A casa caiu, Mr. Avada!



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Oi gente! Aí vai o capítulo, tá legalzinho até. Mas esse é só o começo, ainda tem muita ação pra rolar. Em breve teremos mais cenas como nosso grupo preferido de vampiros liderado por Ângela. xDDD

DCAV é só o princípio, nosso trio de amigos tem muito a aprender. Esperto que gostem!

Obrigado pelos comentários e continuem comentando, pls.

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Luny.

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Capitulo 16 ~ A casa caiu, Mr. Avada!


A porta da sala se abriu e a mulher vestida de preto entrou correndo. No fundo da saleta, um homem jazia sentado sobre o estofado azul escuro. A sala era iluminada por velas que nunca se apagavam ou sequer queimavam a cera. Os olhos âmbar do homem fitaram a bruxa se aproximar e ajoelhar-se diante dele.

- Mister Avada. – Cumprimentou ela.

O homem, até agora coberto pelas sombras, inclinou o corpo para frente. Agora seu rosto estava visível. Tinha aproximadamente trinta anos, olhos cor de âmbar, cabelos escuros e sedosos, que desciam até um pouco antes do ombro. Os traços eram belos, magníficos. Atraia a atenção de qualquer mulher que cederia facilmente a seus encantos. O sorriso perfeito indicava satisfação ao ver a mulher agachar-se perante ele.

- Diga. – Ordenou ele, a voz era tão sonora que parecia cantar ao falar.

- Recebemos um chamado do ministério, o expresso que partia para Hogwarts foi atacado. Temos que entrar em ação ou os alunos serão mortos. Não temos idéia de número nem de classe.

O homem refletiu um pouco e levantou, apanhando o, sobretudo negro sobre o sofá. Vestiu-o e passou a mão nos cabelos, apreciando o reflexo no espelho.

- Avise os outros, vamos partir. Seja breve e rápida, não podemos perder a confiança do ministério. – Os olhos de Mr. Avada cintilaram. – A vingança está próxima.

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- Harry! – Gritou Rony. – Eles estão vindo!

A onda de vampiros corria ensandecida para cima do trem. Os alunos gritavam alucinados e os poucos professores presentes no veículo estavam com dificuldade de segurar os outros que entravam pela passagem feita na frente. Harry sentia a cicatriz arder, os olhos focavam apenas a dupla de amigos e retribuía o olhar em pânico.

- Temos que fazer alguma coisa! – A voz de Hermione estava aflita. – Se eles entrarem estaremos mortos.

- Eu tenho uma idéia. – A voz conhecida de Neville surgiu despercebida no meio de tantos gritos.

Neville vinha correndo na direção deles acompanhado de Gina. Ele estava mais alto, magro. Tentava manter as expressões de calma, mas o pânico tomava um pouco da conta.

- Viemos assim que soubemos que vocês estavam aqui. – Disse Gina, respirando fundo. – Romulus e McGonagall estão com problemas sérios. Os monitores estão tentando controlar os alunos, a situação está caótica!

- Nós detemos três vampiros agora, eles não são muito fortes separados. – Informou Hermione, agarrando-se a barra de metal enquanto a explosão lá na frente fazia o vagão tremer. – Mas juntos serão um problema. Temos que nos juntar para fazer algo.

- Era o que eu ia dizer. – Intrometeu-se Neville. – Temos que nos juntar.

- Não vai dar. O medo atiça os vampiros e deixa-os mais fortes. – Falou Harry, secando o suor da testa. – Em breve eles invadirão os vagões separadamente.

Rony saiu da cabine em que estava, os olhos lacrimejavam, e os cabelos ruivos grudavam-se a testa suada. Focou Neville e Gina por momentos, voltando a si quando percebeu que a lataria do trem tremia.

- Eles estão aqui. Consegui contar trinta! Você pode acreditar? Trinta vampiros!

- Não pode ser. – Murmurou Harry. – Alberon não ia fazer uma coisa dessas.

