Hermione Granger



Hermione Granger

Hermione Granger, uma garota de 16 anos, cabelos cumpridos e castanhos cacheados nas pontas, olhos cor de uísque, pele alva e altura mediana, andava pelas ruas de (Nome da cidade), até avistar seu café preferido. Sentou-se em uma mesa que dava para um parque, de costas para o café, logo após pedir chá gelado.

-Para variar, atrasado! –Resmunga ao observar o relógio e perceber que, mesmo atrasando-se propositalmente, ainda teria que esperar.

Abriu a delicada bolsa branca e de lá retirou algo que era grande demais para caber em uma bolsa com aquelas dimensões, mas artigos como bolsas magicamente aumentadas eram comuns naqueles tempos. O objeto tinha pouco mais de 30 cm de cumprimento, menos de um centímetro de espessura e mais 15 cm de altura, era prateado e, ao murmurar de duas palavras, pareceu ligar. Nem um pequeno bip foi ouvido, no entanto uma luz avermelhada percorreu o retângulo prata e formou teclas vermelhas semelhantes a qualquer notebook, ao mesmo tempo duas hastes finas como agulhas e também de cor prata, surgiram como pequenas antenas e ao se erguerem cerca de 40 cm, se ligaram em um fio invisível, distorcendo a imagem atrás de si e logo exibindo a tela de iniciação do sistema operacional em uma imagem perfeita e em 3D.

-Com licença Srta Granger, seu chá. –O garçom já se aproximava com o chá gelado do jeito que Hermione gostava.

-Obrigada, Stuart e pare com isso de Srta Granger, já nos conhecemos há um bom tempo. –Hermione fala de modo simpático, para o rapaz que parecia ter pouco mais de vinte anos.

-Esperando aquele traste outra vez? –Hermione suprimiu o riso e apenas fez que sim, enquanto tomava um gole de sua bebida. –Não entendo como agüenta alguém sem o mínimo de compromisso, se fosse outra já o teria chutado! –Havia recriminação e um algo mais na voz do rapaz, que Hermione reconhecia, mas preferia ignorar.

-É o trabalho dele, mas não se preocupe, não estarei sozinha o esperando. –Hermione aponta a tela do notebook, onde havia acabado de abrir uma tela de um site de pesquisa bruxa.

-Queria ter ao menos um décimo de sua disposição para estudar, assim eu talvez terminasse de uma vez minha monografia e a faculdade! –Desabafa em tom cansado e logo depois ouve seu nome ser chamado pelo chefe. –Até mais!

-Bom trabalho! –Hermione se despede do amigo e se volta para a tela do computador.

Digitou o nome da poção que andava estudando e quase imediatamente apareceram diversos links para estudos publicados sobre a poção em várias línguas. Escolheu um link e enquanto esperava a animação carregar, abriu a página do Profeta Diário, que era atualizada sempre que uma nova notícia surgia. Havia algumas dezenas de novas notícias sobre a integração bruxo-trouxa e sobre a guerra. Escolheu uma que falava sobre Atlas, ignorando a animação já carregada de sua pesuisa.

Cerca de uma hora depois, já estava em sua terceira sala de pesquisa sobre a mesma poção e já havia lido quatro notícias sobre Atlas, quando alguém lhe cobriu os olhos com as mãos frias. Ergueu, devagar, suas mãos até as que haviam lhe tocado e sentiu um roçar de barba em seu rosto e pescoço.

-Não adianta. Você está atrasado duas horas e isso me deixa muito irritada. –Hermione fala em tom normal, mas retirando as mãos dele de seus olhos.

-Me desculpe, docinho. –Diz um rapaz de aparentes vinte anos, loiro e com cabelos alinhados, olhos azuis como o mar e pele levemente bronzeada. –Eu vim do escritório, estava cheio de papelada para preencher sobre minha próxima reportagem de campo.

-Marcus Pallermo, se você acha que eu vou engolir isto, pode desistir! Você tem meu celular e o telefone lá de casa, poderia ter ligado avisando que se atrasaria ou até cancelando nosso encontro...

-Eu jamais perderia a chance de lhe ver, mesmo que por um momento. –Marcus fala em seu tom mais sedutor, abusando do charme italiano herdado da parte de seu pai. Após beijar suavemente uma das mãos de Hermione, murmura uma palavra que faz a tela do computador desaparecer. –Acredite, me dói imensamente ter ficar longe de ti, querida. Mas como bem sabe, este Atlas está causando furor no meio jornalístico e há rumores de que um cargo mais alto irá vagar e eu tenho boas chances de ser promovido, não posso relaxar agora.

