O Filho das Trevas



Ele olhou para o céu. Parecia que era a primeira vez que fazia isso. Nunca reparara como era estranhamente belo o sol e as nuvens, o azul pálido do firmamento... Mas ele começava a carregar-se. As nuvens ao cume da montanha estavam cinzentas e esbranquiçadas. Era para lá que ele estava indo.

O ar cheirava à morte. O silêncio expirava horrivelmente como ele nunca sentira antes. Pela primeira vez na vida sentia receio de matar ou morrer; pela primeira vez na vida se importava de perder um amigo; pela primeira vez na vida... não se importava de morrer pelo bem de outros.

Ele se afogara naquele amor tão profundamente, estava tão preso nele... Se sentia tão perdido, tão confuso... Ele amava Gina tão intensamente que agora estava disposto a morrer... para libertá-la.

Um vento gélido o fez acordar de seus pensamentos. Voltou-se para trás. Todos esperavam as suas ordens.

- Comensais... - começou, mirando um à um donos de rostos assustados e temerosos. - Estão prontos para a batalha de suas vidas?

Ele pôde perceber um pequeno calafrio correr por entre o circulo. Ao mesmo tempo que sabia que devia fazê-lo, desejava não ter que dizer aquelas palavras, porque teve de colocar as mãos nos bolsos para que parassem de tremer. Semicerrou os olhos, tentando fingir para si mesmo que nada sentia de diferente. No fundo, Lord Voldemort lutava com Tom Riddle, tentando ocultar seu próprio medo.

- Sabemos que vencendo essa batalha - continuou, sentindo algo indistinto mas poderoso, tenso, se apossar dele -, vencemos a guerra.

Andava em círculos, mal olhando para os Comensais, mas o silêncio ao redor consentia com as suas palavras.

- Sei que não foi por acaso que conseguimos todo esse poder nesses últimos anos. Também sei que eu não teria conseguido nada, se não fosse alguns de vocês, meus mais fiéis Comensais - seus olhos faiscaram em direção ao grupo cinco, por um breve momento, antes de prosseguir -, embora todos vocês tenham estado satisfatórios nos seus trabalhos e, durante os sete anos desde meu retorno, invariavelmente temos tido progresso e conseguindo estar acima das expectativas.

"Ora, driblamos o Ministério da Magia, não é? Conseguimos ter poder absoluto sobre Azkaban por quatro anos, não tivemos? Por quanto tempo Hogwarts não foi o único lugar seguro que restou desde nossa ascensão, a ascensão da Ordem? E mesmo assim provamos que nada é perfeito quando entramos lá, ainda no mês passado. Isso não foi sorte. Não, foi o resultado de um esforço que venho impondo desde que voltei, para continuar o que havia começado antes, ter o poder absoluto...! Eu prometi que ia continuar, mesmo que alguns tenham desacreditado a minha palavra no período em que fiquei longe, mas ainda sim eu voltei... e não quebrei minha promessa." Ele parou de andar, fixando os Comensais.

Os mais antigos pareciam entender perfeitamente, consentindo com o silêncio e as cabeças baixas. Não eram preciso palavras para sentir aquele momento.

Ele fez silêncio antes de continuar e todos os murmúrios cessarem. Quando voltou a falar, sua voz era baixa e inexpressiva.

- Agora, quem está com medo, que dê um passo à frente.

Muitos se entreolharam. Ele sabia, é claro, que muitos nem haviam aparecido, que fugiram. Sem exceção, todos pareciam aterrorizados, mas por um extenso espaço de tempo, nenhum deles disse nem deu um passo à frente. Depois de algum tempo, McAllister se apresentou.

- Você está com medo, Phillip McAllister? - perguntou, meio surpreso, meio satisfeito.

O outro confirmou com a cabeça, demasiado trêmulo. Ele não hesitou.

- Então você não me é útil. - E tirando a mão direita do bolso, já empunhando a varinha diretamente para o peito do rapaz, falou: - E que isso sirva de exemplo.

Dizendo isso, lançou a maldição, sem tremer um único músculo, sem hesitar, sem se intimidar com a surpresa do outro. Esperou que alguns gritassem e fugissem, mas não o fizeram.

