Relatos XIII



Autora – Ai meu Merlim, eu não mereço isso... Sirius, o que é que você quer, hein?

Sirius – Poxa, você ROUBOU o meu pedaço de bolo! Isso é algo inadmissível! Você tinha que ter me dado, não é? Afinal, deve-se tratar bem os hóspedes!

Tiago – Relaxa, Sirius.

Sirius – Você fala isso porque ganhou DOIS, Pontas! DOIS!

Remo – E você... bem, você comeu dois e ainda por cima ROUBOU metade do da Lily.

Lílian – E ainda queria mais?

* risos*

Autora – Merlim, vou acabar enlouquecendo...

Sirius – Você não tem escolha amada autora. * pisca o olho* Você TEM que nos aturar... se bem que, para você, me aturar não deve ser incômodo algum... * sorriso maroto*

Autora – Você, é, sem pensar duas vezes, o mais inaturável de todos.

Sirius – Poxa, depois dessa eu vou até me deitar na cama.

Autora – Folgado você, não?

Sirius – Sou praticamente da casa, não? * sorriso maroto*

Autora – VOCÊ se fez praticamente da casa.

* risos*

Autora – Você devia seguir o exemplo do Remo, não? * olhos brilhando para o maroto, que cora furiosamente, enquanto se senta ao lado da Lily*

Tiago – Como, eu sou demais, me comporto perfeitamente bem! Nunca ouvi reclamação nenhuma da autora por minha parte. Já do Sirius...

Lílian – Você se acha não, Tiago?

Tiago – Eu me acho porque posso, cara Lily. * pisca o olho*

Lílian – Merlim, quem te iludiu assim?

Tiago – Não sei, mas nos últimos anos você contribuiu bastante para tal feito.

Lílian – Sem comentários.

Remo – Eles se amam, não?

Sirius – Concordo. E eles, além de SE amarem, ADORAM mostrar isso para os outros.

Autora – Ih, dor de cotovelo, Sirius?

* risos*

Sirius – Ciúmes? Desse veado? Nem morto, vivo, ressucitado ou reencarnado,.

Tiago - * encara Sirius irritado* Quantas vezes eu preciso te falar que é cervo?

Sirius – Todas as vezes, ou aceite logo de uma vez! Hum, eu só estou com saudades da Liz... * cara de cachorro molhado em estado depressivo* E se ela estivesse aqui, eu não falaria da sessão contínua de agarramento desses dois.

Remo – Mas com o seu comportamento atual, duvido que volte logo.

Lílian – Concordo plenamente.

Sirius – Amiga ingrata essa ruivinha, não? Você devia tentar convence-la a voltar para mim, não?

Lílian – E o que você quer que eu faça? A traga amarrada para conversar com você?

Sirius – Até que não seria má idéia, não? * sorri marotamente*

Tiago – Interesseiro ele, não?

Sirius – Ele adora se intrometer... mas entendam... EU ESTOU CARENTE!

Lílian – Alguém acredita?

Tiago/Remo/Autora – Quer mesmo saber a resposta, Sirius?

Sirius – Depois dessa eu podia ir embora, não?

Autora – Já vai tarde...

Sirius - * sorri marotamente* Eu sei que vocês, em especial alguém, irá sentir muita falta de mim, afinal, sou lindo, demais, maravilhoso e acima de tudo...

Lisa – Um perfeito convencido.

Remo – Ele tentou até que conseguiu...

Sirius - * sorri marotamente* Lizzzzzz! Ah quanto tempo amor!

Lisa – Ah, é mesmo... mas sinto dizer que eu não senti nenhuma falta sua, Sr Black. Merlim, estava tão bem no subconsciente da autora...

Sirius – Assim, você me magoa.

Remo – Hum, Lisa, você não vai começar a quebrar tudo novamente, não? * tenho que saber de antemão, para me proteger... hehehehehe*

Lisa - * cruza os braços* Não, estou calma... e NEM se aproxime, Sr Black.

Sirius – Ah, qual é, Liz? VOCÊ TEM ME DEIXADO DE MOLHO FAZ UM BOM TEMPO!

Lisa – POIS QUE FIQUE MUITO MAIS SEU CACHORRO!

Tiago - * revira os olhos*Quando esses dois vão se entender?

Lisa – Um dia, quem sabe... * olha de soslaio para Sirius*

Sirius – Ah, vamos Liz, você não está mais agüentando ficar longe de mim, admita!

Lisa – Não seria o contrário?



Tiago/ Remo - * cantando com voz chorosa*

Love of my life

Amor da minha vida

You've hurt me

Você me feriu

You've broken my heart

Você quebrou meu coração

And now you leave me

E agora você me deixa



Sirius – Querem parar de abusar? * olhar irritado*

Tiago – Ingrato, nós só queremos ajudar... * sorriso maroto*

Remo – Eu nem devia estar fazendo isso, sabia? Olha como eu sou um bom amigo... hehehehehehe.

Lisa - * olha de soslaio para Sirius, ainda com os braços cruzados*



Sirius - * pigarreia*

Time, it needs time

Tempo, é preciso de tempo...

To win back your love again

Para reconquistar seu amor

I will be there, I will be there ...

E estarei lá , Eu estarei lá



Remo - Bem, o Sirius está em cima da cama ajoelhado, exibindo sua poluição sonora... , enquanto a Lisa continua NÃO querendo encara-lo, do meu lado.



Sirius –

Love, only love

O amor, apenas o amor...

Can bring back your love someday

Algum dia poderá trazer de volta seu amor

I will be there, I will be there ...

E estarei lá, Estarei lá



Remo – Ele começa a se aproximar levemente, ainda de joelhos, observando Lisa com um olhar sedutor, a garota agora esta olhando para a tela do monitor, com uma feição irritada.

Lisa - * cora fortemente* Isso é golpe baixo, sabia? * sussurra*



Sirius - * sorri marotamente*

Fight, baby I fight

Lutarei, garota, lutarei...

To win back your love again

Para reconquistar seu amor

I will be there, I will be there ...

E estarei lá , Eu estarei lá



Remo – Agora ele se levantou... a Lisa percebeu e se levantou também... Puxando o Tiago para usar como escudo... A Lily aproveitando que Sirius desocupou a cama, se deita nela e começa a folhear um livro distraída.



Sirius – (...)

Your pride has built the wall so strong that I can't get through!

Seu orgulho construiu uma barreira tão forte, que não consigo atravessar

Is there really no chance to start once again?

Não existe realmente uma chance para recomeçarmos?

Tiago – O Sr Sirius Black fez o favor de me empurrar, seguindo a coitada da Lisa ainda...



Sirius –

I'm loving you.

Pois estou te amando

Try, baby, Try

Tente, garota, tente,

To trust in my love again

Confiar no meu amor novamente



Tiago – Ele a encurralou na parede e...



Sirius –

I'm still loving you ...

Eu estou te amando

I'm still loving you ...

Eu estou te amando



Sirius - O que me diz agora, Sta Delacourt?

Remo - Hum, sem comentários...

Tiago – Me recuso a continuar narrando...Só não passem dos limites, ok?

Lílian – Finalmente, não? * sorri fracamente*

Tiago - SIRIUS, DEIXA A COITADA RESPIRAR...

Sirius - * revira os olhos* Ah, Tiago, cala essa boca! Alias, Lily, cala a boca do Tiago!

Tiago - Estou esperando Lily... * sorri marotamente*

Lílian - * olha de soslaio para Tiago e fecha o livro lentamente. Depois se levanta com um sorriso radiante no rosto e se aproxima do Pontas...*Você quer que eu cale a sua boca querido?

Tiago - Hum, hum... * sorri marotamente*

Lílian - Então... tá. * coloca um papel embolado na boca de Tiago, ao mesmo tempo em que ele a puxa para o seu colo* TIAGO!

Tiago - Pensa que me engana ruivinha? * sorri marotamente e se aproxima de Lílian, mas no ultimo minuto recebe uma almofada no rosto, jogada por Sirius*

Sirius – Meu troco Pontas... * sorri marotamente, enquanto Lisa prende o riso*

Remo – Eu não mereço isso... Vamos começar isso logo de uma vez?

Sirius – Ok.



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N/A: Não custa lembra não? Normal - Remo, Negrito - Sirius, Sublinhado - Tiago, Normal Italico - Eu e Negrito Italico - Lílian.


N/Autora – Bem, e cá estamos nós, mais uma vez com mais um cap. O trecho da música cantada por Tiago e Remo é “Love of My Life – Scorpions ( cantada também por Freddie Mercury... segundo a minha mãe... rsrsrsrs.)”, e a cantada por Sirius foi “ Still Loving You – Scorpions ( Bem, eu não conheço mais ninguém que essa música alem desse grupo... serve um pássaro cantando num arame que eu vi certa vez num syte?). Futuramente, para quem leu “Metal Contra as Nuvens... A Sina de um Prisioneiro” teremos um epílogo... até a “morte” do Sirius. Hum, vamos então aos comentários. * olha de soslaio para Sirius, pois o mesmo exibiu uma careta*. Alguma reclamação, Sirius?

N/Sirius – Precisa lembrar que eu vou morrer um dia? Ah, e EU que deveria começar as N’s. Afinal sou o per...

N/Autora – Chega de sessão egocentrimo por enquanto, ok? Já basta nos comentários, nas N’s não é querer demais não?

N/Tiago – Concordo plenamente.

* risos *



Helena – Huahaha, bem, não sei... mas eu adoro fazer o Ti sofrer... será que é por que eu o imagino super fofo quando está assim? * Não se preocupe, ruivinha, ele é só seu... rsrsrsrs*

* estufa o peito * Você acha que eu e a Liz formamos o casal perfeito? Também acho. * não se podia esperar outra coisa tendo Sirius Black como companheiro, afinal, só de estar presente, a coisa já se torna uma perfeição.*

Merlim, o ego dele atingiu o universo!

* risos *

Hum, quanto a aceitar o pedido do Digorry, segredo. Rsrsrsrsrs.



Gika Black – Se ela fica? * sorri marotamente* E como! Motivo esse dela estar aquele tempo todo irritada com o cachorrinho aqui... essa garota é osso duro de roer, quer dizer, nem tanto assim. * sorriso maroto*

Você é um pervertido, Sirius Black! É isso que você é!

Você me acha o mais dos mais entre os marotos? * corado* Er, obrigado.

Devo concordar com você... ele realmente foi balaceado demais... huahahaha. Fora as livradas que a Lílian dava na cabeça dele e as quedas * que não foram poucas* que ele batia a cabeça no chão... As vezes, quer dizer, TENHO plena certeza... meu grande amigo Pontas não gira bem da cabeça... e confirmei a insanidade dele quando ele resolveu se casar com a Lily.

* dá com um livro grosso na cabeça de Sirius*

LILY! * sorri marotamente* Cuidado com o meu livro.


* risos*

Ah, desculpe Liz.

Poxa, fiquei magoado agora.




Camyllinha Black – Eu escrevo super-bem? * corada* Nossa, obrigada. Fico feliz por ter meu trabalho reconhecido. (^.^)

* estufa o peito a cada palavra, no que recebe uma nova livrada, dessa vez da Lisa*

Poxa, amor, isso dói, sabia?

Sei. Mas, você acha que eu vou gastar minhas amáveis mãos para bater em você? Acho que, livradas, além de doer mais, vai te aquietar um pouco... seu cachorro.

Vocês não vão brigar novamente, vão?

Se depender de mim, não! Mas não digo nada quanto ao Sirius.M

Ok. Vou TENTAR ficar mais quieto. * sorri marotamente* Mas só se você prometer que...

* corada* Vou pensar no seu caso.



Stela – Como assim? * risos* Convencido? Eu? Não, imagina. Eu sou tão modesto! O que fazer se sou realista?

