O dia de Azar.
Acordei no dia seguinte, sem nem lembrar o que eu tinha sonhado, se é que eu tinha sonhado. Eu como sempre fui a primeira a acordar. Então, tinha que acordar as meninas. Me levantei, ainda grogue, e fui cutucá-las. Só que, na hora que eu dei o primeiro passo, eu enrosquei o pé na cama e cai no chão. Me levantei de novo e fui acordar as meninas.
Depois de ter acordado todas, eu olhei pela janela. Realmente o tempo estava chato. Nublado, sem graça. Então fui me arrumar, tomei um banho. Quando eu sai do banho eu bati a cabeça com tudo no armarinho. Depois quando eu fui colocar a Kika para fora, eu prendi o dedo na janela. De verdade, acho que hoje não era o meu dia. Deixei o meu cabelo liso mesmo, do jeito que estava o tempo, sem graça.
Esperei as meninas terminarem de se arrumar para podermos descer juntas. Quando elas terminaram, nós descemos para a Sala Comunal.
Lá, estavam os meninos, sentados nas poltronas junto a lareira. Nos esperando.
- Bom Dia! – eles disseram num coro animado.
- Bom Dia! – disseram todas as meninas animadas, menos eu. É incrível, porque sou sempre eu a mais animada.
Nós nos juntamos à eles. Embry estava jogado de um lado do sofá de tres lugares e Jake do outro. Quill estava sentado numa poltrona e Seth na outra. Eu me deitei no chão, em no meio do tapete. Anne se sentou no braço da poltrona de Quill, Alice na de Seth e Lucy abriu um espaço entre Embry e Jake.
- O que ela tem? – perguntou Embry apontando para mim estatelada no chão.
- Parece que o dia dela não está muito bom hoje – respondeu Lucy.
- É, ela caiu no chão pelo menos umas 3 vezes, só no tempos em que estávamos no quarto. – completou Anne.
- O tempo deixa ela assim. – disse Alice sabiamente. Realmente era verdade, o tempo às vezes alterava o meu humor. Mas de vez em nunca. Hoje simplesmente não era o meu dia!
- Ei, eu to estatelada no chão mais to viva! – eu disse me sentando e fazendo cara de brava. Acho que não tive muito sucesso.
- Sério Carolzinha, se eu fosse você eu sairia de capacete hoje – disse Jake soltando uma gargalhada. Hunpf. Não estou com muito humor para humanos hoje.
- Galera eu tô com fome, vamos comer? – disse Seth com cara de cachorro sem dono, apertando o estomago. Ele ficava tão lindo com essa carinha... EI SE CONTROLA MENINA!
Passamos pelo retrato e fomos para o Salão Principal, lá a Professora Minerva estava distribuindo os horários. Ela nos deu os horários. Quase todos os nossos horários eram iguais. Menos o meu que na 3ª aula tinha Runas Antigas.
Nós estávamos comendo e rindo, quando o Bruno chegou.
- Ei Carol, adivinha quem vai ser o novo capitão do time de quadribol da Grifinória? – ele disse estufando o peito. Eu já sabia que seria ele. Ele é o melhor goleiro que a Grifinória já teve em muito tempo.
- Oh! Eu realmente não sei! Quem será que é? – eu disse atuando como uma atriz de novela Mexicana.
- Ok, vou dar uma dica. Começa com Bruno e termina com Cardoso! – ele disse estufando mais ainda o peito.
- JURAA? – eu disse fingindo muito mal estar surpresa. Eu me levantei e abracei-o. – Parabéns! Você é o melhor goleiro da escola inteira. E não se acostume com isso, porque é a última vez que você vai me ouvir dizendo isso! – eu dei um sorriso e voltei a me sentar ainda olhando para ele.
- Ah se eu fosse vocês eu me paparicaria se não, eu simplesmente posso tirá-los do time! – ele disse olhando para todos que estavam na mesa. Quase todos jogavam, Seth era o apanhador, Jake e Embry eram os batedores, e e Lucy éramos Artilheiras. Quill, Alice e Anne, não jogavam.
- Eu duvido que você ache jogadores melhores do que ele! - nos defendeu Anne. Realmente era verdade, Seth era o melhor apanhador de Hogwarts, Jake e Embry eram os batedores mais inteligentes e mais fortes que eu já havia visto e Lucy era realmente muito ágil e esperta. Anne entendia muito de quadribol, eu não sei por que ela não jogava. – Eles são os melhores da escola. E eu estou pensando em fazer os teste para Artilheira, está faltando uma não está? Quero dizer, depois que Jess saiu. – ela continuou. Ela corou e abaixou a cabeça envergonhada.
- ALELUIA IRMÃO! A ANNE PERCEBEU QUE TEM O DOM DO QUADRIBOL! – dissemos eu e Lucy juntas levantado as mãos. É parece que o meu dia estava melhorando.
