Estratégias Mortais



Nota extraordinária de autora brilhante: A fic está no final não desanime, esse capítulo vai ser mais curto, mas prático, mais curto...Menos prolixo.
Vou usar “estratégias apressadoras”, e essa fic pode não coincidir com os shippers de capa, mas qualquer coisa, mudo os mesmos no final.
Mais uma coisa! Nesse capítulo os outros já sabem o que aconteceu com Harry e ele ainda não voltou pra escola, Dumbledore sabia o que ia acontecer, por isso o chamou em sua sala...Tarde demais...
Enjoy the chapter

Capítulo 12: Estratégias mortais

“As coisas estão desmoronando, Hermione... Faça algo!”.
“Ele é seu melhor amigo, Rony, pelo menos dessa vez não seja um completo idiota e ajude, pra variar”.
“Não vou deixar ele morrer! Ou matar alguém, mas que merda de moleque! Se fosse seu filho estaria tudo explicado, Sirius”
“Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam, incomodam muito mais... Porque me acordaram essa hora da madrugada... Vou matar meu irmão se não for importante, hey, por que Hermione está chorando?”

- O lado negro foi aflorado? Que bosta de desculpa é essa? Harry não era do mal, ele era o mocinho, não é? Ele deve estar possuído! – Disse Rony abobalhado
-Rony, ele não está possuído... Sim, ele é bom, mas todos nós temos um lado negro! Eu, você... Mas o controlamos melhor que Voldemort e os comensais!
-Não acredito...
-Então fique, idiota! Porque eu estou indo com Dumbledore e Sirius... – Completou Hermione e entrou na lareira.
-Me espera!

-Dumbledore, como sabe pra onde Harry vai?
-Eu apenas sei, Hermione.
-Dumbledore, posso fazer uma pergunta?
-Vá em frente...
-O senhor me considera uma pessoa inteligente?
-Claro...
-Então porque mente tão descaradamente, e insulta minha inteligência dessa maneira?
Sirius e Rony encaravam a situação estáticos.
-Hermione, eu não...
-Professor, o senhor é parente de qualquer grau de Tom Riddle?
-Hermione, não creio que...
-Eu deva saber?
-Que isso seja hora pra discutirmos isso!
-Ah...Ok.
-Mas vai haver uma hora apropriada, ok.
-Certo.

Em momentos como esses Hermione costumava pensar que iria morrer, mas dizia coisas como “vai ficar tudo bem” apenas para não espalhar o caos entre outros...Ela realmente queria que tudo aquilo fosse um sonho! Não é um sonho...Disso ela tinha consciência, até demais. E as coisas que lha pesavam na mente...Ai!
-Rony...Nós nunca realmente conversamos sobre...Bem, você sabe.
-Sobre?
“Super, ele vai me fazer usar todas as letras”
-Sobre o que você viu, eu suponho.
-Você e o Harry... É eu sei, não quero conversar, mas obrigado - e fechou a cara.
-Rony...Eu espero que você...Você...
-Não estou bravo com você, ou com o Harry...Eu só não quero falar sobre isso, ok?
-Ok...
-Vamos salvar o mundo da devastação.
Esse era uma das faces de Rony que ela realmente não conhecia...Ele nunca tinha tomado conta da situação, dava medo.
Ele beijou a testa da garota e sussurrou:
-Isso não vai acabar com a nossa amizade, sossega...Afinal, se eu te chamar de sangue-ruim não deu fim nisso ,nada mais dá!
Ela deu um tapinha nele e murmurou “bobo”.

