Pedido de Casamento D/A







Autor:
 Lizzie Riddle


Título: Pedido de Casamento


Shipper: Draco Mafoy/Astória Greengrass


Resumo: Mas principalmente, quando se ama alguém o tanto quanto eu amo você, casar é a única coisa que resta fazer. Então, você quer casar comigo?


 


 


Pedido de Casamento, por Draco Malfoy


 
Mary Me?


Bem ahn.. Você deve estar achando estranho.. Tipo, ler uma carta escrita por mim. até porque você sabe que nunca fui bom com palavras, mas não vi nenhum outro modo pra te dizer isso, sabe que sou criativo, só na cama e disso você sabe disso muito bem.


Mas não estou aqui pra falar exclusivamente de mim, ou do quanto sou bom entre quatro paredes e sim dos meus sentimentos. Me sinto maduro e preparado pra isso.


Ok pode rir. Sei que, antes, eu não quis que nem você nem ninguém chegassem perto de mim, eu era orgulhoso, ainda sou, como você mesma diz era um enigma que você tinha que decifrar. Então estou escrevendo isso para que você saiba o eu senti quando te conheci, quando me apaixonei por você e quando você me fez o homem mais feliz do mundo.


Quando fui obrigado a voltar pra Hogwarts fiquei com tanta raiva de tudo e de todos, era algo inexplicável, naquela época eu tinha 18 anos, meu pai estava preso, minha mãe enlouquecendo, e vi que os aurores queriam que eu voltasse pra Hogwarts para todos me humilharem, mais do que eu já tinha sido.


Eu nem tinha conseguido passar do sexto ano, e quando cheguei a estação os olhares sobre mim foram inevitáveis, olhares, sussurros. eu revirei os olhos, idiotas.


Mas pior momento naquele dia foi quando o trio maravilha chegou, eu sentia ódio deles, juro que não era inveja, era ódio, eu não queria ser herói, heróis e vilões são para fracos. Eu queria apenas viver minha vida, tranqüilo. Eu achando que inferno tinha acabado, pra estava só começando.


As pessoas me. olhavam como se eu fosse o cara mais desprezível do mundo, algumas me olhavam com pena, e isso eu não queria, não queria que ninguém sentisse pena de mim, melhor se temido do que amado, era assim que eu pensava, era o lema da minha família.


O dia mais estranho e o maia feliz da minha vida foi um dia, eu freqüentava aulas com os alunos do sétimo ano, mas Granger me dava aulas particulares, acho que ela era a únicas pessoas, entre todos, que não me julgava, e devo admitir que agradeço a ela e a admiro muito, se não fosse por ela eu não teria conseguido nem me formar muito menos conquistar o império que temos hoje, mas parte disse eu devo agradecer a você, que foi a única do meu lado e sempre esteve do meu lado, esteja eu certo ou errado.


Mas como eu era egoísta demais, e ainda muito idiota, não aceitava alguém como Hermione me ensinando, pedi para professora/direto McGonagal outra pessoa. Ela ficou um tempo pensando, acho que ela ate cogitou a idéia de Potter ou Weasley, ela nunca gostou de mim mesmo, então ela.Sorriu e disse que era para eu ir pra sala precisa, no mesmo horário que eu tinha os encontros com Hermione.


Eu me sentia sozinho, Blaise e Pansy eram os únicos que ainda falavam comigo, eu não mandava mais lá ao contrario, eles me trataram como se eu fosse um nada, principalmente as garotas, não ficava ninguém a mais de um ano, não isso importasse, mas o fato era que meu ego estava baixando, e eu não era de jogar fora ao contrario, ainda era o cara mais lindo, charmoso, e gostoso daquela escola, mas as garotas so se importavam com status, ate Longbotton estava namorando, com Lovegood, mas ainda estava melhor que eu. Mas tudo começou a mudar no dia seguinte, quando te conheci.


Eu não estava nem ai pra quem seria meu novo professor, só queria estudar e sair o mais rápido daquele lugar, eu estava nem um pouco me importando com minha aparência, tinha cabelos longos como de meu pai, a barba por fazer, coisa que eu sei que te deixa arrepiada quando encosto meu queixo em seu pescoço mesmo você insistindo pra fazer, eu ainda mantinha meu físico irresistível.


