• Monge eremita parte 2

✰Tonks narrando

Eu já podia avistar o castelo dos Potter. Eu queria já estar lá, para deitar em uma cama e ficar longe da inconveniente Mabelle e suas tentativas impertinentes de se familiarizar comigo.
- E então Ninfadora... Já tem um vestido para a festa?- perguntou ela pela décima terceira vez.
- NÃO- ME- CHAME- DE- NINFADORA – rosnei (N/B: Adoooro *---*) (N/A: To contigo *-*)
Mabelle FINALMENTE recuou e pareceu que não iria fazer outras tentativas (N/A: coitadinha da Mabelle)(N/Pucca: tadinha nada!! A Mabelle eh a maior vaca!!). O silêncio prevaleceu até a chegada ao castelo.
Chegando ao castelo pude ver um cavalo negro, e um homem (N/B²: Quero um pra mim, encomenda?) de cabelos bagunçados (N/B: Mutxo hot) (N/A: Uii) (N/B²:Hotááço) esperando-nos do lado de fora da carruagem.
Reconheceria James Potter
em qualquer lugar. O formalismo com o qual nos tratou mostrou que desgostava estar lá. Encontramos com Sirius horas depois e ele também parecia distante. A única pessoa que eu ainda não havia encontrado era a que eu mais queria ver… Remus.
Sinceramente estou ansiosa para vê-lo, aliás, ele pode dizer que é velho demais para mim, que eu não deveria gostar dele, mas… O que posso fazer? Eu estou excepcionalmente apaixonada por ele e nunca escondi isso! Ele podia ser um pouco flexível, não ?
Fui para meu quarto. Eu já estava cansada de ouvir a voz de Mabelle, aliás, quem ela pensa que é? Só por que é mais velha tem mais direitos do que eu? E além do mais, por que ela não deixa o Remus em paz? Argh! Eu tenho nojo daquela… Vaca.
Entrei no meu quarto abri a porta e…
BAM! (N/B²: Só podia ser a Tonks mesmo) (N/Pucca: novidadeeeee)
Tropecei em um sapatinho verde que estava no chão, e cai de cara no chão – graças a Merlin ninguém viu. Levantei-me e desamarrotei meu vestido. Meu nariz estava doendo demais, mas não importa, eu já estou acostumada com esses pequenos acidentes.
Pulei em minha cama, esticando meu braço para abrir a janela. Minha cabeça estava enfiada dentre os travesseiros que foram comprados para a ocasião.
- Ah, não me diga Sirius! Elas já chegaram? – perguntou uma voz… (N/B: …Sexy) Conhecida. (N/A: Roucamente sexy!) (N/B²: A-D-O-R-O roucos!) (N/Pucca: huummm...)
Me levantei um pouco e fiquei observando da janela.
- Meu caro Remus, deves estar ansioso para vê-las. – disse Sirius com um sorrisinho maroto. (N/A: Imagina o sorriso do Sirius) (N/B²: ai papai)
- É… Tenho que ir embora… Amanhã eu as verei…
- Ah, mas já? Você nem a viu – pude ver a cara fingida de que esta bravo de Sirius.
- Amanhã eu as vejo, só que hoje... Ah, Sirius, eu não posso agora! – falou Remus em tom irritado, e rosto preocupado.
- Opa, opa! Eu só perguntei! – Sirius fez uma coisa que ele nunca fazia; fazer uma cara de irritado. (N/Pucca: liiiiiiindo irritado! *-*)
Remus acenou com a cabeça, não escutando mais. E então seguiu com seu cavalo vermelho em direção a escura floresta que fica apenas um pouco longe das limitações, e dos campos do castelo.
Eu não sei o que me deu, mas não posso esperar até amanhã para vê-lo, eu preciso falar com ele hoje, preciso falar com ele agora.
-Sirius – gritei da janela, ele me encarou com seus olhos penetrantes.
-Sim, minha querida e linda prima. – disse ele fingindo-se formal, e sorrindo de canto.
- Sela um cavalo para mim? – perguntei urgentemente.
