A Cerimônia



~ A Cerimônia ~



E quando ele [o amor] falar convosco, acreditai nele.

Apesar de sua voz poder esfacelar vossos sonhos como o vento norte arruína o jardim.

Pois mesmo quando o amor vos coroa, ele vos crucifica.

- O Profeta, Khalil Gibran


- Você tem certeza que lilás não fica melhor? Ou talvez branco... Não, branco não vai nem aparecer nas fotos.

- Eu poderia sugerir tulipas, mas também poderíamos usar copos-de-leite.

- Não, branco realmente não vai ficar bem, não acha, Lílian?

- O que? – Lílian, recém despertada de um torpor de tédio extremo, voltava à realidade para responder à pergunta da mãe. Estivera até aquele momento com os olhos fora de foco, a expressão perdida voltada para o jardim emoldurado pela janela da sala e os dedos tamborilando de leve no braço da poltrona.

- O buquê. O que você acha? – perguntou a senhora Evans, tirando da caixa cheia de modelos de buquês para noivas uma enorme copo-de-leite e mostrando para a filha. – Acho que, mesmo sendo grande, não vai se sobressair.

- Talvez algo que combine com os olhos dela... – sugeriu a vendedora. Apesar da voz animada, a mulher loira de olhos castanhos volta e meia olhava as flores espalhadas por toda a mesa da sala de jantar dos Evans e suspirava de desânimo.

- Não, ela já vai usar os brincos de esmeralda que ganhou do pai. Vamos tentar lilás. Por que não vem aqui ver, querida?

Mas dessa vez, Lílian não respondeu. Estava novamente com o olhar vazio e a face inexpressiva examinando a janela. Era assim que se comportava todas as vezes que a mãe procurava fazê-la participar dos preparativos para o casamento com Tiago Potter. No início, a senhora Evans achou a atitude natural, já que a filha deixara claro que queria uma cerimônia simples a ser realizada o mais breve possível.

Mas é claro que Clara Evans não ia permitir uma coisa dessas. Já bastava Petúnia ter se mudado para a casa do noivo antes do casamento, alegando que continuar morando com os pais e a irmã estava acabando com a sua vida monótona e normal. Estava decidida a fazer com que as coisas acontecessem direito com Lílian. Queria ver a filha entrando toda de branco numa linda igreja, depois fazer uma festa inesquecível e encher pelo menos três álbuns com fotografias. A garota acabou cedendo, não sem antes reclamar que teria que esperar meses para realizar a cerimônia por conta de tamanha frescura.

E agora, Lílian parecia cada dia mais distante e melancólica, nada naquela festa lhe interessava, por mais que Clara insistisse em carregar a filha para escolher modelos de convites e bolos. Nem a escolha do vestido a animou muito, durante quase todo o tempo Lílian se limitava a fazer comentários mal-humorados e reclamar da quantidade de babados.

- Talvez rosa... – disse a vendedora estendendo um pequeno ramalhete de flores cor de rosa presas por uma fita branca. Mas não tinha mais a atenção da senhora Evans, que se levantara e agora andava em direção à filha.

Clara colocou as mãos nos ombros de Lílian, que teve um sobressalto e quase caiu da poltrona.

- O que você tem? – perguntou a mãe, calmamente.

- Nada – respondeu a garota, se arrumando para não escorregar da almofada. – Só estou distraída.

- Desinteressada. Eu sei que você não fazia questão dessa festa, mas achei que ia melhorar com o tempo.

- Só estou pensando – disse a jovem, olhando para o chão. As mechas avermelhadas caíram em seus olhos, e ela, subitamente, ficou muito preocupada em ajeitá-las de novo no lugar.

- Será que você não anda pensando demais?

Lílian levantou a cabeça e olhou a mãe nos olhos pela primeira vez desde que contara que ia se casar com Tiago, logo depois da cerimônia de formatura. Naquela ocasião, Clara Evans a puxara para um canto e perguntara se perdera a sanidade ou coisa parecida, porque já tinha passado a época em que uma garota se casava aos dezessete anos sem estar grávida. Lílian se limitara a dizer que não estava grávida, mas tinha decidido se casar.

