Segredo de Filch




  O Natal, como de costume ha muitos anos, foi passado na'A Toca.A família de Carla, os Clewather, foram passar o Natal junto dos Weasley e dos Potter, devido a amizade de Carla e Rose.


  O pai de Carla, Jonh Clewather, era um homem alto, moreno e de aparência jovem, mas meio sério.Kateryne, a mãe de Carla, também era alta, não muito magra, pele clara, com os lábios naturalmente vermelhos.Tinha olheiras profundas e seus olhos mudavam de um castanho claro á verde florescente, que assustava a todos na sala que não fosse de sua família.Quem não a conhecia, tinha a impressão de que ela fosse um vampiro.


  Juan (pronuncia-se "Ruan"),era irmão mais velho de Carla. Estava no quarto ano em Hogwarts, era bem tímido, mas chamava a atenção pelas suas mudanças de visual anuais.Ele ficou com uma pontada de inveja do Teddy, que não precisava mais do que seu próprio talento pra mudar o visual.Ele jogava no time da Grifinória como batedor.


  Uma mesa enoooorme foi transfigurada, porque a que tinha na'A toca  era pequena pra toda aquela gente.Tinha quase tanta comida, quanto no banquete de Hogwarts (aí ja é exagero meu, mas tinha muita comida mesmo!).


  - A gente nunca se encontrou no Ministério, Jonh? - Perguntou Rony


  - Acho que não.Mas não me admira.Trabalhamos em departamentos bem diferentes.Eu trabalho no departamento de mistérios.Sabe...Inominável. - Jonh respondeu e Ron engoliu seco.Não gostava muito de lembrar daquela parte do Ministério.Principalmente da Sala dos cérebros.


  - Kateryne Clewather, eu adoro suas publicações no Profeta Diário, sabe, pra refletir.- James disse quase babando na mulher, ele tinha achado ela linda.


  - Obrigada. - ela agradeceu educadamente, enquanto seus olhos voltavam a cor normal e ela deu uma risadinha.


  - Curioso - Lilian disse olhando para Kateryne - Por que seus olhos mudam de cor assim? De verde forescente pra castanho, depois pra verde de novo...?


  - Lilian Luna! - Gina a censurou envergonhada.


  - Não tem problema - a voz de Kateryne era doce - Depois do jantar eu conto, flor de la aurora.É uma história um pouco comprida.


  - Tudo bem! - Lily respondeu empolgada.


  Depois daquela ceia de Natal, os Weasley, os Potter e os Clewather estavam na sala da'A Toca.As criaças sentadas no chão, James e Juan estavam lá fora jogando Quadribol, mas nenhum dos dois estavam achando o pomo de ouro naquele breu das 1:30 da manhã.


  - Então Kateryne...


  - Oh, claro Lily, estou vendo a curiosidade na sua alma, literalmente.


  - Er...tudo bem - Rony disse meio confuso.


  - Minha família, os Albuquerque, desde que sabemos, a bisavó da minha avó materna - Alvo fez cara de confuso com a frase - tinha o poder de "ler" os sentimentos das pessoas.Não é uma coisa que se aprende, como Legilimência, nem se espalha facilmente.Os únicos leitores de sentimentos da nossa família estão na Espanha.Lá é minha terra natal, eu vim pra cá quando ainda era pequena, com minha tia que faleceu alguns anos depois de eu terminar Hogwarts.O dom vai sempre para as filhas mulheres de uma decendente Albuquerque.


  " A mudança de cor dos olhos, sempre acontece quando estamos "lendo" o sentimento de alguém."


  - O nosso primeiro filho foi Juan - Jonh se pronunciou - Mas Kateryne quiz dar continuidade ao dom dos Albuquerque - quando o homem disse isso, Carla se lembrou de algumas pequenas mágoas.Ela só tinga nascido pra dar continuidade á paranormalidade da família de sua mãe.


  - Rose? - foi quase um sussurro de Carla


  - Oi? Fala Carlinha - Rose respondeu fraternal.


  - Posso desabafar com você?


  - Claro, vamos lá no quarto, dauí ninguém ouve.


  A conversa estava tão animada entre os adultos, que nimgué percebeu quando Rose e Carla saíram dalí.Elas entraram no quarto de Rose, e Carla contou tudo que a chateava nessa história.


