CAPITULO I -









Harry Potter na Terra Média




Harry
Potter na Terra Média


Capitulo
1



 


Escuridão,completa
escuridão. Uma respiração agitada se ouvia.


Gritos
da batalha. Raios fulminantes que iluminavam o lugar, gravado dolorosamente em
sua memória. Estava assustado, não sabia o que fazer, não podia ver nada.


Sirius!
– um grito desesperado escapa de seus lábios.


Uma
risada em seu lugar. O sorriso de Sirius, seu querido padrinho.


Aumenta
a velocidade, apesar de suas pernas se recusarem 
a correr.


Correr.
Um novo raio, disparado, só que este não ilumina uma cruel batalha, mas também
a Sirius Black.... e o começo de sua fatal caída


Tudo
começa a passar em câmara lenta, como se o tempo parasse, fazendo-o a sofrer.
Vê o medo em seus olhos, o terror de saber que vai acontecer. Pode ver como as
pupilas se dilatam.


A
palidez que começa a cobrir o rosto moreno de seu padrinho. Tudo. Tão
lentamente. Retrocedendo 
o momento, dando falsas esperanças. Pois o tempo passa e vê-lo cair,
atravessando e véu e.....desaparecer.


Os
gritos cessam, os raios também. Tudo volta a ser escuro.


Solidão.



Sirius!
Sirius! – grita desesperado, como se trouxesse de volta



 


~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~



-
¡¡Sirius!!


Harry
desperta em sua cama. Sentando-se rapidamente ao mesmo tempo que o grito escapa
de seus lábios. O rosto molhado pelo suor. Agitado, como se houvesse corrido vários
quilômetros.


Deu
uma olhada no lugar. Encontrava-se em seu quarto ProductID="em Privet Drive" w:st="on">
em Privet Drive
, sobre sua cama.


Outra
vez – sussurrou – outra vez o mesmo sonho...


As
palavras de Remus Lupin, ainda gritando em sua cabeça. “Não tem nada que
possa fazer”, “Não pode voltar “...”é muito tarde”


Sim.
Era tarde.


Cheguei
tarde – repetia mentalmente – cheguei tarde.... e falhei....falhei com a única
pessoa que me compreendia....falhei com Sirius Black.


As
lagrimas começaram a cair de suas bochechas, queimando a sua pele, deixando seu
rastro terrível de dor, porque 
já não havia nada, só um grande vazio, uma grande vazio onde antes
estava ele, Sirius... a solidão era grande, a mesma de antes de entrar em
Hogwarts, mas era mais terrível, mais dolorosa. E agora volta essa mesma solidão,
sentia mais terrível, mais asfixiante, pois antes de entrar na escola, não
podia imaginar o quanto era agradável ter alguém que amasse e protegesse,
agora conhecia esse sentimento do qual fora tirado, uma vez mais. E ele sabia. O
sentia... sentia essa horrivel pressão em seu coração, pois já havia provado
a doçura de sentir-se amado


Jamais
voltaria a ouvir a sua voz, ler suas cartas. Jamais voltaria a ver Snuffles,
correndo atrás dos gatos para diverti-lo...jamais veria Sirius Black. Estava
morto.


-...morto...por
minha culpa – levantou seus olhos verdes, cheios de lagrimas, havia um céu
escuro -.... e eu o matei.


E
com esse ultimo pensamento sombrio, o sono voltou a derrotá-lo, encerrando em
seus terríveis pesadelos, onde ele era o assassino de todos... de todos aqueles
que o rodeavam....de todos que queriam.


30
de Julho. Já havia passado pouco mais de um mês desde a sua saída de Hogwarts...
desde seu erro fatal...inoportuno. Durante esse mês não havia passado nada
relevante ( ataque de Voldemort, e dores na cicatriz) fora “normal”. Pois a
cada 3 dias deveria escrever uma carta a algum membro de ordem conforme a ameaça
de Remus, 
Sr e Sra Weasley, Moody e Tonks os haviam feito aos Dursley... mas eram
cartas vazias...falsas: “Estou bem, não se preocupem”Também pela ameaça,
os Dursley permitiram ter suas coisas dentro do quarto e que Hedwing saísse
todas as noites para caçar


Entretanto,
os pesadelos não paravam de atormenta-lo, todas as noite se repetia o mesmo
sonho, todas as noite seu inconsciente se encarregava de recordar a morte que
ele havia causado. Mas algo novo apareceu. Um anel, liso, de ouro....fogo
rodeava o anel, e depois umas marcas começaram aparecer sobre ele, umas runas
que eram completamente desconhecidas... e uma voz, uma voz que vinha de longe, tão
distante, recitando algo sobre os anéis.. sim, sempre dizia o mesmo, tantas
vezes havia ouvido em seus sonhos que já sabia décor, e escreveu num
pergaminho.


Três
anéis para os Reis Elfos sob este céu,


Sete
para os Senhores-anões em seus rochosos corredores,


Nove
para os homens mortais fadados ao eterno sono,


Um
para o Senhor escuro, em seu escuro trono,


E
na Terra de Mordor, onde se deitam.


Um
anel para todos governar , um anel para encontra-los,


Um
anel para todos trazer, e 
na escuridão aprisiona-los


Na
Terra de Mordor onde 
as Sombras se deitam.


Não
sabia que significado teria, mas estava seguro de que se tantas vezes havia
ouvido em seus sonhos, era algo importante.