-Sim, eu sei. Mas prometa que da próxima vez me avisará. –Hermione pede, mais uma vez sendo compreensiva.

-Eu prometo. Agora, vou pedir algo para beber que está muito quente. Quer mais chá? –Pergunta já se levantando e Hermione apenas assente.

Tomaram um lanche, enquanto Marcus contava sobre sua nova reportagem investigativa, sobre suas chances de ser promovido e os planos que tinha para seu aumento de salário, caso conseguisse a promoção. Depois foram a um parque de diversões, onde os brinquedos mesclavam tecnologia trouxa e magia.

-Então, que tal começarmos pelo trem fantasma? –Marcus pergunta em tom desafiante.

-Eu sou uma grifinória Marcus, mas tudo bem, façamos sua vontade. –Hermione aceita o desafio com um sorriso de canto, já caminhando na direção da fila para entrar no brinquedo.

-Eu vou comprar os ingressos. –Avisa e se afasta. O sorriso que exibia denunciava que tinha planos, mas Hermione estava pronta para frustrá-los.

-Sozinha no trem fantasma? –Hermione tem seus pensamentos interrompidos por alguém que se aproximara por trás. Ao girar para olhar quem era, deparara-se com um rapaz que devia ter mais ou menos sua idade, usava uma camisa do Manchester e tinha o porte atlético.

-Por quê? Está procurando alguém pra te proteger? –A resposta veio um tom tão inocente, que fez o garoto rir.

-Pelo contrário, apenas pensei que poderia cuidar de você lá dentro. Dizem que é muito assustador. –O rapaz tinha um tom forçadamente galante e Hermione teve que se segurar para não rir.

-Acontece que ela já tem quem cuide dela. –Marcus fala de modo hostil, esticando a coluna como se quisesse mostrar que era maior que o rapaz.

-Você não me parece muito corajoso, almofadinha. –O rapaz retruca mostrando não se intimidar pela diferença de altura.

-Eu poderia te mostrar o quanto eu sou corajoso, mas não vou me dar ao trabalho. Agora ou se afasta, ou chamo a segurança. Aliás, ela torce pro Liverpool! –Marcus diz em tom definitivo e se adianta para se sentar no brinquedo com Hermione.

-Eu torço pro Arsenal. Mas vou te dar um desconto, porque não sou fanática por futebol. –Hermione fala de modo sério e parecendo se concentrar no que vinha a frente.

-Me desculpe, mas eu fiquei um pouco nervoso e confundi. –Marcus tenta disfarçar e agradece pelo trem logo começar a se mover.

Hermione demorou um pouco para se acostumar com a falta de luminosidade, mas não precisou disto para sentir que Marcus se aproximara e a abraçara. Logo começou a observar os efeitos de luz, os robôs em forma de monstro e assim que o trem começou a acelerar, teve que se segurar para não demonstrar o susto, ao ver vários fantasmas surgirem, junto com diabretes dançarinos. Feitiços explodiam e provocavam efeitos de luz, que junto com os lasers e efeitos sonoros, fizeram Marcus pular e segurar Hermione mais forte.

Poucos minutos depois, o trem saiu do túnel escuro e a luz do dia os cegou temporariamente. Porém, quando conseguiu enxergar de novo, viu que Marcus estava pálido e se esforçava para se recompor.

-Muito obrigada por me proteger, Marcus! –Hermione fala rindo e saindo do trem. Marcus tentou responder, mas mal conseguia se equilibrar, ainda sentindo-se ligeiramente nauseado. –Vem aqui, deixa eu cuidar de você. –Hermione o apóia e o ajuda a se afastar, logo depois o abraçando e beijando carinhosamente.

-Certo, me deixa corrigir a má impressão bem ali. –Marcus aponta o brinquedo logo atrás de Hermione, que sente vertigem só de ver a câmara flutuante subir lentamente para logo depois despencar de uma altura absurda, ao mesmo tempo em que girava em torno de si.

-Se quiser pode ir, mas eu não chego nem perto daquilo! –Hermione fala já se afastando rapidamente, seguida de perto por um risonho Marcus.

Duas horas depois, ambos caminhavam na rua após terem se divertido em alguns brinquedos. De repente Marcus para olhando em volta, como se só naquele momento houvesse reconhecido o local em que estava.

-O que houve? –Hermione pergunta observando o jeito estranho dele.