- Alberon? – Perguntou Neville, com um que de dúvida.

- É uma longa história. – Harry desviou do assunto. – A minha cicatriz está doendo!

- Doendo? – Estranhou Hermione. – Mas...

E antes que pudesse terminar de falar, Hermione foi interrompida por Neville que apontava para o teto apavorado.

- Vampiro!

Nesse instante dois vampiros saltavam para dentro do vagão, os olhos vermelhos cintilavam. Hermione adiantou-se junto com Harry.

- Firuflipe! – Exclamou ela.

- Estupefaça. – Gritou ele.

Os vampiros assustaram-se e pegos desprevenidos, saltaram para fora do vagão novamente. Harry e Hermione se entreolharam, depois voltaram-se para os outros. O cheiro de queimado vinha do carpete que cobria o chão, pegando fogo levemente.

- Temos que isolar esse vagão! Certifique-se de que não há mais ninguém nele, Gina! – Pediu Harry, voltando-se para Neville. – Vá com ela, solte os animais também.

A dupla assentiu, pegando as varinhas e começando a vasculhar as cabines vazias. Enquanto isso, Harry pensava. Tinha que dar um jeito de salvar seus amigos e o resto do trem. Sozinho não conseguiria, precisava de mais ajuda. Fechou os olhos, a cutucada que a cicatriz fazia de vez em quanto o irritava. Começava a pensar que aquilo era idéia de Voldemort para incriminar os vampiros. De certo Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado tinha sido contrariado.

- Rony, vá lá para frente e veja como estão as coisas. Procure alunos para ajudar, faça alguma coisa! Acabei de ter uma idéia. Hermione ficará comigo.

- Certo! – Confirmou o amigo, correndo para a porta de saída do vagão.

Outro vampiro apareceu na abertura, mas fora espantado por um estupefaça de Hermione.

- Enquanto isso, Mione, eu tenho um plano. Você e eu vamos queimar esse vagão. – Informou Harry, apontando a varinha para a entrada. Na cabine ao lado, um vampiro observava silencioso pela janelinha. – Não podemos deixar que eles entrem, e se distrairmos eles por um tempo, teremos alguma chance de permanecer vivos até a ajuda chegar.

- O que!? – Exclamou ela incrédula. – Queimar o vagão é loucura!

- É louca, mas é isso que nos salvará.

O teto tremeu, assim como as portas e janelas racharam. Um grupo de vampiros saltava sobre o trem, pulando na lataria. Alguns socos foram dados, forçando o teto para baixo. Harry engoliu a seco, franzindo o cenho. Porém, o estardalhaço parou, silenciando por completo o último vagão em que estava o pequeno grupo. Neville e Gina voltavam correndo, carregando varinhas e expressões nada amigáveis.

- Está tudo limpo, não há ninguém aqui! – Falou Gina, apoiando-se na porta de uma das cabines para recuperar o fôlego.

- O que está acontecendo? – Perguntou Neville, notando o estranho silêncio. – Será que desistirão?

- Não, isso seria óbvio demais. – Harry aproximou-se do buraco que havia sido feito. A cicatriz ardia com mais freqüência, gerando uma careta de dor no garoto. – Sinto o cheiro deles em todo o lugar.

- Eu não sinto cheiro de nada. – Comentou Neville, por fora do assunto.

Os olhos do vampiro-bruxo viam o céu através da abertura. Algumas gotas de chuva começavam a cair, pintando o carpete queimado com as gotas. O silêncio era tamanho que chegava ser assustador, tendo como único som a respiração ruidosa de seus amigos. Harry apurou os ouvidos, sabia que poderia ouvir melhor caso concentrasse. Assustou-se com a gritaria que viera lá do outro lado, seguido de uma explosão.

- Pelo visto os professores não estão com muita sorte. – Murmurou Neville, pegando no braço de Hermione e apertando contra si.

