Emoções do Verão



Capítulo 19 – Emoções do Verão


 


O calor aumentando era um sinal de que o verão estava se aproximando, e com isso as férias. Molly já estava preparando a casa para a volta dos filhos.


Harry, Gina e Rony viviam fora de casa. Ou no lago perto dali, ou voando. Luna algumas vezes se juntava a eles. E sempre com os grifos perto deles.


Tiago e Lah já estavam relativamente grandes, mas ainda podiam ficar dentro de casa sem causar muito danos, só quando esqueciam e abriam suas asas.


Harry já tinha mudado muito do garoto que tinha aparecido há quase um ano. Ele ainda era um tímido e dificilmente pedia ajuda. Mas já não era mais franzino e pequeno. Já estava do tamanho de Rony.


O relacionamento dele com Gina só se intensificava. Ainda era muito novos e inocentes para qualquer coisa mais séria, mas era comum que eles tomassem banho juntos, ou dormirem nus abraçados nas noites quentes.


 


Chegou o dia da volta dos estudantes. Mas desta vez Harry não foi. A confusão seria maior, já que saudades poderia causar mais correria que na partida.


Gina estava empolgada com a volta dos irmãos. Ela adorava as histórias que os irmãos contavam sobre o castelo, principalmente aquelas que Molly não podia ouvir.


Não deu outra, quando eles chegaram contaram historias.


Claro que algumas foram contadas na floresta, para que não chegassem aos ouvidos da matriarca. Nenhuma era de Percy que parecia que só sabia falar dos feitiços aprendidos e suas notas.


Os gêmeos tinham as mais interessantes, e estavam contando da vez que tinham parado na sala do zelador. E tinham achado uma gaveta interessante. Mas Molly chamou quando iam dizer o que tinham pegado.


O ritmo virou de férias. Mais voos e mais passeios. Harry ainda queria aprender algumas coisas sobre o mundo mágico. E os meninos de Hogwarts eram obrigados a fazer seus deveres.


Os grifos estavam ficando mais independentes. Passavam algum tempo voando fora de casa. Mas não deixavam os seus companheiros sair sem a presença deles.


Percy que estava meio incomodado com os animais. Sempre que ele saia do quarto com Perebas no bolso, um deles ficava de olho no ruivo.


- Eles me dão medo. – disse o menino. – Fico achando que vão avançar em mim a qualquer momento.


- Deve ser esse rato. Eles são caçadores. – disse Harry. – E sempre achei estranho um rato com mais de nove anos de vida.


- Eu cuido bem dele. – disse Percy saindo zangado.


 


O aniversário de Harry ia se aproximando e ele estava com medo de que ninguém se lembrasse. Não que ele não tivesse acostumado, mas esperava que houvesse alguma mudança.


As coisas só se acalmaram para ele, quando Molly perguntou o que ele queria no seu dia. Claro que para ele, qualquer coisa seria bom.


- Não precisa de nada especial. – disse ele. – Não quero dar trabalho.


- Não é trabalho. – disse Molly. – Você é parte desta família. Terá todos os privilégios.


Harry ficou feliz pela primeira vez na vida em seu aniversário, e já não desejava que alguém viesse busca-lo. Ele agora estava em casa.


Ele foi acordado no dia, por Gina com um selinho.


Seu café da manhã tinha muita calda de chocolate, e outras delicias.


Os presentes foram abertos de noite. Tinha recebido até de Carlinhos e Gui. Aparentemente, Edwiges pressionou os dois ruivos para isso.


Julia, Luna e Minerva apareceram também.


 


Foi no começo da manhã que uma grande confusão fez com que todos saíssem da cama. A sala estava toda revirada e os grifos estavam rosnando ameaçadoramente.


Quando todos conseguiram ver o que estavam acontecendo. Perebas estava acuado em um canto.


- Eu sabia que esses dois iam fazer isso. – disse Percy. – Eles querem comer meu Perebas.


- Se quisessem, você não ia nem saber. – disse Gina.


- Esse é um rato mágico? – perguntou Harry. – Pelo que eu estudei na escola um rato comum vive no máximo 3 anos.


- Ele é um rato comum.  – disse Arthur. – Mas vou confirmar.


Perebas estava tremendo mais agora. Arthur coçou a cabeça. E fez uma gaiola aparecer envolta do rato.


- Olhem para ele. – disse ele para os grifos e correu para a lareira. Depois de alguns minutos ele voltou. – Temos que esperar.


Mais algum tempo sons de aparatação começaram a surgir no jardim. Dumbledore, Minerva e um auror entraram.


- O que está acontecendo? – perguntou o diretor.


Arthur explicou tudo, enquanto Molly servia um café para outros aurores que ficaram fora da casa.


- Vamos ver isso. – disse Dumbledore fazendo a gaiola flutuar até suas mãos. – Grifos não são enganados facilmente.


Tanto quanto Minerva quanto Dumbledore lançaram feitiços no rato.


- Eu percebi transfiguração neste rato.  – disse Arthur. – Por isso chame vocês. Espero que não tenha exagerado.


- Receio que não. Isso é animagia. – disse Minerva. – Mas não sei de nenhum caso de um animago rato.


- Nem todos os casos são registrados. – disse Dumbledore. – Ainda mais de malfeitores. Shacklebolt fique atento, não sabemos quem pode ser.


Dumbledore fez a gaiola desaparecer, mas continuou a fazer o rato flutuar. E fez um sinal para Minerva. A professora fez o encanto para revelar o animago.


O pequeno rato foi crescendo e ganhando a forma de um humano. E um conhecido


Pedro Pettigrew.


 

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Comentários (3)

  • Victórie Weasley Lupin

    Aleluia, já estava querendo entrar na fic e enforcar o filha da mãe muito boa que ele teve que não se assustou quando ele nasceu e o deu para a adoção.Muito bom o capitulo adorei.Xoxo,Vicky.

    2013-08-07
  • ROC

    Finalmente o rato desgraçado foi revelado...mal posso esperar para a aparição do sirius

    2013-08-03
  • Natascha

    ótimo! ta ficando cada vez mais interessante....

    2013-08-03
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