Visita



Uma semana já tinha se passado desde o pedido de namoro feito por Rony a Hermione. A garota esbanjava felicidade por todos os cantos, nem mesmo as piadinhas feitas por Lilá tiravam o sorriso do rosto de Hermione.


- Aquele professor Swan é mesmo terrível passou uma pesquisa imensa e, ainda por cima, tem a monografia. – falava Luna. A loira estava tomando café-da-manhã, juntamente com Gina e Hermione.


- É mesmo, ainda tem a monografia pra preparar, nossa eu vou ter que me afogar nos livros. – falou Hermione.


- Calma gente, eu sei que tá difícil, mas é o último ano – falou Gina, que depois hesitou – caramba, até parece mentira que tudo isso já vai acabar.


- É mesmo – falou Hermione, pensativa – mas ainda temos o ano todo pra aproveitar, o negócio é curtir o momento.


- Por falar em curtir o momento – disse Luna – como é que vai seu namoro com o Rony?


- Melhor impossível – respondeu sorridente.


- Hum... tá mesmo apaixonada, hein, cunhadinha?


- Tô sim, e recomendo viu – riu Hermione.


- Pode deixar que logo mais, muita novidade vai aparecer – falou a ruiva, se levantando e pegando sua bolsa.


- Como é? O Harry tem algo haver com essa novidade? – perguntou Luna, também se levantando.


- Quero saber de tudo que está acontecendo viu Gina... – falou Hermione, indo em direção a porta.


- No carro eu conto tudo – falou a ruiva, fechando a porta do apartamento.


 


 


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            As garotas não conseguiram arrancar nada da ruiva e continuaram cheias de curiosidade com o que poderia vir. Na universidade, mais uma manhã normal. No término das aulas, Hermione tinha ficado na biblioteca, revisando um trabalho no seu notebook, quando sentiu um beijo estalado na sua bochecha.


- Rony – repreendeu o garoto, quando viu quem era.


- O que foi?


- Estamos numa biblioteca – sussurrou a garota.


- E daí? Um beijinho às vezes faz bem – disse o garoto sentando em uma cadeira próxima.


- Hum... – riu Hermione – e então, teve que ficar na Bristion também?


- Foi, tive sim. Tava com um trabalho pra fazer, mas já acabei e você?


- Tava revisando este aqui, mas já acabei também.


- Que tal pegar um cinema? Tem um ótimo filme passando, não quer vê-lo?


- Tá legal, vamos.


 


 


            Logo que chegaram ao shopping, foram direto ao cinema, assistiram ao filme que Rony tanto falava e quando saíam...


- Hermione?


- Oi Vítor! Tudo bem?


- Tudo. Como vai Ronald? – falou Krum.


- Muito bem, obrigado. – falou Rony com uma cara de poucos amigos.


- Ãh, pegando um cineminha hoje? – disfarçou Hermione que não tinha gostado nada da atitude do ruivo.


- É – respondeu o rapaz.


Vítor estava acompanhado de uma bela moça. Hermione tinha olhado para ela e estranhou o fato do rapaz não tê-la apresentado.


- Olha que cabeça a minha, essa aqui é minha... amiga, Cris – disse o rapaz, que parecia até que tinha lembrado naquele momento da garota.


- Olá Cris, muito prazer – falou Hermione com seu jeito simpático.


- Prazer – sorriu a moça.


- Nós já vamos, não é Hermione, vamos comer alguma coisa – falou Rony que não via a hora de sair dali.


- É... até mais então Vítor


- Até mais Hermione.


 


Logo quando saíram, Hermione olhou irritada para o namorado.


- O que foi?


- O que foi? Eu é que te pergunto, por que você tratou o Krum daquela forma?


- Você sabe muito bem o que eu acho sobre ele.


- E eu sei muito bem o que ele acha de mim: uma amiga, Rony.


- Até parecia que ele não queria apresentar aquela moça a você, não percebeu?


- Isso é coisa da sua cabeça. – falou Hermione irritada.


- Não vamos brigar logo agora, tá bom? – disse Rony, percebendo o que aquilo poderia levar.


- Tá, mas promete que vai tratar o Vítor melhor, da próxima vez que o encontrar?


- Tá legal – disse o ruivo, depositando um beijo na garota.


- E onde vamos comer?


- Hum... Tem um ótimo fast-food aqui no shopping, quer ir até lá?


- Claro.


Chegaram e logo fizeram os seus pedidos.


- Você tem saudades de Oxford? – perguntou a garota, enquanto esperavam a comida, em uma das mesinhas do lugar.


- Tenho, tenho sim, afinal eu cresci lá. Mas acho Londres fantástica, por isso resolvi ficar.


Nessa hora o celular de Hermione tocou.


- Por falar em Oxford – disse a garota verificando que era seu pai – Oi papai!


- Querida, tudo bem? – falou o Sr. Granger do outro lado da linha.


- Tudo ótimo e por aí?


- Também está tudo ótimo, estou ligando pra te avisar que amanhã eu apareço por aí.


- Ãhn?


- Apareceu um congresso em Londres, iria acontecer só no outro sábado, mas transferiram pra amanhã e eu só fiquei sabendo hoje, então...


