A revelação



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Oi gente... ^^

Desculpa á demora, mas é que eu não ando tendo tempo de escrever! Eu estou tentando fazer o máximo possível, desculpa!! =//
Mas não se preocupem, não abandorei a fic de novo, ou tentarei não fazer isso, porque agora sou eu sozinha...
Enfim, espero que vocês estejam gostando, comentem e votem.
Aqui tem o meu msn....

[email protected]

Me addem se quiserem.
Muito obrigado por votarem e estarei sempre junto a fic todo esse tempo!

Muito Obrigado!

Beijus! ^^/

Luny H. Drans

XD

Obs: O Dimitri não voltou, então se alguém tiver dados a respeito dele, me comuniquem.

o/




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Capítulo 11 – A revelação

A noite havia recém chegado, quando Harry abriu os olhos. Tinha ido dormir perto das três da tarde. Passou os dedos nos olhos e bocejou. O quarto estava escuro, e pode escutar ruídos de cadeira e tosse. Acendeu os olhos em brasas e tudo clareou como dia.
Rony e Hermione estavam sentados diante da cama dele. Tentando manter a face séria, apesar do olhar aflito e receoso.

- Eu não mordo. – Comentou Harry, tentando aliviar o clima.

- Até você nos contar a verdade, isso será uma dúvida. – Discordou Hermione, passando as mãos nos cabelos, nervosa.

- Como você pode, não contar pra nós!

Houve um momento de silêncio, enquanto o vampiro se sentava na cama e olhava para a janela, a lua estava cheia a magnífica, como sempre! Então, Harry cortou o silêncio.

- Bem, Dumbledore pediu para não contar.

- E agora tudo o que Dumbledore pedir, você vai obedecer? – ralhou Mione, fumegando-o com o olhar.

- E eu não queria assustar vocês dois também.

- Ora Harry, não seja idiota...

- Idiota, Rony? – Vociferou Harry, levantando-se e apontando para ele.

- C-calma... – Rony sentiu um frio nas espinha, aqueles olhos eram assustadores!

- Não são vocês que acabam suportando tudo! Salvar o mundo do mal, achar a pedra filosofal, matar Voldemort, estar sempre com a certeza, ser o menino exemplo e por fim, ter que ser o duplo espião VAMPIRO!

Harry estava praticamente pondo toda a sua raiva em cima dos dois amigos. Gesticulava com as mãos, contando nos dedos as suas deduções arrogantemente.

- O que mais que querem? Vão dizer que tenho que salvar o mundo de Trasgos assassinos e dementadores pirados!

- CHEGA HARRY! – Berrou Hermione, se levantando e empurrando o garoto, fazendo com que caísse na cama. – Nós te entendemos! Eu gostaria de estar em seu lugar para facilitar a sua vida, mas não dá! Conhecemos a realidade, e tenho certeza de que é complicado! E a única maneira de te ajudarmos e nunca abandonarmos e sempre sermos seus amigos. Mas como, eu não sei! Você esconde a verdade.

O vampiro calou-se, a amiga estava certa. Os dois era uma das poucas coisas que restavam e estavam ao seu lado, relutar em esconder não era bom. Abaixou o tronco levemente, Rony acendeu a luz, revelando a face pálida dos três. Harry sentou na cama, afundando no colchão macio e fofo. Olhou para o lado, os olhos verdes já apagados, mostravam o medo e o receio. Não gostava de mentir para os amigos, e agora, revelaria tudo...

- Bom...

Harry contou tudo, desde o início quando encontrou Ângela até a noite passada, da sensação. Os dois bruxos ficaram pasmos e boquiabertos.

- Eu entenderei se vocês não quiserem mais ser meus amigos...

- Harry.. – Interrompeu Hermione, mas o vampiro não deu ouvidos.

- Afinal, vai ser perigoso e nunca se sabe o que vai acontecer!

- HARRY! – Gritou Rony, levantando-se irritado.

Nesse instante, Hermione pegou na mão dele, segurando de leve. O ruivo corou, ficando da cor dos cabelos. Ela apenas sorriu serenamente, aquele era um momento de calma. A garota sentia as bochechas se esquentarem.

