• Em defesa do inimigo...



✰ Narrado Pela Lilian


Minha mãe falando... Falando de casamentos e insinuando que queria que eu casasse isso realmente me deixa irritada. Não sei como Tia Charlloty consegue suportar, saí de lá com uma desculpa que ninguém acreditaria a não ser minha mãe, a desculpa de ver o que estava acontecendo na cidade.

Dirigir-me rapidamente para o estábulo, minha vida dependia daquilo, peguei uma espada leve só por precaução, ou intuição , não sei , peguei algumas maças também, Samhat adora maças e eu também, nós duas sairíamos ganhando.

Montei rapidamente e fui apressada para a floresta, tendo o cuidado de não ser vista, ou seguida, entrei, acho que sou a única a desobedecer a essas regras sem cabimento, nunca saia daquela fortaleza, mas por que botar uma floresta?Perguntaria a Tia Charlloty depois.

Ninguém vai á floresta porque são estritamente proibidos, alguns acham que há fantasmas e espíritos lá, somente mitos, Tia Charlloty e eu viemos algumas vezes quando o tédio e fofocas se tornaram insuportáveis.

Ali era uma caixa de surpresas, por fora parecia uma floresta escura e sombria, normal por essas bandas do reino, mas dentro, no interior da floresta era a coisa mais linda que já tinha visto, as arvores quase brilhavam quando o sol as tocava com seus raios quentes e acolhedores.

Fui mais longe, mais para o interior o centro, e só parei quando vi um rio com uma correnteza um pouco forte para a época do ano. A água estava límpida, até dava pra ver alguns peixes brincando lá.

Soltei Shamhat pensando se ela conseguiria atravessar aquele riacho, deixei que ela aproveitasse os poucos momentos de liberdade assim como eu aproveitaria. Encostando-me numa arvore com uma maça na mão observei mais atentamente o ambiente. Uma relva verde cobria o chão que agora eu estava sentada, o rio parecia dividir a floresta em duas e olhando rio acima havia uma ponte, uma velha ponte que acho que se tentasse passar despencaria.

Meu silencio foi interrompido por tilintar de espadas empunhadas e chocadas contra si. Um grande corcel negro apareceu relinchando com um pouco de ferocidade, me levantei rapidamente, e tentei encontrar o dono do garanhão com o olhar, um ato inútil.

Pensei em passar pela ponte, mas vi que não agüentaria nem uma pena, peguei a espada na bolsa que guardava as maças, subi rio acima à procura de uma parte mais rasa. Encontrei um caminho de pedras depois da ponte, atravessei-o, mas com um tropeço caí na água, sorte minha que estava quase na beira.

Encharcada e com frio eu corri até onde o som do tilintar das espadas estava mais alto, corri até lá mesmo com o medo e a coragem disputando o meu corpo e mente.

Dois homens lutavam, mortalmente, numa clareira iluminada, eles não me viram, um dos homens era velho com cicatrizes no rosto duro, lutava como um típico ladrão de cavaleiros, e o outro, era bonito, garboso e lutava com classe, seguindo as regras de esgrima.

Fui cagada por um milésimo pelo brilho das espadas, fui cegada tempo suficiente para um dos homens serem desarmado, o outro homem, o homem com as cicatrizes, apontou a espada para o outro que agora estava caído no chão, com o intuito de matá-lo:

–Não deixarei que faças isso! – Impedi que o homem desse o golpe fatal e comecei a lutar com ele. Eu não tinha lutado com ninguém alem de Tia Charlloty.

Eu me dirigi, com cuidado, à espada jogada no chão a peguei e joguei para o rapaz que nesse momento já estava de pé, num segundo, fui atingida no abdômen – pelo homem no qual estava lutando – caindo de joelhos no chão; era uma dor alucinante, e até se eu respirasse doía. O rapaz garboso veio me socorrer deixando o ladrão sumir dentro da floresta aluminosa.

Tudo ao meu redor foi ficando turvo, eu deitei no chão, mãos fortes me viraram para cima, e antes que pudesse ver a cor dos olhos do rapaz tudo ao meu redor ficou preto.








N/A: Eu achei esse capitulo muito pequeno, eu vou começar a fazer maoir oks??

XOXO,

Brenda Black- Cullen


11 de Setembro de 2008


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