Eles chegaram num lugar escuro...Com pequenos archotes de luz que não iluminavam nada, Hermione seguiu os outros, Gina ia por último, e sentiu algo lhe puxando pelo ombro.
Não muito delicadamente, cambaleou para trás e encarou Draco Malfoy.
-O que você está fazendo aqui!
-Segurando Weasleys pelo ombro e depois se arrependendo mortalmente do ato...
-Então por que me puxou?
-Por que eu sei onde Dumbledore está levando vocês, e sei que não vai adiantar...Achei que devia saber.
Ele estava se virando quando ela o desvirou e disse olhando em seus olhos de maneira que incomodava Malfoy.
-Por que está me dizendo isso?
Ele não respondeu. Repetiu a frase agora com um tom mais efeituoso.
-Porque eu não sou um comensal, acredite.
-Mas um deles não é seu pai?
-Ah! Sim, mas isso não significa que eu goste deles, ou dele, é só uma espécie de cargo biológico, ser pai...Mas porque está aqui e não impedindo que eles se matem lá na frente?
-Porque você não me disse o que vai acontecer...
-Harry está voltando pra Hogwarts pra matar Dumbledore, só e apenas pra isso...Ele está junto com os comensais, e eles são muitos...
-Aonde você vai?
-Encontrar com Harry...Sabe, um papinho cabeça agora não iria cair mal, diga ao Dumbledore para não demorar...Afinal ele ainda é o garoto que sobreviveu.
-Não morra, seu arrogante...O mundo ficaria tão feio se você tivesse que ir pra debaixo da terra...
-Isso foi um flerte, Weasley?
-Parece um?
-Obrigado
-Oh, então os Malfoys podem ser educados de vez em quando?
-Quando queremos, u quando não há nenhum Potter por perto...
-Então acho bom te encontrar apenas quando estiver longe do Potter...E de bom humor.
-Acho bom...Mesmo.
-Bom, então acho que vou lá pra frente...
-Weasley?
-Malfoy?
-Guarda isso pra mim, ok?
-O que?
Ele foi até ela, segurou sua cintura e lhe deu um beijo rápido.
-Qualquer sentimento que possa haver em mim...E acredite, há, a algum tempo...
-Está a salvo comigo.
***

-Dumbledore! Dumbledore!
-Srta. Weasley?
-Você precisa voltar, não podemos...(toma ar) Não podemos ir.
-Por que não?
-Encontrei com Malfoy lá atrás, ele disse que sabe onde estamos indo e que Harry está com eles agora, e está indo pra Hogwarts pra te matar! E disse que está com muitos comensais da morte e...Bom, é só.
-Onde está o Sr. Malfoy agora?
-Disse que ia atrás de Harry e disse pra o senhor chegar logo, afinal, Harry ainda é o garoto-que-sobreviveu.
-Pode respirar agora, Gina.
-Mandaria todos vocês pra casa agora, mas presumo que não iriam, não é?
-O senhor, como sempre, tem absoluta razão – Disse Hermione.
-O Que vamos fazer, quero dizer...Os comensais, você tem algo em mente Dumbledore?
-Sim, salvar a vida de Draco e então, salvar as nossas próprias vidas.
-Belo plano! – Disse Sirius que estava calado até aquele momento.
---

