Sentimentos
6. Sentimentos
As aulas de segunda e terça foram extremamente cansativas, não só porque as matérias não eram das mais interessantes, mas também porque Draco resolveu voltar a encher o saco de Hermione depois do que havia acontecido na última ronda. Nas últimas semanas ela até estava "gostando" das implicâncias do garoto, mas naqueles dois dias, ela preferia explodir a ouvir ele a insultando e fingindo que não tinha acontecido nada entre eles.
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Um pouco antes das 21 horas a garota pensou que seria melhor ir à ronda, por mais que lhe faltasse coragem, ela não podia deixar isso interferir na sua função de monitora. Mas ela, definitivamente, ainda não tinha coragem para encarar o Malfoy sozinha. Talvez eu escreva um bilhete avisando que não vou...
Alguém bateu ma porta do dormitório e ao ver que era Gina, a morena já sabia o que a amiga iria falar.
- Oi, Gina - cumprimentou meio desanimada.
- Oi, Mione. Você não vai mesmo, não é? - ela já sabia a resposta, mas queria ter certeza.
Hermione fez sinal para a ruiva entrar no quarto e, já meio irritada com aquele assunto, respondeu:
- Não, não vou. Eu sei que estou sendo covarde, mas eu não quero me encontrar sozinha com ele. Pelo menos não hoje.
Gina revirou os olhos, meneou a cabeça e disse:
- Eu não vou insistir, você já sabe a minha opinião, quanto mais adiar isso, pior - as duas ficaram em silêncio por algum tempo e Gina voltou a falar, um pouco mais animada: – Vem! Você precisa sair desse quarto, já que não vai na ronda, vamos fazer alguma coisa.
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Draco esperou até quase nove e meia e nada de Hermione. Ele estava quase soltando fogo pelas ventas de tanta raiva quando se deu conta de que poderia ter acontecido alguma coisa com a morena. Afinal, Hermione Granger não faltaria sem um motivo muito sério.
Tá bom, até parece que eu estou mesmo preocupado com ela, eu só estou com raiva e não quero fazer essa chatice sozinho, isso sim!
O loiro desistiu de esperar e foi sozinho. Mas ele não conseguia tirar a grifinória da cabeça. Ele não conseguia parar de pensar no que poderia ter acontecido com ela e, por mais difícil que fosse admitir, que sentia falta da companhia dela – até mesmo das caras bravas que ela fazia quando não gostava de alguma coisa que ele dizia. Ele queria poder beijá-la de novo, olhar bem no fundo daqueles lindos olhos castanhos dela e descobrir tudo o que ela estava pensando com um simples olhar. Sentir o cheiro dela bem perto dele. A mão dela nos seus cabelos...
Você só pode ser idiota mesmo. Um Malfoy nunca ficaria pensando tudo isso de uma sangue ruim como aquela Granger. Para com isso, você é mil vezes melhor que ela! E era ela quem deveria estar pensando isso de você, não você dela, concluiu.
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No dia seguinte, quando Draco entrou na sala de Poções, viu Hermione sentada sozinha, lendo um livro – que parecia muito interessante – enquanto esperava os amigos. O sonserino não pensou duas vezes, foi – com Crabbe e Goyle em seu enlaço – tirar satisfações com a garota.
- Ei - disse arrancando o livro das mãos da garota, fazendo com que encontrasse aqueles lidos olhos tomados pela raiva –, quem você pensa que é pra, ontem, ter me deixado plantado te esperando?
- E quem você pensa que é pra falar assim comigo? - ela nem se deu conta de que estava gritando.
- Eu sou Draco Malfoy, o cara que vai infernizar a sua vida por ter me deixado te esperando - a garota olhou para a porta e viu que os amigos estavam entrando. – Você agiu feito louca sexta-feira, faltou ontem e ainda acha que não me deve satisfações? Você vai pagar caro por isso, Granger!
Ao dizer isso foi pro seu lugar, deixando uma Hermione a beira de lágrimas.