Ele não fez nenhuma pergunta como eu previ que faria... Apenas me olhou e seu sorriso virou maroto.
- Claro, minha querida Tonks. – disse ele com uma reverência e foi selar um cavalo para mim.
Sorri de canto, e pude ver pela janela que Remus ainda cavalgava para adentrar na floresta.
Não me importei de não estar com roupas apropriadas, ou de encontrar alguém no caminho. Eu apenas queria sair e poder encontrar com Remus e perguntar por que ele agia assim! E falar também que se ele não quisesse ficar comigo era para dizer por que, e não ficar culpando as idades.
Saí correndo do meu quarto- tomando cuidado para não esbarrar em nada – e então fui ao encontro de Sirius e meu cavalo já selado – graças a Merlin, não encontrei ninguém no caminho.
- Um belo dia para cavalgar. – comentou Sirius sorrindo triunfante. Ele sabia que eu não iria cavalgar.
- Com certeza. – disse sorrindo, e montando no cavalo.
- Vai voltar? – perguntou ele com uma mascara preocupada.
- Vou. – respondi.
-Então pode ir – disse ele sorrindo de orelha a orelha.
Por isso eu gostava de Sirius. Ele sempre foi tão irresponsável quanto eu.
Saí galopando com meu cavalo bege, e em minutos –aparentemente meu cavalo era bem mais rápido do que o vermelho de Remus – eu consegui adentrar na floresta muito mais rápido, e então segui os rastros de patas de cavalos no chão molhado daquela floresta. Consegui ver o rabo estranhamente vermelho do cavalo de Remus. Dei mas impulso no meu cavalo bege e ele conseguiu correr mais.
Eu já estava a uns dez metros de Remus, e ele parecia tão absorto em seus devaneios que nem notara que alguém o estava seguindo.
BAM!
Minha cabeça bate em um tronco e meu corpo é jogado para trás com um baque surdo. Agora eu tinha certeza, meu nariz estava quebrado. Não havia como não estar. Eu podia sentir o sangue e as lágrimas em meu rosto.
Eu tinha certeza que Remus já se fora. Minha tentativa de falar com ele fora em vão! Argh! Como eu não vira o diabo do tronco?! Amaldiçoei todas as árvores com palavrões que conhecia.
Agora, talvez eu não cumprisse a promessa que Sirius me fizera prometer... Talvez eu não voltasse...
Senti alguém se aproximando, mas se aproximou tão levemente que seus passos eu não conseguira escutar.
-Venha, vou dar um jeito em seu nariz – disse uma voz rouca.
A pessoa que estava ali, passara meu braço por seu ombro e tentava equilibrar-me até o cavalo que eu trouxera. Ele - eu podia sentir sua barba me pinicando, então eu sabia que era “ele” – me colocara em cima do meu cavalo e estava puxando as rédeas com as mãos ao invés de montar em cima dele - para chegarmos a onde quer que seja- rápido.
Eu só podia ver borrões, pois minha visão estava meia atordoada – igual a todo meu corpo – mas pude ver quando nos aproximamos de uma casinha de tamanho normal, e então o estranho me tirara do cavalo e me levara para dentro da casa – minha visão já entrara em foco – pude ver que a casa não era luxuosa, mas tiknha alguns confortos. Parecia uma grande biblioteca, de tantos livros no chão e nas estantes, e pergaminhos sobre as mesas.
O senhor, sim era um senhor de uma barba muito grande e branca, e cabelos também longos, que se juntavam com sua barba formando uma coisa só, branca. Ele pegou alguns potes com líquidos de cores estranhas e começou a balançar a cabeça e jogar as poções em um grande pote e misturá-las.
E depois, mais ou menos uma hora depois, ele pegou a poção que preparara e colocara em meus nariz, que doeu bastante, mas que quinze minutos depois parecia nunca ter quebrado.
-COMO O SENHOR FEZ ISSO? – falei depois de muito tempo em silêncio. – O senhor é mágico?