- Do que está falando? – perguntou a garota, desviando os olhos dos olhos da mãe.

- Estou perguntando se você tem mesmo certeza sobre esse casamento. Lílian, eu entendo se você disser que foi uma decisão tomada sem a ponderação necessária.

- Mãe, eu quero me casar com Tiago, – falou a garota, sem muita firmeza na voz - só não faço questão de tanto estardalhaço – e voltou a tamborilar os dedos no braço da poltrona.

- Eu sei que quer. Mas não precisa ser agora. Vocês podem esperar um pouco mais, são jovens ainda.

- Eu... eu quero que seja agora – respondeu Lílian, se levantando. – Vou subir, tenho que responder à uma carta de Andrômeda.

Mas, antes de começar a subir as escadas, Lílian parou e falou, olhando para a parede:

- Lírios. Eu gostaria de um buquê de lírios.

Clara olhou para a vendedora, que assistira silenciosa ao diálogo das duas, e começou a guardar na caixa as flores que estavam espalhadas por toda a mesa.

- Certo, mas ponha uma fita dourada para que o buquê apareça nas fotos – disse por fim à vendedora.


- Arrrg! Ma’moselle, fique quiêta porr um segundo, porrr favorrr!

Já era a terceira vez que a maquiadora reclamava, mas Lílian simplesmente não conseguia ficar parada para que a mulher fizesse um bom trabalho. Pra piorar a situação, a garota começara a suar e estava cada vez mais difícil terminar a maquiagem.

- Ainda não acabaram? Jeanie já está aqui com o vestido – disse a senhora Evans parando para ver como ia a maquiagem da filha.

- Como posso terrrminarrr, senhorra, se a sua filha é incapaz de ficarrr parrada?

- Ela não está muito brilhante? – perguntou Andrômeda entrando no quarto, seguida de perto por uma mulher baixinha carregando um enorme embrulho.

- Mas é clarro que está, quem pode fazerrr um bom trrabalho com ela suando e se mexendo? – respondeu asperamente a maquiadora. Usava um vestido marrom e seu rosto estava impecavelmente pintado para fazê-la parecer dez anos mais nova. – Orra, parre de se mexerrr! Eu desisto!

Dessa vez a maquiadora atirou longe o pincel de sombra e começou a juntar suas coisas para sair.

- Oh, não, Amélia, já está acabando, tenho certeza que Lílian vai tentar cooperar – disse Clara Evans, reconduzindo a maquiadora para sua cadeira.

Andrômeda suspirou e puxou a varinha. Sem que Amélia ou Clara percebessem, ela lançou em feitiço que imediatamente limpou o suor do rosto de Lílian, o que facilitou consideravelmente o trabalho de maquiagem. Em poucos minutos, Amélia conseguiu terminar, recolheu novamente suas coisas e saiu resmungando.

- ... não entendem o trrabalho de uma arrtista... porrr isso é que eu prrefirro pintarrr quadrros...

- Levante, Lílian, ainda falta muita coisa! – chamou Clara.

Desanimada, Lílian levantou da cadeira e começou a vestir as meias que Andrômeda lhe estendia. Nos últimos meses, só uma coisa a deixava realmente feliz: as visitas regulares do noivo. Tiago parecia ser o único capaz de entendê-la – pelo menos em parte. Ele apesar de todas as obrigações com a ordem, estava sempre disposto a ouvi-la e a lhe arrancar sorrisos.

Mas ele sempre ia embora, e Lílian voltava a ficar apática. Sua mãe perguntara mais de uma vez se queria realmente se casar, supondo que esse fosse o motivo do desinteresse da filha pelos preparativos para a festa de casamento. Mas não era. Lílian se sentia realmente feliz por estar prestes a se casar com Tiago. O que sentia, na verdade, era medo. Medo de que tudo aquilo não passasse de uma ilusão, medo de que alguma coisa viesse e estragasse sua felicidade.