Ele finge tão bem... * revira os olhos* Ah, sim, somos o casal perfeito! Nem está para nascer o casal tão maravilhoso quanto nós.

Ah... * sorriso maroto* Para mim, mandar os outros marotos fazerem os deveres, além de uma obrigação, é uma tremenda diversão... hehehehehe.

Ah, ele nos ama... u.u. Ah, pode deixar, eu mando seu recado para o Pedro... huahaha, ele é realmente odiado por aqui, não é? * olha significativamente para a autora*

* voz amarga * Não me pergunte porquê. E nem me obrigue a gostar daquele rato inútil.

* risos*

Ah, nem me fale desse Prewett, ele me traz péssimas lembranças.

Ah, tadinho do meu putuquinho... * da um beijo no rosto do Pontas* Passou a raiva, fofinho?

* sorri amarelo* Lily, você agora me lembrou ligeiramente * nitidamente* minha adorada cunhadinha e... isso não é nem de longe, algo bom de acontecer...

* risos *



Ann!nha – Cá entre nós... Sirius Black com ciúmes é TUDO de bom! (^.^) Ele fica tão fofinho com aquela carinha emburrada, um quase biquinho na boca e o rosto corado * aperta as bochechas de Sirius, no que este reprime um sorriso e revira os olhos*. Não dá vontade de pegar no colo e levar para a carrocinha?

* risos *

Realmente, ela me ama... Você achou errado eu dizer que estava confuso? Bem, mas veja pelo meu lado... vai que a Lily conta para a Lisa e ela acaba me iludindo, só por achar engraçado um homem arrastando o trem de Hogwarts por ela?

Ele realmente acha que eu faria isso? * sorri fracamente* Ah, Si... eu nunca fui igual a você. * sorriso maroto*

Hey? E quem disse que eu faço isso?

Ah, Sr Black, você não vai me dizer que, se eu dissesse que estava perdidamente apaixonada por você... você nem ligaria para mim... ou melhor, ficaria comigo por uns dias e me largaria, como fazia com todas as outras, não?

Merlim, eles mal fazem as pazes e já vão brigar novamente... * revira os olhos*

Eu não fiz isso com todas as outras, Sta Delacourt. * emburrado* Nunca disse para elas que o que eu queria era realmente sério. E elas aceitam porque querem, nunca forcei uma mulher a fazer comigo nada do que ela não queria.

Ah, e quanto aos beijos que você me roubava?

* sorri marotamente* Bem, toda regra tem sua exceção... e, posso dizer, que você também gosta quando eu faço isso. * sorri mais ainda, enquanto ela cora fortemente*

VEADINHO? * até você?* Poxa, assim magoa... é cervo!

Quanto a falar a verdade, foi ele que não quis mesmo... * risos

Ele podia muito bem chamar a Lily para um canto * no bom sentido, é claro* e contar a verdade... Mas, não. O cervinho ficou com meinho que a Lily descobrisse sua verdadeira forma animaga.... huahahahaha.

Muiiito engraçado, Sirius!

Sim, você tem toda razão. Eu realmente fiquei com um pouco de pena do Tiago... mesmo ele disfarçando, dava para perceber que ele estava sofrendo por causa do meu namoro com o Gideão... apesar de, eu admitir para mim mesma, que aquilo não passava de fingimentos... Ah, ta. Tudo bem. * olhar enciumado* vou fingir que não li isso.

Ah, obrigado pelos beijos... milhões de outros para você também * pisca o olho*.


Vou ignorar isso, Sr Black.



Nanda_y – Você gostou da minha fic? Que bom!!!!Você não gostou da Lisa??? Por que ela fica com o Sirius? (u.u) Bem, como a minha grande amiga Gween diria... cada garota tem o seu próprio Sirius (^.^), afinal, cada uma o imagina de uma maneira diferente... ai, ai... o meu é marvilhosamente lindo. Você tem o seu e eu tenho o meu...hehehehehehehehehehe. Ah, mas o que fazer... são muito poucas as que não amam esse cachorro... rsrsrsrs. * Não se ache Sirius, olhe que eu brigo com você novamente!*.

Ah, o que fazer se sou perfeito? * sorriso maroto*

Hum, Lisa, é algo impossível ele não se achar o tal.

* risos *



Black Angel – Apaixonada por mim? * sorriso maroto* Ah, e quem não é? Um ser assim, perfeito como eu...

Convencido...que ronca que nem um porco e fala mais do que uma vizinha fofoqueira.

* risos*

Lisa... Poxa, assim você me magoa... eu não ronco... * cara de cachorro molhado*

Mas fala mais do que uma vizinha fofoqueira, ah, isso sim.

* risos*


Sirius, ao lado dessa daí, você está frito.

Qual das duas será que é pior... A Lily ou a Lisa? * sorri marotamente*

REMO!

ALUADO!


* corado* Falei demais. * sorri pelo canto dos lábios*

Uma vez maroto, sempre maroto * revira os olhos*



HermiMILA – Como assim? Os marotos são os melhores? Somente SIRIUS BLACK é o melhor dos marotos. * indignado* Ah, diz, eu não sou o mais dos mais, não só desse grupo, mas do mundo inteiro? * sorriso maroto*

Merlim, um dia ele acaba explodindo de vez... com tanto ego inflado.



Ah, sim, não se preocupe... contaremos para o Pedro que você o acha um imbecil... hehehehehe. Vocês realmente o amam, não?

E por que você não sabe que... Ah, deixa isso para lá.



Aluada – Você gostou do cap? Que bom (^.^). Fico feliz!!! Quanto a sua fic, quando puder lerei.



Camilla –

Ciumento ele, não? Ti, Ti... daqui a pouco você vai ter ciúmes até do sapato que eu uso, só porque ele tem nome masculino.

* risos *


Você quer que eu fale logo com a Liz? Hum, basta eu ter a devida coragem e descobrir como fisga-la de vez, o que ainda não aconteceu nas gravações. Mas, não se preocupe, os tempos de trégua dela acabaram...rsrsrsrsrs




Nathalia Batista –

* sorriso maroto* Beijo aceito. * olha para Lisa desconfiado* Ah, você não vai brigar comigo por causa disso, vai?

Idem, frase acima... huahahahahaha.



Gina Potter – Ah, não se preocupe... o Sirius paga para mim. * sorriso maroto* Se a fortuna dele não der, a gente vende a moto.

C-COMO ASSIM VENDER A MINHA MOTO? NEM EM SONHOS STA LISA DELACOURT!

As vezes, tenho a ligeira impressão de que ele gosta mais da moto do que de mim... * faz biquinho*

* sorri marotamente* E não é que você adivinhou?

* risos*

SIRIUS BLACK! QUER DIZER QUE VOCÊ PREFERE AQUELA LATA VELHA A MIM?

Lata velha, não! Olha lá como você fala da MINHA moto!

Merlim, mais brigas não... u.u

* cruza os braços irritada* Pois então que...

* sorri marotamente, apesar de exibir uma feição quase emburrada* Mas, com a “lata velha” eu não posso fazer certas coisas que eu faço com você.

* cora furiosamente* Ah, você daria um jeito.

Depois dessa, eu até me calo.

* risos*

Realmente, eles deviam fazer coisas mais construtivas do que torrar minha paciência * longe de mim dizer que você faz isso Remo, estou falando do Sirius e do Tiago. Ah, e você também não Lily, só quando brada com o Pontas... huahahaha*. Mas, quanto a ajudar a escrever a fic... bem, eles mais ajudam do que atrapalham... A Lily é perfeccionista demais, o Sirius, mentiroso demais; o Tiago, exagerado demais e; o Remo, sério* e pessimista* demais. Resumindo... cada um dá uma opinião totalmente contraria... tanto um dos outros, quanto da minha... e acabam por confundir * e endoidar de vez* a minha humilde cabecinha...

Ela nos ama, não? Hey, e eu nem minto tanto assim.

Ah, não... somente em noventa e nove por cento das vezes que você abre a boca para falar algo.

Certo, então vou sempre falar que eu te odeio, você é a pessoa mais feia e tenebrosa que eu já vi em toda a minha vida... é insuportável, chata, e extremamente idiota. Acredita em mim, agora?

Bem, podemos incluir os elogios para a minha pessoa no um pór cento de verdades.

* risos*

* revira os olhos* Ah, não! Você também! Ah, é CERVO!!! Hum, beijos aceitos.

Você é aluada? Merlim, isso não dá raiva de vez em quando? Você acabar de fazer algo e voltar para ter certeza de que fez corretamente? Ou então não ouvir algo importante e não pedir para repetir e concorda sem ao menos saber o que foi? * risos* Ah, já cansei de fazer isso... u.u

Você me acha maravilhosa? * corada* Nossa, obrigada.

Ainda bem que ele admite... huahahaha. Ah, não se preocupe... você se esqueceu de alguém * sorri angelicalmente* do Pedro.... pode deixar que eu vou dizer pára ele que você também mandou beijos para ele... hehehehehehe.




Sam – Ah, que bom que esteja gostando da minha fic, fico feliz (^.^)

Hey, ´perfeito aqui somente eu! * indignado* Por que será que insistem em designar para os outros uma palavra que é de inteira posse minha? * sorriso maroto* Ah, eu sei que sou perfeito...

Somos PERFEITOS um para o outro? * sorri marotamente* Eu sempre percebi isso, mas essa ruiva custava a crer e admitir isso... Ela realmente me deu um belo de um trabalho.

Ah, ta. Você queria que eu acreditasse em você assim, de primeira?

Não necessariamente, mas também não precisava ser na sabe-lá-quantas-só-sei-que-foram-muitas vezes em que eu disse que REALMENTE queria saber com você.

* extremamente corado* Er, obrigado pelos elogios... (^.^)

Ah, não se preocupe... darei o recado para o Pedro com o MAIOR prazer... vocês o amam não? Hehehehehehe.

Não vou nem falar... se eu disser o que realmente penso do Pedro, não terão ofensas suficientes nos dicionários de todo o mundo, que possa mostrar... Ele é tudo o que existe de ruim na humanidade e algo mais.

Nossa... o.O. Não quero imaginar o que ela fala de mim quando eu não estou presente.

* risos*

Se quiser... * sorri marotamente* terei o prazer imenso de te contar. Ah, não se preocupe, teremos uma cena dramática da Lily... mais à frente.



Nik Evans Potter – Huahaha. Ah, não se preocupe, eu nunca fico de saco cheio. (^.^) So o Sirius por a fic estar sendo elogiada e não ele... huahahaha.

* olha irritado para a Lisa*

Sim, o Sirius realmente deveria tomar aulas para se tornar um pouco mais romântico... E, é claro, ele deveria aprender com o mestre do romantismo, ou seja, eu. * a Lily que o diga... hehehehehe*

Sabe que as vezes, é sobre comentários como esse acima que eu penso em... onde eu estava com a cabeça quando concordei em me casar com Tiago Potter...

Pensando em mim, é claro. * sorriso maroto*

Hum, bem... mostrar meu lado mais romântico? Bem... não acho que eu tenha um... huahahahaha.

Bem, ele acha. Mas o Sirius consegue ser romântico... às vezes * e muito poucas por sinal, mas, é a vida...*. Ah, sim, eu ia postar a alguns dias atrás, mas não deu tempo... minha mãe me alugou para ajudar ela a fazer umas coisas aqui em casa e por fim eu nem pude tocar direito no pc para responder aos comentários... bem, aqui está o cap.



Lil – Ah, que bom que você gosta das minhas fics. Você não sabe o quanto me alegra ter o meu trabalho reconhecido (^.^).



