Pedido por redenção

Neville estava logo a frente da gárgula de seu escritório. E Draco pôde enfim ir ao encontro dele. Primeiramente, ambos se cumprimentaram. Neville estava muito diferente e sua aparência aparentara muito mais séria. Ele encarou Malfoy por longos dez minutos e assim prosseguiu: - O que o traz de volta a esta escola? Que eu saiba você nunca quis estar aqui. - mas Malfoy controu-se por um momento e explicou que algo lhe dizia para estar aqui. Aproveitou e contou também o episódio emblemático do Zoológico quando que por destino encontrou com a ave de Alvo Dumbledore e a mesma o acompanhou até a escola. Neville prestava muito atenção e ficou entusiasmo com a volta da ave. A ave havia se fechado do céu azul para passar longos anos numa gaiola por luto ao seu fiél dono. - É comum uma Fênix fazer isso. É um gesto espontâneo de gratificação e fidelidade ao seu dono - explicou o diretor e apressou em convidar Malfoy para entrar - Venha comigo.

A sala continuava a mesma, exceto por algumas mobílias e a ausência de objetos pessoais de Dumbledore. A penseira continuara ali.
Draco estava muito acanhado, mas resolveu ser franco. - Nevil... quero dizer, Diretor, sei que fiz coisas muito ruins nos anos que passei em Hogwarts. Inclusive foi um comensal da morte e estive presente na morte de Dumbledore. Mas espero que saiba que eu e toda minha família estamos profundamente arrependidos. Eu, inevitavélmente, sou o que guardo mais angústia. Eu lhe peço, de joelhos, que me dê mais uma chance. Não tenho lugar para ir. O mundo dos trouxas não é o meu mundo e nunca será. Preciso morar neste castelo e a recompensa que dou é oferecer meu trabalho de zelador. Soube que Filch está gravemente doente e à beira da morte. Me dê essa oportunidade, senhor. Eu lhe garanto que não o decepcionarei.

Neville pensou muito na proposta, mas viu o quanto Draco havia sido sincero. E deu toda a permissão para que ele se redimisse e fizesse seu trabalho como o novo Zelador.
 Para aquela ocasião de glória para Malfoy, o próprio brindou com o Licor Verde que trouxera consigo em suas vestes. Era um licor de gosto muito peculiar no qual Neville adorava. O diretor tomou em um só gole e tudo parecia estar se renovando. Denovo.

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