Eu me olhei em um espelho, meu nariz não doía, não estava inchado, ele parecia nunca ter quebrado. Estava em ótimo estado.
- A mágica esta em todos os homens e mulheres, minha querida. Apenas as pessoas têm que enxergar isso. – o senhor falou bondosamente – Meu nome é Alvo Dumbledore, pode me chamar de Alvo. – ele se apresentou.
- Ah... Meu nome é Tonks, na verdade Ninfadora Tonks, mas, SÓ Tonks esta bom, eu não gosto muito de Ninfadora entende? – eu falei.
- Minha querida, irei lhe chamar de Ninfadora. – ele falou bondosamente.
Eu não sei por que, mas eu não me importava dele me chamar de Ninfadora... Será que era pelo caso de ele ter concertado de algum modo misterioso meu nariz?
Só sei, que nós dois começamos uma conversa e nos conhecemos, Alvo não falou muita coisa sobre ele, apenas disse que era um velho em uma casa, com seus livros e com a proeza de ajudar as pessoas.
Eu acreditei que era isso que ele deixava transparecer, e eu não conseguia duvidar de alguém como Alvo Dumbledore. Ele continuou me chamando de Ninfadora, e sinceramente ele é a única pessoa no mundo que eu não me incomodo que me chame assim.
- E então... O que mais lhe incomoda? – ele perguntou.
- Ah... Muitas coisas – eu respondi evasivamente.
- Não... Mas, o que lhe incomoda de verdade?
Eu parei, e pensei. Aonde Dumbledore queria chegar? E o que eu realmente mais odiava... Ah.... Duas coisas eu realmente não suporto.
-Eu não suporto ser a certinha da mamãe, com esses cabelos que ela realmente quer que sejam assim. – eu apontei para meus cabelos castanhos claros e longos. – Eu não queria que eles fossem assim, eu queria que eles fossem de algum modo que surpreendesse todos... Que não cumprisse regras de etiquetas nem nada. Eu sei... Parece fútil demais!
Ele se levantou e sorriu bondosamente.
- Não acho fútil querer quebrar as regras... É um simples modo de mostrar quem você é de verdade, de adquirir sua liberdade.Você não é a unica – Disse Dumbledore com aquele tom de sabedoria.- Acho que essa não é a única coisa que lhe incomoda.
Eu parei e pensei... O que mais me incomoda? Ah... Senhor, muitas coisas me incomodam, mas qual a pior delas? Qual a que me deixa mais triste, que muda tudo o que eu sinto, que me deixa revoltada...
-Eu odeio ter a idade que tenho. Odeio ter quatorze anos!E o homem que eu... Amo, é oito anos mais velho do que eu. Odeio que Mabelle seja mais velha do que eu e que viva andando com dele. Ela era tão minha amiga e então virou essa... intrometida.
Eu fechei a cara, eu odiava pensar em Mabelle. Ela sinceramente me dá nojo. Só de ver aquela cara dela me dá náusea.
- Hum... – foi à única coisa que Dumbledore disse.
E então ele seguiu para uma sala, e eu não pude mais vê-lo. O que ele estava fazendo? Por que não me disse? Será que ele deseja que eu vá embora agora?
Me levantei, e já estava seguindo para a porta quando ele voltou com um frasquinho de cor rosa-avermelhado.
- Aqui está. – disse ele, me dando a poção.
Eu olhei aquele frasco. Que estranho, o que será aquilo? Algo para meu nariz?
– É para meu nariz não inchar? – eu perguntei, sorrindo.
Ele sorriu bondosamente, como se eu fosse uma garota de cinco anos.
- Não, não, Ninfadora, essa é uma poção para você... Mudar um pouco. – ele sorriu como se estivesse se divertindo.
Eu olhei para aquele frasco... O que ele iria fazer para... Mudar-me?









N/B: Gente esse foi o ultimo capitulo que eu, a beta escrevi para Brenda, espero que vocês gostem! Ah, claro, esse Cap é em homenagem a autora, por que ela parece a Tonks *-*
amo vocês
(L '.
By: Luh Malfoy