Capitulo Vinte e Dois - x - (

Capitulo Vinte e Dois - x - ( Final - parte III - End )

Gina Ponto de Vista.

Estava nervosa, minhas mãos suavam e eu não conseguia ficar parada.

Eu sei a mudança de Draco, sei que ele mudou muito em alguns quesitos pouco em outros. Mas será que eles vão notar isso? E pior... Se eles notarem?

Fred veio até mim e abraçou-me notando o meu nervosismo.

- Fica calma, Ginny. Eles vão perceber que ele merece as coisas dele de volta. – Ele falou baixo perto meu ouvido.

-Eu sei, Fred. Mas...

- Mas?

Somente apertei o abraço tentando segurar as lagrimas que queriam surgir.

“E se ele me abandonar?”

- Posso te contar um segredo? – Como nós continuávamos abraçados ninguém mais nos ouviria. Esperei ele consentir para continuar – Pode ser egoísmo, mas às vezes, eu queria que nada mudasse. Não me importaria de continuar como está.

- Não é egoísmo, minha menina. – O tom de Fred era sério, aquela não era só uma conversa normal. – É somente insegurança. Eu sei que você quer o melhor pra ele, mas está confusa entre o que vai acontecer e como vão ficar não é? – Sai de seu abraço para encarar seu rosto.

- Desde quando está tão inteligente? – Tentei fazer minha melhor cara de descrença.

- Idiota! – Ele deu um cascudo na minha cabeça, rindo.

Depois de mais alguns minutos o elfo que tinha aparecido antes abriu a porta, no entanto o Malfoy não estava com ele.

- Olá, mestres. – Fez uma breve reverencia. – Acabar julgamento, mestre Malfoy foi liberado de sua sentença.

Os gritinhos de minha mãe eram eufóricos e todos abraçavam-se felizes.

- E onde ele está? – Continuei a conversa com o Elfo.

- Mestre Malfoy sair com Ministro, dizer: “Diga aos Weasleys que ganhei, nos encontramos na Toca”

- Algum recado para Gina?

- Desculpe. Isso é só  que Dom saber.

- Obrigada, Dom.

Ele retirou-se da sala e ainda estavam comemorando. Informei-lhes o recado de Draco e voltamos para a Toca por pó de Flur. Mamãe começou a preparar um bolo, eu estava a ajudando-a, Roni, Luna, Harry e Hermione pegaram suas varinhas para enfeitar a casa, papai foi resolver alguns problemas em seu escritório e os gêmeos disseram ir fazer algo para Draco.

“Tenho certeza que irão aprontar”

O sorriso era estampado no sorriso de todos, até mesmo Charlie e Percy que não eram tão próximos assim de Draco, por nunca estarem em casa.

Já era quase noite quando o Malfoy chegou. Estávamos todos na sala. Molly com o bolo de 2 andares nas mãos. Ele olhou o cartaz escrito: “Parabéns, Doninha!” que Roni havia feito. O sorriso mostrava que entendia a brincadeira.

A alegria estava contagiando a todos, Harry colocou umas musicas mais animadas para tocar e logo já estávamos dançando, improvisando alguns passos malucos. Charlie tentou gravar as lembranças para rirmos depois. Notei a ausência de Draco, varri a sala com os olhos e não o encontrei. Fui até a cozinha e ele estava lá. Estava com sua varinhas e levitava algumas coisas.

- Achava que já tinha esquecido alguns feitiços. – Falou ainda concentrado no que fazia.

- Como a Mione diz “É como andar de bicicleta”

Ele riu um pouco

- Ela e seus ditados trouxas. Senti falta da magia. Estava me sentido um inútil – Confessou.

- Mas você deu seu jeito de se virar mesmo como um trouxa.

- Eu sei – Ele suspirou – Muitas cosias foram feitas para me adaptar. Espero que não tenha que faze-las mais – Seus olhos ainda encaravam as panelas no ar.

 Uma vozinha na minha mente dizia que eu poderia ser uma dessas coisas.

- Eu vou embora amanhã. – Finalmente me encarou por mais que sua mão ainda estivesse mexendo de acordo com o feitiço.

- O que?... M-mas tão rápido? – Respirei fundo. – Quer dizer, foi mais rápido do que eu esperava – Tentei disfarçar o desespero em minha voz.

- Não se preocupe, farei visitas frequentes. – Voltou a olhar os objetos – Nem vai dar tempo de sentir minha falta.

“Duvido!” Pensei triste.

- Quando vai contar a Molly?

