Conversando com Familiares




Capítulo 2 – Conversa entre Familiares.
...

– Você acha que os despistamos? – perguntou Allan, sem ar.

– Provável. Homenum Revelio – murmurou Ethan – Ali tem alguém. – disse apontando a mão para fora, onde fica a piscina. – A sua varinha – resmungou

– Já estou com ela. – quando entraram, o loiro caiu em cima de algo, ou melhor alguém. – Ai!

– Allan sua anta imagine se fosse um auror. – resmungou Harry. 

– Onde está Regulus? – pergunta Ethan

– Foi pego... James o pegou

– James esta aqui?

– Sim e nós também... – e então os três perceberam, estavam cercados.

– Ferro... – concluiu Allan, baixinho, olhando os aurores. – Tá beleza bonzinhos, eu irei deixa-los me pegar... Afinal eu ‘tô com muito sono – completou agora para que todos o ouvissem, colocando sua varinha no chão e chutando-a para frente.

– Allan... – começou Ethan, ainda com sua varinha em punho.

– É o melhor a fazer... – comentou Harry, fazendo o mesmo que o loiro acabara de fazer.

– Ok – finalizou Ethan, imitando Harry e Allan. – Mas saibam que a gente facilitou. – continuou, quando James o segurou.

– É isso aí, Ethan. A gente teve dó de vocês, afinal a gente é o trio de ouro do verdão. – riu-se Allan. 

...

– Quatro anos... Quatro anos sem dar um aviso, mostrar que estava vivo... E agora aparece como um preso... Que ótimo, hein Harry? – exclamou James, o moreno havia pedido para falar em particular com o irmão em uma sala separada.

– E o que você iria fazer se eu desse algum sinal de vida? Me entregaria para o Crounch? – replicou o outro, que estava preso em uma das cadeiras, atrás da mesa da salinha. 

– Ah, pelo amor de Merlin... Você nem deu as caras quando os nosso pais morreram! – gritou James, apontando o dedo para o moreno de olhos verdes. 

– Esta bem, o que você queria que eu fizesse, James? – perguntou Harry, começando a se irritar – Chegasse lá e disse: “Oi, gente, sei que sou um comensal e que fiquei desaparecido por muito, mas vim ver meu pais”, ah corta essa... 

– Não venha com sarcasmo, Harry... Ainda sou seu irmão e você tem que me respeitar! 

– Ta de brincadeira né? – pergunta novamente o moreno de olhos verdes, olhando para o seu irmão, com incredulidade no olhar. – Não é só porque você é meu pa...irmão, que você tem o poder sobre mim. – disse Harry, percebendo, que quase falara a sua verdadeira indentidade. 

– Ok, eu ainda sou um auror e então você deve me respeitar. – continuou James, passando a mão no cabelo, os bagunçando mais ainda. 

– Agora sim, você exagerou... Desde quando Comensal do meu escalão da bola para auror? – resmungou Harry, deixando James pasmo. 

– Não acredito no que eu estou ouvindo... 

– Então comece a acreditar... 

– Você realmente se submeteu a eles? – comentou James, balançando a cabeça, estava totalmente desanimado. Virou as costas, em direção à porta, mas antes sem mesmo virar-se para encarar seu irmão, disse – Não tenho mais esperanças em relação a você. – e esse comentário fez com que Harry se sentisse triste, mesmo não sabendo o porque – Até o seu julgamento, irmão. 

– Até que enfim pensei que você nunca ia acabar com a Lição de Moral – disse tentando esconder a tristeza. E com um suspiro cansado, James da sai da sala.

...

Albus Dumblodore estava em sua sala. Há algumas horas atrás, lhe veio a mente uma grande ideia, onde envolvia os três comensais, que no dia anterior haviam sido presos. Por mais que não parecesse, mas os três eram muito valiosos, se estiverem em seu lado, de um modo sigiloso. Bateram na porta, apenas murmurou um “entre”, já sabendo quem era.

– Remus, como vai, e Barty? – pergunta Dumblodore, virando-se para o homem.

– Olá Albus, bem e o senhor? – disse Remus com um sorriso pequeno, sentando em uma cadeira, em frente a mesa do diretor e Crounch fez o mesmo.

– Muito bem – responde o senhor, sentando-se em sua cadeira.

– O que o senhor queria?

– Eu tive uma ótima ideia, onde envolve aqueles três. 

...

Três dias haviam se passado, Remus estava entrando em Azkaban. Tinha algo que um certo moreno tinha o dever de saber, que não lhe fora revelado. Andando um pouco apressado, avistou o velho carcereiro, Matthew, da ala 12, que como sempre estava dando um cochilo.

– Ei Matt – chamou Moony, assustando o velho, que se levantou em um pulo.

– O que senhor? – perguntou Matthew ainda um pouco assustado.

– Preciso que leve o senhor Potter em uma sala separada. Muito urgente

– Está bem – disse o carcereiro, arrumando a sua roupa amassada. – Mas para o que precisa senhor?

– Muito sigiloso – respondeu misterioso.

– Para que sala?

– A quatro – disse entrando na mesma sala que respondera a pouco para o carcereiro.

...

– Olá Harry – falou uma voz, imediatamente, o moreno sentou-se, enquanto o carcereiro saia.

– O que faz aqui Lupin? – perguntou o moreno.