- Então Bruno quando vai ser o teste para o time? – perguntou Jake.
- Sexta-feira. Às cinco horas. Estajam lá, ou estejam mortos! – ele disse olhando malignamente. Eu bati continencia e disse:
- Sim, senhor, Capitão do time!
- Bom mesmo! – ele disse com ar superior e se virando para ir embora. Af. Esse bom mesmo dele me irritava profundamente. PROFUNDAMENTE. Eu odiava DEMAIS. Então repsirei fundo revirei os olhos e me virei para continuar o meu café.
Terminamos de comer e fomos para nossas aulas. A primeira era História da Magia! Af. Aí já é demais. Quer me matar de tédio e sono? História da Magia até que era interessante, mas a primeira aula da segunda feira já é demais!
No caminho eu quase rolei a escada, só não cai porque o Seth foi mais rápido que eu e me segurou. É meu dia continuava o mesmo.
Entramos na sala e nos sentamos no fundo, como de costume. O professor Binns, o fantasma, já estava na sala esperando. Quando todos entraram, ele começou a contar sobre uma Guerra entre Duendes. Até que era interessante, mas ele me daa sono. Eu anotava algumas coisas em um pergaminho, tentava manter a concentração, mas meus olhos fechavam automaticamente. Então Anne me passou um pedaço de pergaminho em branco. Na mesa de cada um dos outros 7, havia um pergaminho exatamente igual. Era como um MSN trouxa, só que em pergaminho. Foi Embry quem inventou isso, era realmente muito útil em aulas assim.
“Embry: Aula chata, chata, chata!” apareceu escrito no pergaminho.
“Jake: O Seth já tava babando aqui do meu lado!”
“Seth: Você me acordou bem no meio do meu sonho!”
“Lucy: ÃAN, Tava sonhando com quem?”
“Seth: Com a Carol, eu dizia que a amava então, o idiota do Jacob Black me acordou!”
HÃN? Juro que essa eu não entendi, por que eu? Ah, sim era uma brincadeira, é claro. Mas porque eu?
“Anne: AHHH, Safadiinho. O que será que ela iria dizer?”
“Carol: DÃAR! Eu iria agarrá-lo! Alguém ainda tem alguma dúvida?” eu escrevi, entrando na brincadeira.
“Quill: E Jakee! Você só atrapalha a fantasia dos outros!”
“Jake: EU SOU UM DESTRUIDOR DE SONHOS! \o/”
“Carol: uashuahsuahsuahsuashuashuashuahuas’ ’’
“Alice: aksapskapskaspoaksapskaspokaspkaos.”
“Embry: A Alice e o Quill não estão prestando atenção na aula :O!”
Eu prestava atenção em alguma coisa, e escrevia no meu pergaminho de anotações, mas a conversa estava mais legal.
“Alice: Como se eu fosse uma nerd ¬¬ “
“Anne: e não é? :P (brinacadeira minha amiga mais linda e rebelde!)”
“Alice: NÃO EU NÃO SOU! A nerda aqui é a Carol! É ela que só tira 10 sem nem ao menos estudar!”
“Carol: Ei! O Seth, o Jake e o Embry também não estudam e só tiram nota alta! E porque eu sou a nerd e não eles?”
“Seth: é porque o nerd aqui é o Quill!”
“Quill: Ah, lá vai! EU NÃO SOU NERD!”
“Lucy: CHEGA! Todos aqui são nerdas ta bom?”
“Embry: BOTA ORDEM LUCY!”
“Anne: oksapskapskapksaoksoakspaoksoask. Rashei!”
Então o sinal bateu. Nós guardamos as nossas coisas e saímos da sala. A próxima aula seria Feitiços. Fomos para a sala do Professor Flitwick.
A aula passou normalmente. O professor ensinou um feitiço para aumentar a profundidade de bolsas, mochilas e talz. O mesmo feitiço que eu tinha feito no meu malão. O meu realmente ficou muito bom. Então o sinal bateu.
Minha próxima aula era Runas Antigas. Só eu do grupo fazia essa aula. Os meninos faziam Adivinhação e as meninas, Estudo dos Trouxas. Então eu iria ter que ir para a aula sozinha.
Eu peguei minha mochila, me despedi das pessoas estranhas que eu chamo de amigos, e fui em direção a sala de Runas Antigas. Eu estava distraída, olhando para baixo. Eu estava brizando, não sabia o que estava fazendo, só fazia. Ir para a aula já era piloto automático, ia sozinho. Eu estava andando tranquilamente, olhando para os meus pés. Mas então, eu bati em alguma coisa muito dura. Eu cambaleei e quase cai. Caramba! Será que eu fui tão burra a ponto de bater na parede? Eu olhei para cima, e me deparei com a parede mais linda que eu já vi na minha vida.