  - Mas então você também tem esse dom?


  - Minha mãe disse que tenho, mas eu nunca "li" o sentimento de ninguém.


  - Seus olhos também nunca mudaram de cor.


  - Isso também - Carla suspirou.Rose começou a fazer cafuné na amiga que estava com a cabeça em seu colo.Depois as garotas avistaram James, Alvo e Juan competindo pra pegar o pomo de ouro.Carla estava torcendo pro James, Rose pro Juan.Depois de muitos minutos de torcidas e vaias (elas interagiam mesmo com o jogo) Alvo pegou o pomo.   :/


 


  2 da janeiro,volta ás aulas.Rose estava na biblioteca lendo um livro, qual a capa contia visgos do diabo entrelaçados.


  - Weasley! - Scorpius sussurrou.Ela estava tão concentrada que não notou quando o garoto havia chegado, e caiu da cadeira ao ouvir o sussurro do garoto em seu ouvido.


  - Pelas barbas de Merlin,Malfoy!Você não sabe chamar alguém decentemente?! - Rose falou um pouco alto demais e Madame Pince a olhou fuzilante.Rose corou enquanto se levantava e se sentava novamente, sabendo que tinha vários olhares sobre ela.Alguns bravos porque tiveram sua leitura interrompida, outros divertidos ao ver o tombo da ruiva.Scorpius segurava uma risada.


  Rose não sabia direito o porque daquilo, mas mesmo estando diante de um Malfoy, o moleque que não deu sossego a ela, que a fez perder a cabeça de raiva, pagar vários micos, tudo em pouco mais de 2 meses, mas ela gostava da companhia dele, era reconfortante.Bom mas naquele momento ela prefiria enterrar a cara no livro.


  - Bom Weasley, quando você acordar desse tranze, será que poderiamos conversar? - Scorpius sorria sarcástico - Eu sei que sou lindo, mas não precisa babar.


  Reagindo as palavras de Scorpius, Rose percebeu que estava parada olhando para aquele rosto perfeito, aquela pele linda, aquela boca...


  - O que você quer? - perguntou Rose, fingindo nem ouvir a piadinha de Scorp.Sua voz soou fria mas seus olhos brilhavam e suas bochechas estavam mais vermelhas que o normal.


  - Quero que você faça uma coisa por mim.Convensa uma pessoa por mim.


  - Prossiga.


  - Eu quero marcar um encontro com a Carla, mas se eu falar do nada assim, ela vai dizer não.Maaaas, você é amiga dela e você pode convence-la.


  Uma raiva começou a crescer dentro dela, o sangue fervia mas ela não sabia o porque.Ele foi muito educado ao pedir isso.Aquela raiva não tinha motivo.


  - Não vou te ajudar nisso.


  - Que seja.Posso pedir pra qualquer outro me ajudar.


  - Qualquer outro não é a melhor amiga dela - as palavras saíram sem pensar.


  - Você tem algum motivo em  especial para NÃO me ajudar? - ele levantou uma sombrancelha.Tinha um sorrizo no rosto.Um sorrizo lindo, aliás. ( *_* )


  - Acho que a Weasley que você só pra ela. - Sarah Parkinson puxou uma cadeira e entrou no meio da conversa sussurrada.Ela parecia estar disposta a irritar Rose.As duas já tiveram uma pequena desavensa  no banheiro feminino uma vez.A sonserina estava treinando o feitiço Incêndio com duas amigas no banheiro, e, "acidentalmente" o feitiço atingiu as pontas do cabelo da Rose. Pra "ajudar" a apagar o fogo do cabelo, a amiga da Parkinson, Stéphanie Gink, transfigurou uma caneca, e com um Wingardium Leviosa pegou água do váso sanitário e quebrou o feitiço quando a caneca estava encima da cabeça da ruiva.


  Só eu que senti o clima tenso nessa mesa?


  - A conversa ainda não chegou no puteiro, Parkinson - Rose disse entredentes, mas Sarah não pareceu se ofender.


  - Hum, vejo que uma certa Weasley está de TPM... - Scorpius caçoou


  - É assim que você quer minha ajuda?Está fazendo isso errado. - Rose estava com raiva o bastante pra maltratar o pobre livro que estava em suas mãos e joga-lo no chão.Nem ligou para o olhar furioso e incrédulo de Madame Pince, ela no mesmo momento saiu da biblioteca.O que o Scorpius pediu talvez fosse a parte que lhe tocava, não?!