- Mione! O que aquele idiota estava falando? - Rony parecia tão assustado quanto a garota. – E o que ele quis dizer com "agiu feito louca"?
- Não sei, Rony... só quero que ele morra e me deixe em paz.
- É verdade isso, que você não foi ontem? - Harry não conseguiu conter a pergunta, além de parecer um pouco desconfiado, de que, nem ele mesmo sabia. – Por quê?
- É verdade sim, eu não fui! - respondeu furiosa. – Agora vocês podem me deixar em paz, por favor?
Os amigos apenas trocaram olhares desconfiados e fizeram o que a amiga pediu.
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Malfoy não conseguia prestar atenção nas aula, só conseguia olhar para a grifinória, enquanto um sentimento, que ele deduziu, pois nunca havia sentido antes para saber como era, ser culpa, açoitava seu peito. Ele ficou com tanta raiva dela não ter dado nenhum sinal de vida e por ter feito ele sentir todas aquelas coisas por ela que descontou da pior maneira possível.
Você só pode estar ficando louco, Draco, você nunca sentiu nada disso por ninguém. Na verdade, você nem sabia o que era se preocupar, ou sentir falta de alguém, quanto mais se culpar por ter dito algo. E agora, essa grifinoriazinha faz você sentir tudo isso? Não, não mesmo. Eu jamais sentiria alguma coisa por ela!
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O resto da semana seguiu como de costume: aulas, aulas e mais aulas; Rony fazendo cara feia a cada beijo que a irmã e o melhor amigo davam; Harry cada vez mais obcecado em saber para onde o sonserino ia quando desaparecia do Mapa. E este, perturbando cada vez mais a vida de Hermione. Mas na verdade, Draco só fazia isso na, frustrada, tentativa de se convencer de que a garota não significava nada para ele. E, para desespero da monitora, a sexta-feira chegou muito rápido, dessa vez ela não tinha como escapar, então foi logo para o seu destino.
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Hermione já estava quase subindo pelas paredes, quase morrendo de raiva, quando Draco chegou.
- Você faz ideia de que horas são? - esbravejou - Faz mais de meia hora que eu estou plantada aqui te esperando.
- Está provando do próprio veneno, Granger? - respondeu com o tom mais calmo e superior que conseguiu. – Ou você acha que não fiquei séculos te esperando aqui também? Mas você nem aparecer, apareceu, não é?
- Então é isso? - foi irônica - Me fazer ficar esperando, porque eu te fiz esperar? Boa tática, parabéns!
- Os meus motivos não te dizem respeito - o garoto tinha um "leve" tom de irritação na voz - Vamos logo com isso, eu não tenho a noite toda.
- Agora você quer ir logo, é muito prepotente mesmo - disse mais para si do que para o sonserino que a encarava.
E, mais uma vez, fizeram o caminho em completo silêncio. Hermione ainda estava a ponto de explodir de raiva, pensado em como foi se apaixonar logo por ele. Por outro lado, Draco estava começando a ficar nervoso com a simples presença da "sangue ruim" e com o fato deles não conversassem, eu já tinha me acostumado a fazer isso com ela, até gostava das nossas conversas. Não dá pra ficar assim... ela tem que voltar a falar comigo!
O loiro parou de repente, fazendo Hermione encará-lo esperando por uma explicação, até que ele disse, com a maior simplicidade e sinceridade do mundo:
- Hermione, acho que nós precisamos... er... conversar... sobre o que aconteceu, na semana passada.
Ai meu Deus! O que estão achando?
Será que merece reviews?
Comentários (4)
Legal mesmo adoro fics do Draco e da Mione ainda mais quando é de romance parabens
2013-06-24Muitoo boaaaa, to amando, espero que demore bem muito pra acabar
2013-05-23Eu estou gostando muito...continua vai
2012-01-15ai continuaa ta muito perfeita essa fic *0*
2012-01-14