Ele era LINDO. Era loiro com o cabelo desarrumado de uma maneira arrumada, um pouco comprido. Ele era alto e magro. Ele era muito branco e tinha os olhos de uma cor indefinível. Eles eram cinza? Não, era um cinza esverdeado. Meio misturado com wisky... eu não sei que cor eles são, mas são lindos, indecifráveis, profundos. Seu rosto era perfeito. Nenhuma imperfeição.
- Err.. desculpa! Eu estava distraída! – eu disse sem graça.
- Que isso! Eu tambéeem não te ver! Eu ter andado meio distrrraído! – ele disse passando a mão nos cabelos. – E non é todo dia que se esbarrrra em alguém assim come vooce! – humm.. sotaque? Ele era novo? E que cantada foi essa? Fiquei sem graça depois dessa. Ok, de que casa ele era? Olhei para suas vestes. Aff, Sonserino!
- éé.. você é novo aqui? Porque eu nunca te vi... – eu disse colocando a mão em minha nuca. Eu fazia isso quando estava nervosa ou sem graça.
- Sou sim, eu sou de Durrmstrrang. – ele disse olhando em meus olhos.
- Ah sim, meu nome é Carolina Cardoso do Amaral, mas, por favor, me chame de Carol! Bem vindo a Hogwarts, espero que você goste daqui! – eu disse gentilmente estendendo a mão a ele.
- Cerrto Carrrol, meu nome é Viktorr Magrroski. Ah, eu ter cerrrteza que vou! Sabe, lá em Durrmstrrrang não tinha meninas tão bonitaas come você! – ele disse sorrindo marotamente e apertando a minha mão, a mão dele era realmente muito gelada. Ok, porque aquele SUPER gato tava ME cantando?
- Desculpa, mas agora eu tenho que ir ou então eu vou chegar atrasada para a minha aula! – eu disse já me virando, então uma mão fria tocou na minha novamente.
- Esperrre, você pode me dizerr onde fica a sala de rrrunas antigs? – ele perguntou, parecendo confuso. Peraí, Runas Antigas?
- é.. claro! Na verdade é a minha próxima aula também! – eu disse com uma cara surpresa.
- Poxaa, eu achar que hoje é meu dia de sorrte! – ele disse sorrindo. Eu retribui o sorriso. Sorte? Meu dia até agora tinha sido azar puro!
Nós começamos a andar pelo corredor. Eu perguntei a ele sobre Durmstrang e ele me respondia alegremente. Em volta, quando ele passava as garotas suspiravam e cutucava umas as outras. O que eu não entendia era o por quê eu não estava assim. Pra mim ele era muito bonito, mas não do tipo de ficar suspirando por ele. Então veio na minha cabeça uma figura que realmente não tinha nada a ver com a ocasião. Seth. Eu não sei se achava Seth mais bonito do que ele, só diferente. Mas o Seth não ta aqui e tem um super gato do meu lado que acabou de meu dar duas cantadas seguidas. Ele era engraçado. Eu ri bastante com ele.
Então chegamos à sala de aula. Eu disse a Viktor que eu sempre me sentava com Miranda, minha amiga da Lufa - Lufa que fazia a mesma aula, então ele assentiu com a cabeça com um olhar triste e se sentou atrás de mim.
Miranda já estava sentada e com seus fones enfeitiçados no ouvido (ela enfeitiçou o I-pod, como eu). Ela era realmente muito bonita, do tipo de tirar o fôlego de qualquer garoto que passar ao lado dela. Ela tem o cabelo muito comprido e com cachos perfeitos caindo em suas costas. Ela tinha algumas mechas avermelhadas, isso realmente realçava mais ainda a sua perfeição. Ela era muito branca e sua feição também era perfeita. Seus olhos eram cor de caramelo. Ela namorava com Joseph, goleiro da Corvinal, que... pensando bem.. parece muito com o Viktor.
Miranda era minha parceira, eu realmente gostava dela. Ela era uma das minhas melhores amigas, sem contar Alice, Anne e Lucy, é claro. Eu tirei os fones do ouvido dela e disse:
- E aí Miranda ?!
- Hãn? Ahh. E aí Carol! – ela disse acordando do tranze. - E então como foram as férias?
- Ótimas e as suas? – eu perguntei sorrindo.
- Também.
- E o Josh? – era assim que nós chamávamos o Joseph.
- Ah, ele ta bem! Metido como sempre! – ela disse e deu risada. O bom da Mi e do Josh é, que eles não são um casal meloso.
Eu olhei para trás e vi Viktor conversando com o chato do carrapato do Alex, um garoto da Lufa. Virei-me rapidamente para que ele não me visse e começasse a tagarelar. Então o Professor entrou na sala. Ele passou um texto realmente grande para nós traduzirmos. Mi era muito perfeccionista, então não poderia ter um errinho sequer na tradução. Nós estávamos quase no fim do texto, quando de repente, Jones começou a cantar:
Macho, macho man (macho man)
I've got to be, a macho man
Macho, macho man
I've got to be a macho! ♪
(http://www.youtube.com/watch?v=AO43p2Wqc08)
Eu comecei a gargalhar, então comecei a cantar junto com ela. Nós começamos a fazer uma dancinha muito estranha. Ela era mestiça, então conhecia algumas músicas trouxas. O professor nos olhou com uma cara feia.