– Tem algo sobre os seus pais que você não talvez não tenha conhecimento... – continuou Remus, incerto.

– E o que seria...? – perguntou Harry fingindo-se interessado.

– A verdadeira causa da morte de seus pais.
...

James, Sirius, Pettigrew, Lily, Sam, Elizabeth, Carolyn e Mariah, estavam na base, revendo algumas coisas, do dia da captura.

– Olá gente! – diz uma voz atrás de deles. Viraram-se e viram uma sorridente Erin Posner.

– Ai, Meu Merlin! – exclama Sirius. Desde que a baixinha chegara, o moreno ficava mal humorado constantemente.

– Algum problema Black? – pergunta a castanha olhando Sirius nos olhos.

– Não nenhum... – replica irritado.

– Olha aqui Black, eu ainda sou sua superior – exclama Erin, dando um passo em direção a Padfoot, que faz o mesmo.

– Só se for de cargo, porque de tamanho é impossível... – retruca Sirius irônico 

– O que será que o Remus foi? – perguntou James, para mudar de assunto, antes que a discussão ficasse pior.

– Foi cumprir um pedido de Dumblodore – responde desanimada, afinal tava se divertindo com a discussão.

...

– O que disse? Perguntou Harry, incrédulo.

– Os seus pais não morreram por conta de uma doença bruxa... Foram assassinados...

– Não, não pode ser.

– Não, é? – perguntou Remus, irritado. Pegou uma penseira (que ele havia transfigurado, antes que o moreno chegasse, para que no caso de Harry não acreditar em suas palavras) e a empurrou para na mesa para que o homem pudesse vê-la. Pegou um pequeno frasco em seu terno, abriu-o, e a depositou a lembrança na penseira. - Agora você terá que ver isso então.

**Harry fechou os olhos, debruçou-se sobre a penseira, e sentiu a costumeira sensação de estar caindo em queda livre. Abriu os olhos novamente e viu Remus, limpando suas vestes. [N/A: fala em itálico é da penseira, normal é o Harry e Remus do tempo atual] Olhou em sua volta e viu que estavam perto de sua antiga casa, onde viviam com seus pais, em Godric Hollows, era de noite. Remus tomou a dianteira, pararam em frente a casa dos Potter.

– Por aqui. – chamou e Remus entrando na casa. Quando, chegaram na cozinha, Harry pode ver seus falecidos pais, depois de quatro anos. 

Eles estavam jantando, quando duas sombras entraram com voracidade. O moreno de olhos verdes conseguiu ver que eram comensais, por causa de suas máscaras –Ora, ora, se não são os pais de Harry – disse um deles, e Harry identificou como sendo Malfoy. – Direi uma vez apenas... Dê-me a Horcrux. – disse, assustando Harry, então a Horcrux estavam com os seus pais. 

– Nem pensar! – gritou Charles, ficando na frente de sua esposa.

– Ande logo Potter – disse o outro Comensal (que Harry percebeu ser o Yaxley), empunhando a varinha.

– Não!

– Se é assim... Avada Kedavra! – gritou Malfoy, deixando o moreno de olhos verdes boquiaberto.

 NÃO! – Harry viu sua mãe gritar.

 O que!? Por que fez isso? – perguntou Yaxley nervoso.

– Não sou paciente. E Ele deixou – responde Lucius, e Harry teve uma grande vontade de bater naquele loiro aguado, mesmo sabendo que era só uma lembrança. – Diga logo, onde esta o colar, você não vai querer acabar como o seu maridinho, né? – a senhora apenas o ignorou, ajoelhada ao lado do corpo de Charles. – Não que, né!? Hein!?

– Está no meu quarto – responde ela, com o rosto banhado em lágrimas.

– Obrigado... – agradeceu o loiro com um sorrisinho – ...No entanto, eu não preciso mais de você. Avada Kedavra!

**Antes que Harry pudesse ver se o feitiço tinha acertado sua mãe, ele sentiu-se saindo da penseira. Olhou em volta e viu que ele e Remus já estavam de volta a salinha. Sentou-se na cadeira, com os pensamentos no alto. 

– Então ele... – começou o moreno.

– Te traiu? Sim – corta Remus.

– E-eu... Não sei o que dizer.

– Harry, entenda que aquele monstro não tem respeito por ninguém além dele mesmo. – o Remus antes de sair da sala.

...

– Olá novamente Harry – cumprimentou Dumblodore, sereno.

– O que faz aqui? – perguntou Harry irritado.

– Eu vim lhe proporcionar um proposta.

– E qual seria? – perguntou Harry desinteressado. 

– A sua liberdade. 

– Com o que em troca? – perguntou o moreno, com as sobrancelhas levantadas.

– Nos ajudar contra Voldemort. – responde ele, fazendo Harry rir.

– O que!? Está brincando, né?

– É claro que não. Você não se sente mal por tudo o que ele lhe causou?

– Sim, mas...

– Você acha que ele esta certo?

– Não, só que...

– O que você tem a perder? – perguntou o diretor.

– Nada... 


 


– Isto, nada. Olhe, irei te deixar pensar...

– Não! Eu irei, porém só com condição...

– E qual seria?

– Que Allan e Ethan viessem comigo. – disse, fazendo o diretor sorrir.

– Acordo fechado.

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