Por
causa dos constantes pesadelos, e o sentimento de culpa que lhe carregava, se
pos a estudar, estudava seus livros, para recordar velhos feitiços, reafirmar
seus conhecimentos e aprendizados, e aprender um pouco mais de tudo. Também lhe
haviam mandado alguns livros, Remus e Hermione, livros que tratavam de DCAT
(Defesa contra as artes das trevas ), livros de transfiguração e de
encantamentos... eles lhe enviavam por que a pesar de que ,Harry lhes dizia em
suas curtas cartas que se encontrava bem, eles não acreditavam e desejavam
manter a mente do jovem Potter ocupada em algo, para que não retornasse a
lembrar de Sirius, e nem de Voldemort. Também enviavam recortes do profeta diário.
Desde que Voldemort apareceu publicamente, o mundo mágico voltava acreditar a
Harry Potter e Albus Dumbledore, todos os consideravam como heróis.Sem dúvida
alguma, devorava cada reportagem que caia em seus mãos, alertado por seus
pesadelos. Já não desejava ser o inútil Harry, aquele que todos desejavam
proteger com as próprias vidas, queria ser útil, evitar uma nova tragédia.
Estavam errados.


Outra
mudança no jovem era que seu cabelo havia crescido, com mechas rebeldes por
todos os lados cobrindo parte de sua testa. E havia descuidado 
bastante de sua aparência, não que antes ele se importava muito, mas,
ao parecer, havia se acostumado como Black a deixar crescer o seu cabelo cada
vez que se sentia infeliz.


-
Dez minutos para as doze. Logo terei 16 anos – disse mirando seu relógio.E
assim passou, 10,9,8, minutos, 7,6,5,4,3,2,1....0, o alarme de seu relógio
anuncio a chegada do dia 31 de julho, não que estivesse muito contente de haver
ter nascido ao final de sétimo mês... se houvesse nascido antes, ou depois,
Voldemort jamais havia matado seus pais, jamais teria que viver com os Dursley,
jamais teria que passar por todo o que havia passado até agora.
Lamentavelmente, ele existia, e sábia o porque. O som das corujas rondando
interrompeu seus pensamentos sombrios. Duas corujas aterrisaram em sua cama, uma
era Hedwig e a outra uma estranha coruja que jamais tinha visto. Era uma coruja
parda, de tamanho grande e enormes olhos amarelos. Hedwig foi para a sua jaula,
e outra coruja estendia a pata 
para mostra um pequeno pergaminho que estava amarrado nela. A principio
Harry não pegou o pergaminho, pois estava ocupado pensando que era estranho não
chegar varias corujas como nos anos anteriores.... Pronto sua mente saltou para
mas terríveis idéias: “Algo deve ter acontecido” com isto em mente, se
apressou em desatar o pergaminho da pata de coruja, pareceu uma eternidade. Ao
fim, quando teve o pequeno pergaminho em mão, se apressou em abrir... só dizia
o seguinte:


“Fecha
a porta e a janela de seu quarto, também fecha as cortinas e apaga as luzes.”


Harry
ficou paralisado por um momento.... que?....voltou a ler a nota, sem duvida não
eram uma piada. Discretamente foi até a janela, e não viu ninguém. Depois de
uns minutos suspeitando se não era uma armadilha de Voldemort, decidiu que não
era, e acatou o que ordenava . Uma vez feito, ficou sentado, esperando, com as
corujas observando curiosas. Pouco depois escutou um sonoro “plop” e
apareceu um homem. Harry levantou-se sobressalto e tomou, como reflexo, sua vara
e aponto ao homem.


-
Quem é? – perguntou em tom de ordem.


-
Oi Harry, tanto tempo e é esta a sua recepção? – disse o homem invocando um
lumos com sua varinha


-Professor
Lupin? – perguntou Harry sem baixar sua varinha


Realmente,
era o professou Lupin, sem duvida estava cansado e a pesar de ser jovem seus
cabelos já tinha varias mechas grisalhas, mais que da ultima vez em que se
encontraram.


-
Feliz aniversário, Harry – disse enquanto ele abraçava fortemente – Feliz
Aniversário.


-
Que esta fazendo aquí? Que está acontecendo? Perguntou depois de abraça-lo.


-
Nada, somente vim 
leva-lo para o quartel general da Ordem – disse algo estranhando o modo
frio do jovem - ... necessitamos recolher sua coisas – observando a desordem
do quarto do jovem – parece que estava muito ocupado – observando cada um
dos livros com um sorriso – Verdade Harry?


-
Sim. Com isto, o silencio reino no dormitório, exceto pelos ruídos que causava
ao guardar as coisas de Harry dentro do baú.


Pronto.
Precisará de um novo baú, tive  que
empacotar varias coisas suas – disse tomando afeitosamente o ombro do jovem.


Harry 
somente concordou com a cabeça.


-
E como vou sair daqui? Não vejo toda a minha guarda-costa igual do ano passado-
falou em tom sarcástico.


-
Usaremos uma chave de portal – contestou Remus ignorando o tom de Harry e
mostrou uma pequena pena


-
Pensei que era muito perigoso usar chaves de portais não autorizados


-
Esta é autorizada. Desde a aparição de Voldemort, Dumbledore tem todo o apoio
do ministério, a verdade, é que todo o mundo mágico confia mais nele do que
em Fudge.


-
Bem, será melhor que vá primeiro com seu baú, e eu te sigo, deixe uma carta
para seus tios – disse tirando um papel.


Hum-
exclamou Harry para depois tomar o seu baú com uma mão e com a outra tocar na
chave que estendia Remus.


Logo
sentiu uma alavanca puxando-o para frente com seu baú, e depois de um breve
momento apareceu na sala de “Grimmauld Place”. Antes que pudesse refazer a
estranha sensação que deixava de sentir por ter usado uma chave, um coro de
vozes se elevou em todo o lugar.


Feliz
Aniversario, Harry!!!


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olá,
aqui está o 1º cap. da fic, esperamos que gostem, comentem....


até
+


ju






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