  - Rose! - Ela parou chocada, nunca ouvira antes Scorpius a chamar pelo nome. - Me desculpe.Por favor.Convence a Carla por mim?


  Aquilo doía cada vez mais.O que fazer pra parar de doer?


  - Ok. - Rose disse suspirando derrotada.


  - Vamos, ela esta la na Sala Comunal.


  - Eu não posso entrar na Sala Comunal da Sonserina.


  - Quem disse? - ele falou com deboche - Agora vem.



  Eles já estavam nas masmorras quando ouvíram um miado agudo e manhoso.Viram Carla e Alvo encostados numa porta, Alvo espiava pela fechadura.


  - Vestiário feminino, Al? - Rose disse baixinho e Alvo se virou disfarçando a expressão assustada.


  - Bom se fosse.Mas é só sala do Filch.


  - Não sabia que você era chegado no zelado, Potter. - Scorpius ria mas Alvo ignorou o comentário.


  - O que você ta fazendo aqui, Rose?


  - E você Alvo, o que anda fazendo aqui nas masmorras? - Rose tentou desviar o assunto sobre ela.


  - Olhem! - Carla exclamou baixinho.A fechadura da sala minúscola do zelador, era grande.O que significava? Não, não significava que a chave também era grande.Signoficava que todos podiam espiar ao mesmo tempo!  \o/


  - O que está contecendo, Madame Nora?O que tem no sexto andar pra você não querer fazer a ronda lá? - Filch era bem carinhoso ao falar com sua gata.Tanto que Scorpius fez como se fosse vomitar.


  Filch teve como resposta, um "miau" preguissoso.


  - Você sabe que eu não te entendo assim, minha querida.


  E para surpresa e espanto das crianças que espiavam alí, a gata, se transformou em uma mulher, aparentemente tinha 40 e poucos anos.Cabelos castanhos grisalhos.Era baixa, com um rosto abatido.Vestes parecidas com a do zelador.Não era uma mulher que podemos elogiar a beleza.


  Alvo parecia pálido.Impossível ele ter visto tantas vezes aquela gata (e ter tido tanta vontade de chutá-la já que ela era uma dedo-duro) e nem ter desconfiado.


  Rose calculava mentalmente.Se Filch trabalhava aqui a 40 anos, quando ele entrou no castelo ele ja tinha a Madame Nora...


  - Filch é um pedófilo? - Rose pensou alto o bastante pra fazer os outros acordarem e sair de seus próprios pensamentos.


  - Ai credo,Rose!Ele pode ser pai ou irmão dela...ou sei la. - Carla disse.


  De repente Scorpius saiu andando à caminho da escada.


  - Aonde você vai? - Rose perguntou o seguindo.Os outros foram seguindo Rose.


  - Não lhe devo explicações. - Scorpius disse com indiferensa.


  - Eu vou também!To tão curiosa quanto você! - todos ficaram confusos com o que Carla disse.Aonde Scorpius ia?


  - Onde ele vai? - Rose perguntou


  - À sala da diretora.


  - Como você sabe?


  - Eu,er.."li".Sabe quela história.


  - Ah! - Rose exclamou baixo, tentando não espalhar muito a histiória.


  Quando víram, Scorpius não estava mais nas masmorras.


  - Vamos! - Alvo disse e disparou a caminho da sala da diretora, seguido pelas garotas.



 Ps:Eu sei que está faltando as cenas Rose/Scorpius mas eh que eu queria falar um pouco do primeiro ano também, mas ja estou trabalhando nessas parte da fic.Fiquei felississima com os comentários! *_* Espero não decepcionar vcs! Bjs, bye! 


 


 


 


 


 



 

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Comentários (2)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    ESSE AMOR ROSE E SCORPIUS É IGUAL AO DOS PAIS DA ROSE U.U  #MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI DE RIR AQUI :)

    2013-02-01
  • Lana Silva

    AMeii o capitulo kkk 'A conversa ainda não chegou no puteiro' foi boa kkkk tá demaiis *-*

    2012-01-08
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