- Mais alguém? - perguntou ele suavemente, recolocando a mão no bolso. Ninguém nem mexeu no seu lugar. Ele sorriu cruelmente. - Ninguém?

"Seus mentirosos...", disse baixinho. Alguns fecharam as mãos para impedi-las de tremer. Ele fixou os olhos em Lúcio Malfoy, que retribuiu o olhar insolente por trás da máscara, sem vacilar.

- Então é isso... É assim que deve ser. Eu não me esforcei esses sete anos para comandar um grupo de covardes patéticos. Muito bem que agüentou até agora. Vocês têm coragem o suficiente para essa missão. Quem quiser sair agora da Ordem das Trevas e não aparecer mais, vocês podem fazer isso agora, sairá honrado e com minha gratidão por todo esse tempo que me aturaram, não vou impedir.

Mais uma vez esperou em vão. Ninguém se moveu, ninguém se mexeu. Ele sorriu novamente.

- Podemos vencer essa batalha, se vocês quiserem - disse, embora soubesse que era uma mentira, que contra todos os aurores, que eram quase do mesmo tamanho do grupo deles, seria uma disputa acirrada, que estava disposto a morrer desta vez. - Só quero que demonstrem essa coragem e essa confiança que demonstraram aqui, que a vitória será nossa.

Mas nem todos pareciam confiantes nas palavras dele. Bellatrix olhava para ele, mas seus olhos estavam fora de foco; Lúcio Malfoy não olhava-o e definitivamente evitava encará-lo; Theodorus Nott olhava para o chão; Lutiannis Koller não olhava para nada, pois tinha os olhos fechados; Taurus Goldenfire fitava-o com uma coragem jamais vista; Algernon Rockwood mirava, talvez inconsciente de seu ato, Athena Evrard; Narcissa tinha os olhos no marido, assim como Rodolphos Lestrange na esposa; Romulus Challanger passava os olhos por ele para fitar Lutiannis. Mas ele, naquele momento, também tinha o pensamento em alguém, alguém que estava dentro daquele castelo, que ele tinha certeza que estava chorando a sua partida, carregando um filho dele... Era Gina que iria dar continuidade à linhagem dos Slytherin... Era Gina que ele amava... E lhe doía deixar, sim, mais do qualquer coisa.

Ele olhou para o sol. A hora chegava...

- Vamos.

Ao dizer essa palavra, todos se endireitaram no grupo. Todos olhavam para ele. Voldemort olhou brevemente para o castelo, depois, tentando fingir para si mesmo que não sentia nada... Tentando ocultar de sua outra metade que tinha medo, que estava desesperado... Então desviou os olhos e, hesitando violentamente por um momento, confirmou com a cabeça.

Aparataram.

Foi a última vez que viu Basilisk Hall.

O que viu à sua frente quando abriu os olhos não melhorou o seu estado de espírito. Outros poderiam se desesperar, mas ele sabia que isso não traria bem nenhum. Ao olhar de outro, parecia quase indiferente.

Realmente estava, não tinha tanto medo assim. Pela primeira vez estava crente de que aquela seria a última vez, nenhuma outra a mais. Isso o fazia menos nervoso do que deveria estar, mas também não estava totalmente calmo. Lhe pesava fazer isso, mas não tinha outro jeito. Lhe machucava pensar que estaria quebrando a promessa que fizera para Gina.

Ele encarou os aurores. Dumbledore não estava ali, reparou ele, e quem comandava o exército adversário era Harry Potter. Melhor assim, pensou ele. Menos uma humilhação e Potter leva todos os créditos.

- Aprontem suas varinhas - disse ele com autoridade para os Comensais. Quem estava vendo não deveria estar entendendo o sorriso vitorioso no seu rosto. Ele próprio, que apertava a varinha dentro do bolso, tirou-a.