Já fazia dez minutos desde que deixara Gina pra trás, e mesmo assim não conseguia parar de olhar pra trás...
Sua vassoura estava apenas á alguns minutos de seu destino...Sim, ele estava morrendo de medo.
Ele não conseguia sentir suas pernas direito por causa do frio, ele não conseguia pensar...O que ele estava fazendo?
Aterrissou brutalmente na terra, caiu em pé e saiu correndo, estava na frente da entrada de um túnel que não dava realmente num túnel, quando atravessou a entrada viu pessoas se movimentarem no fundo do que parecia um castelo, mas ele ainda estava muito longe pra enxergar...
Continuou andando, passo a passo, ele podia ouvir seu coração saltando de cansaço e expectativa, não uma boa expectativa.
Ele saiu do “túnel” que na verdade era uma passagem mágica que rejeitava: trouxas, pessoas de coração “puro” e qualquer um do ministério que não tivesse duas caras.
E então avistou o castelo, se seguisse o caminho estreito de rochas ele chegaria até a entrada, mas ele virou á direita e abriu caminho com a varinha entre o mato comprido.
Enquanto andava sua cabeça zunia e tentava pensar em algum feitiço que desarmasse mais de uma pessoa por vez, mas não conseguiu pensar em nada...Só pensava em alcançar o idiota do Potter e rezar pra que Dumbledore não demorasse.
Ele chegou até uma espécie de gruta, enfiou-se por trás das rochas para vez quem estava lá dentro, mas uma das rochas era pontiaguda e fez um corte profundo em seu ombro, ele engoliu seco e se espremeu contra a outra extremidade da parede para não encostar novamente na pedra, mas o espaço era muito pequeno.
Encarou a rocha pontiaguda, segurou a respiração e passou por ela pra chegar ao outro lado sem ser notado, o corte em seu ombro ganhou dimensões maiores, e sua camisa branca já molhada de vermelho, agora, estava encharcada. E ele ainda não tinha nem começado a lutar.
Ele pois a mão no ombro pra ter uma noção do estrago, pois estava muito escuro e não podia enxergar nada, mas sentia uma dor que o fazia perder o ar, ignorou a dor enfim pôde ver quem estava dentro da gruta.
Voldemort em pessoa e Harry, ambos em pé, Voldemort segurava o braço de Harry, que estava com a camisa arregaçada, e então ele entendeu que se aquilo realmente acontecesse, não haveria volta, se Harry recebesse a marca negra em seu braço, não teria como derrotar Voldemort, nunca.
Tirou a varinha do bolso e gritou apontando para Voldemort:
-Crucio – pronto, agora sim ele tinha virado um delinqüente...Não que isso importasse no momento.
Mas a maldição bateu nas costas de Voldemort e uma luz vermelha refletiu-se de volta pra Draco, antes que ele caísse no chão, ele ainda teve tempo de pensar “Lógico que ele ia ver, seu idiota”
Draco gritou de dor, parecia-lhe que alguém havia enfiado a mão dentro da carne dele e agora estava brincando com suas veias e entranhas.
Ainda sentindo o efeito da maldição ele se levantou e encarou Voldemort, e agora, os vinte e poucos comensais da morte que tinham saído do nada, todos o encaravam, Voldemort com um sorriso mortificador.
-Ora...Malfoy, eu sempre disse que nunca teve controle de seu próprio filho!
-Sinto muito mestre, eu...
-Você é um verme, Malfoy...
-Você não devia estar na prisão? – disse Draco ofegando e tentando se segurar em pé, e além de tudo, chocado.
-Você não devia estar na escola, moleque? – Disse Lucius
“O que eu faço?” pensou, mas seu estado físico provavelmente não ajudava ou deixava qualquer pensamento fluir normalmente.
Ele ergueu a varinha contra e luz e disse:
-Finite encantaten.
A luz se apagou e todo o lugar ficou num breu total, ouviu Voldemort dizendo:
-Pretende nos derrotar com isso moleque?
“Não” pensou antes de correr em direção á Harry agarrar o braço do mesmo e desaparatar para o lugar mais longe possível, que no caso seria no meio de uma floresta perdida no meio do nada.
Harry cambaleou pra longe de Malfoy, que agora se sentia muito enjoado e tonto, pois estava perdendo uma quantidade expressiva de sangue, a expressão de Harry era selvagem...
-Você está do lado de Dumbledore agora?
-Não...
-Ah, qual é Malfoy, não devia seguir a linha de seu “progenitor”?
-Posso te dizer a mesma coisa...Não devia estar do lado de Dumbledore?
E de repente Draco teve uma idéia retardadamente brilhante “talvez...se ele sentir um sentimento que realmente seja dele...Talvez ele volte”
-Não devia estar do lado do seu padrinho, sabe, aquele que morreu por sua culpa e que então você reviveu só pra matar denovo?
Harry apontou a varinha para Draco e gritou:
-Argamenos
Draco sentiu suas pernas cedendo, por mais que quisesse continuar de pé, parecia que toda sua força muscular tinha sido sugada, escorregou pelo tronco da árvore em que estava se apoiando e disse:
-O que, Potter, acha que qualquer uma dessas coisas seja mentira? O que vai fazer do lado de Voldemort, dar vida aos cadáveres que os vermes já devoraram da sua mãe e do seu pai? Matar sua namoradinha, me diz!
-Crucio!
Draco deu uma respirada funda...
Harry levantou Draco pelo pescoço e pressionou-o contra a árvore, tirando o ar de Malfoy.
-Cala a boca! – disse como um animal
-Não é só isso! Vai matar Dumbledore, o único que sempre ficou do seu lado, matar os Weasleys, os pobretões que você chama de “família”?
-Cala a...
Mas de repente os olhos de Harry se tornaram vermelhos, e então, voltaram ao verde intenso, Draco conseguiu ver uma sombra preta saindo do corpo de Harry antes de ser solto por ele, escorregar pelo tronco e tudo ficar escuro.

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