- Depois. Não quero estragar a festa agora.

- Entendo.

Ficamos alguns minutos em silencio.

- Bem, eu... Eu vou para o meu quarto. – Ele finalmente abaixou os objetos vindo, até mim.

- Boa noite, ruiva. – Ele me deu um beijo na testa.

- Boa noite, loiro – Sorri e lhe dei um selinho rápido.

Fui para meu quarto e antes do que imaginei adormeci.

-x-
Acordei com alguns barulhos do lado de fora do meu quarto. Ajeitei rapidamente meu cabelo, coloquei meu roupão e fui atrás dos incessantes barulhos.

- E quando vem nos visitar? – Ouvi a voz de Molly que se encontrava chorosa no andar de baixo.

Encarei o relógio que Hermione me presenteara e marcava mais de 1 da tarde.

Caramba! Dormi tanto assim?

- Logo, Molly. Agora tenho que ir. Prometo recompensar lhes por tudo. – Ouvi a voz de Draco ao longe e pelo jeito ele já estava indo embora.

Corri para a sala esperando lhe encontrar, no entanto sua imagem já sumia da lareira.

- Adeus – Seus lábios sussurraram, mas ele não tinha me percebido na sala.

Molly começou a chorar e meu pai a abraçava.

- Calma, querida. Não é como se ele fosse embora pra sempre. – Ouvi ele falar ao longe. Por um momento duvidei se ele falava para mim ou minha mãe, enquanto meus olhos ainda encaravam a lareira.

- Ele já foi – Meus lábios soltaram meus pensamentos.

- Ginny. Não tinha lhe visto. – Percy acordou-me de meu transe.

- Na verdade, ninguém notou – Charlie completou.

- Draco acabou de se despedir. – Luna disse abraçada a Roni. Olhei em volta da sala e percebi que estavam todos lá, até mesmo, Harry e Hermione.

“Todos se despediram menos eu”

- Hum. – Foi tudo o que consegui dizer. – Vou tomar banho.

“Não é como se eu nunca mais fosse vê-lo. Afinal ainda tem o emprego dele e ele não vai sumir vai?”

Eu sabia que estava me enganando, mas eu prefiro pensar assim.

-x-

Algumas semanas se passaram e a promessa de Malfoy parecia se esvair. Depois que se foi, no dia seguinte uma grande quantidade de galiões nos foi enviada, com uma carta de agradecimento dele, May disse que ele apareceu para se despedir na loja um dia, mas foi em um que eu faltei por conta de doença, pediu demissão obvio... Mais de 2 semanas e essas eram as únicas noticias que eu tinha dele. À mim, nem mesmo uma carta.

Draco voltou a ser um legítimo Malfoy. Meu maior medo.

Draco Ponto de Vista.

“Que tipo de Malfoy você se tornou? [...] Narcisa teria vergonha de você!”

Porque essas palavras não saiam da minha mente?

Eu queria esquecer essa conversa, não lembrar o que ela disse. Por qual razão a tia de Pansy, Artemis, tinha que me procurar e confundir minha mente mais ainda do que aquele ministro?!

Depois que anunciaram que absolveriam minha sentença o ministro que havia sido gentil ( e se duvidar até me ajudado)  pediu para falar comigo.

Flashback On—

- Senhor, me desculpe perguntar, mas porque estava ajudando-me? – Fui direto, quebrando o silencio que se instalara em sua sala desde que entramos. Ele riu

- Eu não lhe ajudei, somente fiz as perguntas certas. – Refleti sobre suas palavras – Sabe, eu era amigo de Alvo.

“Porque ele está falando do Dumbledore?”

- E no meio de tantos alunos, por mais que gostasse de todos, Álvo também tinha suas preferencias. - Finalizou

- É, eu sei. Harry Potter, Hermione Granger, Roni Weasley...

- E Draco Malfoy – Ele interrompeu minha fala, deixando-me surpreso.

- Creio que se enganou, senhor. Eu não era exatamente um bom exemplo em Hogwarts. – Seguia-o com os olhos em quanto se aproximava de uma penseira. Colocando a varinha na cabeça e depois direcionando um memória até ali.

- Aproxime-se rapaz. – Obedeci sua ordem e logo observei a imagem de Dumbledore e mais alguns amigos já com certa idade.

- Harry Potter é realmente especial, você tem sorte, Alvo de tê-lo como aluno. – Falou um dos senhores.

- E aqueles outros dois que sempre estão com ele também!

