Amizades entre Lágrimas



# Remember #


Então Luna foi busca-la, mas como já passava do recolher as luzes estavam apagadas, mesmo assim ela encontrou-a. No entanto quando ia a sair da casa de banho alguém a agarrou pela cintura e a encostou à parede.


- Posso ajudar-te? – Perguntou assustada.


- Diz apenas que me amas. – Quem quer que fosse tinha a vós disfarçada, mas aquele perfume… Era-lhe tão familiar. 


- Diz-me quem és, e digo-te se te amo.


- Tu sabes quem eu sou bem no fundo tu sabes. – Ele pôs-lhe a mão no sitio do seu coração.


- Talvez, mas se não te vejo…


O rapaz mistério pôs-lhe o dedo ao de leve na boca impedindo-a de falar. Depois deu-lhe um pequeno beijo nos lábios e fugiu antes que ela tivesse tempo de lhe ver o rosto.


Luna fica confusa, regressa ao dormitório de Gryffindor e conta tudo para Mione e Ginny.


É aí que Ginny diz:


- Eu também saí do dormitório e passei na porta da casa de banho das raparigas e vi Neville e Ron sair a correr… Será que foi um deles? – Luna olhou para ela e baixou o olhar, não podia culpar os Nargles ela não achava que eles falassem. 


# Remember #


As conversas continuaram durante a noite toda quer no dormitório das raparigas como no dos rapazes.


Luna e Hermione ainda estavam preocupadas com tudo na manhã seguinte, mas estavam convencidas que eram águas passadas e que tudo iria melhorar a partir daquele dia. As aulas decorreram normalmente e como planeado os pares juntaram-se dois a dois na mesa e fizeram o mesmo para todas as aulas. Ron e Luna trocavam olhares envergonhados e fofos, Neville não achava muita piada, mas tinha feito um acordo com Ron (disso falo-vos mais tarde amores) e a Kattie não tirava os olhos dele por um segundo o que o fazia corar constantemente. Já Hermione e Draco estavam bem à frente disso e passaram as aulas a rir e a trocar ideias sobre as matérias e por vezes até a conversar quando não lhes interessava o que os professores diziam.


- Sabes… Pensei que fosse ser mais difícil! – Começou Hermione.


- O quê? – Malfoy levantou a sobrancelha.


- Esta parceria, como eles gostam de lhe chamar…


- Oh, eu sempre soube que ia ser fácil. Como não gostar de mim? Sou adorável! – Riu-se.


- Ah sim e nada convencido… - Hermione também riu.


- É nada mesmo…


- Convencido amor… - Upps, saiu-lhe simplesmente da boca para fora… Draco apercebeu-se e corou, mas fez de conta que não tinha reparado.


- E não… - Draco ainda estava corado.


Esta conversa esta a acontecer durante uma aula de Snape, que quando se apercebeu lhes marcou duas horas extra de parceria por dia durante as próximas semanas para fazer um trabalho gigante sobre todas poções que já tinham estudado nos últimos anos…


- Ui que chateado que eu estou… - Dizia Draco a Hermione no fim da aula em tão de gozo.


- Eu também nem vou dormir de noite… - Hermione entrou no jogo e ria.


- Eu também não, mas é porque temos trabalho para fazer para Transfiguração. – Riu alto, e olhou para Hermione que ficou subitamente muito séria. – Que foi?


- Já não me lembrava que tínhamos esse trabalho para fazer…


- Ui, alto e para o baile! A Hermione Granger esqueceu-se de um trabalho?


- Exato, o que se passa comigo? – Hermione estava preocupada…


- Eu bem te disse, sou tão adorável que até causo amnésia! – Draco estava numa de flirt e Hermione percebeu…


- Sim, sim muito adorável… - Deu-lhe um beijo na face (http://th.interia.pl/30,bc0e6b4154510902/Draco_and_Hermione_4_ever_by_crazytenor.jpg achei esta muito fofa).


Draco corou e eles separaram-se Hermione foi direta para o Salão Nobre e Draco chegou lá mais tarde depois de passar pela sala comum.


Quando Draco lá chegou Hermione já estava na mesa com os colegas Gryffindor e a Luna que tinha ficado com eles. Foi então que aconteceu algo muito estranho, Hermione recebeu uma coruja dos pais com um telegrama, apesar de saber que normalmente um telegrama não era bom não entrou em stress, decidiu guarda-lo para abrir depois, naquele momento não lhe aptecia.


Mais tarde ela e Draco juntaram-se para as 2 que agora eram 4 horas de “convívio” e começaram por fazer o trabalho para transfiguração, depois o de adivinhação e depois acabaram por se perder a conversar e de esquecerem que tinham trabalho para fazer.


- Oh, cala-te! – Dizia Mione.


- Mas então, Porque nem tu gostas dela… - Draco ria.


- Mas é professora e não devemos gozar com ela, só porque é meia lunática.


- Vês, já lhe chamas-te lunática!


- A culpa é tua… Provocaste-me! – Hermione ria.


