Jessica Murray

Capítulo 1: Jessica Murray.
 

 

...

“Vou falar pela última vez... Onde está Harry Potter, Black?” perguntou Moody, segurando Sirius pelos cabelos. O moreno estava preso por correntes, em uma das celas, em Azkaban.

 

“Não sei...” Olho-tonto impaciente, arremessa Sirius contra parede.

 

“Alastor, não precisa tanta agressividade” disse Dumblodore fingindo calma, porém Padfoot percebeu a ansiedade de saber onde estava o Potter. “Sirius... Diga-me onde esta Harry”

 

“Não sei e mesmo que soubesse não diria...” retrucou, levando um chuto nas costelas.

 

...

 

Regulus estava em frente à casa dos Murray’s, na Espanha. Já havia se passado uma semana, desde que aceitara cuidar de Harry. Estava lá para engolir o orgulho e pedir ajuda a alguém muito especial. Cerificou-se de que não havia nenhum trouxa por perto, estava de noite, só que sempre tem que tomar precauções em lugares trouxas. Abraçou Harry em pouco mais forte, escondendo-o um pouco do frio, por baixo de sua capa. Rapidamente usando sua varinha destrancou a porta e entrou.

 

Fechando os olhos, concentrou-se, certificando que havia uma magia no local, além da sua. Quando sentiu, cautelosamente, andou até o cômodo, que viu que era a cozinha. Sorriu quando avistou a cabeleira loira, da jovem que tanto conhecia, que no momento esta de costas para ele, alheia a tudo.

 

“Como vai Jessica?” perguntou a moça, que assustada, pega sua varinha, virando-se para o desconhecido em sua casa.

 

“Regulus?” perguntou ela quando o reconheceu. “Como... Como viu a casa?”

 

“Você se esqueceu de que me passou o segredo? Não sabia se você tinha mudado ou não, então vim aqui, tentar na sorte...” terminou com um pequeno sorriso.

 

“Droga” olhou para o moreno novamente “O faz aqui?” resmungou irritada.

 

“Vim lhe pedir um favor,” continuou o moreno, esticando seus braços para frente, para que a loira visse Harry em suas mãos.

 

“Mas quem é esse aqui?” perguntou com carinho, pegando Harry de Regulus “Mas espere, que cicatriz é essa? Regulus, que bebê é esse”

 

“Lembra aquela vez que eu disse que haveria um jovem que poderia derrotar Voldemort?”

 

“Sim, sei... Não vai me dizer que é esse bebê...?” perguntou, olhando para Regulus, que apenas acena a cabeça positivamente. Sem forças para aguentar, Jessica entregou ao moreno o bebê, e riu, ou melhor, gargalhou.

 

“Qual é a graça?” perguntou Regulus abraçando Harry “Tem alguma coisa na minha cara?” pergunta novamente, olhando para os lado a procura de um espelho.

 

“Não...” respondi ela, enxugando as lágrimas dos olhos “Então quer dizer que o tão poderoso Tio Voldy pode ser derrotado por um bebê?”

 

“Isso se já não foi derrotado...”

 

“Como assim?”

 

“Sabe os Potter’s?”

 

“Lily e James Potter?”

 

“Harry, que é esse bebê é filho deles... No dia em que o peguei para cuidá-lo, os pais deles foram mortos, mas quando o Voldemort tentou matá-lo, mas não conseguiu, e simplesmente desapareceu do mapa, e essa cicatriz é prova disso...”

 

“Como é que é!?” exclama a outra incrédula.

 

“É eu sei, Voldemort não é como eu achava” resmunga o moreno balançando a cabeça.

 

“Não é isso que estou falando... Estou falando sobre o fato de você tá sequestrando bebês de pais mortos.”

 

“Eu não sequestrei ninguém, ok?” perguntou o outro exasperado “Olha, você vai me ajudar ou não? Você ainda me deve uma, eu te ajudei a fugir de Londres”

 

“O que você quer?”

 

“Que me ajude a cuidar de Harry...”

 

“Como é...? Agora você sequestra o bebê e eu pago o pato!?”

 

“Eu não o sequestrei, caramba” continuou Regulus, irritando-se “Sirius que pegou ele, para não cair nas mãos de Dumblodore... E você não vai precisar cuidar de pato algum, é só o bebê.”

 

“Mas por que eu!?” pergunta a loira, com os olhos arregalados.

 

“Porque eu só tenho você... Ninguém mais iria me ajudar...” responde ele, olhando-a diretamente nos olhos.

 

“Eu não sei Regulus.”

 

“Ué, cadê a coragem Gryffindor, que vocês dizem que tem?” pergunta Regulus exasperado.

 

“Ainda esta aqui comigo” retruca a loira, vermelh de raiva “Ok, eu topo, mas saiba que não é por você, e sim por essa coisinha linda” continuou, pegando (novamente) Harry dos braços de Regulus.

 

“Obrigado Jess” agradece Regulus olhando-a nos olhos

 

“Querido, eu sou uma Gryffindor, não nego pedidos” responde ela, piscando marota.

 

“Obrigado, mesmo assim” olhando em seus olhos verdes. Ficam se encarando, até que a loira suspira, olhando para o lado.

 

“Ok... Então, nós como guardiões dessa criança temos que compras roupas para ela” começa ela indo em direção a porta.

 

“Por que?” pergunta Regulus confuso.

 

“Porque ela não tem que parecer um mendigo, como você” responde ela saindo da casa “E eu não tenho nada aqui para bebês”

 

“Ok, então...” diz Regulus sorrindo de canto.

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