A garota fez uma careta, meneando a cabeça negativamente e voltando a prestar atenção em Harry. A varinha estava pronta para qualquer coisa que fosse acontecer. Harry finalmente parou abaixo do buraco, não via, não ouvia e nem pressentia nada. Era como se tivessem ido embora ou estivessem escondidos. Puxou dois malões que estavam jogados próximos a passagem e empilhou-os, subindo em cima. Equilibrou-se como pode, segurando a varinha com força.

- Cuidado Harry! – Pediu Gina, avançando alguns passos também.

A tensão era tamanha que chegava a ser irritante. Tomando coragem, Harry enfiou a cabeça para fora do buraco. Para sua sorte, não havia nada além de marcas de barro sobre o teto do trem. Os vampiros haviam saído dali e estranhamente, não conseguia ver nenhum. O mato alto também não permitia a visão. Mais adiante, próximo a cabine principal do vagão, uma fumaça negra e gorda subia aos céus.

- Não há nada aqui. – Gritou Harry, estranhando o silêncio.

- Uma hora tem muitos e agora nenhum?

Hermione estava incrédula, foi então que percebeu a silhueta do vampiro os observando pela janela de uma das cabines.

- Cuidado Harry! Eles estão ladeando o trem! – Gritou ela, apontando a varinha para a vidraça. – Firumflipe!

- Vampiros! – Ordenou um vampiro, que surgia no meio do mato alto. As nuvens bloqueavam o sol, por isso não eram afetados pela luz forte do dia. Caso contrário teriam mais dificuldade de atacar. – ATAQUEM!

Saltando do meio da mata, os vampiros pareciam gotas de chuva negra pousando sobre a lataria novamente. Harry mergulhou de volta para dentro do vagão, caindo de costas no chão. Gina veio acudir-lhe, puxando para longe da abertura.

- Droga!

Nesse momento, várias mãos agarraram a lataria, puxando-a para cima. O buraco que era grande foi aumentando e com isso, vários vampiros invadiam o vagão. Dessa vez, foram sete de uma única vez. O grupo de assassinos fechou um circulo entre eles, e um dos vampiros avançou contra Neville. O garoto, apavorado, deixou a varinha cair no chão. Hermione, Gina e Harry recuaram para não serem feridos pelas unhas da criatura.

- Não entendo como aqueles idiotas puderam ter sido derrotados por isso! – Ironizou o vampiro que avançava contra Neville.

Neville fora agarrado como em um abraço, as criaturas tinham força para aquilo.

- Me solta! – Gritava Neville apavorado. – Me solta! Socorro, Harry!

- Neville! – Harry empunhou a varinha, mas o vampiro fora mais esperto, posicionando Neville a frente.

- Vamos lá, garoto. Ataque seu próprio amigo! – Gargalhou o vampiro, sendo acompanhado por outros do pequeno grupo invasor. – Enquanto vocês estão lutando inutilmente aqui, o resto do trem está praticamente domado. Tenho que admitir, entrar nesse aqui foi muito trabalhoso. Humanos, bruxos, seja o qeu for, quando estão com medo não são capazes de nada.

- Cala a boca, idiota! Solta ele ou você vai se ferrar! – Vociferou Hermione, preocupando-se com Rony que não voltara até agora.

Se o que o vampiro dissesse fosse verdade, já poderiam ter vítimas. Harry acendeu os olhos de vampiro e expôs os dentes afiados, Neville fitou Harry surpreso, porém nada falou.

- Peguem-no! – Ordenou o líder, apontando o dedo para o trio.

Os restantes dos vampiros atacaram. Alguns eram mais velozes do que outros, e o tamanho apertado dos corredores dificultava tanto o ataque como a defesa. Hermione e Gina conseguiram petrificar dois vampiros, mas acabaram levanto socos e tapas, caindo no chão. Eram muitos e rápidos demais, como ela mesma dissera: “Inúteis separados, fortes juntos.”

- Hermione! Gina! – Chamou Harry, vendo as amigas com um vampiro em cima de cada qual.