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Relatos XIII – As coisas podem ficar piores do que já estão? ( Tiago )



Minha mão latejava fortemente quando chegamos no dormitório. Sirius e Pedro passaram por mim, enquanto eu fiquei parado no meio do dormitório. O primeiro havia ido até a mesa de cabeceira, enquanto o outro retirava a capa e a jogava em cima da cama. Com um suspiro me sentei na minha cama e retirei a bandagem que estava manchada de sangue.

-Cara, isso ta feio... – disse Sirius espiando por cima dos meus ombros.

-E não está doendo nem um pouquinho. – disse irônico, num gemido.

-Não podemos procurar M. Pomfrey? – disse Pedro receoso.

-Ah, e de quebra falamos que somos animagos ilegais... – disse Sirius revirando os olhos.

-Não tem perigo do Pontas virar lobisomem também? – ele falou novamente, um pouco receoso.

-Não. – murmurei rapidamente. – Fui mordido quando estava na forma animaga, como animais a maldição não é passada... apesar da ferida continuar.

-Cara, acho melhor você cuidar disso, antes que infeccione ou coisa pior. – Sirius disse preocupado.

-Tem razão.

Me levantei e entrei no banheiro rapidamente. Devidamente trocado, eu continuei a olhar as marcas de mordidas, que ainda sangravam um pouco. Murmurei um feitiço de cura e depois a enfaixei. E, com um novo suspiro, me deitei.

-Quer parar de suspirar? – Sirius ergueu uma sobrancelha, enquanto vestia o pijama, lá fora, o sol acabava de nascer. – Se você está assim por causa da Lily, relaxa cara.

-É, as coisas não podem ficar piores do que já estão, não é?

-Ah, qual é Tiago! – Sirius se sentou na minha cama, emburrado. – Você não vai ficar com essa cara de tristeza novamente, vai?

-Devo ser o ser mais azarado desse mundo, não é? – falei com um suspiro. – De todas as garotas do mundo, eu fui me apaixonar justo por aquela que me odeia com todas as forças do universo e um pouco mais.

Sirius riu fracamente.

-Não é o fim do mundo... porque ela não te odeia com todas as forças do universo.

-Não odiava, mas, a partir de ontem, terá motivos para tanto.

-Então, por que não contamos que somos animagos?

-Não acho que seja uma boa idéia... – disse num suspiro.

-Por mim, contava. A Lisa já sabe mesmo...

-Acho melhor irmos dormir... temos um bando de aulas para assistir...

-E copiar. – eu sorri, enquanto Sirius revirava os olhos.




Sirius – Ela adora jogar isso na cara da gente, não?

( risos )



Acordei aquela manhã com um profundo mau-humor. Praguejei baixinho quando um pássaro piou perto da minha janela e ajeitei os cabelos com raiva, me sentando na cama com a pior cara que conseguia fazer.

-Ih, eu ia desejar bom-dia, mas pela sua cara... acho melhor calar minha boca. – ouvi Lisa dizer enquanto arrumava a sua cama. – Posso saber o motivo de tanta raiva? – ela se sentou na cama e cruzou as pernas. – Não teria um certo Potter no meio, ou teria?

-CLARO QUE NÃO! – disse corada de raiva.

-Sabia que existem pessoas nesse dormitório que desejam dormir? – disse Alice emburrada.

-Não temos culpa se você ficou se agarrando com um certo garoto até altas horas da noite.

Alice abriu o cortinado, totalmente corada

-LISA DELACOURT!

-Ah, não me diga que não foi verdade? – Lisa falou irônica, enquanto Ana se sentou na minha cama, com um sorriso.

-Er... foi, mas não precisa comentar, não é?

Todas nós rimos, enquanto Alice corava mais ainda.

-E a Sta Ana Colt não nos contou ainda o que resultou da detenção com o Sr Remo Lupin.

Ana corou furiosamente e olhou para o chão. Ouvi ela murmurar nitidamente. “Merlim, achei que ela tinha esquecido disso...”

-Lisa Delacourt jamais se esquece de algo, apenas acha a oportunidade perfeita para dize-lo. – ela piscou o olho e se sentou ao lado de Ana e na MINHA cama.– Vamos Aninha, você não vai deixar sua amiga aqui, a morrer de curiosidade, vai? - e eu digo... a minha amiga não é interesseira?



Sirius – Concordo.

Lisa – Você não fica muito atrás, amorzinho.

( risos )




Ana tornou a corar furiosamente.

-Er, bem...

-Ele disse alguma coisa? Ficou te olhando? Te chamou para sair? – disse Alice curiosa, se sentando na cama de Lisa.

-Merlim, estou frita ao lado de vocês...

Eu sorri fracamente e fiquei sentada.

-Ah, Ana, quanto custa...

Ana me olhou rapidamente.

-Ah, não Lily, você também? – disse ela desesperada.

-Tenho que mostrar meu lado menos certinho de vez em quando, não é? – todas riram.

-Ok. – ela suspirou. – Ele... – ela corou furiosamente. – Hum, bem... ele me beijou e nós vamos sair... juntos.

Ouve um grito geral e Ana foi sufocada por três abraços. Ela corou mais ainda e, quando a soltamos, ela ajeitou os cabelos nervosa.

-Agora podem me contar, para onde foi o Remo?

Eu e Lisa nos entreolhamos, Alice exibiu um sorriso amarelo. A Alice também sabia. Nós queríamos contar para a Ana, mas achavamos que isso cabia ao Remo faze-lo, se ele não o fez até agora, é porque não quer que ela saiba.



Remo – Eu realmente queria que ela soubesse só não sabia como contar.



-Vai continuar com essa história, vai? – disse Lisa revirando os olhos.

-Claro que sim! Ele todo mês some, ontem ficamos até tarde o esperando lá embaixo e ele não apareceu!

-Ana, nós não sabemos! – disse rapidamente.

-Claro que sabem! Vocês três vivem escondendo isso de mim! O que ele tem é tão grave?

-Hum, acho melhor descermos... – murmurei enquanto me levantava.

-Não mude de assunto, Sta Lílian Evans!

-Eu não estou mudando de assunto, Ana!

-Claro que está!

-NÃO ESTOU!

Ana cruzou os braços irritada.

-Por que não me contam, hein?

-Nós não sabemos! – disse Alice.

-Mas que tem algo estranho nisso tudo, ah, se tem. E eu vou descobrir! – disse ela decidida, entrando no banheiro e batendo a porta com força.

Eu e Lisa nos entreolhamos, enquanto Alice suspirava. Quando Ana Colt coloca algo na cabeça, dificilmente pode ser tirado.



Remo – Eu é que o diga... A Ana é mais teimosa que Tiago, Sirius, Lisa e Lílian juntos!

( risos )

Sirius – Por falar nela, por onde anda sua moreninha?

Remo – Hum, ela está na Irlanda, com os pais.

Sirius – E você deixou?

Remo – Bem, ela queria se despedir dos pais, antes de viajarmos para nossas pesquisas, eu passei alguns dias lá, mas tive que voltar, por causa do “presente” de casamento e da Lua Cheia.

Tiago – É amanhã, não? Merlim, eu estava esquecido.

Sirius – Normal, Tiago, desde que conquistou sua ruivinha é o que você mais é nesse momento.

Lílian – Devo concordar com o Sirius...

( risos )




Por um milagre divino, eu acordei no horário... depois percebi que aquele troço irritante que o Remo chama de despertador, estava tocando. Suspirei de raiva, enquanto me levantava. Tiago ainda se encontrava deitado, com o travesseiro por cima da cabeça e o Pedro, bem, ele ainda roncava. Ótimo, sou eu quem tenho que acordar as duas injúrias... Vejamos, porque não Tiago Potter primeiramente?

Num gesto extremamente “gentil” eu me sentei em cima da barriga dele.

-Eu não tenho certeza, mas temos aula hoje... – disse sorrindo marotamente.

-Hum, quando estiver devidamente acordado, terei o prazer de presencia-las. – disse Tiago com a voz rouca. – Quer fazer o favor de tirar seu traseiro de cima da minha barriga?

-Hum... não. E como eu acordei, você também não tem o direito de ficar dormindo, já que é a SUA vez de copiar os assuntos.

-Hey! – Tiago tirou o travesseiro do rosto rapidamente. – No último mês fui EU! E como você quer que eu escreva com essa mão assim?

Eu comecei a rir.

-Se vire Pontas, pretendo fazer coisas melhores durante as aulas...

Tiago cerrou os olhos emburrado e me empurrou “gentilmente”.

-Grande amigo você é.

-E tenho que te informar, que apenas uma das mãos está impossibilitada para tanto... e, que eu saiba, o sr não é canhoto. – eu sorri marotamente, enquanto Tiago revirava os olhos.

Tiago caminhou lentamente até a janela e a abriu. Um vento gelado entrou por ela, avisando que, futuramente, teríamos uma bela tempestade.

-Quando o período da Lua Cheia passar, acho melhor treinarmos um pouco... Desde a última partida que não fazemos isso...

-Claro, já que, desde a última partida, seus pensamentos só ficam na Lily. Mas é tranqüilo. Estamos no final de novembro... só vamos jogar contra a Corvinal depois do Natal.

-Sim, mas temos que arranjar um novo atacante, não é? Esqueceu que o Sr Thomas desistiu devido a pressão dos NOM’s?

-Ele não era nem tão bom assim mesmo... – disse marotamente.

-Nisso eu tenho que concordar...

-Hum, ainda temos que acordar o Rabicho. – vi Tiago sorrir marotamente, enquanto fechava a janela.

-Não se preocupem, já estou acordado. Hum, podemos descer...

-... Estou com fome. – eu e Tiago murmuramos ao mesmo tempo, enquanto Rabicho corava.

Nos rapidamente rimos, enquanto trocavamos de roupa.



...


Descemos a escada, retomando o assunto do novo atacante. Isso tinha que ser resolvido rapidamente. Nós silenciamos quando ouvimos passos pesados vindos da escada do dormitório feminino.

Olhamos para o lado e encontramos Ana descendo a escadas vermelha de raiva, enquanto Lílian, Lisa e Alice seguiam atrás suspirando.

-Será que elas brigaram? – disse Pedro curioso.

-Acho que tem dedo do lobinho nessa história... ontem ela não estava querendo saber onde ele estava? – disse Pontas com o cenho franzido.

Nem terminamos de descer todos os degraus e lá estava a moreninha do Remo nos esperando no fim da escada... Merlim, eu realmente fiquei assustado. Ela estava mais vermelha do que Lílian no auge da raiva, os cabelos presos num gracioso rabo de cavalo, com alguns fios escapando dos lados, a gravata pendurada no pescoço, ainda a ser posta, e os braços cruzados. Ela olhou de mim para Pedro e fechou a cara rapidamente.

-Cadê o Remo.

Eu e o Tiago nos entreolhamos, enquanto Lisa, Alice e Lílian vinham ao nosso encontro. Vi Lílian revirar os olhos e me encarar significativamente.

-Ana, nós...

-Onde ele está? – ela repetiu com a voz trêmula.

-A gente...

-Ah, pelo amor de Merlim, foi uma nova morte na família? – disse ela irada.

-Ana, nós realmente não sabemos. – eu fiz a cara mais preocupada que alguém pode exibir.

-Vocês, eu até entendo a demora, afinal, estavam agarrando outras por aí! – disse ela com a voz tremendo fortemente. Vi Lílian olhar emburrada para Tiago e ele colocar as mãos no bolso da capa. – Mas e o Pedro?

-Estava na cozinha. – disse Tiago rapidamente, ainda com as mãos no bolso.

Ana lançou um olhar desconfiado para Tiago, enquanto as amigas soltaram um novo suspiro.