Escrevia banalidades em meu caderno, uma anotação de poção, não me lembro, na verdade esqueci ate meu nome e o porque eu estava ali quando você entrou.


uma menina-mulher com os cabelos mais lindos que já vi, pretos compridos ate a cintura, encaracolados nas pontas, usava uma saia de uniforme bem mais curtas, estava com a camisa com os primeiros botões abertos deixando a mostra seu sutiã rosa, nem que estivesse fechada eu veria aquela cor berrante, você era a única capaz de usar tal cor, me deixou imaginando se era a cor de sua calcinha também. Tinha livros nas mãos e quando me olhou com aquele sorriso sincero, sorriso que a muito tempo não via desferido a mim, seus incríveis olhos azuis.


- oi.. Malfoy..


Quando você disse meu nome me tirou transe, eu torcia para que você não me conhecesse, assim que você disse meu nome, e passou um monte coisa pela minha cabeça, inclusive que você era como todos os outros, mas você disse de um jeito tão divertido, não irônico como costumava ser.


- oi


Bem, me arrependo ate meu ultimo fio de cabelo por ter dito um 'oi' tão muxo. eu queria te deixar impressionada.


- Me conhece?


- Quem não te conhece?


Você sempre é feliz, disse aquilo.com ênfase de quando eu estava em Hogwarts e não por eu ser um comensal. Você era uma matraca, é uma matraca. Eu tenho que confessar que não prestei atenção em nada do que você disse nessa noite, você estava do meu lado e seu cheiro estava me deixando embriagado.


- espera-  eu só me toquei que a aula tinha acabado quando você se afastou de mim, me sentia um idiota-  ahn.. Astória certo?!


- Aaah sabe meu nome-  você sorriu abertamente, tão linda.


- Se parece com sua mãe.. - que bobo.. eu só queria puxar assunto com você..


- obrigada! Agente se vê amanha Malfoy.


- Draco, pode me chamar de Draco..


- ook, agente se vê... Draco!


- espera!! eu te acompanho ate a Sonserina..


- Não sou da Sonserina.. Sou da Corvinal..


- Oh..


 


Achei que tinha te assustado com aquela reação, não queria que pensasse que eu ainda era o mesmo mesquinho de sempre, mas você me surpreendeu ao pedir que eu a levasse ate a Corvinal. Foi ai que eu percebi que você era diferente todos, só do jeito que me olhava.


 


Nas próximas semanas, e aulas eu juro, prestei mais atenção no que você falava, e aprendi muita coisa. Meu desempenho em sala estava melhorando, as pessoas estavam me aceitando melhor e gostando ou não, isso foi como uma vitoria pra mim.


 


Você estava mais próxima de mim, almoçávamos juntos, você me ajudava com os deveres. Eu sentia algo forte dentro de mim cada vez que você sorria, eu não sabia o que era, eu nunca tinha sentido isso com ninguém, e confesso que estava me assustando.


 


Naquela noite de sexta você estava mais arrumada que normalmente, você pode dizer que não reparo em detalhes, mas não é verdade eu reparei que você tinha cortado um pouco seu cabelo, estava maquiada, ouso dizer, minha linda, que você estava apaixonada por mim naquela época.


 


Tive certeza de seus sentimentos e dos meus quando você deu aquele ataque de ciúmes, lembra?! Eu estava quase beijando sua irmã. Ok, vou confessar, eu planejei tudo aquilo, eu sabia todos seus horários, seus irmã estava dando em cima de mim seria a oportunidade perfeita para ver o que você iria fazer, não quero nem imaginar como seria agora se você não sentisse nada por mim. Sabe eu não seria louco de ficar com sua irmã, quer dizer, ninguém em sã consciência ficaria com sua Irmã.


 


Você saiu correndo pelos corredores do castelo, estava chorando, eu consegui te alcançar, não pensei apenas agi, e então estávamos dando nosso primeiro beijo.


 


Foi formidável, eu nunca tinha beijado nenhuma outra garota com amor. E como você mesma diz, com sentimentos é bem melhor! Quando nos separamos você sorriu, mas este morreu logo após quando te deixei sozinha, mas você veio atrás de mim e me abraçou.


 


Eu te amava! E por esse motivo queria que você continuasse pura. Sua vida mudaria se engatássemos algo serio. Mas você disse que não se importava, e que queria me ajudar a me reerguer. Todas as garotas com quem fiquei só se importavam com meus status ou meu dinheiro, e você me amou pelo jeito que era e não pelo que eu tinha, nas verdade não tinha nada.