- É para distrair a mente professor! – disse Mi, ainda fazendo a dancinha.
- Devo crer que as senhoritas já terminaram, certo?
- Quase. – eu disse com a maior cara de pau.
- Então eu acho que as senhoritas deveriam terminar! E sem mais musicas! Ou senão eu acho que vocês não vão gostar nada de fazer outra tradução do mesmo tamanho para o fim desta aula, estou certo Srta. Jones e Srta. Cardoso? – ele disse isso só porque ele gostava da gente. Se não era detenção na certa.
- Sim senhor, professor! – nós dissemos juntas e batemos continência. Então terminamos de traduzir nosso texto falando besteiras e dando risadas. O bom da Miranda é que, quando eu não estou com humor para humanos, como hoje, ela não age como um humano. Então o sinal bateu. Nós entregamos o pergaminho para o professor, enfiamos nossas coisas na mochila e saímos da sala. Miranda iria encontrar Josh, então eu me despedi dela e comecei a andar, indo para o Salão Principal.
Eu não tinha andado nem cinco metros, quando quem aparece na minha frente? Quem? Quem? Aquela idiota da Merope Wontter, a garota mais chata de todo o mundo! O que ela ta fazendo na Corvinal mesmo? Por que ela não ta na Sonserina? AFF, AFF, AFF, AFF ¬¬’. Ninguém merece encontrar essa menina, ainda mais logo de manhã. Realmente, hoje não é meu dia. A única coisa boa foi ter conhecido o Viktor.
- Olha se não é a sangue-ruim! – disse aquela nojenta. Hoje eu realmente não estava com a mínima vontade de discutir com essa idiota!
- Ah, hoje eu não to a fim de ficar gastando minha saliva para dar descarga em cocos como você, Merope! Agora sai da frente? – eu disse já sem paciência. Essa garota me irritava profundamente.
- Nossa! Ta estressadinha é? O que aconteceu? O seu I-trouxa (ela quis dizer I-pod) quebrou foi? Ou aquele seu bicho verde estranho ganhou de você no xadrez de novo? – ela disse com um sorriso de desdém. Só porque ela jogava xadrez muito bem, e eu não tinha paciência de jogar aquele treco chato. Prefiro um jogo mais animado.
- Não sua energúmena, eu fiquei de mau humor porque eu tive que olhar pra essa sua cara de castor com sarapintose logo de manhã! – eu já estava perdendo a paciência.
- Ah, eu acho que você ta precisando voltar pra sua terrinha e pra aqueles seus pais trouxas! Qual é mesmo o país que você mora? Ah, é Brasil certo? Você mora numa favela e é viciada em drogas, não é querida? – ela disse com um sorriso vitorioso no rosto.
Eu pensei em tirar minha varinha de dentro das vestes, mas eu percebi que se eu arrebentasse a cara dela seria mais divertido. Então eu me aproximei dela e dei um sorriso muito maligno e bem na hora que eu ia socar aquela fuça nojenta dela, uma mão fria segurou a minha e me impediu de quebrar aquele nariz empinado! Eu tentei com toda a força que eu tinha me soltar, mas aquela mão tinha mais força em um dedo do que eu no meu corpo inteiro, e olha que eu sou mais forte do que muito playboyzinho aí.
Eu me virei para ver quem era o chato que havia me privado da melhor parte do meu dia! E então “tanananam” (musiquinha de suspense). Quem vocês acham que era? Quem? Quem? O Viktor! Caramba! Porque ele tinha sido tão chato assim a ponto de me privar esse prazer?
- Me solta Viktor! Deixa eu socar a cara dela! – eu disse tentando me soltar.
- Ah, você é o garoto novo, não é? Cuidado para não se infectar com a iguana! – disse Merope. Ela me chamava de iguana porque os meninos às vezes me chamavam de camaleão e, como ela é burra e não sabe a diferença entre iguana e camaleão.. Tá mentira, ela não é burra, senão não estaria na Corvinal. Eu a ignorei e pelo jeito, Viktor também.
- Me solta Viktor! – eu tentei mais uma vez me libertar. Sem sucesso. – Deixa eu ensinar a essa menina o que a mãe dela não ensinou! – eu disse me chacoalhando que nem uma minhoca no anzol.
- Non vou te soltarrr. Non vale à pena! – ele disse me puxando pra longe de Merope, que me olhava com uma cara indefinível. Eu não sabia se aquilo era choque ou desapontamento. Provavelmente, ela ficou desapontada por ter um menino a menos pra beijar. Ela é a maior sirigaita que eu já vi na minha vida!