-Certo, Tiago... – ela começou calmamente. – Você disse que o Pedro estava na cozinha... Mas deu UMA da manhã e ele não apareceu! – a voz dela tremeu. – Ele não deve ter ficado tanto tempo lá, não é mesmo? E do mesmo modo, ele não ia com vocês para o encontro, iria? E vocês não mencionaram se ele foi para um.

Ela ergueu uma sobrancelha no que eu olhei de soslaio para Tiago e depois para Pedro. “Pense rápido, Sirius... o que dizer agora?”.

-Hum, fiquei numa sala fazendo algumas redações atrasadas.

Eu escondi um olhar surpreso. Pedro dando uma desculpa? Bem, em geral, eram nós que dávamos por ele.

-Como? – disse Ana desconfiada.

-Er, bem, nós temos uma sala que, em geral, utilizamos sempre para as “reuniões” dos marotos. Como eu havia deixado o meu material lá depois das aulas, quando eu saí da cozinha, resolvi ir lá para terminar os exercícios.

-Ah, sei... – ela corou fracamente, mas lançou um olhar para mim e para Tiago, como se desconfiasse. – Mas e então, onde está o Remo?

Reviramos os olhos automaticamente. Merlim, que moreninha mais insistente, com todo o respeito Remo, ela realmente é irritante.



Remo – Que ela não ouça isso... tenho que concordar com você...

Lisa – Olha lá como fala da minha amiga, seu lobo de uma figa!

Sirius – Lisa, não adianta fingir, você pensa o mesmo... posso dizer que eu também penso o mesmo de você.

( risos )

Lisa – Sirius!

Sirius – Liz, quando você resolve brigar comigo, fica realmente insuportável.

Lisa – Você que provoca Sr Black.




-Nós NÃO sabemos, Ana. – disse Tiago num suspiro.

-Ana, vamos descer, ou vamos acabar perdendo o café da manhã. – disse Lílian docemente.

Tiago rapidamente a encarou, um tanto quanto constrangido, a ruiva apenas lançou um olhar para ele que eu pude ver nitidamente a mágoa estampada em seu roso. Pontas suspirou.

-Acho melhor irmos também.

Descemos para o salão principal em um profundo silêncio, ainda sentia Ana lançar uns olhares desconfiados a mim. Suspirei, essa Aninha é realmente desconfiada.

Eu pretendia sentar ao lado das garotas, mas Tiago passou rapidamente por elas e se sentou o mais longe possível delas e dos outros Grifinórios. Senti que ele olhou para Lily antes de fazer esse feito.

-Acho que ela não me queria lá. – ele soltou um longo suspiro.

-Ainda acho que devíamos contar para ela sobre sermos animagos. – sussurrei.

-Não.

-Você não está temendo contar por causa da sua forma animaga, não é, Pontas?

Tiago corou fracamente no que eu gargalhei.

-Não me diga que é por isso... – eu tornei a rir.

-Ah, cala essa boca! – disse ele emburrado.

-Só porque você é veado?

-Cervo, cervo! – ele bufou de raiva. – Não é por isso, Sirius.

-Não? – eu ergui uma sobrancelha.

-Hum, bom, em parte não.

-E o que é então? – disse risonho.

-E se ela resolver contar para Dumbledore? Já sabe o escândalo que isso daria? A gente pode ser preso, sabia? É um crime contra o Ministério.

-Não acho que a ruivinha contaria...

-Sirius, ela não é a Lisa... – disse Tiago repreendedor.

-Tiago, você não podia temer falar isso só por que a Lily é uma monitora... ela saberia que isso não meteria só a você, mas a mim numa enrascada... e de certa forma, ao Remo também.

Tiago me olhou enciumado.

-Quer dizer que se eu fosse o único a ser Pontas... – ele disse quando uma sextanista se sentou ao lado dele. – ...ela não exitaria em me delatar? – disse ele com os braços cruzados.

Eu comecei a rir.

-Não, Tiago, eu não quis dizer isso...

-Você está dizendo que a Lily GOSTA de você? – ele me interrompeu, no que eu revirei os olhos.

-Não, apenas que... se você está receoso de falar com ela, eu estou dizendo que você não será o único a ser metido nessa enrascada. Se ela decidir te delatar por “odiar” você, ela não o fará, pois vai meter mais pessoas no meio.

Tiago suspirou.

-Ela pode muito bem ocultar o fato de vocês dois também serem. – disse ele emburrado.

-Merlim, por que você é tão cabeça-dura, hein?

-Tenho que sempre pensar no pior quando o assunto é Lílian Evans.



Lílian – Será que alguma vez ele pensa no melhor quando o assunto diz respeito a mim?

( risos )




-Você está sendo exagerado... A Lily não é o monstro que você diz ser quando o assunto é desrespeito à regras... Não fora mesmo você que dissera que ela deixou você e o Gideão usarem magia para limpar a bagunça que fizeram na detenção nas estufas?

-Você falou certo... Eu e o Prewett. Garanto que se fosse eu somente, ela não permitiria.

-Você não está pensando em desistir dela, está?

Tiago olhou de soslaio para a ruiva.

-Não nego que estou começando a pensar sobre essa possibilidade. Faz anos que eu tento, droga! E ela nem aí para mim! Será que vale a pena continuar? Me iludindo cada vez mais?

Pronto, começou as crises de “ Eu-irei-definitivamente-esquecer-de-vez-Lílian-Evans-e-está-acabado”, bem é o que eu ouço desde o sexto ano... até agora ele não cumpriu a promessa e duvido muito que agora ele vá cumprir.

-Vá em frente...



Tiago – Belo amigo ele é, não? Pensa uma coisa e diz outra...

Sirius – Você não me deixou concluir a frase, Pontinhas.

( risos )




-...a decisão é inteiramente sua.

Tiago suspirou.

-Hum, acho melhor irmos para a aula.

-Ok. – concordei, enquanto me levantava.

Tiago fez o mesmo, e Rabicho nos seguiu, lançando olhares cobiçosos para a meia torrada deixada. Foi então que eu percebi que não havia comido nada... eu mereço.

Deixamos o salão principal em silêncio. Tiago tornou a colocar as mãos no bolso e eu, ao lado dele, decidi ir observando as paredes e quadros. Pedro seguia um pouco à nossa frente, ajeitando a mochila de vez em quando.

Passamos por Severo Ranhoso Snape, seguido de uns dois sonserinos, sendo um deles meu adorado maninho Regúlo. Eu lancei um olhar mortífero para o Ranhoso e um de desprezo para o imbecil do meu irmão... Não que eu o odiasse... no inicio, até que éramos grandes amigos... até eu decidir bater de frente com os dogmas da família Black e entrar para Grifinória... A gota d’agua foi eles descobrirem que eu era amigo de Tiago Potter. Como Tiago andava cabisbaixo, ele não havia visto a cena esquisita. Eu olhei para trás, segurando a minha varinha, para o caso de um ataque surpresa daqueles sonserinos imbecis. Mas, nada aconteceu, já que, o professor Flitwich passava pelo corredor... acho que eles não seriam tolos o bastante para provocar confusão com um professor presente. Foi então que eu percebi que ao lado do baixinho se encontrava Ana Colt. Revirei os olhos, será que essa moreninha está fazendo o que eu acho que ela está fazendo? Eu olhei para a frente, no que Pedro tornou a olhar para a frente e guardou algo no bolso. Na certa a varinha.

Dei uma cotovelado na costela de Pontas, no que ele olhou para mim surpreso.

-Que é? – ele murmurou emburrado.

-Você não sabe o que eu acabei de ver...

-Claro que eu não sei... – ele revirou os olhos. – Não sou você.

Eu suspirei profundamente, enquanto Tiago abria um sorriso maroto.

-Vou ignorar o comentário. Bem, o Ranhoso passou por aqui, acompanhado do meu amado irmãozinho e um outro sonserino.

-E daí? – Tiago me encarou surpreso.

-Desde quando o Ranhoso anda acompanhado?

-Vai ver, ele está pagando para ser acompanhado deles... Com medo de nós.

Eu ri.

-Pode ser, mas que é estranho é... E tem mais, tenho a ligeira impressão de que a lobinha está nos seguindo.

-Hum... – Tiago mordeu o lábio inferior. – Vai ser um problema para ver o Remo mais tarde...

-Talvez seja só suspeita... – eu tornei a olhar para trás e percebi que ela estava conversando com o prof. Flitwich.

-É, pode ser... – ele suspirou.

As aulas da manhã ocorreram normalmente. E, mal saímos juntos da aula de Tranfiguração, e percebemos que Ana nos seguia.

-Ela realmente é muito desconfiada... – disse num suspiro.

-Hora de tomar medidas drásticas... – Tiago sorriu marotamente. – Rabicho, se você quiser pode descer para almoçar...

-Mas, não vamos ver o Remo?

-Shi. – falei rapidamente e olhei de soslaio para trás. A moreninha pareceu não ter ouvido, pois ajeitou a mochila e olhou para o lado, apesar de ter corado um pouco.

-Não vai dar para ir todos ao mesmo tempo... A Ana está nos seguindo.

-Ahhh... – disse ele entendendo.

-Nos vemos mais tarde na aula de Defesa contra as Artes das Trevas.

-Ok. – disse ele seguindo direto, enquanto dobrávamos o corredor.

-Andamos juntos até o terceiro andar... – começou Tiago depois de alguns segundos. – Depois nos separamos. Você pode ir para a sala comunal e eu vou subir direto para a Ala Hospitalar.

-Por que você e não eu?

-Aposto que ela vai te seguir...

-E se ela te seguir?

-Trocamos então... mas ela te segue, tenho plena certeza. E do mesmo modo, fui eu quem copiou os assuntos da manhã para entregar ao Remo.

-Ah, e se ela não me seguir, o que eu ganho em troca?

-Hum... – Tiago sorriu marotamente. – Eu irei fazer o que você quiser... e se ela te seguir, você faz o que eu quiser. Fechado?

-Fechado. – concordei com um sorriso maroto.

Então chegamos no terceiro andar, Tiago seguiu por um corredor e eu segui direto.

Vi Ana parar por alguns minutos, um pouco indecisa, mas, por fim, ela resolveu me seguir. Xinguei o Sr Tiago Potter internamente e segundos depois ouvi alguém me chamando.

-Não falei? – disse a face risonha de Tiago, no reflexo do espelho.

-Sem comentários. – disse emburrado. – O que é para eu fazer?

-Não se preocupe, eu te direi... não sei quando. – ele sorriu marotamente.



Sirius – Maldito Pontas, não dá vontade de matar?

Tiago – Nossa, tanta raiva assim por mim? O que eu fiz?

Sirius – Ah, que cínico... você ainda me paga, Sr Pontas!

Tiago – Mas o que foi que eu fiz...

Sirius – Nada, esse fato ainda irá ser narrado... Hunft! Seus futuros filhos irão conhecer quem é o verdadeiro Tiago Potter através desses relatos!

Tiago – Resta saber se eu e a Lily consumaremos o nosso casamento...

( risos )




Eu coloquei o espelho no bolso e segui para a Ala hospitalar. Encontrei M. Pomfrey cuidando de uma garota que tinha se cortado na aula de poções. Eu rapidamente pus a mão enfaixada no bolso e a encarei sorrindo.

-O que veio fazer aqui, Sr Potter?

A garota corou furiosamente e soltou um gritinho.

-Tiago Potter!

Eu rapidamente virei meu rosto e a encarei surpreso.

-Hum, esse é o meu nome. – eu ergui uma sobrancelha. A garota era uma loira que eu reconheci ser segundanista e corvinal.

-Que honra conhece-lo! – ela praticamente deu pulinhos de alegria. – Você joga muito bem, é muito lindo, fofo, eu te vi azarando o Snape ano passado... você é tudo! Perfeito...