- Sim claro. – Draco levantou-se e tropeçou na pasta da Mione fazendo cair de dentro dela o telegrama. Ele apanhou-o e disse. – Já abriste?


- Não ainda não, deixa ver… Abro agora.


- Queres que saia?


- Não para que, não tenho nada a esconder. – Encolheu os ombros.


Então ela abriu-o e por breves momentos sentiu que o tempo parara e que a Terra não girava mais, uma grossa lágrima escorreu pela sua face…


- O que se passa? – Draco estava preocupado.


- Lê. – Foi tudo o que Hermione consegui dizer entre lágriamas.


O Telegrama dizia:


Meu anjo,


Custa-nos muito dizer-te isto ainda mais não estando tu aqui junto a nós para que te possamos confortar, mas a tua madrinha faleceu hoje. As boas noticias são que a tua prima nasceu e esta de boa saúde.


Sei que é muito triste, mas esperamos que tenhas alguém que te abrace e conforte.


Beijinhos


Amamos-te Muito


 


Draco olhou para ela e viu que ela chorava muito.


- Calma… - Pôs-lhe a mão no ombro.


- Não consigo, estou demasiado triste…


- Então chora tudo… - Draco não sabia bem o que fazer ou dizer.


Hermione abraçou-o fortemente e ficaram assim durante muito tempo. Hermione chorava muito e Draco tentava consola-la. Acabaram por se soltar e ela lá se acalmou.


- Devo-lhe tanto e nunca lhe agradeci o suficiente. – Dizia Hermione ainda entre soluços.


- Ela sabe, calma… - Ela encostou a cabeça no ombro dele. Estava cansada, chorava já a bastante tempo e acabou por adormecer.


Enquanto isso, Luna e Ron estavam também entretidos, mas não ligavam muito aos trabalhos. Luna resolvera contar a Ron o que se tinha passado na noite anterior talvez ele soubesse alguma coisa.


- E pronto, quem quer que fosse, disse que eu bem no fundo eu sabia quem era…


- E sabes? – Ron queria que ela disse-se que sim.


- Eu acho que sim, mas e se não for?


- Não interessa, vais dizer-me? – Ele queria muito saber… (Ron e Neville tinham feito um acordo, visto que era obvio que ambos gostavam dela decidiram que ela devia escolher entre eles. Então tiraram à sorte para qual deles devia beija-la e resolveram que se ela adivinha-se quem era então ela gostava realmente da pessoa.) Pensando bem Ron não achava que tivesse sido a melhor maneira, mas agora estava feito.


- Sinceramente?


- Sim?


- Não sei se estou pronta para falar disso… - Luna sabia agora perfeitamente quem tinha sido.


- Porquê? Não confias em mim?


- É exatamente por confiar tanto em ti, não quero estragar isso. Quando estiver pronta serás o primeiro a sabe-lo, mas por favor não me pressiones! – Foi tudo o que conseguiu dizer.


- Ok, mas sabes que nada ia mudar…


Luna apenas sorriu, encostou-se a ele e continuaram a falar.


Enquanto isso na biblioteca Katie e Neville estavam de volta dos livros na zona restrita, pois tinham um trabalho para fazer.


- E então?


- Então o que?


- Bem é que, teres-me arrastado para a biblioteca ainda mais para a zona restrita, para fazer um trabalho que só temos de entregar no mês que vem, achei um bocadinho esquisito! – Disse Neville.


- É que, para te apanhar sozinho só se te arrastar para um canto né?


- E tens algum motivo em particular para me queres apanhar sozinho? – Levantou as sobrancelhas e sorriu.


- Bem até tenho… - Ela chegou para junto dele.


- Ai que querida, tás com saudades de ver a minha carinha linda é?


- Sim, sim… - Ela apertou-lhe a cara.


- Ai, que me aleijas rapariga. – Ela largou-o e ela sorriu.


- Não te sabia tão fraquinho Longbottom. – Ela fugiu rapidamente da beira dele.


- Espera aí? Quem te deixou usar o meu apelido menina? - Ele correu atrás dela e quando a apanhou caíram os dois ao chão. – Quem é o fraquinho agora?


- Continuas a ser tu. – Deu-lhe um pequeno beijo na face e saiu de cima dele.


- Olha o respeito. – Disse corado. Levantou-se e sentou-se ao pé dela.


- Não te devo obediência.


- Mas deves-me outra coisa…


- E pode saber-se o quê?


Ele não respondeu aproximou-se dela e quando estava para a beijar ela recuou.


- Espera, não quero que seja assim.


- Assim como? – Ele parecia realmente confuso.


- Ainda gostas da Luna, não quero ser a substituta dela, não quero que faças isto para a esquecer. – Ela baixou a cabeça.


- Não estou a faze-lo por isso. – Sorriu. – Acredita!


Ela sorriu e…

Oie Meu Amores...
Antes de mais quero saber se voces gostam, e depois e não menos importante quero dar um agradecimento especial a dois amigos meus (Guilherme e Anna) que me ajudaram dando a ideias, sem eles se calhar nem tinha feito um novo cap.
Obrigada meus Amores.
#Nox (por agora)
xx 

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