tal de Sirius Black...
-    Sirius Black? Eu sou Sirius Black...
-    Oh, que coincidência... meu nome é Sheeba, Sheeba Amapoulos... muito prazer – disse a moça olhando para ele com seus imensos olhos negros...
-    Obrigado, Deus – murmurou Sirius olhando para o alto.

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