- Agora, Lílian, vou soltar os cabelos – disse Andrômeda, soltando a fita que prendia os cabelos de Lílian, cuidadosamente cacheados. Nyphandora entrou correndo no quarto, seguida por Remo. A menina vestia um lindo vestido branco com detalhes azuis, da mesma cor do cabelo. Remo usava casaca e ofegava, provavelmente perseguira a menina pela casa toda.

- Nyphandora, eu pedi para se comportar – reclamou Andrômeda para a filha.

- Eu não sou Nyphandora – disse a menina, mudando seu rosto para ficar com feições asiáticas e cabelos vermelho-berrante. – Gui disse que é um nome bobo.

- Seu nome não tem nada de bobo – disse Clara Evans, arrumando o véu na cabeça da filha. Já estava tão acostumada com a menina, que suas transfigurações não a impressionavam mais, ao contrário de Petúnia, que tivera um ataque histérico quando Nyphandora mudara seu nariz, fazendo germinar de cada uma das narinas grandes tufos de pêlos.

Andrômeda meramente sacudiu a varinha e mudou os detalhes do vestido da menina para vermelho, para que combinassem com o cabelo.

- Agora uma foto – disse Clara, admirando a filha pronta para entrar na igreja.

- Aqui – disse Remo, mostrando uma enorme câmera fotográfica que parecia uma autentica peça de museu. Clara abriu a boca para falar alguma coisa, mas desistiu e balançou a cabeça, conformada.

O grupo se juntou ao redor da noiva, enquanto Remo enfeitiçava a máquina para flutuar e enquadrá-los.

- Vocês não pretendem me deixar de fora, não é mesmo? – reclamou uma bela moça entrando no cômodo. Devia ter em torno de dezoito anos, os cabelos eram cor de ébano e os olhos, negros. Vestia um longo vestido cor de pêssego e seu rosto era sério e inexpressivo, conferindo a ela uma beleza fria e distante. Essa impressão desapareceu poucos instantes depois, quando ela sorriu e Lílian correspondeu ao sorriso.

- Marlene McKinnon, ainda bem que você não se atreveu a faltar. Eu nunca te perdoaria, principalmente depois de ter faltado ao jantar de noivado.

- Eu já disse que não tive culpa, Denis me acertou um balaço e fiquei desacordada por três dias – respondeu Marlene. – Mas eu tinha que vir ao casamento para me certificar de que Tiago vai cuidar bem de você. E não me chame de Marlene.

- O que tem de errado com Nyphandora e Marlene? – perguntou Andrômeda, um segundo antes do flash encher o quarto de luz.


- Coloquei a moto aí em frente, se a sua sanidade voltar e você desistir de se amarrar, as chaves estão na ignição.

Tiago fez um barulho estranho e Sirius desistiu de tentar ser engraçado e foi entreter um grupo de simpáticas bruxas que fofocavam alegremente. Traziam, na altura do peito, broches com os dizeres: “Instituto das Bruxas de Salém”.

Tiago estava com uma cor diferente desde o início da tarde - um pálido levemente esverdeado. Seus olhos estavam fixos no nada e ignorava solenemente todos os presentes. Tinha a impressão de que, se abrisse a boca, seu estômago saltaria para fora.

Nesse momento, viu Remo fazer um sinal da porta da igreja. Clara Evans entrou pela porta lateral, com Marlene McKinnon e Andrômeda Tonks. As pessoas se dirigiram aos seus lugares e Marlene se postou ao lado de Sírius. Como se tivessem combinado, os dois reviraram os olhos ao mesmo tempo e suspiram tediosamente.