- Qual é mesmo o nome deles?

- Hermione Granger e Roni Weasley – O senhor que estava ao meu lado respondeu na imagem.

- Soube que a menina é muito inteligente – Outro falou

- Sim, realmente um prodígio pra idade. O Trio de ouro.

- Potter será um ótimo Auror, os outros também.

- Não só eles, meus caros. – Dumbledore interveio – Também vejo mais alguns especiais.

- Além do Trio de Ouro? Diga um.

- Draco Malfoy, por exemplo.

Meus olhos arregalaram por uns instantes e depois veio-me a confusão.

- O filho de Lucius Malfoy? – Um disse estranhando.

- O próprio.

- Tendo um pai como aquele não tem como ser boa pessoa, rico provavelmente, mas bom não.

- Se engana meu amigo. Tem algo muito especial nele também. Ele só precisa que alguém o ajude e lhe dê uma chance para ser um ótimo homem, confio no seu potencial. Ele é filho de Lucius, mas não deixa de ser dadiva de Narcisa, e uma mãe que faz tudo pelo filho, não tem como tê-lo ensinado mal.

Logo a imagem sumiu, mas ainda estava inerte, as palavras de Dumbledore em minha mente.

- Alvo confiava em você, então você precisava dessa chance.

- Entendi – Assenti de cabeça baixa. Eu me dirigi para a porta.

- Agora quanto a Weasley... Ela parece um boa garota, merece alguém que a faça feliz. – Falou enquanto eu saia, mas não virei para ver seu rosto.

Flashback Off—

- Bff. – Bufei irritado - O que ele quis dizer com isso?! Que eu não sou CAPAZ de fazê-la feliz?! Que ela sofrerá e terá um vida de amargura ao meu lado?!

Odeio mensagens subliminares!

- Mestre querer algo? – Uma pequena elfa domestica apareceu ao meu lado.

- Somente um chá por favor. – Ela fez uma reverencia, acatando ao pedido. – Ah, Gyul ainda temos que tratar sobre o salario. – Ela olhou-me estranhando, mas sorriu de um jeito estranho e se foi.

“Medo de a Granger me matar se não remunerá-los!”

“Que tipo de Malfoy você se tornou?”

- Artemis, Artemis, saia da minha mente.

FlashBack On –

Primeira dia na Mansão Malfoy outra vez. Por mais que tenha ficado meses sem entrar ali, tudo permanecia no mesmo local. Os quadros e objetos de valor que tinham sido usurpados pelo banco, agora estavam bem colocados e evidentes como sempre Narcisa gostou. Alguns quadros cumprimentavam-me, falando coisas como “Há quanto tempo?!”, “Já estava sentindo falta dessa casa”. Os mesmos elfos também estavam de volta.

Poderia até sentir o dinheiro voltando às minhas contas.

Sorri com isso.

Com um feitiço minhas bagagens estavam sendo desfeitas no meu quarto, enquanto terminava de trocar de roupa.

- Mestre Draco. – Apareceu um elfo acanhado parecendo com medo na porta.

- Sim?

- Chegar visita para o mestre.

“ A ruiva já sentiu saudades?”

- Okay. Leve a visita para a sala de estar e diga que já vou. – O elfo fez uma breve reverencia e se foi. Olhei-me no espelho, ajeitando a blusa social branca de mangas até o cotovelo, que usava.

Abri a porta, mas em vez da ruiva, encontrei uma morena que apresentava certa idade. Logo reconheci do julgamento, era novamente a tia de Pansy.

- Senhora Parkinson. Confesso que não esperava essa visita.

- Draco, como está agora querido?

“Querido?! Achava que tinha vindo me matar!”

- Estou bem. Afinal, o que a traz aqui?

- Direto, como sempre. – Ela sorriu – Bem, estou aqui para lhe propor algo.

- Continue – Aceitei o chá oferecido agora por uma elfo, Artemis recusou. – Obrigado. – Disse e a elfo se retirou.

- Sabe que os Parkinson tem uma grande fortuna e uma prospera empresa.

- Sim. E o que eu tenho haver com isso?

- Bem, creio que logo estará em suas mãos novamente os domínios Malfoy, incluindo as empresas.

- Sim – Assenti tentando entender aonde ela queria chegar, beberiquei o chá em minha mão.

- Uma união entre Malfoy e Parkinson tornara-se em um grande império.

Sem perceber soltei uma breve risada finalmente entendendo o que queria.

- Quer que me case com Pansy.

- Exato.