- Que bom, pai, eu tava mesmo morrendo de saudades.


- Eu também, filha. Até amanhã então.


- Até.


- Foi o Sr. Granger? – perguntou Rony.


- Foi sim. – respondeu Hermione animada, com a notícia do pai – E disse que estava vindo amanhã pra cá.


- O quê? – falou Rony, antes de começar uma crise de tosse – Ele...cof-cof ...chega...cof-cof...amanhã?


- Sim, o que foi Rony, você estava bem até agora – disse Hermione, assustada com a tosse repentina do namorado.


- Er... por um acaso ele sabe que você, quer dizer, nós dois estamos...


- Ronald Weasley você está com medo do meu pai? – riu Hermione, percebendo do que se tratava.


- Eu? Com medo do seu pai? Ah, Mi, por favor, né? Eu só estou um pouco apreensivo, vai se ele não for com a minha cara, sei lá.


- Meu amor, claro que ele vai gostar de você.


- É, pode ser, se eu consegui conquistar a filha dele – falava intercalando as palavras, beijando a castanha – será fácil conquistá-lo também.


- Convencido – riu Hermione.


 


 


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            Tinham acabado de chegar ao apartamento, saíram do shopping direto pra lá.


- Seu pai disse de que horas chegava? – perguntou Rony, enquanto esperavam o elevador.


- Não, mas eu acho que ele vai chegar pela manhã, já que se trata de um congresso – respondeu a garota – Queria tanto que a mamãe viesse também, mas acho que ela vai ter que ficar lá cuidando dos negócios.


- Sabe que eu já fui atendido no hospital da sua família?


- Sério? Mas o que aconteceu com você?


- Nada demais, só quebrei o braço quando criança. Eu era bem traquina... – Rony não continuou a história, seu sorriso se transformou numa expressão séria. Hermione, percebendo a mudança de humor do ruivo, olhou para trás. O elevador tinha chegado e dentro dele dois jovens se beijavam. Até aí tudo bem, se por acaso não fossem...


- Gina? – falou o garoto.


- Rony? – disse a ruiva, interrompendo o beijo.


- Vocês dois estão juntos?


- Rony... eu posso exp... – falou Harry saindo do elevador.


- Explicar nada Harry – falou Gina, interrompendo o moreno – estamos juntos sim, Rony, e que você tem contra? Eu já sou maior de idade e sei me cuidar muito bem sozinha, então é melhor você ir parando logo com esses ciúmes infantis, ok?


- Você... – começou o ruivo.


- Calma Rony – falou Hermione, que até agora estava calada, admirando a atitude da amiga.


- A Gina tem razão, Rony. Estamos namorando e espero que você entenda. – falou Harry.


Rony respirou fundo, tentando se conter.


- Ok, pra mim, tá tudo bem. – falou o ruivo, enquanto a irmã sorria feliz.


- Então, já vamos – falou Harry.


- Vão aonde? – perguntou Rony rapidamente.


- Rony? – repreendeu Hermione.


- Ok, ok, até mais, então – bufou o ruivo, enquanto Hermione soltava um sorriso para a cunhada.


 


 


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            Subiram até o andar das garotas, em silêncio. Rony não tinha dito uma palavra e Hermione também não havia se pronunciado. Quando chegaram, a garota resolveu falar sobre o que havia acontecido.


- Não quer entrar?


- Não, eu tô cansado... – disfarçou o jovem.


- Rony, a sua irmã, apesar de ter esse jeito maluquinho, é uma pessoa que sabe o que faz. E o Harry, do pouco tempo que o conheço, parece uma pessoa bacana. Então não tem o porquê disso tudo.


- É, você tem razão. É bem melhor ela tá com alguém que eu conheço do que com alguém que eu não goste.


- É isso, Rony – sorriu a garota.


- Só você mesmo pra me fazer tirar o lado positivo disso tudo – falou, abraçando a namorada.


- Uf! Tarefa árdua, sabia? – disse beijando-o.


 


 


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            No outro dia, mesmo sendo sábado, os garotos acordaram cedo, talvez por causa de tudo o que tinha acontecido na noite anterior.


- E foi isso que aconteceu – terminou Harry, que tinha acabado de contar o que havia acontecido a Neville.


- Cara, eu imagino até a cara do Rony, do jeito que ele é...


- Bom dia – falou Rony, o que fez Neville parar o que falava.


O ruivo sentou-se na mesa e a refeição continuou em absoluto silêncio. Até que, quando já estavam terminando...


- Eu espero que cuide bem dela – falou Rony olhando pra Harry – E se por acaso, você fizer minha irmã sofrer, vai se arrepender, entendeu?


- Você me conhece, Rony, eu não vou fazer a Gina sofrer. – disse Harry.


- É – disse Rony, após um suspiro – Eu confio em você.


- Ok – disse Neville, que tinha permanecido calado durante tudo àquilo – No fim, deu tudo certo e, mudando de assunto, pra onde você vai?


- Vou ver a Mione, o pai dela tá chegando hoje.