- Bom Harry, você ainda dúvida da nossa escolha? – perguntou Hermione, soltando a mão do garoto depois de uma longa troca de olhares. – Nós somos os seus amigos há muito tempo! Você acha que trocaríamos isso por uma maldição!? Eu já disse, ou se não disse, agora direi. Enquanto um de nós estiver vivo, os outros sempre ajudaram. Não importa, nem que seja em espírito. Nada nesse mundo vai quebrar o que foi criado com amor.

Harry engoliu saliva, quase se afogando e secando rapidamente as lágrimas que corriam de seus olhos. Aquilo era.. sem explicações! Durante os longos tempos de reflexão que tinha, imaginava que seria abandonado logo que contasse a verdade. Levantou de solavanco a abraços ambos os amigos, apertando com força. Os dois sorriram amarelo, sendo sufocados.

- Há-rr—y... – Engasgou Rony, tentando se soltar.

- O que?

- Você está nos... apertando de mais!

- Ah, desculpa.. – E sorriu de canto. – Ainda não me acostumei a essa vida.

Soltando os dois, corou de leve, olhando novamente para a janela.

- Cara, eu nem sei o que dizer... – Emendou, passando as mãos na nuca.

- Não diga nada. – Falou Mione.

- Ou melhor, nos diga verdades quando tiver. – Concluiu o Wesley.

- E o que você vai fazer...
- Como assim?

- Na escola, sabe? Você precisa de sangue...

- Ah, Mione, eu falei com Remo e ele dará um jeito. Eu tenho sorte de ser um Bruxo-vampiro, não necessito de muito sangue. Umas cotas semanais está bom.

- Isso é estranho. – Disse Rony, encostando a mão infalsamente na mesinha de cabeceira marrom e quase caindo no chão.

- Se vocês quiserem me dar o sangue de vocês... – Brincou.

- Ai, nem brinque com isso! – Exclamou a garota, dando um tapinha no ombro do amigo que apenas riu.

- Crianças, a janta está servida! – Berrou a Sra. Weasley lá da cozinha.

- Bom, vamos descer.

- É, to morrendo de fome...

- Credo Rony, você comeu não faz nem duas horas.

- Hehe.. Você vai Harry?

- Já vou, quero só fazer uma coisa antes. – Disse, ainda olhando para a janela.

- Ok. Vamos Mio... – Ele ia terminar a frase, mas a garota já puxava ele pelo braço. – Ei! Minha blusa.

- Vamos!

- Cuidado! Meu braço ainda está doendo... – Reclamou Rony, olhando no espelho e vendo o olho ainda roxo. – Isso vai ficar por um bom tempo...

Conforme iam se distanciando, a voz dos dois apagava. Harry pode ficar finalmente em paz. Trancou a porta e certificou-se que ninguém abriria. Então, focou a janela novamente e disse:

- Podem entrar.

A silhueta conhecida e bela de Ângela adentrou o recinto, acompanhado de seu grupo maquiavélico. Todos sorriam contentes dando tapinhas nas costas deles e conversando sobre algumas coisas. O garoto estava contente, recebendo informações sobre algo não muito importante de Breno. A que mais chamou a atenção de todos, foi Susan, que correu direto em direção ao menino cicatriz.

- Harry.... – Sussurrou melosamente em seu ouvido, em seguida dando-lhe um selinho. – Estava com saudad... Ei!

A vampira foi jogada longe por Ângela, que a metralhava com o olhar. Sem que percebesse, Harry estava extremamente corado. Conseguiu arrancar algumas risadas abafadas e pensamentos maliciosos.

- Não faça isso de novo! – Vociferou, irritada.

- Calma Ângela... – Pediu Logan, o vampiro de cabelos longos e barba mal feita. Era bonito e tinha um ar sereno.

- Me acalmarei quando essa tarada para de se esfregar no Harry. – Irritada, apontou para Susan, que se levantava já abrindo a boca para retrucar.

Foi interrompida por Mael, que tapou-lhe a boca com a mão. Ângela virou para o novo vampiro, encarando-o já menos furiosa.

