estou ou não estou? Eis a ques

Havia passado três dias desde o acidente com o balaço, e Gina acabara de ser liberada da enfermaria.

“Draco veio me visitar todas as madrugadas. Ele se arriscava só pra me ver! Cara, estou ou não estou começando a sentir algo por ele? E Simas?
Ah sei lá... Tenho que resolver a minha vida...”

- Ruivinha! – gritou uma voz masculina atrás dela.

Sabia muito bem a quem aquela voz pertencia.

- Oi Draco! Tudo bem? – perguntou Gina tentando esconder a felicidade que sentia.

-Tudo sim. Vim ver como você estava, se você não se importar te levar para o dormitório.

- Como você sabia que eu saia hoje? – Gina espantou-se.

- Ah sabe como é... – passou a mão sobre os seus cabelos, de um modo que a caçula dos Weasleys meio que babou, mas também quem não babaria?! – Tenho meus contatos.

Na verdade Draco tinha quase que subornado a Pancy para perguntar madame Ponfrey que dia Gina saia.

Coisa que nem preciso mencionar a sonserina fofoqueira achou muito estranho.

- Então? Vamos? – o loiro mais lindo do mundo perguntou.

Os dois foram em direção do dormitório da menina. Estavam conversando e quem não conhecesse, acho que não deveria existir ninguém com essa característica naquela escola, poderia até achar que eram um casal.

- Chegamos. – disse Gina quando chegaram à porta do dormitório.

- É chegamos... – Ela ia entrar quando ele a segurou pelo braço.

O loiro mais maravilhoso do mundo (pelo menos na imaginação da autora...) não tinha idéia do que ia falar, ou porque a segurou. Mas sabia que não queria que ela fosse.

– Não vai. Por favor. Fica.

Quando a ruiva finalmente o olhou nos olhos percebeu que ele estava sendo sincero. Não sabia como tinha essa certeza. Mas simplesmente ela tinha. Era uma certeza que nunca tivera igual na vida...

- Draco, por favor, não fala isso. – Ela estava acabando de confirmar uma coisa que não queria. Ela REAMENTE estava sentindo algo por ele. – não fala isso se não for verdade. Não faz isso comigo. Você pode ter todas as garotas que quiser... Por que eu?

- Porque só você me faz fazer isso. – ele a puxou para mais perto de si, podendo sentir o coração dela batendo forte; sorriu ao perceber – Porque só você me faz sentir desse jeito. – Pegou a mão de Gina e a colocou em seu coração também disparado. – Porque é você! É você a ruiva que eu amo! – ele aproximou-se para beijá-la.

Foi um beijo calmo, cheio de emoção, eles se encaixavam.

Quando finalmente o beijo acabou Draco a abraçou.

- Ginevra Weasley, namora comigo? – Gina se assustou por dois motivos

1° Ela percebeu que queria.

2° Como ele sabia seu nome era Ginevra?! Sempre tentou esquecer esse fato...

- Acho que você já sabe a resposta. – quando essas palavras saíram da boca da ruiva Draco gelou. “Não eu não sei! Porque as mulheres sempre querem que a gente saiba dessas coisas difíceis?!” pensou ele.

- Mas eu gostaria de ouvir da sua boca. – “foi uma bela saída” pensou Draco.

- Acho que deveria ser outra a resposta a te dar, mas... – o loiro estava macabramente pálido, se é que é possível estar mais pálido do que ele já era, “será que me enganei? Será que ela não sentiu o mesmo que eu naquele beijo?” – Você sabe que se eu aceitasse teríamos que namorar em segredo, não sabe? – a cada momento ele perdia as esperanças... – e pelo que você me conhece sabe que isso não é o que uma pessoa normal faria né?!

Pronto ele já entendera...

- É eu sei... – foi se afastando, deveria deixá-la, não a importunaria.

Vendo que Draco tinha se afastado, ela o deixou... Eles não podiam namorar... Ou será que podiam?! Qual o problema afinal?

Passavam-se mil pensamentos na cabeça da ruiva naquele momento. O que aconteceria se ela aceitasse? O que aconteceria se ela corresse o risco?

“Nunca me arrisquei... tenho medo...” pensava.

Mas quando ele já estava quase virando o corredor ela “gritou”:

- Mas sabe Draco?! – ele parou e virou para ela, a admirava de longe - Eu sou uma pessoa que AMA aventuras...

Ele não podia acreditar no que estava ouvindo. Correu na direção de Gina. Na direção da garota que amava. A primeira.

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