A garota começou a falar sem parar no que eu abri um sorriso amarelo. Ela me lembrou levemente a Karla no início da perseguição dela... Por falar nisso, por onde anda ela?

-Mana, você está bem, quando eu soube do acidente vim... TIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!

Porque eu fui falar? Eu revirei os olhos enquanto ela me abraçava pelo pescoço, ou seria me enforcava?

-Pelo amor de Merlim, isso aqui é um recinto hospitalar! – disse M. Pomfrey emburrada.

-Desculpe M. Pomfrey. – disse ela um pouco constrangida. – Ah, Tiiiiiiiiiii!!!! – ela abaixou o tom de voz e me apertou novamente.

-Hum, Karla, você ta me sufocando... – falei rouco.

-Ah, desculpa. – ela me soltou, no que M. Pomfrey tornou a olhar para a irmã da criatura, que tinha os olhos brilhando para mim. – Mas é que, faz tanto tempo que eu não te vejo.

“Graças a Deus.” Pensei com um suspiro.

-M. Pomfrey, vai demorar muito?

Esqueci que a enfermeira odeia ser apressada, ela lançou um olhar irritado para mim e tornou a olhar para o corte na mão da garota.

-Hum, certo vou esperar.

-O que você tem, Tiii? – disse ela sorrindo.

-Hum, estou com uma dor de cabeça... Acho que fui picado por um bicho. Acho que foi na...

-Pode sair Sta Silan, está liberada.

Karla rapidamente abraçou a irmã, num gesto desesperado.

-Ainda está bem mesmo irmãzinha?

-Sim... – a garota ainda olhava para mim... Tenho sorte dela não ser Grifinória.

-Ahhhh, posso ficar aqui? – disse a garotinha sorrindo, no que eu sorri amarelo, e olhei de soslaio para o quadro que dava acesso a passagem onde o Remo estava se recuperando.

M. Pomfrey lançou um olhar irritado para a garota.

-Não acho que tenha a necessidade de vocês segurarem o Sr Potter enquanto ele é examinado.

Elas rapidamente lançaram um olhar fuzilante para a enfermeira e, com um último abraço apertado, Karla se despediu de mim, e segurou a mão da irmã.

-Ah, olá Evans. – eu ouvi ela murmurar risonha. – Tchauzinho, Tiii!

“Quando você achar que as coisas não podem ficar piores do que já estão, duvide, elas podem!” pensei olhando para cima. “Merlim, por quê comigo?”.

-Lily? – eu me virei para trás.

-Não, Potter, a Lisa. – ela revirou os olhos.

-Hey, a Evans vai ficar? – disse Karla rapidamente, antes de fechar a porta.

-Claro, Silan, estou com a garganta doendo, acho que é gripe. – disse ela rapidamente.

-Ou então porquê grita demais. – disse ela provocativa.

Lílian apenas cerrou os olhos, corada de raiva. Depois ela soltou um longo suspiro.

-Sugiro que saiam imediatamente Sta’s Silan. – disse M. Pomfrey profissionalmente. – Isso aqui não é uma casa de festas.

Karla lançou um olhar fuzilante para Lílian e saiu batendo a porta.

-Podemos ver o Remo, agora?

Eu olhei surpreso para Lílian. Eu achava que ela não o visitava.

-Claro. – ela sorriu. – Ele estava a espera de vocês.

Sempre achei que a enfermeira tinha uma afeição especial pelo Remo, era o único que ela não ralhava por visitarmos e até nos deixava ficar mais tempo do que normalmente ela deixaria.

Ela rapidamente se virou e trancou a porta da Ala Hospitalar com um feitiço, depois se virou para o quadro de uma antiga enfermeira e murmurou a senha.

-Trinta minutos, senhores.

Assentimos, todo mês é a mesma coisa... como se eu não soubesse.

-É a primeira vez que você vem? – disse rapidamente, enquanto andávamos pelo corredor que dava acesso ao quarto em que ele se encontrava.

-Não, sempre venho por esse horário.

-Mas, por quê...

-Eu fazia o possível para evitar vir quando você estava presente.

Eu engoli em seco.

-Lily, você esta magoada comigo? – disse com a voz rouca.

Ela parou no meio do corredor e cruzou os braços, me encarando firmemente.

-E por que estaria, Potter? Por você ter saído com uma garota? Normal, vindo de você.

-Eu...

-E essa garota só pode ter sido a Karla.

-Lily...

-Olha, Tiago, eu não quero falar sobre isso, ok?

Ela se virou de um modo um tanto quanto gracioso, achei eu, e recomeçou a andar.

Levantei a sobrancelha ao perceber que ela estava sem capa, diminuí o passo para ter uma visão melhor do belo par de pernas que ela deixava à mostra.

-Se não quiser perder os olhos, sugiro que pare de olhar para o que está olhando, Potter.

Eu ri fracamente.

-Bem, você está sem capa porque quer...

-Eu não sabia que você viria para cá.

-Mas... – eu comecei, mas me calei. Estaria ela indo assim para conquistar o Remo?



Tiago – Pode me explicar, ruivinha?

Lílian – Eu estava com calor e sei muito bem que o Remo não é um tarado feito você, que é só eu vestir algo curto, já fica lançando olhares cobiçosos para cima de mim.

Tiago – Eu tenho culpa de você ter um corpo maravilhosamente perfeito? E nem vem que você faz o mesmo... Ou você acha que eu não vejo você lançar olhares para minhas pernas? Garanto que está com uma saudade imensa de toca-las, não?

Lílian – Digo o mesmo de você.

( risos )




A ruiva abriu a porta do quarto fracamente e entrar nele.

-Achei que não viria. – ouvi Remo dizer quando viu Lily.

-Iria deixar de ver meu grande amigo?

Quando entrei no quarto ainda pude ver o sorriso no rosto de Remo. Ele lançou um olhar estranho para mim, e depois para a Lily.

-Vocês...

-Nos encontramos por um acaso. – respondi rapidamente, um pouco mais frio do que pretendia.

-Hum... – ele sorriu marotamente.

-Transformação complicada Remo? – disse sorrindo.

-Até que não. – ele lançou um olhar preocupado para mim. – Como está sua mão, Pontas?

Eu corei um pouco, enquanto Lílian se sentava num dos lados da maca. A ruiva me encarou firmemente.

-Ah, normal. – eu a tirei do bolso.

-Mas, Potter, está sangrando! Olha as bandagens sujas! – disse Lílian rapidamente.

-Está? – eu olhei para a mão. – Nem reparei... – completei e suspirei. Deve ter sido quando eu fechei a mão com raiva. – Depois eu cuido. – eu abaixei o braço e coloquei a mão no bolso novamente.

-Como assim, depois? – ela se levantou irritada. Eu lancei um olhar para o Remo, no que ele sorriu amarelo. Lílian rapidamente puxou o meu braço, tirando a minha mão de dentro do bolso. Antes que eu fizesse qualquer coisa para impedi-la, ela segurou meu pulso fortemente e observou a mão enfaixada. – Potter, você tem que cuidar disso... para que serve a Ala Hospitalar?

-Hum, Lily, não precisa. – disse rapidamente.

-Por que não?

-Lily, eu mordi o Tiago sem querer. – disse Remo rapidamente, me lançando um olhar significativo.

-Remo... você... o Tiago... – ela engoliu em seco.

-Não! – ele disse risonho. – Eu, bem... tive um sonho ontem, pensando que estava transformado, o Tiago tentou me acordar e eu acabei mordendo a mão dele.

Eu sorri para Remo, completamente aliviado.

-E ontem, enquanto eu cortava alguns ingredientes para a poção, acabei me cortando. – eu sorri. –Hum, acho que deve ser por isso que estão demorando a cicatrizar... Será que ficou alguma seiva de...

-E por que não falar com a M. Pomfrey? – ela me interrompeu rapidamente.

Eu e o Remo nos entreolhamos.

-Odeio quando vocês se entreolham. – disse ela emburrada, cruzando os braços.

-Bem, é que... – eu e o Remo falamos ao mesmo tempo.

A porta se abre rapidamente, e por ela entra Sirius sorridente.

-Sentiram minha falta, meus amores? – ele piscou o olho. Merlim, se eu pudesse, beijaria o Sirius naquele momento... no rosto, antes que ele fale qualquer coisa.



Sirius – Não precisa esconder os desejos mais íntimos que afloram em você devido a sua forma animaga, Pontas... contanto que não queira realiza-los, está bom para mim.

Lílian – Me traindo com seu melhor amigo, Ti?

Tiago – Lily, Lily, você já provou e muitas vezes o verdadeiro lado de Tiago Potter… e gosta muito, não é?

Sirius – A ruivinha corou...

( risos )




-Muitas... – disse sorrindo marotamente. – Tanto que até nos esquecemos de você. Vem cá, como você conseguiu despistar a Ana?

Remo corou fortemente e me encarou, ao mesmo tempo que Lílian.

-COMO ASSIM? – os dois falaram ao mesmo tempo. Eu e Sirius nos entreolhamos e rimos.

-Você não sabe da última da sua amada... – disse Sirius sentando na maca de Remo.

-O que tem ela... – ele engoliu em seco, enquanto eu me sentei do outro lado e, para minha intensa surpresa, a Lilian ficou em pé do meu lado. – Ela sabe... ela sabe o que eu sou? – ele empalideceu.

-Não, ela não sabe. – disse rapidamente. – Mas anda desconfiada de que a gente anda escondendo algo dela. Remo, eu achava melhor a gente contar que...

-NEM PENSEM NISSO! – ele gritou. – Eu não... eu não quero.

-Remo! A Ana tem o direito de saber! Todos nós já sabemos, o resultado que terá não será diferente do que nós tivemos quando descobrimos! – disse Lílian irritada. – Por acaso deixamos de ser seus amigos? Não digo que o fato me chocou, mas, sinceramente, ser o que você é, me fez gostar mais ainda de você! Por que, mesmo tendo essa maldição a ser carregada você é um ótimo homem, um grande amigo e irmão... e de todos que estão presente aqui, o que mais merece ser feliz é você.

Sirius riu quando Remo corou furiosamente e eu fechei a cara. Por que ela nunca fala tão doce assim comigo? Eu me indigno com isso! Sinceramente, eu pensei que a Lily ia soltar um “Eu te amo Remo Lupin!” a qualquer minuto.

-Nós te adoramos Remo. – hum, pelo menos não foi o que eu pensava que seria. – E não é por você ser o que é que vamos deixar de ser seu amigo.

Remo corou mais ainda.

-Lily, se você continuar a elogiar o pobre coitado eu acho que ele vai explodir de tanto corar e o Tiago vai avançar para cima dele de tanto ciúmes.

Eu e o Remo lançamos um olhar mortífero para o cachorro de uma figa, no que ele gargalhou.

-Falei mentira?

-Não. – disse emburrado. – Mas não precisava falar, não é?

Sirius sorriu marotamente e passou a mão pelos cabelos.

-A Aninha realmente está de marcação cerrada com nós marotos, para eu despista-la deu um trabalho danado... Tive que pedir ajuda para a Lisa.

-Acho que não foi nenhum incômodo para ela. – eu sorri marotamente.

-Ah, depois dela ter bradado por eu te-la agarrado por trás, ela concordou.

Eu e Remo rimos.

-Sim e o que tem a Ana?

-Ela ta seguindo a gente como um cão de caça...

-Por isso ainda acho que seria bom que você contasse para ela. – repetiu Lílian seriamente.

-Mas eu NÃO quero contar por agora, ok?

-Mas, Remo, pense bem... como nós... – Sirius rapidamente se calou e olhou de soslaio para Lílian.

-Não vejo problema algum. – disse ele entendendo o recado.