A música começou a tocar – os convidados trouxas não sabiam de onde, porque não havia banda e nem sistema de som na igreja – e Nyphandora, agora com cabelos verdes e vestido com detalhes lilases, entrou junto com Carlinhos Weasley, que carregava uma almofadinha roxa com a caixinha das alianças, e logo depois...
Lílian, de braços dados com Remo, usando um tradicional vestido branco, um véu longo e carregando um farto buquê de lírios. Tiago se sentiu literalmente hipnotizado por ela. Estava, como há muito tempo não a via, radiante, embora ele pudesse distinguir uma leve tensão naqueles olhos verde-esmeralda.


A cerimônia logo acabou e os noivos e os convidados bruxos aparataram para a casa dos Potter, escolhida para e festa por ter um enorme jardim, enquanto os convidados trouxas seguiam de carro. O jardim estava decorado com dezenas de lamparinas multicoloridas que flutuavam acima das cabeças dos convidados. Cerca de cinqüenta mesas estavam cobertas com toalhas lilases, bordadas com pombas que voavam de um lado para o outro do tecido, e enfeitadas com velas que exalavam um leve perfume de sândalo e arranjos de flores encantadas para que não murchassem.

Dumbledore fora o primeiro a chegar, não tinha comparecido à igreja, pois estivera a tarde toda fazendo os últimos ajustes na sede da Ordem da Fênix com a ajuda do irmão, Aberforth, e não tinham conseguido decidir qual seria o melhor feitiço anti-trouxa.

Parecia-lhe uma ironia que Lílian e Tiago estivessem começando uma nova vida logo quando o mundo da magia estava a beira de um colapso. De todo modo, estava feliz em saber que a juventude não tinha desistido do futuro.

O jardim ficou cheio em poucos minutos, bruxos, trouxas, mestiços e até abortos, lembrou o professor ao ver Arabela Figg ralhando com Mundungus.

- Pare de me perseguir, morcega solteirona!

- Não me chame de morcega, seu monte inútil de roupas de vampiro! A festa ainda nem começou e você já está bêbado.

- Professor – chamou um garoto. Crescido demais para seus recém-completados doze anos, ruivo e com a gravata borboleta solta no pescoço, Guilherme Weasley abordava Dumbledore. – Professor, o senhor viu meu irmão Carlinhos por ai?

- O jovenzinho que estava correndo com a filha de Andrômeda? Acho que foram em direção à fonte.

- Fonte? Ah, não... – disse o garoto, correndo para longe.

Definitivamente, a juventude não desistira do futuro. Mesmo com tantos assassinatos, mesmo com o Ministério da Magia ruindo, mesmo com todo o medo, os alunos de Hogwarts não haviam diminuído nem em uma unidade. Mais adiante, ele podia ver Artur Weasley com sua esposa, Molly, embalando os dois filhos gêmeos mais novos do casal. Percy, o terceiro filho, estava sentado comportadamente em uma cadeira.

Mesmo com a esperança, não deixava de ser triste ser jovem num mundo em que criaturas mesquinhas como Tom Riddle impunham suas vontades irracionais e promoviam massacres.


Já era tarde quando os noivos cortaram o bolo. O senhor Potter estourou garrafas de champanhe e causou um estardalhaço com fogos Dr. Filibusteiro, sendo prontamente repreendido pela esposa, afinal, haviam trouxas presentes. Os Weasley se despediram logo, se desculpando, pois tinham crianças pequenas – isso depois de passarem horas procurando Carlinhos e o encontrarem adormecido com Nyphandora debaixo de uma das mesas do bufê. Andrômeda fez o marido levar a filha para casa, prometendo seguí-los logo. Mais tarde, Sturgis Podmore levou Mundungus da festa à pedido de Arabela Figg, que parecia que ia ter um ataque nervoso de tanto brigar para que ele parasse de beber. A festa avançou pela madrugada e, quando finalmente se despediram do último convidado (Sírius, que ia levar para casa um Pedro completamente bêbado) já eram quase cinco horas da manhã.

