Sonhos e presentes de Natal



N/a: Pessoas /o/ a quanto tempo mah gawd KKKKKKK no funny, enfim /o/ ta ae o outro cap depois de um longo e tenebroso "inverno'' (ironia ate por que aqui em Brasília ta parecendo um deserto) 
* * *
Uma sala com luzes verdes e um livro grande aberto no meio da sala apareceram no sonho. Pessoas ao redor do livro, estavam com o capuz negro cobrindo o rosto e todas pareciam ler um pedaço de um papel antigo.
-- Voce é o único que pode decifrar-lo. O único que pode traze-lo de volta. -- disse uma das pessoas que estava exatamente na frente do livro. Ele parecia falar com uma pessoa do seu lado esquerdo. -- Eu confio em voce filho. -- a pessoa da esquerda ergueu a cabeca um pouco clareando um pouco o seu rosto.
Ele sorriu e eu tinha quase certeza de que conhecia aquele sorriso...
* * *
Dor de cabeça de novo. Eu abri os  olhos lentamente e me deparei com a cama de Alan vazia. Devia ser mais ou menos quatro da manha, até por que todas as cortinas estavam fechadas. Mas  por que o Alan não estava ali...? Eu sei que se eu juntar as pontas, esse sonho macabro pode ter muito a ver com o Alan.
Mas não estamos em uma novela, e eu não sou o personagem que sofre e se finge de besta. Foi só mais um sonho, e Alan deve estar se engolindo com alguem (que eu provávelmente acho que é a Anna) e ainda não chegou. É. Mas mesmo assim, eu não consegui voltar a dormir, e resolvi dar uma volta. Eu sei que não devia mas... Vesti minhas roupas e desci sorrateiramente para o salão comunal. Antes que eu terminasse de descer as escadas, eu parei e ouvi vozes. 
- Não é nada, serio. Foi só um corte. -- era a voz de Anna. Uma voz de quem estava chorando.
- Um corte? Aquele caco fez um rombo na sua bochecha. Sorte sua que eu sei o feitiço certo pra isso. - disse Alan calmamente, depois mudando pra uma voz carregada de raiva. -- Eu não sei por qual razao ele esta fazendo isso, mas se ele encostar um dedo em você eu arranco os olhos dele com um feitiço. 
- Ele só deve... Não sei... Estar cansado talvez? -- e ela riu. Estava quase impossivel de ficar em pé ali prendendo a respiração. 
- De que? -e Alan riu- ele nao faz quase nada --e ele riu novamente-- ei, só não fica triste assim de novo ok?
- Alan e- --a frase foi interrompida e eu ouvi um silencio. Eu me atrevi a dar um passo e olhar de esgueira para a sala.
Eles estavam se beijando.
Um odio subiu pela minha cabeça como se meu sangue estivesse a mil graus. Um vaso ameaçou comecar a tremer e eu me controlei e recuei um passo.
- Eu tenho que ir. Até Anna. --e eu ouvi barulhos de passos e a porta se abriu e se fechou. Voltei ao dormitorio antes que Anna resolvesse subir. Me joguei na cama e fechei as cortinas com força. Tentei dormir, mas o sangue ainda borbulhava e a minha cabeça latejava por algum motivo. 
* * *
-  Thomas...? Thomas. THOMAS! -- e eu finalmente acordei. Desta vez todas as camas estavam bagunçadas como se todo mundo tivesse saído com pressa. -- Anda cara, voce vai perder o trem. -- Disse Rick que estava com uma mochila nas costar
- Aham... -- eu  disse e me levantei. Joguei todas as minhas coisas na mochila e segui Rick ate a plataforma. Eu acho que Anna tentou me chamar antes que eu saísse do castelo, mas eu fingi que não ouvi. 
             Eu fiz questão de me perder de Rick e de sentar em uma cabine bem afastada dos outros. O trem comecou a andar e eu vi Hogwarts desaparecer no horizonte. Agora eu só tinha mais um problema pra mr preocupar.
Minha mãe.
Quando chegamos em Londres, eu senti que pude respirar novamente. Eu fui simples e direto, peguei minhas coisas e desci do trem. Minha mãe provávelmente não chegou ainda, entao eu cruzei a passagem e peguei meu bendito celular que finalmente estava com sinal de novo. Disquei o celular daminha mãe enquanto eu andava pela plataforma.
- Mãe?
- Oi fi....o - a ligacao estava horrivel e tinha barulhos de carros saindo do telefone.
-Onde voce esta?
- chegando senhor desesperado! -- e ela riu-- só vou estacionar o carro.
-ok, tchau. -- eu suspirei e fui em direcao ao lugar em que eu e minha mãe sempre nos encontrávamos.
É, eu posso confessar que senti muita falta de casa. 

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