- Pode me soltar agora! Eu não vou sair correndo atrás dela! – eu disse num tom irritado e fazendo beicinho. Ele me soltou e ficou olhando para mim com um olhar estranho. Eu arrumei e mudei meu cabelo de cor, que por sinal estava vermelho fogo, e minha roupa e então cruzei os braços bem forte e olhei fixamente para frente.
- Você ficarr brrrava comigue, só porrrque eu te livraarrr de detenccioón? – ele disse parecendo magoado e confuso.
- Não eu fiquei brava porque você não me deixou ensinar boas maneiras à aquela idiota com cara de diabo da tasmânia! – eu disse suspirando com o pensamento de socar aquele focinho nojento. – mas eu tenho que te agradecer por ter me livrado da detenção! – eu disse vencida. Realmente eu não me importava com a detenção, mas é sempre bom evitar uma!
- Você é uma menine complicade! – ele disse fazendo cara de quem não entendeu.
- Complicada, eu? – eu disse espantada olhando pra ele. Eu não era nem um pouco complicada! – Pra dizer a verdade eu me acho simples demais para ser compreendida! – eu disse olhando pra ele. Ele deu risada e olhou nos meus olhos e eu continuei olhando nos dele, então ele desviou o olhar. Continuamos a andar. Ficamos em silencio por alguns minutos, até que ele o quebrou:
- Você tem um colarrr muite bonite! – ele disse olhando para o meu pescoço.
- Ah sim! Eu ganhei da minha avó! – eu disse, ele não precisava saber que era um medalhão que eu não conseguia abri-lo. Afinal, não faria diferença, faria?
- Hum... – ele disse e se calou, parecia absorto em seus pensamentos. Era agradável estar em sua companhia, eu não precisava ficar puxando assuntos idiotas qualquer.
- Eu quero que você conheça meus amigos! – eu disse dando um sorriso assim que chegamos á porta do Salão Principal.
- Eu non sei se é un boa ideia! – ele disse meio apreensivo.
- Ah! Claro que é! Eles vão gostar de você! – eu disse e o puxei pela mão até a mesa da Grifinória, onde os debiloides estavam.
- Oi galera! – eu disse. – Esse é o Viktor, ele é aluno novo, da Durmstrang, ele está na minha aula de Runas Antigas! – eu disse apresentando Viktor.
As garotas simplesmente abriram a boca e ficaram paralisadas. Só faltavam babar! Será que eu sou a única garota normal do mundo inteiro? Ou será que eu sou a única anormal?
Os garotos não tiveram uma reação nem de perto parecida com a das meninas. Jake e Seth torceram o nariz e olharam feio para Viktor. Já Embry e Quill, eu estaria sendo muito bondosa se eu dissesse que Quill e Embry estavam somente olhando feio para Viktor. Eles estavam sugando a alma do menino pelo olhar! Eu dei graças a Deus por:
1-) Estarmos em um salão cheio de testemunhas oculares e professores.
2-) A Maldição Avadra Kadavra ser proibida.
3-) Não existirem tratores em Hogwarts.
4-) Eu estar no meio entre os garotos.
5-) E não existir nenhum taco de golfe, taco de baseball, marreta, martelo, bigorna, guarda-chuva, arpão, vara de pesca, televisão, rádio, geladeira, marreta, alicate, corrente ou qualquer objeto pesado, ou que possa apresentar algum tipo de perigo.
- Viktor essa é galera: Alice, Anne, Lucy, Jake, Seth, Quill e Embry. – eu disse apontando para cada um. – galera esse é o Viktor! – eu disse tentando quebrar o agradável diálogo sobre carros e garotas gostosas que os meninos estavam tendo (ironia of).
- Prazer Viktor! – disse Anne estendendo-lhe a mão. Ele a apertou e depois soltou. As outras garotas fizeram o mesmo. Os garotos apenas acenaram levemente (muito levemente) com a cabeça.
- Bom, eu acho melhorrr eu irrrr. Adeus, até otrrra orrra! – ele disse e ia me dar um beijo na bochecha, mas eu achei melhor não piorar a situação. Então eu dei um sorriso e desviei do seu beijo e fui me sentar ao lado de Lucy. Ele se virou e foi para a mesa da Sonserina.
- CARAMBA ONDE VOCÊ ACHOU ESSE DEUS GREGO? – perguntou Lucy.
- Ah vai, menos! Eu esbarrei com ele no corredor. – eu disse indiferente.
- Eu acho que vou começar a fazer Runas Antigas junto com você! – disse Anne.
- Eu não gosto desse cara! – disse Embry fazendo cara feia para a mesa da Sonserina.
- Ah, ele é engraçado! – eu disse defendendo Viktor.
- Esse sotaque dele é ridículo! – disse Jake.
- Ei! Eu também tenho sotaque! – eu disse. Eu sempre tive sotaque e demorei muito para aprender a falar o Inglês fluente.