- Não sei se lembra do que disse no julgamento, mas eu disse do meu envolvimento com Ginevra.

- Há. Como se eu fosse acreditar realmente nisso. Eu sei que tudo foi um golpe para posar de bom bruxo para os ministros, querido. Não precisa mentir para mim.

- Não estou mentindo – Tinha um sorriso de canto instalado em meus lábios.

“Adoro a cara de susto dela”
Ela demorou alguns segundos pra sair do transe 

- O QUE?! Você quer que eu acredite realmente que um MALFOY se apaixonou por uma WEASLEY?! Isso é ridículo! – Ela enfatizou bem os nomes, mostrando todo o nojo e repulsa no ultimo.

- O que tem? Que eu saiba você não tem nada haver com isso.

- Sabe que não vou ser a única a pensar assim! Toda a elite bruxa vai ter o mesmo pensamento que o meu.

- Claro que não. Não sei se lembra que os Weasley’s estão ricos. – Meu tom de voz elevou-se minimamente mostrando que começava a ficar irritado.

“Lá se vai minha tão trabalhada educação”

- O que importa? Uma vez pobretões, sempre pobretões! Você sabe disso. O que Narcisa lhe ensinava garoto?

- Não meta minha mãe nisso! Você não sabe nada sobre ela! – Minha compostura está indo pros infernos.

- Sei bem que ela não aprovaria esse relacionamento, muito menos Lucius.

- Cale a boca! – Minha raiva era transparente, eu arfava. Respirei fundo tentando acalmar meus nervos – Saia – Falei relativamente mais calmo. – Por favor.

- Que tipo de Malfoy se tornou? – Ela me olhou incrédula – Parece mais Weasley do que Malfoy. Lucius já teria lhe jogado um Imperius! – Ela se dirigia a saída – A elite te repudiará... Narcisa teria vergonha de você – Suspirei quando ela se foi.

FlashBack Off –

- Nem sabia que Pansy já havia se separado – Ri um pouco – Será que mudei tanto assim?! E se mudei... Teria sido pra melhor?! – Joguei a cabeça para trás encostando na poltrana.

- Mestre. – Gyul apareceu receosa ao meu lado – Seu chá.

- Obrigado, Gyul. – Peguei a xícara que me era oferecida.

- Você poderia fazer o favor de reunir os outros mais tarde. Tenho que falar com vocês.

-  Sim, mestre. – Ela fez uma reverencia e se foi.

Será que devo visitar os Weasleys? É muito cedo para uma visita. Devo falar com a Ruiva?

Sei que não sou o cara certo, não sou um Potter. Seria eu o melhor pra Ginevra?

Gina Ponto de Vista

Um mês e cinco dias. Nenhuma noticia do Draco-Idiota-Malfoy.

Eu já imaginava que isso iria acontecer, ele voltaria a ser um legitimo filho de Lucius Malfoy, voltaria a ser rodeado de mulheres e nunca voltaríamos a nos ver.

Fui para o trabalho pensando nisso, May comentava coisas sobre meu irmão, que nem eu mesma sabia, e o namoro de Annie e Jorge. Tentei prestar o máximo de atenção, já que ela sempre ouvia meus ‘lamentos’.

Ultimamente parecia que as coisas se arrastavam, quando percebi já era o horário para ir embora.

Quando estava perto de casa percebi certa movimentação. Ao entrar, vi todos abraçando Harry e Hermione.

- O que aconteceu? – Olhei estranhando o sorriso em todos.

- O Harry e a Mione finalmente assumiram o namoro – Percy disse bagunçando o cabelo de Harry.

- SÉRIO? FINALMENTE! – Corri para abraçar a morena.

- Vocês falam como se já soubesse de tudo e só estivessem esperando uma resposta. – Harry comentou.

- Bem, é exatamente isso. – Fred falou rindo.

- Como sempre estou certo. – Uma voz vinda da lareira comentou.

Olhamos em conjunto e vimos um certo loiro que estava sumido.

- Dracoooo! Querido, senti tanta saudades! – Molly já estava abraçando o loiro.

- Achava que havia esquecido de nós, fuinha – Jorge disse enquanto faziam um cumprimento.

- Não, não. Estava tendo alguns problemas para arrumar tudo novamente – Disse desculpando-se.

- Ah, sim. – Roni falou – Estávamos comemorando o clima de romance no ar – Ele riu um pouco.

- É, eu percebi. – Draco olhou para mim – Bem, talvez eu deva aproveitar a oportunidade – Engoli seco com o tom sério que ele exalava.