- Vai conhecer o sogrão, né? – riu Neville.


- Não amola, Neville – disse o ruivo, saindo do apartamento.


O elevador estava praticamente vazio, exceto por um senhor que Rony cumprimentou com um breve “Bom dia”. O senhor, que não era conhecido do ruivo, tinha cabelos castanhos, era alto e tinha uma expressão que lembrava alguém, mas quem? Para surpresa de Rony, o senhor também saiu do elevador quando chegou ao andar do apartamento de Luna, parando em frente à porta. Não poderia ser, pensou Rony, associando tudo. O senhor deu leves batidas, quando uma voz doce surgiu.


- Papai! – era Hermione. Rony estava certo, se tratava do senhor Granger. – que saudades.


- Também filha – falou o senhor abraçando a filha. – Está linda como sempre.


- Obrigad... – nessa hora, Hermione olhou para o lado e viu o ruivo, que até agora estava parado, sem saber o que fazer – Rony?


- Rony? – perguntou o pai da garota sem entender, até que olhou na direção que a garota olhava e viu um jovem um tanto pálido.


- Olá – respondeu, sem graça.


- Quem é esse, filha? – cochichou o Sr. Granger, para que só a filha escutasse.


- É... – começou Hermione um tanto atrapalhada com a situação – vamos entrar, que eu explico tudo, ok?


Rony e o Sr. Granger entraram no apartamento. Foram se sentando e logo Gina e Luna apareceram.


- Pai, essa é Luna – disse a castanha – e Gina, o senhor já conhece, não é?


- Prazer Luna – falou o homem, levantando-se e apertando a mão da garota.


- Prazer, senhor.


- E Gina, como vai? Dia desses encontrei com seu pai.


- Vou muito bem, obrigada – respondeu a ruiva – Ér... já estamos de saída, foi muito bom revê-lo.


- Foi um prazer, senhor. E sinta-se a vontade – falou Luna.


- Obrigada, até mais.


Quando as garotas saíram, o silêncio reinou no lugar. Até que Hermione iniciou.


- Pai, lembra que eu tinha uma coisa pra te contar.


- Lembro filha, o que é?


- Bem, é que eu estou namorando...


- Com quem? – perguntou o Sr. Granger, levantando a sobrancelha e olhando da filha para o ruivo.


- Comigo, senhor – falou Rony, antes mesmo que a namorada falasse alguma coisa – Ronald Weasley - disse estendendo a mão.


O pai de Hermione calou-se, afinal era muita informação naquele momento. A filha estava namorando, e com um rapaz que tinha vindo no mesmo elevador que ele.


- Weasley?  – respondeu o homem, apertando a mão de Rony – Você é irmão da...?


- Sim, sou irmão da Gina.


- Eu vou aqui pegar um presente que eu comprei pra mamãe, já volto – falou Hermione, aproveitando também pra deixá-los a sós.


- É verdade, você é o filho dos Weasley que mora em Londres. – disse, lembrando o que a filha tinha dito sobre um irmão da Gina que morava na cidade – E faz tempo que vocês estão namorando?


- Uma semana – disse o rapaz.


- Bem, eu espero que você cuide dela, a Hermione é muito especial e merece alguém que goste realmente dela.


- Com certeza, senhor.


- Aqui está – falou Hermione, chegando na sala com um embrulho nas mãos.


- Bem filha, eu tenho que ir.


- Mas já pai? Foi uma visita de médico mesmo, não?


- Literalmente – riu o homem – Mas, o congresso começa daqui há algumas horas, tenho que chegar antes.


- Ok. O senhor volta hoje mesmo?


- Sim, não posso me ausentar por muito tempo, você sabe. – disse bondosamente – Até mais, filha – disse, abraçando a garota.


- Tchau pai – falou uma Hermione chorosa – Dá um abraço na mamãe.


- Certo – disse o homem, virando-se para o ruivo – Até mais, Ronald. Foi um prazer e... cuidem-se os dois. – completou apertando a mão do jovem e saindo.


Quando Hermione fechou a porta, Rony a olhava.


- Seu pai é um cara ótimo sabia? – falou, abraçando-a.


- Ele é uma das pessoas mais generosas que eu já conheci em toda minha vida. Eu o admiro muito.


- Por isso que você é assim, desse jeito cativante, gentil...


- E cadê o ‘mandona’ no meio disso tudo? – disse, sorrindo.


- Tá, hoje eu dou um desconto.


A garota fingiu uma cara de indignação e, foi logo surpreendida com um beijo. Era o momento certo para um ‘eu te amo’ que não veio.


- As garotas foram pra onde? – falou Rony, afastando os pensamentos de Hermione.


- Pra o seu apartamento.


- Vamos pra lá?


- Ok.


 


 


 


 


//N.A:


 


Oie amores!


E então, gostaram do cap? Maneiro o pai da Mione, né? Um sogro desses é tudo o que o Rony pediu a Deus. E o namoro do H/G, até que enfim rolou, né... Todo mundo namorando, tudo muito bom, mas próximo cap, as coisas vão começar a desandar... só posso adiantar que um acidente vem por aí!


 


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Xoxo*


 

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