- É, mais o seu sotaque é bonitinho e charmoso! O dele não! É feio e arrastado! – disse Quill. – Oxi! Desde quando o meu sotaque é bonitinho e charmoso? Desde quando EU sou charmosa? O Quill só está sendo gentil, como sempre! Por isso que eu gosto dele!
- Eu achei o sotaque dele sexy! –Alice falou com a voz sonhadora.
- Ele fede! – disse Seth com uma cara de indignação ainda olhando para a mesa da Sonserina!
- Na verdade eu o achei muito cheiroso! – eu disse dando de ombros.
- COMO VOCÊ SABE QUE ELE É CHEIROSO? – perguntou Embry sobressaltado, nervoso. Fiquei com medo.
- Você o beijou? – perguntou Lucy parecendo encantada.
- É claro que não seus idiotas! O Seth disse que ele é fedido e não o beijou, por que eu o beijaria? Eu nem o conheço direito! E eu esbarrei com ele no corredor lembram? Deu pra sentir o cheiro dele! – eu disse um pouco nervosa. Por que tudo para eles tinha que ser malicioso ou ter segundas intenções? E afinal, era totalmente contra os meus princípios ficar com alguém que eu não conheço. Tudo bem que eu só fiquei com um menino até agora, mas isso não vem ao caso.
- Bom mesmo! – disse Quill parecendo meu irmão.
- Ah fica quieto Quill! – disse Alice.
- Se ela quiser ficar com ele ela fica!- disse Lucy.
- É, vocês não tem que se meter na vida dela! – Anne falou.
- Ok, galera! Eu não vou ficar com ele! Eu nem conheço ele direito! – eu disse tentando me proteger da guerra que estava prestes a acontecer.
- é isso aí! Ela tem que ficar com alguém que ela conheça, com alguém que goste dela! – disse Jake parecendo um psicólogo.
- E quem seria esse? – perguntou Alice.
- Ora, Seth! – Jake falou com se fosse óbvio. Eu olhei assustada para Seth, aliás, todos nós olhamos assustados para Seth, menos Jacob que fingia que nada tinha acontecido. Seth abaixou a cabeça, mas antes eu pude ver que ele tinha corado muito levemente. Bonobos dançando balé! Por que ele tinha corado? Ele tinha ficado sem graça? Seth Clearwater tinha ficado sem graça? Nessa eu não acredito! Mas isso durou apenas poucos segundos. Logo ele levantou a cabeça como se nada tivesse acontecido. É, eu acho realmente nada tinha acontecido, eu tenho uma imaginação fértil demais.
- Eaí Caah, ta a fim de dar uns amassos lá no fundo do Salão? – ele disse com um sorriso maroto. É, eu realmente imagino demais!
- Seth! Aqui está cheio de gente! – eu falei fingindo estar chocada. – Vamos lá pro jardim que é mais vazio e mais tranquilo! – eu disse com um sorriso malicioso e dando uma picadinha pra ele. Todos começaram a dar risada.
Nós terminamos o nosso almoço tranquilamente. Conversando, comendo e dando risada. Depois do almoço nós tínhamos transfiguração e herbologia. Na aula de transfiguração com a Corvinal, nós tivemos que transformar ratos em pombas. Eu sentei do lado do Josh, ele era realmente muito engraçado. A pomba dele ficou perfeita, linda, como eu nunca tinha visto uma antes. Minha pomba ficou branca e muito bonita. A pomba de Embry ficou com alguns pelo e estava realmente muito feia. Parecia que ela era o zumbi do Michael Jackson! Só faltava a luvinha branca e ela começar a fazer moonwalker no meio da aula!
Na aula de herbologia, com a Lufa-Lufa, nós vimos Asfódelos. Eu e Alice ganhamos 40 pontos para a Grifinória por saber responder às perguntas da Professora Sprout. Mas Miranda também ganhou 20 pontos sozinha para a Lufa. Então a aula acabou.
Nós fomos para o Salão Comunal, já que o dia tava feio e deprimente. Até agora, eu não tinha nenhuma lição para fazer. Graças à Merlin! Eu estava ficando entediada na Sala Comunal. Nada pra fazer.
- Eu to entediada! – eu disse me jogando dramaticamente no sofá.
- Minha irmãzinha ta entediada? – perguntou uma voz muito familiar. É, era a voz do Bruno.
- E aí Bruno! – eu disse tocando na mão dele. Atrás dele estavam Michael Barrett e Chase Leung. Micheal era irmão do Dylan, meu amigo da Grifinória mesmo ele também estava no 5º ano, ele era muito engraçado sem contar que dançava super bem. Michael era narrador de Quadribol, ele muitas vezes me deixou morrendo de rir em cima da vassoura no meio do campo com a goles na mão!
- E aí Cardosinha? – disse Mike. Eu toquei na mão dele.
