Algumas maneiras de passar o t



Harry devolveu o retrato de Dumbledore à sala da diretora McGonagall em Hogwarts.


–        Foi achado em meio ao que sobrou da fogueira. Tentamos consertar, mas era uma fogueira mágica. Desculpe diretora.


–        Não se preocupe com isso Harry. Os fantasmas ou espíritos se foram?


–        Sim. Voltaram sabe-se lá para onde...


–        Você foi muito esperto se deixando apanhar para chegar perto daquela mulher.


–        Sabia que Solomon nos entregaria; enquanto ele achou que estávamos descansando; Rebecca chamou pelo elfo. Trocamos nossas varinhas por imitações baratas da Gemialidades Weasley; Elvira nem percebeu a diferença. O elfo também pegou a bolsa de Hermione com o bicho papão nas ruínas da casa de Draco. Quando ela viu o bicho papão tomar a forma do que mais a assustava...


–        A vida dela voltar ao que era. – concluiu McGonagall.


–        Achei que ela o soltaria... Foi triste.


–        Como estão seus amigos?


–        Estão bem. Rony e Hermione estão em Florença. Eu e Gina acabamos de passar o final de semana em Zebediza. Convenci Kingsley a criar um lago lá que acabou se tornando o cartão postal da cidade. O clima melhorou e os turistas estão adorando.


–        Foi uma ótima idéia.


–        Doug McClure recebeu uma citação especial no Ministério. Só não consegui pegar Solomon Bluter...


–        Ainda não Harry.


Harry fez uma pausa.


–        Diretora a magia do bastão só pode ser realizada por alguém da família. Na Ilha já havia dois. As garotas encontraram na casa de Elvira roupas um pouco mais largas. Hermione acha que Elvira em algum momento de sua vida pode ter tido um filho.


–        Isso é preocupante; vocês não têm idéia onde essa criança pode estar?


–        Não está em Zebediza; achamos que Gostamino, um  homem que conhecemos lá, pode ser o pai. Ela o odiava mais que todos os outros. Chegamos a essa conclusão tarde demais, a Conselheira Hayes já havia alterado a memória da cidade toda.


–        Talvez essa criança seja trouxa.


–        Ou talvez já esteja aqui em Hogwarts...


–        Vamos ter de esperar para saber Harry, mas quem sabe ela não seja má como a mãe.


–        Quem sabe...


Antes de voltar para casa Harry decidiu passar pelo Ministério. Deanna Troy e Patrick tomaram posse de suas cadeiras como Conselheiros no Ministério em uma cerimônia discreta devido ao funeral de Rick Nelson dias antes.


Elvira foi enterrada no cemitério de St. Mungus, ironicamente, ao lado do Guardião e de Roman Young.


Em sua sala Patrick se mirava no espelho experimentando as novas vestes de Conselheiro. Draco e Rebecca estavam com ele.


–        Minha mãe está fora de Azkaban. Vamos passar um tempo na Suíça enquanto reconstroem nossa casa. – disse Draco.


–        Agora que estamos tão perto! – Patrick respondeu sem olhar para ele.


–        Pra mim chegamos perto demais; quase morremos! – disse Rebecca.


Patrick finalmente deixou de se olhar no espelho.


–        Um dia as pessoas vão notar que você não envelhece. Depois vão se perguntar quem era essa pessoa que usou como disfarce.


–        Eu não a matei. – respondeu Rebecca.


–        Mas não me impediu; queria sair da floresta! E você Draco... sabe que deve ficar no seu canto; seu pai ainda está em Azkaban e você ajudou bastante Elvira. Podem ir embora! Podem ir os dois!


Rebecca se virou para Draco e o beijou no rosto; ele a sentiu tocar de leve em sua mão; também notou que os olhos dela já não eram mais azuis e sim castanhos claros. 


Draco saiu sem dizer nada e acabou encontrando Harry no corredor.


Frente a frente com o cara que menos gostava no mundo Harry se lembrou do que Hermione disse sobre Draco ser apenas solitário. Os dois só balançaram a cabeça e seguiram caminhos opostos. Draco observou Harry entrar na sala do novo Conselheiro.


Patrick e Harry conversaram rapidamente; marcaram um jogo de Quadribol e comentaram sobre a convenção bruxa que se aproximava.


Quando Harry já estava de saída o elfo de Rebecca o alcançou e pediu que entregasse uma lista de poções a Jorge. O elfo correu e entrou no elevador; Harry correu os olhos, mas não viu Rebecca por perto. Uma garota bonita no fundo sorriu para ele e pediu licença para fechar a porta.

No dia seguinte, um sábado, Harry sentou na cama com as fotos dos objetos de Roman Young; Hermione havia feito uma anotação atrás de uma delas: “norueguês?”.


–        Que barulho é esse? – Gina perguntou se levantando cheia de preguiça.


Harry reconheceu as vozes e largou novamente as fotos em algum canto.


Rony e Hermione estavam de volta. Hermione bronzeada e Rony com o mais ridículo cavanhaque de todos os tempos.


Sentaram na sala para abrirem presentes e rir das fotos da viagem.


Hermione lamentou a partida de Rebecca.


Durante o fim de semana os amigos se divertiram fazendo planos para uma próxima viagem juntos que com certeza não seria para nenhuma ilha.


Já passava da meia noite quando Bunko, o duede que comandava Gringotes recebeu em sua sala um elfo muito velho e machucado; ele que entregou uma carta e um saco de ouro. Após ler a carta e contar o ouro o duende mandou que abrissem um cofre e o ajudassem elfo carregar suas coisas.


O elfo sentou no chão frio do cofre segurando um bastão com uma pedra vermelha na ponta.


–        A mulher não era a última da família não é? Patrick Rent achou que era.


–        Eu disse o que ele queria ouvir. – respondeu Locke. – Um dia alguém virá como ela veio. A família continua...


Bunko trancou o cofre e guardou a única cópia da chave em sua sala.

...

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.