-Estamos perto do meu apartamento. E isto me lembra que você ainda não conhece a decoração nova dele... –Marcus fala tentando parecer o mais inocente possível, mas Hermione logo o corta.

-Também não conhecia a antiga. –O tom de voz de Hermione era sério, assim como o modo como o olhava.

-Você age como se eu fosse te agarrar! Sabe que eu sou paciente e não quero apressar as coisas... –Fala de um jeito compreensivo, trazendo-a para junto de si.

-Não. Eu sei que você não está acostumado com esse tipo de atitude, mas eu sou assim e não pretendo mudar. Sinto muito. –Hermione o afasta delicadamente, mantendo os braços em torno de si, como se assim o mantivesse a distância.

-Tudo bem. Eu posso ao menos te levar pra casa? –Hermione apenas assente e o vê acenar para um taxi que vinha na direção dos dois.

Ao chegar a casa, Hermione encontra os pais vendo TV na sala e vai cumprimentá-los, logo depois se sentando ao lado da mãe no sofá e observando de soslaio o show dos Rolling Stones, cujo DVD o pai havia comprado na semana anterior.

-Como foi o encontro com Marcus? –A Sra. Granger pergunta em tom simpático, parecendo interessada em conversar com a filha.

-Ótimo! Você precisava ver a cara dele ao sair do trem fantasma, ele estava completamente pálido e mal conseguia ficar em pé. –Hermione continha o riso ao se lembrar do jeito namorado.

-Eu bem que queria ver isto! –A mãe de Hermione também ria, tentando imaginar a cena. –Mas me diga, ele se atrasou de novo? –Agora o tom estava sério e a mulher a olhava de modo perspicaz.

-Ele anda muito envolvido com o trabalho, está ansioso com a chance de ser promovido. –Hermione fala dando de ombros, já estava acostumada com o jeito compenetrado de Marcus.

-É muito bom que ele seja responsável e trabalhador, mas não gosto do fato dele te deixar em segundo plano. –O Sr. Granger fala de modo sério, parecendo preocupado com a filha. –Meu genro ideal, cuida da minha menina, está sempre lá quando ela precisa e tem como objetivo de vida a felicidade dela. Assim como sua mãe e você são minha prioridade, você tem que ser a prioridade desse rapaz. –Havia muito carinho e amor nos olhos do homem que abraçava a esposa de modo terno e protetor.

-Seu pai tem razão, Hermione. Acredito que Marcus goste de você, mas não o vejo envolvido como deveria, aliás, também não a vejo suspirando muito pelos cantos. –A mulher mantinha o olhar perspicaz, apesar de sua voz ter um tom atencioso.

-Não vamos começar com este assunto de novo.Eu estou muito feliz com minha vida do jeito que está, ok? –Hermione fala com tranqüilidade, apesar do leve tom cansado e os pais assentem.

-Sua amiga mandou uma carta para você. –A Sra. Granger fala e aponta o móvel atrás de Hermione.

-Ah, eu estava mesmo esperando uma carta dela. Vou responder e depois volto para saber como foi o dia de vocês. –Hermione fala já se levantando com a carta de Luna em mãos.

A garota subiu rapidamente os degraus da escada que levava aos quartos, logo entrando no seu. O espaço era amplo, havia uma cama de casal confortável, ornada com bichos de pelúcia, uma estante cheia de livros a frente da cama e uma cômoda perto da janela, onde havia alguns porta-retratos, pena e tinteiro. Nas fotos que se moviam, havia uma dela com Luna em Hogsmead acenando para o fotgrafo e sorrindo uma para a outra, na segunda foto ela e os pais se entre olhavam e depois sorriam para o fotógrafo, enquanto sua mãe discretamente lhe colocava “chifrinhos”, na última ela e Marcus estavam abraçados e trocavam um selinho tímido diante do fotógrafo.


Hermione sorriu ao terminar de ler a carta e logo apanhou um pergaminho para responder à amiga, fazendo anotações mentais para não se esquecer de nenhum item de suas pesquisas ou de perguntar o que o pai dela havia apurado sobre Atlas.

N/A: Desculpem não mostrar a carta mas sabe tava sem criatividade (alem de querer deixar vcs curiosos).....Outra coisa quem escreveu esse cap nao fui eu e sim minha adorada Beta que sempre tem paciencia comigo.......eu fiquei de escreve a carta mas a esplicaçao ja ta em cima^^....

T+

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

  • rosana franco

    Cara mais chato o tal de Marcos,o rapaz que apareceu no parque era o Harry?Capitulo bem curto mas acho que esta incompleto.

    2011-03-22
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.