- E aí Mike! Chase! – eu disse tocando na mão de Chase também. – E o Dylan, Mike? Eu ainda não o vi!
- Ah, ele anda muito ocupado, eu acho. – disse ele fazendo cara de dúvida.
- O que vocês tão falando de mim aí? – disse Dylan aparecendo atrás de Chase.
- Dylan! – eu disse dando um abração nele.
- Ran, Ran – Bruno pigarreou.
- Qual era o plano para o nosso divertimento mesmo? – perguntou Embry também parecendo um pouco irritado. Ele também tinha muito ciúmes de mim. Ah, ele é como um irmão pra mim.
- Ah, sim! Que tal um joguinho? – perguntou Bruno.
- Eu topo - disse Anne.
- Mas você nem sabe que jogo que é! E se for um srtip poker? – perguntou Alice.
- Você acha mesmo que eu diria para a minha irmã jogar algum jogo desse tipo? – perguntou Bruno com seu ego ofendido. Ele era super protetor.
- Ta! Qual é o jogo? – eu perguntei impaciente.
- A só um joguinho trouxa adaptado para 15 pessoas !- o Bruno falou mostrando uma caixa toda decorada com bolinhas coloridas. Eu conhecia aquele jogo!
- Eu adoro esse jogo! – disse Quill.
- Esse jogo é mó suruba cósmica! – eu disse dando risada.
- Suruba cósmica? –perguntou Lucy olhando pra mim. O Bruno começou a dar risada, ele sabia que um amigo do nosso pai costumava falar isso. Ah, velhos tempos!
- Aah, esquece! – eu disse dando risada. – Mais e aí vamos jogar?
- Como se joga? - Perguntou Jake interessado.
- É só girar a roleta, e colocar o membro sorteado na cor sorteada. Tipo mão esquerda no vermelho. Quem cair primeiro perde e paga castigo.
- Eu gostei! Eu to dentro! – disse Seth.
- Eu também! – disse Lucy.
- Se eu puder eu jogo! – disse Dylan.
- Quem vai jogar levanta a mão! – eu disse para evitar a barulheira. Todos levantaram a mão. – ótimo! Vamos jogar?
Estendemos o tapete com as bolinhas coloridas no chão e começamos a jogar. Era muito legal e engraçado jogar esse jogo. Todos ficam em posições muito engraçadas. A primeira a perder foi Alice. Ela teve que imitar uma cobra rastejando enquanto cantava “meu pintinho amarelinho”! Foi muito engraçado e o salão comunal inteiro começou a rir da cara dela!
Ficamos jogando por um bom tempo. Todos perderam pelo menos uma vez. Na minha vez eu tive que plantar uma bananeira enquanto cantava “ a galinha Mary Lú ” ao contrário. Foi difícil! O mais engraçado foi ver Chase dançando funk e na boquinha da garrafa. Nós só paramos de jogar quando todos começaram a cair de sono. Então nos despedimos e fomos para o dormitório.
Eu mal coloquei o pé no dormitório e as meninas já fecharam a porta e trancaram. Elas fizeram uma rodinha em minha volta e ficaram me olhando.
- Tá bom. O que eu fiz? – eu perguntei assustada levantando as mãos.
- Trombou num gato no corredor e não nos contou os detalhes. – disse Lucy me encarando.
- Ai deus! Ta bom eu conto tudo! – eu disse vencida e me sentei na cama. Não adiantava lutar contra elas. E não adiantava esconder nada delas.
Eu contei tudo. Desde as cantadas até a briga com a Mérope. Quando eu terminei, elas olharam para mim com caras passadas.
- Como você consegue se segurar pra não agarra ele? – perguntou Anne quase tendo um treco.
- É... não fazendo nada! – eu disse dando de ombros.
- Você não é normal Carol! – disse Alice.
- Nem um pouco! – disse Lucy.
Eu fiz uma careta muito estranha e falei:
- Eu sou bobona!
- É nós já sabemos disso! – disse Alice se segurando pra não rir.
- Nós desistimos de tentar entender você! – disse Anne indo se deitar.
- Por que me entender? Já não é fácil o suficiente? – eu perguntei confusa.
- Não. Na verdade é muito difícil. Você tem um menino que parece um Deus Grego aos seus pés e não tem nem a mínima vontade de agarrá-lo! Você tem vários garotos aos seus pés querendo namorar você e você simplesmente finge que não vê. Você simplesmente vira melhor amiga deles! Em vez de namorar prefere ler ou fazer alguma coisa muito estranha! – ela disse parecendo confusa. – Sabe, às vezes eu queria ser um pouco mais como você. Não ligar tanto.. – ela disse para si mesma.
- O que? O que é isso? Eu finjo que não vejo? Um monte de garotos atrás de mim? Melhor amiga? Que história é essa? – eu perguntei confusa e atordoada.
- Ah Carol! Ou você é muito inocente ou você é realmente boba de fingir que não vê! – disse Lucy.