-Do que vocês três estão falando, hein? – Viu como ela é? Eu NEM estava conversando e ela já me mete no meio... é a Lily.

-Nada. – disse Sirius e Remo ao mesmo tempo.

-Coisas marotas, Lily. – disse sorrindo marotamente.

-Odeio ficar sem entender nada... – disse ela revirando os olhos. – Por que vocês não me dizem?

-Por que o Pontas NÃO deixa. – Sirius sorriu marotamente e olhou para mim, no que eu corei de raiva.

-Pontas? – ela olhou de Sirius para Remo e de Remo para mim. – Ah, o Potter. – ela constatou ao observar meu cabelo. – E por que ele não deixa?

-Pergunte para ele, ué. – Sirius alargou o sorriso.

Me digam, não dá vontade de esganar uma criatura como essa? Colocar num triturador e faze-lo em picadinhos? Sirius Almofadinhas Black, você me paga!

-Ora, se o Potter não quiser falar, que não diga então. – ela me lançou um olhar irritado, me empurrou “gentilmente” e se sentou no MEU lugar, eu comecei a rir.

-Você está morta de curiosidade, não é ruivinha? – eu sorri marotamente.

-Não. – ela cruzou os braços e me encarou de soslaio... Ah, como eu amo quando ela faz isso.



Sirius – E eu humildemente pergunto... O que você não ama nessa ruivinha? Até se ela te der um tapa você fica satisfeito!

( risos )




-Nem um pouquinho. – ela completou.

Sirius começou a gargalhar, no que eu ri também, Remo exibiu um fraco sorriso.

-Ótimo, você é um belo amigo Sr Remo Lupin. – disse ela indignada, no que Remo riu.

-Lily, a culpa não é minha, brade com o Pontas, ele que se recusa perminantemente a te contar, e proíbe os outros de faze-lo.

Merlim, estou cercado de traidores. Eles estão jogando a Lily CONTRA mim. Eu mereço!

-Tudo bem, eu não ligo.

-Transformação difícil, Aluado? – Sirius sorriu.

-Boa, na medida do possível. – Remo suspirou.

-Pronta para a próxima?

-Acho que sim. – ele sorriu fracamente.

A porta do quarto se abriu e por ela entra uma enfermeira ligeiramente corada.

-Eu disse TRINTA minuto garotos, e vocês estão aqui a quarenta. Agora deixem o Sr Lupin, descansar.

-Ok. – concordamos rapidamente.

Sirius se levantou com um sorriso maroto.

-Uniforme novo, Tia Pomfrey? – Sinceramente, estou achando o Sirius feliz demais para o meu gosto. O que esse cachorro anda aprontando? Seria contra mim? Espero que não.

A enfermeira revirou os olhos, apesar de ter sorrido.

-Sem gracinhas, Sr Black.

-Até amanhã, então. – ele piscou o olho.

Eu me levantei balançando a cabeça levemente. Esse Sirius. Minha ruivinha seguiu atrás de mim.

-Até mais Remo. – disse sorrindo. – Ah... eu já ia me esquecendo. – eu tirei a mochila dos ombros e a apoiei em cima da maca, abrindo-a rapidamente. – Antes que você arranque meu pescoço. – ele riu fracamente, enquanto eu sentia o olhar da enfermeira em mim. – Aqui estão as anotações da manhã.

Olhei de soslaio para a Lily, ela continuou o caminho normalmente... ou seja, ela ainda está irritada comigo... por algo que eu NEM fiz... esse mundo não é injusto?

-Ah, obrigado... vou começar a estuda-las agora mesmo.

Eu reprimi um revirar de olhos, se eu fosse o Remo, a última coisa que pensaria durante o período de Lua Cheia era estudar... Mas, fazer o quê? Ele é um CDF mesmo.

-Só você mesmo Remo. – disse risonho, enquanto recolocava a mochila nas costas.

-Pensei que não sairia, Sr Potter. – disse a enfermeira repreendedora.

-Cara M. Pomfrey... – sorri marotamente. – Não se preocupe, deixamos seu adorável paciente inteiro.

A enfermeira revirou os olhos, enquanto Remo ria.

Sirius me esperava no final da passagem, eu olhei ao redor e não encontrei aquels rubros cabelos tão conhecidos e quase intocáveis para mim... Suspirei.

-Pontas, Pontas... você vai acabar enlouquecendo de vez...

-Correção Sirius, já estou louco... louco por essa ruiva.

-Hum, vamos para a aula.

-E já começou?

-Bem, daqui a cinco minutos.

Eu sorri marotamente.

-Vamos de uma vez, então.



Lílian – Minha vez, por favor... Querido Pontas.

Tiago – Ela não é interesseira?




Eu andava apressada para não perder a aula... eu simplesmente NÃO podia me dar ao luxo de perder uma aula nessa época, principalmente uma das minhas favoritas... Defesa Contra as Artes das Trevas. Acho que essa, sem dúvida, é uma das melhores aulas que existe nesse castelo. Meio ofegante, eu cheguei a tempo. Lisa estava sentada ao lado de Ana, que me olhou estranhamente, Merlim, ela ainda está com a desconfiança de que sabemos de algo... por que ela tem que ser assim? Suspirei.

Dei de ombros e me sentei numa das últimas fileiras... ligeiramente irritada. Eu devia ter vindo mais cedo! Agora todos os bons lugares foram ocupados... Com um novo suspiro, coloquei as mãos no queixo e apoiei os cotovelos em cima da mesa. A Alice, pude perceber, estava conversando com uma Corvinal sextanista, uma vizinha dela. Fechei os olhos lentamente, me lembrando da noite anterior... Por que raios eu fiquei daquela forma só por causa do encontro que o Potter teve? Provavelmente com aquela tal da Karla? Seria a verdade o que ele disse? Eu estou magoada com ele?

-Lílian?

Pulei de susto e corei levemente ao ouvir a voz dele do meu lado. Quando o encarei, ainda pude vê-lo se sentar lentamente, depositando a mochila em cima da mesa e exibindo um fraco sorriso no rosto.

-Você não se importa de eu me sentar aqui, não é? – ele sorriu fracamente.

-Correção: Você já está sentado, todos já se sentaram e ah, o professor já chegou. – disse monotamente.

-É mesmo, não percebi. – ele sorriu marotamente. – Hum, Lily, você vai copiar a aula de hoje?

-Mas que pergunta, Potter, claro que sim!

-Hum, você me empresta depois?

-Mas...

-Me empresta?

-Hã... – eu realmente não entendi o que ele pretendia com aquilo. Ergui uma sobrancelha para ele, desconfiada.

-Hum, tenho que entregar para o Remo depois... mas, minha mão esquerda tá latejando um pouco e...

-Potter, você ainda não cuidou disso? Ficou maluco?

-Relaxa Lily, eu não vou perder a mão por causa disso!

-Potter, mas...

-Devo interromper a aula para vocês dois ficarem a conversar?

Corei furiosamente.

-Hum, pode continuar prof Sullivan.

Eu voltei a olhar para a frente, no que ouvi Tiago sussurrar para mim.

-Vai me emprestar?

-Ta, ta, eu impresto... – disse num suspiro. – Contando que você me deixe cuidar disso depois.

-Hum, Lily, você ficou magoada por...

-Potter, a aula! – disse com os dentes cerrados.

-Ah, certo.



Sirius – Realmente a Lily vira outra pessoa quando o assunto é aula... Aliás, ela vira uma verdadeira estátua.

Lílian – Também não exagera, não é, Sirius?

Sirius – Lily, você só conversava comigo na época que eu estava brigado com os outros maroto para me alegrar... Mas QUANDO eu e o Remo nos reconciliamos e eu tinha DOIS para torrar a paciência você sempre dizia... “Sirius Black, a gente TEM que prestar atenção na aula!” quando eu virava para o Remo “Nem invente, Sirius”, Merlim, me senti tão deprimido... cercado por CDF’s... a vida havia perdido o sentido para mim.

Lisa – Temos uma declaração amorosa de Sirius Black para Tiago Potter?

Tiago – Sai para lá, Sirius... Minha praia é outra.

Sirius – Digo o mesmo sobre mim, Pontas. Até tu, Lisa?

( risos )




A aula foi, de todas, a mais esquisita que um professor podia dar. Eram sobre maldições... maldições imperdoáveis. Me arrepiei completamente quando ele lançou uma “Avada Kedrava” numa aranha.

Olhei para o meu lado e percebi que o Potter estava dormindo. Merlim, COMO ele pode DORMIR numa aula TÃO importante como essa? Ele certa vez me disse que o pai dele era auror... será que ele conhece essas maldições?

Continuei a observa-lo... O achando tão lindo sem os óculos, os braços cruzados sobre a carteira, servindo de apoio para a cabeça, que estava voltada para minha direção. Por um minuto, me senti ligeiramente tentada a passar a mão por aqueles cabelos e acaricia-los... estava tão aérea que, mal ouvi o que o professor disse... eu estava me preparando para começar a acariciar os cabelos dele quando o mesmo se senta em um pulo e eu reprimi um grito de susto.



Sirius – Só esclarecendo para os desinteressados na aula... O professor disse que iria sortear algumas pessoas para lançar a “Imperius” não dizendo quem seria... e adivinha quem foi o primeiro?

( risos )




O olhar de Tiago estava vago quando ele se virou para mim. Ainda não recuperada do susto, eu olhei incrédula para ele.

-Potter?

Eu olhei para a minha frente e percebi que as cadeiras não estavam mais organizada em fileiras e sim em um círculo, com o professor no centro. O prof Sullivan falava algo, mas eu não conseguia entender o que era... Aliás, todos estavam falando ao mesmo tempo, mas eu não entendia o que era... Tive a ligeira impressão de que o professor havia lançado um feitiço em mim... talvez para me deixar surda.



Sirius – Como você adivinhou?

Lisa – E adivinha quem fez isso?

Lílian – Pela cara do Sirius, com certeza, não foi o professor.

Sirius – Euzinho, é claro! ( risos )

Lílian – O que vocês estavam pedindo para o professor pedir que o Tiago fizesse? Na certa era isso, não é?

Sirius – Bem, algumas garotas, quando perceberam que era o Tiago, pediram para o professor mandar o Tiago beija-las... Eu mandei ele imitar um cervo galopando. Já a Lisa, juntamente com a Ana e a Alice, estava pedindo para o professor mandar o Tiago beijar a Lily. Mas, de nada adiantou, pois ele sorteava o que a pessoa iria fazer, em outro vaso.

Lílian – Traidoras elas, não?

Sirius – E não é que são?

Lisa – SIRIUS BLACK!

( risos )




Senti uma sensação de felicidade contagiante… tudo para mim estava ótimo, até a mão nem estava mais latejando.



Tiago estava parado na minha frente, ainda na mesma posição, só então eu percebi o quanto ele estava perto e o quanto ele estava esquisito. Só então que eu pude perceber que ele estava sobre o efeito da Imperius. Olhei para o professor, ele sorria fracamente. Será que ele vai fazer o que eu estou pensando que ele vai fazer?



“Diga que não a suporta... você a odeia, ela é a pior pessoa do mundo para você...”

Como assim? A pior pessoa do mundo? Ela não é a pior pessoa do mundo para mim... eu gosto ela... eu a amo.



Ouvi ele balbuciar algo cuja única coisa eu entendi foi um “Amo”. O que será que ele queria dizer com isso?



“A ama?” a voz devolveu. “Você a ama então? Hum, que tal você se levantar, puxar a cadeira e se declarar para ela?”.

Achei a ideia ligeiramente tentadora, empurrei a cadeira levemente, enquanto me levantava.




Tomei um susto quando ele se moveu novamente, puxando a cadeira, se levantando e depois se ajoelhando aos meus pés.