O vampiro-bruxo conseguiu desviar de alguns socos, devolvendo como chute e, quando conseguia, alguma magia. Conseguiu estupefar um deles, mas ainda restava mais.

- Harry! – Exclamou Gina.

- Corra e peça ajuda... – Pediu Hermione, tentando inutilmente soltar-se dos braços fortes do vampiro que lhe segurava.

- Me solta, idiota! – Xingava Neville, pisando no pé do vampiro e conseguindo se liberar por um tempo.

Mas antes que Neville pudesse fazer algo, era desmaiado por um soco na nuca, dado pelo líder do pequeno grupo.

- Não vou fugir! Não vou deixar vocês. Nem que eu morra, vou salva-los! – Disse Harry, avançando contra o líder.

Para o azar de Harry, o vampiro era mais rápido e lhe desferia um soco no estômago, fazendo com que caísse sem ar no chão. O mesmo avançava no corpo abatido do bruxo e lhe pisava na barriga, causando alguns ruídos de dor.

- Já que você resistiu tanto, vou lhe matar. – Balbuciou Dugar, o vampiro líder, este puxou um punhal que trazia consigo. – Adoro presas que se debatem.

Harry sentiu um frio na espinha, era seu fim. Fechou os olhos quando o punhal ia em direção a seu pescoço.

- Harry! – Gritou Hermione, chutando a barriga do vampiro e jogando-o para o lado, porém era tarde.

Harry fechou os olhos, aguardando a morte eminente. Porém, nada aconteceu. Reabriu os olhos e percebeu que o vampiro estava parado em cima de si, inerte. A faca no ar, ainda em sua mão. Ele abria a boca e fechava, até que Harry percebeu que o vampiro estava com um rombo enorme na barriga. O sangue dele caia sobre as vestes do bruxo, pintando o chão do vagão com sangue. Dugar caiu no chão, desfalecido. Assustado e assobrado, Harry levantou o mais rápido que pode e viu, abaixo da abertura, um homem parado com a varinha apontada para ele.

Era Mr. Avada, sorria heroicamente em uma pose de cinema. Passou as mãos nos cabelos sedosos, enquanto os outros vampiros olhavam assustados para a nova figura.

- Acalmem-se crianças, a ajuda chegou! – Informou ele, apontando a varinha para os outros vampiros. – Excomungum!

Um jato laranja saiu da varinha e transformou-se em uma flecha, acertando o vampiro sobre Hermione. Ele repetiu o feitiço mais duas vezes, até que todos os vampiros estivessem praticamente mortos. O homem ignorou Harry e Neville, que jaziam deitados no chão ainda, e andou até Gina e Hermione.

- Madames! As senhoritas estão bem? – Perguntou o galanteador, sorrindo satisfeito e erguendo ambas as mãos para ajuda-las a levantar.

- Q-Quem é você? – Hermione aceitou a ajuda, levemente pálida.

- Ah, como eu pude me esquecer. Sou o Mister Avada. Décimo Mister do Ministério da Magia, sessão treze, responsável pelos casos Vampíricos. – E beijou a mão dela, depois de Gina.

Harry olhou enojado para o homem, era pomposo demais. E ainda não acreditava que tivera sido salvo por aquilo. Levantou-se e cutucou Neville, este abriu os olhos assustado e começou a berrar.

- Acalme-se, estamos salvos. O reforço chegou. – Informou Harry, apontando para Mister Avada, que fazia pose para a dupla de garotas.

Maravilhadas, Hermione e Gina conversavam com o estranho. Era bonito e acima de tudo gentil. Foi então que ouviu-se uma explosão maior: Dessa vez as janelas dos vagões estouraram. Harry e Neville se abaixaram, enquanto Mr. Avada criava uma esfera para proteger ele e as garotas. Finalmente Rony surgia na porta, coberto de sangue e apavorado. Dos olhos vertiam lágrimas.

- Estão todos mortos!

Continua...

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