- Gente! De verdade eu não tô entendendo bolhufas do que vocês tão falando! – eu disse. Estava realmente muito confusa.
- Ela realmente tá falando a verdade gente! Olha só o cabelo dela! – disse Alice apontando para o meu cabelo. Ele estava num tom de cinza. Meu cabelo sempre me entrega.
- É claro que eu to falando sério!- eu disse já um pouco irritada. – Me expliquem ou eu não vou deixar vocês dormirem! – eu exigi irritada.
- A gente joga um feitiço trava-língua em você! – disse Lucy brincando.
- Ah, vai por mim, vai ficar pior! Vocês sabem disso! Eu sou teimosa! – eu estava disposta a fazer da noite delas um inferno caso eu não conseguisse o que eu queria!
- Não pode ser amanhã não Carol? – perguntou Anne.
- NÃO! Vocês que tocaram no assunto agora vão dessembuchar! – eu disse ficando nervosa.
- Olha Carol.. – começou Alice. Ela sempre percebia quando não tinha jeito de tentar me convencer. – eu sei que pra você parece estranho, mas, tem muitos garotos que dão em cima de você! Mas você não percebe. Você acha que eles estão somente sendo legais! – ela pausou um pouco. Eu tentei entender aquilo. Quem seriam essas pessoas?
- Ok, - eu disse devagar – cite exemplos.
Ela suspirou e então disse:
- Viktor, Alex, Seth, Dylan... – ela disse e suspirou novamente. – Entenda você é muito inocente! Não é culpa sua, eu entendo... você é como uma... criança.
- QUE? COMO ASSIMS SETH? VOCÊ TA LOCA ALICE? – eu disse um pouquinho alterada. (pouquinho alterada = berrando que nem louca).
- Carol você não quer ser mais escandalosa não? – perguntou Anne.
- Ai Merlin! Que ingenuidade! – disse Lucy se jogando na cama.
- Carol, só você não percebe! O jeito que ele te olha, o jeito como ele age quando está perto de você! – disse Alice.
- Não ele é meu amigo! Além disso ele é um galinha, ele não gosta de NINGUÉM! Vocês sabem MUITO bem disso! Vocês vêem coisas demais! Depois eu que tenho a imaginação fértil! – eu disse. – e o Alex? Não, não! Ele é chato assim com TODO mundo! Dylan? Ele é um dos meus melhores amigos, ele só muito legal e gentil!
- Tá vendo? É disso que eu estou falando! Mas se você não quer acreditar... não adianta! – disse Alice pondo um fim na conversa.
Eu fui tomar um banho para tentar entender aquela conversa. O que ela queria dizer com se eu não quero acreditar? Acreditar em que? Que o Seth gosta de mim? Mas não tem o que acreditar porque ele NÃO gosta de mim. Melhor dizendo, ele não gosta de NINGUÉM. As meninas sabem bem disso. Antes de nós nos tornamos amigas dos meninos, Lucy era apaixonada por Seth e Anne por Jake. O que foi que aconteceu? Elas ficaram com eles e depois eles simplesmente ignoraram elas, como se elas não existissem! As coitadas ficaram arrasadas.
E o Alex? Ele é tagarela e chato com todo mundo! Dylan? Essas meninas vêem coisas demais! Elas são loucas! Por isso eu gosto delas! Eu estava realmente atordoada.
Você pode estar achando que eu sou uma idiota, débil mental que tem o dom de exagerar as coisas. Mas veja pelo meu ponto de vista. Você abomina a sociedade em que vive e, faz de tudo para ser diferente dessas pessoas que você tem asco. Então você descobre que é diferente deles, de alguma maneira, você é uma bruxa. Só que, você percebe que os bruxos não são tão diferentes assim do que os trouxas que você abominava, então você continua sendo você mesma, diferente deles. Sem pensamentos fúteis, necessidades idiotas, joguinhos complicados, vingancinhas sem noção, egoísmo, amores sem sentido, paxonites agudas, injustiça, etc.
Então suas melhores amigas dizem que você é esquisita e estranha pelo modo que você age. Que você é indiferente com o sentimento dos outros, que você é “ingênua” (para não dizer idiota). É o MEU modo de agir, MINHA personalidade. Eu não brinco com os sentimentos de ninguém! Eu me preocupo mais com eles do que com os meus! Não é justo! Eu estava bastante irritada, mas logo passaria.
Cheguei a uma conclusão: as meninas são esquisofrenicas e ficam imaginando coisas e pessoas!
Sai do banho e fui me deitar. Todas as meninas já estavam deitadas, talvez até dormindo. Eu decidi esquecer toda essa história. Não valia a pena tentar, eu não entenderia mesmo.
Abri a janela pra Kika entrar e me dirigi para a cama. Deitei-me, me cobri até os braços e agarrei meu cachorrinho de pelúcia. Demorei um pouco para pegar no sono, mas consegui.
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