“Então comece a falar... Vamos, se declare para ela... diga que a ama...” Lil... espera? Eu NÃO vou me declarar para ela... ela ainda me odeia não? E, eu não estou na frente de todo mundo? “Vamos, se declare... se declare” Me declarar? Sem chance... Ela fica tão linda corada... me declarar? Por que não beija-la? Um gesto vale mais que mil palavras, não? “Não, não se aproxime dela... se declare, apenas se declare”.



Corei furiosamente quando percebi que ele acariciou meus cabelos e se levantou. Algo me dizia para eu sair dali rapidinho, mas não obedeci... me senti presa ao olhar vidrado e ao mesmo tempo brilhante daqueles lindos olhos castanho-esverdeados que ele tinha. Fechei os olhos lentamente, quando percebi que ele e aproximava...

-Lily? – exclamei surpreso. – Como você...

-Potter? – pude ouvir algumas risadas e algumas exclamações decepcionadas.

-Como eu vim parar aqui hein?

-Pode soltar meus cabelos? – disse corada um pouco. Tiago estava com o rosto a poucos centímetros dos meus... Merlim, como ele é bonito.

-Ah, ok.

-Parabéns, Sr Potter. Podemos dizer que, de certa forma, você resistiu a maldição Imperius. Queria voltar ao seu lugar, por favor.

Eu assenti.


A próxima enfeitiçada foi a Lisa. Sirius, é claro, foi o mais empolgado de todos, já que, apontava para si próprio pedindo para receber um agarramento daqueles dela... Eu ri de me acabar, pois o mesmo estava gritando que nem um louco do meu lado. É claro que o professor olhou para ele com um olhar fuzilante e depois voltou o olhar para a minha amiga.

A Lisa se levantou da cadeira num pulo e foi para o centro da sala. Com uma breve reverência, ela começou dar rodopios e giros, de uma forma que lembrava muito a dança dos antigos ciganos. A capa balançando levemente a medida que ela dançava e um sorriso no rosto.

-A baba vai cair, Almofadinhas. – ouvi Tiago falar do meu lado, para depois começar a gargalhar.

-Muito engraçado, Pontas. Muito engraçado. – disse ele com a voz rouca. – Hum, será que ela dança assim normalmente?

-Por que não pergunta para ela depois? – Tiago tornou a sorrir marotamente.

-Para ela me dar um tapa de volta? Não mesmo.

-Até que ela não dança tão mal, Sirius...

Eu revirei os olhos. Ainda não diz que é volúvel... Até a alguns dias atrás não era eu? Hunft! Eu que acreditasse. Marotos!

Sirius corou fracamente.

-Tira o olho Pontas, ela é minha.

-Ah, o cachorrinho ficou com ciúmes.

-Claro que não! – ele cruzou os braços emburrado.

Eu comecei a rir, no que Tiago me acompanhou. Bem, percebi que ele estava fazendo isso para provocar o Sirius.

Eu voltei a olhar para minha amiga e ela, com um último rodopio, parou com o corpo reto, sendo que com as mãos na posição de como quem estivesse tocando castanholas invisíveis. Alguns garotos assobiaram, incluindo Sirius. E alguns outros, além das outras garotas, Tiago, eu e o professor bateram palmas. Lisa rapidamente se consertou, corando lentamente e voltando para o seu lugar.

Ouvi ela murmurar um... “Merlim, o que foi que eu fiz?”, enquanto Sirius assobiava quando ela passou por ele.

-Bela apresentação, Lisa. Que tal uma em particular mais tarde?

-Sr Black, mais respeito em minha aula.

-Sim, Sr. – disse ele bem alto. – Mas foi ele que escolheu... Hunft! – ouvi ele sussurrar, no que eu prendi o riso.

Um Corvinal, fez diversos saltos mortais e cambalhotas, no que eu duvidava seriamente que ele saberia faze-lo em estado normal. Uma outra fez uma imitação da Mcgonagall. Depois foi a vez do Sirius.

O maroto caminhou lentamente até a mesa em que Ana e Lisa estavam. Ele ficou assim por muitos minutos. O professor pedia algo para ele. Sirius abriu um sorriso e, se dirigindo à Ana, estendeu a mão à ela. Por um minuto, eu pensei que seria a Lisa.

-Aceita essa dança, minha querida?

A morena corou fortemente.

-Ah, claro.

Ela se levantou e, de uma maneira elegante e pomposa, o maroto guiou a garota até o meio da sala e, logo depois de uma breve, mas exagerada reverência que fez todos rirem, ele puxou a Ana mais para perto de si e começou a valsar com ela.

-Não precisa mais fingir, Sr Black, eu sei que o Sr conseguiu resistir a maldição perfeitamente.

Girando a Aninha e depois parando-a, Sirius deposita um beijo na mão dela, exibindo um sorriso galanteador. Não precisava olhar, mas sabia que a minha grande amiga estava inquieta.



Lisa – Realmente, aquele cachorro fez de propósito!

Sirius – Tudo para agradar o meu amorzinho...

( risos )




-Ela me ama... – Sirius disse sorrindo marotamente, quando se sentava ao meu lado, observando Lisa de soslaio.

-Você quem diz isso, não?

-Eu sei que ela me ama...

-Só não quer admitir isso. – ouvi Tiago completar, no que Sirius abriu um sorriso.

-Mas...

-Já falei muito essa frase. – disse Tiago, no que eu o encarei surpreso. Ele sorriu daquela maneira para mim e eu corei furiosamente. – Mas, agora não digo com tanta freqüência. assim.

O sinal bateu e nos levantamos lentamente. Sirius me abraçou pela cintura e sorriu marotamente, eu o olhei de cima a baixo com uma sobrancelha levantada.

-Quem deu permissão? – disse com um olhar quase que fuzilante para ele.

-Eu me dei permissão. – ele piscou o olho. – Resta saber se o Pontas também dá.



Tiago – Vejam se um amigo desses não é insuportavelmente insuportável?



Eu olhei de soslaio para Tiago e vi que ele tinha os braços cruzados, enquanto revirava os olhos.

-Ela não é nada minha mesmo... – disse ele normalmente.



Sirius – Ele engana tão bem, não?

( risos )




-Mas gostaria que ela fosse, não, Pontas?

Senti meu rosto corar furiosamente, enquanto via que o de Tiago fazia o mesmo.

-Ah, Sirius, cala essa boca!

Sirius sorriu marotamente, e me abraçou mais forte.

-Sinto que alguém lá atrás vai ficar com ciúmes... – disse rapidamente.

-Quem? A Liz? Acho que não. – disse ele com a voz rouca. – Não, se ela não sentir nada por mim, não é?

Eu comecei a rir, no que Sirius me acompanhou.

-Quer dizer que eu sou seu objeto de uso para ciúmes em minha melhor amiga?

-Por que não?

-O que vocês tanto conversam, hein? – disse Tiago olhando para Sirius de soslaio.

-Com ciúmes, Pontas?

-Nem um pouquinho. – ele sorriu marotamente e só então eu percebi que a Lisa estava do lado dele.

Tiago a enlaçava pela cintura com uma das mãos e ela segurava a mesma firmemente. Ela segurava o ombro dele por trás e se inclinou um pouco para se fazer presente. Sabe você desejar MUITO estar no lugar de outra pessoa? Foi daquela forma que eu me senti no momento. Sirius me abraçou mais forte pelos ombros, fazendo com que eu tivesse que me amparar no peito dele, para não cair. Atrás eu ouvi dois risos conhecidos. Eram Ana e Alice.

-Você não tomam jeito mesmo, não é? – disse Lice sorrindo.

-Trocaram de par? – disse Ana sorridente, parece que, por um minuto, ela havia se esquecido do Remo finalmente.

-Está bom aí, Lily? – disse Lisa sorrindo marotamente. – Não podia estar melhor aqui onde eu estou?

Percebi Tiago tornar a corar um pouco e exibir um fraco sorriso.

-Se quiser Lily, eu não faço objeções...

Olhei para Sirius e vi que ele me encarava firmemente.

-Vai me abandonar ruivinha?

Eu podia ver o olhar da Lisa sobre mim, sabia também que o Tiago devia estar me observando, enquanto eu encarava Sirius. Sabia também que Ana e Alice deviam estar me olhando. Merlim, Merlim! Odeio pensar sobre pressão.

Por fim, tomei a decisão que, em estado mental normal, eu jamais faria. Me separei do Sirius, no que todos pararam e me encararam.

-Você vai mesmo?

Eu olhei de um para o outro, completamente corada. Lisa se separou de Tiago e o encarou de soslaio, exibindo uma expressão que eu não soube informar qual seria.

-Vai me abandonar, Lily? – disse o Sirius com voz chorosa.

Eu ri fracamente e encarei Tiago. Ele me olhou de soslaio.

-Lily, eu não vou te morder, sabia? E do mesmo modo, eu quero conversar com você.

Eu corei furiosamente e me aproximei dele. Tiago abriu um sorriso magnífico. E eu suspirei. Olhei de soslaio para Sirius e vi que ele sorria marotamente. Completamente com o cérebro estuporado, eu parei de frente para ele, não fazendo e nem tendo a mínima idéia de como me comportar. Me senti a pessoa mais idiota de toda a face da Terra.



Sirius – Você é, é diferente...

( risos )

Lílian – Vou ignorar o comentário, Sr Black. E você nem me defende não é, Tiago?

Tiago – Lily, quanto mais carente você estiver, melhor para mim.

Sirius – Pois assim você vence e ao mesmo tempo faz o que tanto deseja.

( risos )




E, mais idiota ainda, foi a minha reação. Tiago ia passa a mão por cima do meu ombro, no que eu, rapidamente segurei o braço dele, e ergui a mão até a altura dos meus olhos.

-Está doendo muito?

Sirius gargalhou enquanto Tiago fazia cara de espanto. Eu corei furiosamente e encarei a mão dele como se minha vida dependesse daquilo.

Olhei para trás e vi Lisa dar uma cotovelada em Sirius, para faze-lo parar de rir, no que ele gargalhou mais ainda.

-Um pouco. – disse ele rapidamente, enquanto revirava os olhos. Eu não me agüentei e comecei a rir, soltando o braço dele gentilmente.

-Você adora me deixar na espectativa, não é? – disse ele emburrado, enquanto eu continuava a rir.

-Hum, eu não...

Eu terminei a frase com um grito assustado, pois Tiago havia me puxado para perto dele, assim como Sirius o fizera a pouco.

-Assim está ótimo. – disse ele sorrindo marotamente.

-POTTER!

Ele diminuiu um pouco o abraço no que eu me ajeitei, enquanto todos riram. Recomeçamos a andar em silêncio e eu percebia que, mesmo depois do susto, meu coração ainda batia rapidamente.

-Hum, Lily... desde hoje pela manhã que eu tento ter perguntar isso, mas, você nada diz... ou então desconversa. – ele fez uma pausa e suspirou. – Você... você está magoada comigo porque eu supostamente saí com uma garota ontem? – ele me encarou firmemente.

-Eu... – disse com a voz um pouco rouca. – Eu não sei realmente, até porque...

-Hum, você me perdoa por eu ter mentido para você? – como assim, mentir? Será que ele não saiu com garota nenhuma? Fiquei extremamente confusa e feliz. Merlim, porque será que eu estou assim?

-Potter, eu... – ele desviou o olhar e tornou a olhar para a frente. Senti que ele apertou meu ombro levemente.

-Lily, eu não posso esclarecer tudo agora, pois de certa forma, não me sinto preparado para tanto... mas, acredite em mim, ontem à noite eu não tive encontro nenhum.

-Eu...

-Lily, posso te mostrar o verdadeiro Tiago Potter? Aquele que você insiste em fingir que não existe?