Encarou Harry Potter nos olhos. Sim, ele tinha o mesmo olhar determinado de seu pai, quando encarou-o antes de matá-lo. Harry não era um empecilho chato que gostava de atrapalhá-lo, pois, na verdade, ele tinha motivos. Não que ele se importasse com o que fizera; fora só mais dois que ele assassinara com as próprias mãos e isso não fazia diferença nenhuma. Mas, ainda assim, conseguia ver em Harry Potter a determinação e coragem de seu pai e a justiça de sua mãe. Sabia que se teria que morrer, seria pelas mãos dele, porque só ele tinha mais do que se vingar, somente. Ele via em Harry Potter vontade de vencê-lo... por causa de Gina... e talvez para provar para si mesmo que aquela cicatriz não fora pura sorte.

- Veremos... - resmungou ele, para si mesmo.

Fez uma reverência irônica à Harry.

- E então? Aqui estamos - disse em voz alta, levantando os olhos para o outro, que estava bem à uns dez metros à sua frente.

- Vamos tirar isso a limpo - disse Harry, mal se movendo do lugar onde estava. - Um duelo até o final.

- Sei as regras, Potter.

Harry levantou a varinha. Ele não se mexeu nem se intimidou.

- E a guerra acaba aqui - rugiu Harry, como se ameaçando.

- Concordo com as suas condições, Potter, sabe disso.

- E nada de jogo sujo - disse o outro, sublinhando as palavras.

- Jogo sujo? Quem você está dizendo que joga sujo? - perguntou num tom irritante. Harry rilhou os dentes de raiva. Ele sorriu de novo.

"O que acha de pararmos de falar e começarmos a duelar?", disse. Ele não esperou Harry responder. Levantou a varinha e atirou contra Harry uma Maldição Cruciatus. Na mesma hora do repentino ataque, Comensais e aurores, ambos avançaram.

Ele deu uma risada, mas ninguém escutou. O cenário não poderia parecer menos o lugar onde estavam segundos atrás do que parecia; como um campo pacífico poderia de repente se carregar de ira, ele não sabia e nem lhe interessava. Ninguém que se encontrava ali estava sem atacar; ninguém sem se defender.

Ele aproximou-se de Harry, apontando a varinha, sorrindo sadicamente. Harry havia se esquivado do ataque, mas parecia furioso.

- Espere, Potter - disse-lhe, sorrindo, vendo Harry se adiantar com a varinha erguida e uma fúria incontrolável. - É mais fácil falar quando não estão prestando atenção em você. - Ele dissera tudo isso em ofidioglossia.

- Eu não tenho nada para falar com você - grunhiu Harry também em língua de cobra (talvez sem ter consciência disso), mal dando ouvidos e ainda adiantando-se.

- Eu não quero que você fale, quero que escute - disse calmamente, avançando também.

- Também não tenho nada para escutar de você - disparou o outro, os dentes cerrados.

- Engana-se. Ambos temos um assunto a qual nos interessa...

- Estou pouco me lixando sobre o que você tem para me falar daquela vadia da Gina...!

- Eu sei que você ainda gosta dela, Potter. Mas não é sobre isso que eu quero falar - disse, ainda no seu tom calmo, como se nada de interessante estivesse acontecendo ao seu redor.

Harry, como se isso fosse possível, cerrou ainda mais as sobrancelhas de raiva. Ele parou de sorrir. Quem sabe assim Potter prestava mais atenção ao que ele tinha para dizer.

"Não interessa que você não queira escutar, vou dizer do mesmo jeito", disse e esperou que Harry reagisse, mas este não fez nem falou nada. "Estou disposto a fazer um acordo: você fica com a vitória, com a fama, com o dinheiro da recompensa e com a sua vingança. A única condição que quero para isso é que você aceite Gina de volta."

Ele deve ter dito isso muito rápido, porque Harry olhou meio desconfiado.

- Como? - perguntou atônito.

- Isso mesmo que você escutou, Potter.

- Mas... por quê? - perguntou o outro, mal acreditando.

- Bem, a vida pára de ter graça quando você se dá conta de que é a única pessoa que mais pode fazer mal a quem você ama... - respondeu, mal conseguindo forçar um sorriso.

Harry baixou um pouco a varinha. Por um momento os olhos dos dois se fixaram. De certa forma, ele se esforçou para manter o rosto firme, porque os olhos de Harry Potter pareciam querer que ele se revelasse... Ele não podia fazer isso.

- Não seja ridículo - disse o outro ríspido, mas ainda olhando com desconfiança. - Alguém como você não pode amar ninguém.

