Doce Sonho



P.o.v. Vitor Krum


Era por volta de meia-noite quando guardei minha Firebolt. Eu tinha tanto a fazer. Estudar para terminar a Durmstrang, treinar para o Torneio Tribruxo, ser escolhido pelo Cálice, vencer a Copa Mundial de Quadribol. Objetivos simples. Eu não queria arranjar uma namorada. Afinal, pra que?


- Vitor, vai dormir! – o Dimitrov gritou. – Ou vai querer perder seus “importantes” afazeres amanhã? – disse rindo. Eu resmunguei algo e me deitei. No meu sonho eu estava em um castelo. Não era Durmstrang. Eu corria em direção a alguém. Uma garota. Quantos anos ela teria? Uns 14, 15 anos no máximo. Ela estava de costas.  Quem seria ela? Ela virou para mim. Ela tinha lindos olhos castanhos. Quando ela me viu ela sorriu.


- Vitor... – ela disse em inglês. Eu sorri para ela. Que não sorriria? Eu a abracei. Ela tinha um perfume delicioso. Parecia uma mistura de tulipas, rosas, orquídeas e de neve. Era bom.


- Estou ansiosa... – ela disse.


- Por quê? – disse em inglês.


- Para te conhecer, oras! – ela respondeu rindo.


- Eu também... Vai demorar muito?


- Não... Eu vou te ver na final. E depois no Torneio. – ela disse


- Fale comigo depois do jogo. – pedi


- Não posso... Mas, você vai ser muito importante pra mim... – ela disse.


- Você já vai? – perguntei triste.


- Não. Mas, você é tão ocupado...


- Não sou não. Depois que estivermos juntos. Eu prometo que vou estar sempre ao seu lado!


- Não prometa o que não pode cumprir...


- Como assim? Quem te mandou? – ela riu.


- Um bruxo. Ele... Bem... Ele, meio que, vê o futuro. Ele sabe que vamos nos encontrar e está te ajudando a se preparar.


- Você não está sonhando comigo? Quem é esse bruxo?


- Não. O bruxo é Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore.


- O diretor de Hogwarts?


- Isso.


- Eu sei que lá tem casas... Quatro não é?


- Isso. Lufa-Lufa, Corvinal, Sonserina e Grifinória.


- Você é de qual?


- Grifinoria.


- Pode me descrever cada casa? – ela olhou pra mim e cantou


- Em que casa de Hogwarts deverão ficar


Quem sabe sua morada é a Grifinória,


Casa onde abrigam os corações indômitos.


Ousadia e sangue-frio e nobreza


Destacam os alunos da Grifinória dos demais;


Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,


Onde seus moradores são justos e leais


Pacientes, sinceros, sem medo da dor;


Ou será a sábia e velha Corvinal


A casa dos que tem a mente sempre alerta,


Onde os homens de grande espirito e saber


Sempre encontraram companheiros seus iguais;


Ou quem sabe a Sonserina será  a sua casa


E ali fará seus verdadeiros amigos,


Homens de astucia que usam quaisquer meios


Para atingir o fim que antes colimaram.


- Interessante. Qual você acha que eu iria? – ele perguntou


- Não sei. Talvez se o Chapéu Seletor estivesse aqui... – assim que ela disse isso um chapéu velho apareceu em um banquinho.


- O que é aquilo?


- O Chapéu Seletor! Ponha na cabeça e ele dirá sua casa! – peguei aquilo e pus em minha cabeça.


- Interessante... – o chapéu falou – Dificil... Vejamos... Talvez seja um lufa-lufiano... Afinal, é justo, leal, paciente e sincero... Mas, se daria bem na Corvinal... Inteligente sem dúvida... Seria mais apropriado para Grinória pela corajem... Não... Pela astucia é um sonserino... Mas, o que é isso? Não gosta de decepcionar ninguem, mas vejo o medo do dito Amor... Não a escolha é obvia. SONSERINA!!! – tirei aquilo


- Desculpe... Devia ir para Grifinória não é? – perguntei


- Não... Só acho curioso... Afinal não é sempre que uma grifinória e um sonserino se gostam...


- Ei! Por que a mais valente das leoas não pode ter por dentro a pior das serpentes? – disse brincalhão.


- E porque dentro da pior das serpentes não pode ter por dentro o mais valente leão? – ela contra atacou. Eu ri. – Está na hora de você acordar...


- Não quero.


- Mas, precisa. Afinal, você tem muito o que fazer... Vamos nos encontrar logo. Eu prometo.


- Está bem... – com isso abri os olhos.


- Bom dia Dimitrov. – disse


- Bom dia Vitor. Diga-me conversa com uma dama em seus sonhos? Por que você ficava dizendo “tão... linda... logo... por favor... minha...”. – eu corei.


- Sim. Talvez. Vamos Dimitrov! Afinal como goleiro devia estar é treinando... Acho bom Ivanova e Levski estarem de bastão na mão e Volkov, Vulchanov e Zograf Ryan com a Goles.


- Calma Vitor! – ele disse rindo.


- Vamos! Esse ano a Copa é nossa! – comecei a ir acordar os outros.


- Vitor relaxe. – Ryan falou. – Temos ótimos jogadores. As melhores vassouras. Os melhores uniformes. E como capitão o melhor apanhador do mundo.


- Eu sei. – só não quero perder na frente da minha dama... Completei mentalmente.


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