- Como assim? – Percy estranhou sua fala. – Não me diga que arranjou alguém! - Draco só riu e foi na direção de meu pai.

- Senhor Arthur, sei que não sou o melhor ser do mundo bruxo, sei que tenho um nome manchado e não sou o genro que alguém pede a Merlin – Draco se enrolava e parecia sem jeito.

“Não acredito que está fazendo isso”

Meus olhos estavam arregalados e eu não conseguia reagir.

- Mas – Ele continuou – Eu... Eu amo sua filha e estou aqui para pedir a mão dela em casamento.

- O QUE? – Roni interveio – COMO ASSIM MALFOY?! – A raiva era visível em seu rosto

- Roni, se acalme querido. – Molly tentou ajudar.

- MAS ELE ESTÁ CERTO MÃE! – Jorge também quis se meter – Você nos traiu Malfoy – Ele puxou o loiro pelo Colarinho.

- JORGE, LARGA ELE AGORA! – Finalmente acordei do meu estado de topor.

- Fica quieta Ginny! – Charlie mostrou seu lado irmão ciumento.

- Meninos – Hermione colocou a mão na testa mostrando seu desaprovamento enquanto Harry ria.

- Acho que estão exagerando - Fred estava à meu favor.

- Por que você...? – Roni começou.

- VOCÊ JÁ SABIA SEU TRASTE! – Jorge  afirmou.

- JORGE LARGA LOGO O DRACO! – Berrei mais uma vez e então finalmente ele o soltou.

- Não acredito que você já sabia, Fred – Roni opinou agora razoavelmente mais calmo.

- Bem, eu talvez assim... Já presenciei esses dois juntos – Fred disse escondendo o rosto com as mãos.

- O QUE?

- CALA A BOCA, FRED!
- NÃO CALO, NÃO CALO! LALALALALA!
-CRIANÇA! - Berrei. 
Molly gritou um silencio que fez todos se calarem. 

- Bem, Malfoy – Meu pai ainda não tinha se pronunciado, agora estava com uma carranca que deu medo até em mim – Creio que vocês fizeram muito mal em nos esconder isso – Senti um arrepio com seu tom de voz – E agora terei que me acostumar a chama-lo de filho também. – Ele deu um sorrisinho – Se ela aceitar claro.

...

Isso... Isso foi um sim?!

Corri e me joguei nos braços de Draco que sorria feito bobo.

- Vamos casar, Ruiva – Ele me deu vários beijos no rosto enquanto me levantava.

“Casar?!”

- Beeem... – Soltei-me um pouco dele – Casar? Nós podíamos namorar um pouco mais primeiro e depois noivar e mais depois ainda casamos.

- Tudo bem, ruiva. Tem casamento no final, esse plano é bom também. – Sorri

- Oh, que lindo! – Minha mãe tinha os olhos marejados – Imagina quando se casarem e tiverem filhos.

- Filhos?! EU VOU SER TIO? – Roni e Jorge que até minutos atrás estavam furiosos agora pareciam mais do que felizes.

- Vai nascer uma linda menina! – Percy interveio.

- O que? Vai ser é um menino. – Charlie, que observava até agora a discussão só rindo, opinou.

- Vão ser Gêmeos – Fred e Jorge falaram juntos.

- M-mas eu... – Tentei falar mais fui impedida.

- Cale-se. Estamos decidindo os nomes!  - Mione também se empolgou.

Fiquei alguns minutos, chocada, mas depois acompanhei as risadas de Draco.

Que família hein?!

Eles nunca mudariam.

- Acho que agora vamos ter que dar um sobrinho pra eles – Draco comentou malicioso no meu ouvido.

Corei fortemente, dando um murro médio em seu ombro.

- Idiota.

- Idiota que você ama.

- Sempre. – Deu um leve beijo em seus lábios sorrindo.

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BUAAAAA ACABOU!
Depois de um ano e cinco meses, mais ou menos, desde que comecei a escrever o primeiro capitulo, em uma das minhas aulas e mostrando pra minha amiga o desenvolvimento e minhas novas ideias pra minha pequena One-shot.
Quem diria que ia acabar assim né?!
Quero muito agradecer os comentários da Mariana, Coveiro, Summer e claro outros que pelo menos leram a fic *-*
Tudo de bom para todos vocês u.u
Bem, acho que é isso.
Espero logo voltar com um projeto que tenho em mente. Minha proxima D/G >.<
Beijos.
Até
JôH
 

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