- Então, viemos aqui nos despedir. Ou melhor, eles. – Falou, apontando para o grupo que sorria amistosamente.

- Despedir? – Indagou, fazendo uma expressão confusa.

- É! Com a sua ida a Hogwarts, não poderão se ver.

- Ahhh...

- Não fique assim, vampiro cicatriz, ainda veremos você, quando voltar de férias. – Emendou Mael, com um sorriso entre os lábios.

Se Harry não fosse um vampiro e não conhece-se aquele bizarro grupo, diria que eles não passam de góticos vestidos de preto legais e felizes. Sorriu um tanto desajeitado.

- Er, ok então. Sentirei a falta de vocês! – Riu-se sozinho, fitando Ângela a sua frente.

Um brilho exclusivo surgiu em seus olhos. Aquela vampira, seus lábios, suas formas, como era bom ver de novo! Ele acordou de seus pensamentos com alguns risinhos as suas costas.

- Calados! – Ordenou Ângela, Semi-cerrando os olhos. – Uma última caçada?

- Bom, não sei...

- Vamos Harry! Não seja estraga prazeres... – Falou Breno, colocando a mão no ombro do garoto.

- Só se for perto daqui, não posso demorar muito.

- Não passará de vinte minutos! – Exclamou Susan, recebendo de Ângela um olhar de desaprovação.

Então, fantasmagoricamente, o grupo de vampiros pulou a janela, sumindo na penumbra noturna em busca de suas presas. No caminho, Ângela contava ao seu “pupilo” sobre Alberon e suas idéias sobre o que ele fazia. Atento e apressado, ouvia tudo.

No retorno, vieram apenas Harry e Ângela. Ambos adentraram a janela velha e voltaram para o quarto. O garoto estava um pouco corado e com sangue nas vestes. Retirou a blusa revelando algumas centelhas de músculo. Olhou seu reflexo no espelho, um tanto espantado, afinal não era todo o dia que se conseguia músculos da noite para o dia... A vampira líder o observava de maneira calma, com um sorriso entre os lábios.

- Acalme-se, ainda terás mais.

Acordando de seus pensamentos, corou, colocando uma blusa preta limpa. Havia se entusiasmado tanto que esqueceu da Vampira ali.

- Er...

- Tudo bem.

- Bom, então...

- É, vou indo. Tenho algumas investigações a fazer e assuntos a acertar.

- Quando nos veremos de novo? – foi a primeira e única coisa que ele conseguiu pensar.

- Em breve.

- Mas você disse que... – Aproximou-se até ficar de frente à ela.

Ângela ergueu a mão e tocou os lábios de Harry com um dedo, fazendo-o ficar em silêncio. Concluiu com um leve “Aguarde” e pulou em direção a janela, ainda sorrindo satisfeita. Harry soltou a respiração, aflito. Nunca sentira aquilo antes! Balançou a cabeça e abriu a porta do seu quarto, refletindo.



Hermione e Rony sentavam-se a mesa. Fazia meia hora que esperavam Harry descer e nada. Bateram na porta e até pensaram em arrombar, mas não acharam ético fazer aquilo. Foram surpreendidos quando o garoto finalmente surgiu da porta de seu quarto. Gina teve a leve impressão de ter visto uma mancha vermelha escorrer do canto da boca de Harry, que sumiu após ele passar a manga da blusa preta. Fazia alguns dias que vigiava seu amado, estava estranhando o comportamento. Abaixou a cabeça e ficou contemplando o prato vazio.
A barriga de todos ali roncavam, clamando por um prato gostoso de comida. A conversa era animada e Harry foi recepcionado com alguns xingões, mas logo o clima melhorou, graças ao enorme porco assado que era posto na mesa. Sr.Weasley, Remus, Romulus e Tonks conversavam sobre quadribol. Harry teve a severa impressão de que Remus encarava Tonks daquela maneira de apaixonado, e ela recepcionar feliz, respondendo com sorrisinhos e risadinhas.
Eram uma família grande e feliz. Ou ao menos até agora. Nada poderia ser aceito ou sequer esperado. Um dia estavam ali, no outro, poderia não ser a mesma coisa.

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