 


Começamos a namorar, juntos prometemos criar uma vida. Já que você tinha sido desprezada pela família por não entrar na Sonserina, mas vou lhe dizer uma coisa, nem que você fosse da Grifinória, você não iria se livrar de mim tão fácil, eu me apaixonei por você no instante que te vi.


 


Nos estávamos muito bem, nosso namoro era quente e gostoso. Eu era o homem mais feliz do mundo, você me fazia sentir assim. Não me importava mais com os outros só você, eu não sei se sou um bom namorado, pelo menos você nunca reclamou, mas o importante pra mim era não ser como meu pai.


 


Mas em dezembro toda nossa historia pareceu ir por água abaixo quando recebi uma carta dizendo que meus pais tinham marcado um casamento pra mim. Nunca ri tanto na minha vida quanto naquela noite de natal. Nós dois, alias. No fim você era minha pretendente. Acho que o destino queria que nós dois ficássemos juntos.


 


Naquela noite eu te dei um presente, iremos falar nele depois. Mas o melhor presente foi o que você me deu. Sua virgindade. Não passava pela minha cabeça que uma linda e gostosa mulher como você ainda seria virgem. Meu ego inflou, eu seria seu primeiro e único, e isso foi incrível.


 


Os meses passaram e tudo parecia estar ao meu favor. Meu pai foi solto, estávamos começando a recuperar as coisas, nosso namoro ia de vento em poupa até que o N.I.E.M chegaram. E eu tenho que mencionar isso, você deve estar mais vermelha que um tomate agora, mas graças à você e seu infalível método de me fazer aprender eu passei e me formei.


 


Ficamos um ano separados, o quando você teve que voltar para terminar o sétimo ano, nunca tinha me sentindo tão solitário. Mas ocupava meu tempo no trabalho e em breve tinha recuperado tudo, minha fama, meu status, minha reputação. As mulheres de repente todas pareciam ter olhos pra mim, enquanto eu só tinha olhos para uma.


 


Eu fui te buscar na estação King Cross quando você estava voltando para casa, você saiu correndo pulando em meu colo me beijando. Conforme íamos para casa, parecia que você estava decepcionada com alguma coisa, mas não perguntei, e até hoje tenho essa curiosidade.


 


Hoje faz 5 anos que estamos juntos. Há 3 que moramos juntos no nosso apartamento. E eu acho que está mais que na hora de oficializarmos as coisas. No nosso primeiro natal juntos eu lhe dei o anel da família Malfoy, simbolizando nosso compromisso. Então agora quero que você olhe pra recepção e apenas diga sim para meu pedido.


 


Ps: você sabe que não aceito não como resposta


 


Te amo muito.


 


Draco Malfoy.


 


Astória Greengrass fechou os olhos e se deixou chorar emocionada, nunca esperava algo assim de seu namorado. Ela rodeou os olhos pelo salão e o encontrou parado atrás de si. Estava lindo vestindo um terno fino preto e segurava um buque enorme de rosas bem vermelhas.


 


Sem dizer nada ele colocou o buque em cima da mesa, se ajoelhou na sua frente e retirou do bolso uma caixinha de veludo verde musgo. Astória tentou segurar as lagrimas, mas era impossível. O restaurante inteiro parecia olhar para o casal agora, apenas esperando alguma reação de Astória.


 


- Eu quero casar com você por que você é a primeira pessoa que eu quero ver quando acordar de manhã, e a única em quem quero dar um beijo de boa noite, pelo resto de nossas vidas. Por que na primeira vez que vi sua boca, não consegui mais imaginar como seria não poder tocá-las. Mas principalmente, quando se ama alguém o tanto quanto eu amo você, casar é a única coisa que resta fazer. Então, você quer casar comigo?


 


- É claro que sim seu bobo!


 


O restaurante todo aplaudiu quando Draco se levantou e beijou-a. O anel era lindo, dourado com varias esmeraldas ao redor, combinando como o anel da família.


 


Após tanto tempo sofrendo, Draco merecia ser feliz, e sabia que só encontraria a felicidade ao lado de uma menina que um dia lhe disse que enfrentaria tudo e a todos por ele..


 

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