Ambos não falaram nada por um pequeno tempo.

- Eu também não acreditava nisso - murmurou. Seus olhos, aqueles cinzentos, escuros e vazios, não mais fixavam Harry; já não fixavam nada. Era verdade que não acreditava que ainda pudesse amar alguém como ele amava agora. Na verdade ele nunca aprendera a amar de verdade. Ninguém nunca retribuíra... como agora.

Ele tornou a fixar Harry. O garoto apontava a varinha para ele, mas ainda não atacara. Parecia estar custando a absorver o absurdo que acabara de escutar, as sobrancelhas franzidas, parecendo confuso.

- Não é um truque - disse rapidamente, esperando que Harry Potter pensasse por esse lado. - Quero que me mate.

- Você não diria isso se não fosse um truque!

- Por que eu faria isso?

Harry riu nervosamente.

- Quer que eu enumere?

- Cale a boca - começou ele, irritando-se, mas respirou fundo e continuou com mais calma. - Você me interpretou mal, Potter. Estou dizendo que vou te dar a vitória se você prometer cuidar de Gina por mim - repetiu, impassível.

- Não que você seja uma pessoa de confiança... - ironizou Harry, revirando os olhos brevemente.

- Estou falando sério. É claro que você tem todos os motivos do mundo para desconfiar de mim, mas...

- E como se sua palavra valesse alguma coisa.

Ele abriu a boca para responder mas hesitou. Trocou a resposta grosseira pelo que ele andara pensando a semana toda.

- As pessoa mudam - disse em voz baixa, um pouco indulgente.

Harry parecia não ter conseguido pensar em nada para responder. Ele continuou o que viera falar, fixando os olhos de Harry com mais voracidade que nunca, com mais seriedade, num tom que faria qualquer um ter certeza de que ele estava falando a verdade.

- Escuta - disse rapidamente, mal se irritando de ter que convencer o outro -, se você não fizer isso eu vou te obrigar a fazer. E olha que eu posso.

- Você não é idiota a esse ponto - retrucou Harry.

Ele sorriu.

- Não estou sendo idiota. Ora, você devia estar feliz porque eu finalmente vou parar de pegar no seu pé... Mas não, o grandioso Potter não quer vencer desse jeito, ele quer ter honra nisso...

- Isso é suicídio - disse o outro, parecendo estupefato.

- É, bem... Prefiro que os outros não saibam disso - falou, desviando de um feitiço estuporante vindo de algum lugar ao redor. - Por isso a conversa restrita.

- Está perdendo seu tempo. Não sou assassino - respondeu Harry, lenta mas prontamente.

Ele parou de sorrir.

- Você não precisa fazer isso consciente, precisa, Potter?

- A Maldição Imperius não funciona comigo - respondeu o outro, parecendo cada vez mais irritado.

- Bem, ela não funciona se você não tem vontade nenhuma de fazer isso.

Harry indagou com um olhar.

Ele sorriu novamente. Parecia que seu cérebro estava funcionando mais rápido para conseguir seu objetivo.

- Poupe-me de explicações, Potter. Além do mais, você gritou como um débil quando Gina conseguiu enganar o resto dos Weasley.

- O que foi que disse?! - perguntou Harry, enfurecendo-se.

Ele sorriu mais ainda.

- Mas não foi pior que sua mãe, naquela noite de Dia das Bruxas...

- Ora, cale a boca! - gritou, a varinha faiscando perigosamente na sua cara.

- ...embora sua cara também não fosse pior do que a cara de seu pai quando ele morreu...

- CALE A BOCA!

- E tenho que dizer que os dois forma igualmente patéticos. Você teve sorte que Gina estivesse lá no castelo no dia da festa. Não teria sido difícil matar você...

- CRUCIO!

- PROTEGO. IMPÉRIO!

Harry foi atingido. Parecia lutar intimamente, mas como se desejasse fazer aquilo o tempo todo e ainda estava resistindo.

Não resista, seu idiota, pensou ele, concentrando-se. Você não queria fazer isso?

Mas estava difícil. Embora percebesse a fúria de Harry Potter, havia uma força de vontade muito grande para não fazer aquilo. Ele não queria ser um assassino.

