EPILOGO



 Hermione.


 


Era três horas da tarde, em um sábado de verão. Estava realmente quente. Estávamos fazendo uma pequena reunião Weasley em nossa casa: Harry e Gina,que estava grávida, Rony e Lilá, Percy e Audrey,com sua filha mais velha Molly, a minha mãe e meu pai, Bill e Fleur... A família completa.


Eu tomava um sorvete quando comecei a sentir dores e contrações, e instantaneamente comecei a fazer caretas. Fleur se aproximou de mim e perguntou:


- Hermione, está tudo bem?


- Contrações... Ai caramba, a bolsa estourou.- Eu disse, enquanto sentia o sofá ficar molhado abaixo de mim com o líquido da bolsa.


Todos se aproximaram de mim, quase sufocando-me, e Gina gritou:


- SAIAM DE CIMA DELA! DEIXEM ELA RESPIRAR! – E todos se afastaram, menos George. Gina começou a dar comandos para todo mundo, enquanto Fleur e Audrey estavam ao lado dela, dizendo-me para respirar fundo, ter calma e empurrar.


Assim que a dor começou a aumentar, comecei a gritar de dor. George levantou-se de repente, colocando a mão na cabeça. Ouvi Rony perguntar para ele:


- George, cara, você está bem?


- Não.


E desabou no chão, desmaiado. Tudo o que eu conseguia ver estava borrado, de lágrimas, suor e dor. Eu só conseguia distinguir os vultos das pessoas ao meu redor, e o borrão que era George caído no chão, desmaiado. A dor aumentou. Outros gritos. E mais dor. E mais gritos. Até que então um choro de bebê preencheu os meus ouvidos, e uma Molly Weasley gritar para todos ouvirem:


- É UM MENINO! UM MENINO! UM LINDO MENINO!


Ela embrulhou meu pequeno em uma toalha azul, e entregou a mim. Ajeitei-o no meu colo, e o olhei. Era ruivo, com seus pequenos e poucos fios, e era visível pequeninas sardas em seu rostinho. Olhei para o lado, e vi Rony dar tapas no rosto de George, tentando acordá-lo.


- Ei! George! Acorda! Teu filho nasceu!


Ele abriu os olhos devagar, claramente zonzo. Meu pequeno ainda chorava, e tenho certeza de que foi isso que o despertou completamente, fazendo-o levantar rapidamente e sentar-se ao meu lado no sofá. Ele olhou admirado o nosso filho, que parou de chorar aos poucos, e abriu seus pequeninos olhos. Azuis. Azuis como os do pai. George sorriu abobalhado, e me olhou, passando-me pelo olhar toda a felicidade que sentia.


- Qual vai ser o nome dele? – Audrey perguntou.


- Hugo. – Respondemos praticamente juntos. 

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