O Meu Tipo



P.o.v. Vitor


- Muito bem, Vlad. – disse me sentando-me à mesa do restaurante. – E o que você tem feito.


- Eu? Nada demais.


- Sei. Você é... O que?


- Ora Vitor! Ainda estou estudando assim como você. – ele disse


- Sim, mas vai querer ser o que?


- Provavelmente? Eu quero ser um Auror.


- Auror? Eu queria ser, até que... – conheci a Hermione, completei mentalmente. – Até que percebi que ser um Curandeiro seria melhor.


- Curandeiro? E o Quadribol?


- Não posso viver disso para sempre.


- Certo. Eu acho que se você quisesse combinasse o que você ganha com Jogador a o que você vai ganhar no Torneio.


- Eu ainda não fui escolhido.


- Mas, vai ser! – meu pai disse batendo o punho na mesa.


- Claro pai. – murmurei. Levantei minha mão e uma garçonete veio nos atender.


- O que desejam?


- A especialidade e uísque de fogo. – disse.


- Num minuto Vitor Krum. – ela disse. Odiava isso deles me tratarem como se me conhecesse. O mais desagradável foi que quando pedi a conta ela, colocou o numero dela junto com a conta. Ridículo.


- Vamos nos deitar. – meu pai disse – Amanha e o Grande Jogo.


- Claro. – eu fui me deitar. Mas, não deixe de pensar que amanhã Hermione iria me ver.


No meu sonho eu estava mais uma vez na sala vermelha.


- Hermione? – chamei


- Vitor! – ela se jogou em meus braços. – Pode me contar uma coisa?


- Sim. Tudo.


- O que seria esse evento secreto que ficam nos contando?


- Eu... Bem, pode ser o Torneio Tribruxo.


- Deixe me adivinhar, Hogwarts, Durmstrang e...


 - Beauxbatons.


- Você vai competir não vai?


- Eu vou tentar.


- Eu vou torcer também por você.


- Assim eu vou ter boa sorte.


- Vai sim. – ela disse rindo. – O que você fez hoje?


- Eu? Sai com os meus pais.


- Pode contar tudo.


Eu contei para ela detalhadamente o que aconteceu


- Isso deve ter sido divertido! – ela disse.


- E foi! Mas, e você?


- Eu? Bem, eu estou passando as férias na Toca. Hoje o meu amigo o Harry, sabe o Harry Potter? – assenti. – Ele. Chegou. Daí eu, ele e o Ron Weasley, e os irmãos do Ron, todo mundo jogaram Quadribol. O Harry também é apanhador.


- E quem seria todos? – disse emburrado


- Eu, Harry Potter, Gui Weasley, Carlinhos Weasley, Percy Weasley, Fred Weasley, Jorge Weasley, Ron Weasley Gina Weasley. Você está com ciumes?


- Talvez.


- Que fofo! – ela disse me dando um beijo na bochecha.


- O Harry é apanhador?


- É.


- Ele é tão bom quanto eu?


- Não! Ele é talentoso sim, mas, você é profissional.


- Ele é bonito?


- Não sei... Nunca o olhei assim.


- E um dos Weasleys?


- Vitor!


- Parei. – passei minha mão no rosto dela. – Você vai-me ver jogar amanhã?


- Claro. E vou torcer pela Bulgária.


- Suas apostas?


- Você pega o pomo e a Irlanda vence por 10 pontos.


- Ei!


- São os fatos.


- Isso é maldade.


- Não é verdade. – comecei a fazer cosquinha nela.


- Você é muito malvada. – disse rindo.


- Sabe o que eu posso dizer?


- O que?


- Boas garotas não pecam, boas garotas não choram, boas garotas não amam, boas garotas não mentem.


- Sim.


- Vitor... Boas garotas não existem. – ela sorriu.


- E quem disse que eu quero uma “boa garota” – fiz aspas no ar


- E qual é o seu tipo de garota?


- O meu? Baixinha. Cabelo volumoso e castanho, olhos castanhos, inteligente, com um sorriso lindo e eu prefiro as britânicas. E eu posso saber o seu?


- Não.


- Não?


- Não. É segredo. Eu não vou contar.


- Por quê?


- Porque seria trapaça. E agora senhor jogador de quadribol é hora de acordar.


- Ok. Também gosto de mandonas. – disse dando um beijo na testa dela.

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