Se não for você a fazer, então outro o fará. Pense bem em todo o tempo que você queria fazer isso. Está tendo a chance e está desperdiçando. Faça isso. Por Gina... Ela merece alguém melhor do que eu.

Alguma coisa aconteceu. Harry estava levantando a varinha, não estava conseguindo resistir. Ele fixou novamente os olhos deste, vazios e inexpressivos, quando tornou a abrí-los. Ele não mais sorria, sentia-se tenso, embora o sucesso do feito.

Por um momento esqueceu-se de que estava ali. Via o rosto de Gina olhando para ele de algum lugar e lembrou-se de como era importante manter a vida daquela garota... Sabia que o melhor a fazer era zelar pela segurança dela, mesmo que isso significasse a sua derrota, que significasse ficar longe. Naquela hora não sentia medo da morte, não sentia medo de nada. Talvez porque sentisse que tendo Gina longe dele, ela estaria bem. Qualquer um que estivesse longe dele estaria bem. Seria um ganho para o mundo a sua derrota, sua queda... E se isso fazia Gina feliz, assim seria. Por isso ele decidiu continuar parado e deixar que o raio de luz verde e ofuscante viesse em sua direção, porque isso significava tudo para alguns, muito para outros... As pessoas não precisariam mais sofrer por causa dele; elas não iam mais se machucar. Ele sabia que Gina não ia continuar seu império... e sabia que não permitiria ao seu filho fazê-lo. Ela ia cumprir seu último pedido. O jovem descendente de Slytherin não saberia o nome do seu pai, a não ser que quisesse ter a alma amaldiçoada, assim como todos que ousaram ser ligados de alguma forma com ele. O garoto não precisava saber que o pai era o maior motivo de vergonha, de desgosto... Só ter sangue do seu sangue é motivo para ser desprezado e evitado pela vida inteira; ele não queria que o filho seguisse seus passos para ser alguém. Tudo que ele fez não serviu de nada, voltara ao ponto zero; não era ninguém além da criatura perversa e monstruosa que conseguira se criar nele. Ele não queria mais que as pessoas que ele amava sofressem por terem alguma ligação com ele. Eles não mereciam pagar pelo que ele fizera. Eles eram tudo para ele...

Não existia mais som; todos pararam para ver. Ninguém parecia compreender a sua calma, a sua concessão... O raio da morte estava chegando, estava muito perto.

Quem prestasse atenção o suficiente, poderia notar o brilho quente de seus olhos, que eles não eram mais tão frios... poderia ver além do reflexo da luz que trazia morte e poderia enxergar sua alma... Amaldiçoada pelo que era e pelo que fizera. Não havia mais nada que pudesse fazer para salvá-lo, não havia nada menos doloroso do que a morte... porque já parara de viver há muito tempo, porque queria descansar...

Ele tirou forças para falar umas últimas palavras. Sabia que jamais acordaria daquele sono, que jamais tornaria a ver o rosto de sua adorada. O reflexo da luz ficava cada vez maior nos seus olhos escuros e cada vez mais nítido. Sentia que as palavras que dissesse agora seriam ouvidas, onde quer que ela estivesse...

- Adeus, Gina...


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Genteim!!!! FIM!!!!!!!!!!!!! Espero que tenham gostado, mesmo que tenham se acabado em prantos como eu ao escrever isso ^^ Mas, bem, não se preocupem!!!! A história não acaba por aqui!! Eh, isso mesmo que você leu! A trilogia está só começando!!!! A história continua em "O Dragão Negro", que está aqui no site!!! Valew aqueles que leram e comentaraum!!! Bjussssss, até e próxima!

PS: Estarei lendo todas as fics q me pedirem, porem vcs têm q compreender q eu eu to lendo MUITA fic!!!! Entaum, n se estressem se eu n comentar logo q pedirem. Eu estarei lendo!!!!
E se me permitem pedir uma coisa, se você gostou, INDIQUE MINHA FIC!!! ^^' (marketing, huahuahaua)

NOVIDADES: Fanfic três até o primeiro capítulo, você encontra ainda hoje aqui no site: "O Anjo Vermelho". Beijos, pessoal!

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