Lílian estava sentada, com os braços estendidos numa mesa, o jardim completamente vazio, exibindo aquele habitual caos que as festas deixam como rastro. Mirava Tiago ajudando Pedro a subir na garupa da moto imensa de Sírius. Mas não era isso que ela via. Via só a noite atrás deles, os olhos perdidos na escuridão da madrugada. Tamanha era a sua distração, que nem percebeu quando Sírius partiu com Pedro, e que Tiago vinha andando em sua direção. Só foi notar a presença do marido quando ele a abraçou por trás.

- Finalmente, agora tenho minha esposa só pra mim – sussurrou Tiago em seu ouvido. Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo e soube que não tinha nada a ver com o vento frio que soprava.

- É... – respondeu, sem prestar atenção ao que ele dizia.

- Lílian, você por acaso ouviu o que eu disse?

- Que?

- O que houve? – perguntou Tiago. A postura distante de Lílian o incomodara durante toda a festa. – Você parece que não está feliz. Já está arrependida?

- Não! – ela se virou para o marido e passou os braços pelo pescoço dele. – Casar com você era o que eu mais queria e não tem como eu não estar feliz agora porque você... você é a minha felicidade!

- Então o que é? – perguntou ele, passando a mão pelos cabelos da esposa, já com os cachos se desmanchando. – O que está me impedindo de ver um sorriso nesse seu rosto?

- Estou com medo, Tiago – respondeu ela, após uma longa pausa.

- Com medo?

- É que... eu nunca fui tão feliz.

- E isso não é bom?

- Não... quer dizer, sim, isso é ótimo! Acontece que... as coisas não costumam dar certo pra mim. Eu sempre acabo fazendo alguma besteira e nada acaba bem...

- Ainda não – corrigiu ele.

- Que?

- Ainda não acabou. Está apenas começando. E você não vai estragar nada – disse ele, apertando-a em seus braços.

- Promete que nunca vai me deixar?

- Estaremos sempre juntos, não importa o que aconteça...


Algumas horas mais tarde, debruçada na janela do quarto no segundo andar de uma casa no subúrbio de Londres, Lílian pensou que, afinal, Tiago estava certo. Era um começo. Não tinha que ter medo de nada. Tinha Tiago. E ele era a única pessoa no mundo que podia acalmar aquele medo dentro dela.

Ela se virou e contemplou o marido deitado na cama. Dormia a sono solto. Não tinha como não se sentir feliz com ele... Agora tinha certeza de que tudo ficaria bem. Nenhum mal poderia atrapalhar sua felicidade. Nem mesmo aquele misterioso mal, que se tornava cada vez mais evidente e perigoso, poderia derrotar aquele amor.

Subitamente, sentiu uma mão pousar sobre seu ombro. Era Tiago. Estivera olhando para o outro lado e nem percebera que ele acordara.

- O que está fazendo, mocinha? – disse ele, com a voz brincalhona.

- Pensando no quanto eu amo você – respondeu ela, sorrindo.

- Não mais do que eu amo você. Por que não me chamou para ver o sol nascendo?

Só então ela notou que os primeiros raios de sol começavam a despontar no horizonte, com uma luz alaranjada que tingia as nuvens. Ficaram ali abraçados, assistindo ao sol, preguiçosamente, se levantar e se impor à escuridão. Ela podia sentir a respiração dele próxima ao seu pescoço. É sim, amava Tiago. Sentindo os braços dele em torno de seu corpo, a mão dele acariciando seus cabelos, teve certeza de que seria feliz enquanto vivesse ao lado dele. Pela primeira vez, desde que podia se lembrar, não teve medo do futuro (ou já era presente?), embora ele parecesse mais incerto e assustador do que nunca.


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Valeu pelo apoio: *Laura B. Malfoy*, Gabrielle Delacour, Sarah Ravenclaw, Bárbara, Rafaela Black e todas as outras pessoas q leram ^^

Quanto a atualização, serah feita todos os sabados a principio.

Bjos =***

Bel_Weasley

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