-Como assi...

-Eu mudei Lily, será que seria muito pedir para você uma chance? Pelo menos para te provar isso, te fazendo então me olhar com outros olhos.

-Mas...

Ele suspirou, me interrompendo... novamente.

-Sei que meu passado não foi um dos melhores, te maltratei muito, quase te matei, mas... – ele deu uma pausa. – ... seria muito difícil para você aceitar meu perdão... por tudo o que eu fiz a você? Conscientemente ou incoscientemente?

-Potter, eu...

-Pense nisso. Até mais.

Da mesma forma que ele me pegou, ele me largou e virou o corredor. Eu fique parada que nem uma estátua, no que todos pararam também.

-O que aconteceu? – perguntou Sirius preocupado.

-Não sei, ele... eu não sei.

Pensamentos confusos invadiam minha mente, não me permitindo pensar em nada concreto, meus olhos se arregalaram levemente... sem nem mesmo eu saber porquê.

-Lily?

-Ele...

-Lily?

-Meu Merlim…

-LILY!

O grito de Ana me despertou dos meus pensamentos.

-Que foi?

-Eu é que pergunto. – disse ela irritada. Olhei ao meu redor e percebi que o Sirius havia sumido.

-Cadê o Sirius?

-Ele foi atrás do Tiago. – disse Lisa rapidamente.

-Hum, vamos ir jantar. – disse num suspiro.



Tiago – Veremos a parte final pelo meu lado.



Saí de perto de Lily mal contendo as batidas do meu coração. Sei que ela pode até ter me achado um grosso, mas eu acho que não conseguiria falar tudo o que eu gostaria ( quer dizer, nem tudo eu falei mesmo...). E se não tivesse feito isso, acho que não iria dizer nada. Quase vi a hora de me declarar para ela logo de uma vez, mas não consegui.

Soltei um longo suspiro e me recostei na parede. Retirando os óculos, esfreguei o rosto, um pouco preocupado... Qual será que foi a reação dela quanto ao que eu disse? Nem mesmo tive coragem de ver... Merlim, sou um perfeito idiota!



Lílian – Todos somos...

( risos )




-Tiago?

Quando ouvi alguém me chamar, despertei dos meus pensamentos, me desencostei da parede e recoloquei os óculos.

-Ah, é você, Sirius. – disse num suspiro.

-Queria que fosse quem? A Lily?

-Quem dera fosse. – disse num sorriso.

-O que foi que você disse para ela? – ele perguntou curioso.

-Hum... nada demais. Só pedi perdão por tudo que fiz de mal a ela e disse que eu não sai com nenhuma garota ontem, mas não disse o porquê.

-Você realmente deixou a ruivinha confusa. Ela estava praticamente petrificada quando você a largou sem mais, nem menos.

-É mesmo? – não pude deixar de sorrir. – Deve ser um bom sinal, não é?

-Vai desistir dela agora? – ele disse zombativo.

-Quando foi que eu disse isso? – falei irônico.

Sirius começou a rir, no que eu o acompanhei.

-Ah, vamos aproveitar que a moreninha do lobinho não está nos seguindo e vamos para a cozinha. De lá, vamos direto para o salgueiro.

-Mas e a capa? E o seu ferimento? – disse ele preocupado.

-Hum, eu vou buscar. Quanto ao ferimento... – dei de ombros. – Não deve ficar pior do que já está...

Sirius riu fracamente.

-E você e a Liz?

-Nenhum avanço... Ela mal me deixou abraça-la. – ele suspirou. – “Você ainda não se mostrou digno de confiança o bastante, Black!”.

Eu ri.

-E você ainda ri, não é?

-Você está de quatro por essa garota. – eu gargalhei mais ainda.

-De dez, até. – ele suspirou. – Mas ela me deixa MALUCO!

-Normal, todas deixam.

-Quem diria que nós marotos, um dia, estaríamos amarrados. – disse sorrindo.

-Você que começou essa história, nós, conseqüentemente, o seguimos.

Eu comecei a rir e decidimos seguir logo o caminho.



Sirius – E agora, vamos nos preparar para voltarmos mais ainda no tempo... Apertem os cintos e vamos lá.

( risos )




Estávamos no nosso terceiro ano, e, é claro, para nós marotos, nada melhor do que um boa ida para Hogsmeade... Não que a gente ainda não havia descoberto uma passagem que desse direto para o povoado. Já conhecíamos duas... A da Casa dos Gritos, é óbvio, e a do espelho. Sala esta que fazíamos nossas reuniões Marotas e virávamos a noite pesquisando sobre animagia... Mas, é claro, a visita ao povoado fica muito mais excitante quando temos gente nele... hehehe. Eu e o Tiago seguíamos a frente, pensando em qual local atacaríamos primeiro. Pedro comia um pacote de feijõezinhos de todos os sabores e o Remo, bem, o nosso grandinissimo amigo, nos seguia, repetindo sempre a mesma coisa.

-Isso não vai dar certo. – disse ele num suspiro.

-Remo, como você pode dizer que não vai dar certo, se ainda nem fizemos? – eu sorriu marotamente.

-É, Remo, isso é brilhante! – Tiago sorriu do mesmo modo que eu e tornou a se virar para frente, ainda andando.

-Não vai ser tão fácil assim enganar a Mcgonnagal com assinatura falsifica...

-Shi! – disse rapidamente. – Quer que ela ouça?

-Só digo que não vai dar certo! – disse ele, ao que me pareceu ser a milésima vez.

-Remo, DESDE QUE SAÍMOS DO DORMÍTORIO que você VIVE falando isso... Será que é muito pedir que, pelo menos, uma vez na vida, você colabore com seu amigo e pense positivo?

Remo suspirou.

-Só estou sendo realista, Sirius. Mcgonnagal conhece nossa fama, sabe que sua família não te suporta, as probabilidades de sua mãe te dar autorização para ir a Hogsmeade são MÍNIMAS!

-Mas não impossíveis! – retruquei triunfante.

-Mas, mesmo assim, mínimas... num percentual de um milésimo de chances dela acreditar.

Eu e o Tiago reviramos o olhos ao mesmo tempo.

-Merlim, Remo Lupin é indialogável.

-Vocês resolveram ser meus amigos, agora arquem com as conseqüências dos seus atos.

-Realmente, acho que ser amigo desse lobinho... – Remo empalideceu. – ... foi uma péssima idéia.

-Vocês já sabem disso. Os outros não precisam ficar sabendo também, não é? – disse ele rouco.

-Sim, “Aluado”. – Tiago falou marotamente, no que nós três rimos, enquanto Remo tornava a revirar os olhos.

-Merlim, vocês são loucos!

-Ah, o meu reflexo me diz isso toda vez que eu olho para ele... não antes dele dizer que sou perfeito, é claro. – disse marotamente.

-Você se acha não, Sirius? – Tiago parou rapidamente, cruzando os braços e erguendo a sobrancelha.

-Claro, sou o ser mais inteligente que existe na face da terra.



Remo – E no próximo ano ele já dizia o mais bonito... Ou seja, ele sempre se achou.

( risos )




Tiago revirou os olhos e recomeçou a andar. Sirius tirou o pergaminho do bolso e o checou pela milésima vez.

Chegamos ao saguão de entrada, onde o Filch esperava todos com um olhar feio e inquisidor.

-Hum, a tia Mimi deve estar na sala dela, então... – disse Sirius rapidamente. – Vamos voltar.

Eu ainda observava Filch. E lá estava na mão dele a famosa lista dos alunos permitidos à visitar o povoado. Ele parou um quartanista Corvinal, verificando se o mesmo estava com algum tipo de bomba de bostas no bolso.

-Será que ele vai nos revistar também? – disse Pedro engolindo em seco, o encarei firmemente ao perceber que ele também havia presenciado o fato. Pedro engoliu um novo feijãozinho e sorriu amarelo para mim.

-Ah, é nossa primeira visita... – disse Tiago angelicalmente, no que eu me virei para encara-lo, ainda podendo presenciar ele passar a mão pelos cabelos.– O que poderíamos ter pego, se nem ao menos fomos para o povoado?

-Ah, e o que eu digo das... hum, cinqüenta vezes que jogamos bomba de bosta na sala dele somente ESSE ano?

Tiago e Sirius se entreolharam e começaram a rir.

-Isso é um caso à parte.

-Ah, e antes que eu me esqueça... dessas cinqüenta vezes, quantas ficamos em detenção? – retrucou Tiago com ar superior.

-Vinte? – disse Pedro curioso.

-Dezessete. – falei num suspiro. – Das quais EU nem participei... – eu sorri marotamente. – Não diretamente, é claro, e fuimandado junto com vocês. – revirei os olhos.

-Tem certeza que você é mesmo um maroto? – Sirius me olhou estranhamente.

-Querer ser monitor, significa algo para você?

As reações dos outros foram variadas. Pedro engasgou com um feijaozinho e começou a tossir. Tiago arregalou os olhos e abriu a boca perplexo e Sirius começou a gargalhar.

-Isso foi uma piada, não? – completou ele ao ver minha cara de monstro.

-Adivinha? – sorri falsamente.

-Mas, Remo... e a nossa imagem? – disse ele perplexo.

-Sempre achei interessante ser monitor... quer dizer, nem tanto, mas não nego que já pensei na possibilidade de estar usando o distintivo deles no p...

Eu tomei um susto quanto Tiago me segurou pelo braço de um lado e Sirius fez o mesmo do outro. Percebi que, segundos depois, estava sendo carregado na direção contrária à que Filch se encontrava.

-Posso saber para onde vamos?

-Te abduziram, te enfeitiçaram ou melhor, você está doente! – disse Sirius desesperado. – Ou então PIROU!

-Hã?

-Merlim, Monitor... MONITOR! Você QUER ser monitor?

-Hum, não necessariamente... Não é um SONHO é só uma vontade. – eu rapidamente forcei meu braço para baixo e eles me soltaram. – Querem parar de drama?

-Não é drama, é questão de honra! – disse Sirius.

-Merlim, o que os outros vão dizer? Um maroto, querendo ser monitor?

-Bem, eles não vão dizer nada se vocês não saírem contando por aí. E eu não QUERO, ANSEIO, ASPIRO, DESEJO ser monitor. Apenas tenho CURIOSIDADE de saber como SERIA SER UM, e também, já cheguei a IMAGINAR um distintivo deles reluzindo no meu peito.

-Mas... – começou Sirius indignado, enquanto Tiago sorria marotamente.

-Mas isso é uma idéia brilhante! – ele o interrompeu. – Pense bem, Sirius! Se o Remo virá monitor, será um a menos para pegar no nosso pé! E ele pode até mesmo acobertar nossas façanhas, o que acha?

Sirius abriu um sorriso maroto e ergueu o corpo reto.

-Não é que você pensa, Tiago?

-Obrigado, eu sei que sim!

-Vocês não tomam jeito mesmo... – balancei a cabeça. – Vamos logo ver de uma vez se a assinatura da “sua mãe” vai ser aprovada?



(...)



Mcgonnagal olhava de mim para Sirius, de Sirius para Tiago e de Tiago para Pedro. A feição dela estava indecifrável e nós, bem, nós sorríamos angelicalmente.

-E então... Vou poder ir ou não?

Mcgonagall ajeitou os óculos e encarou Sirius.

-Lamento, Sr Black. Mas tenho plena certeza de que essa assinatura é falsa.

Sirius sorriu amarelo e olhou de soslaio para mim.

-Mas, tia... – ela ergueu uma sobrancelha. – Ok, professora Minerva! Você conhece a família Black, sabe que eles jamais me darão autorização alguma para nada! Me admira muito eles continuarem a comprar os materiais escolares para mim!

Sirius suspirou.

-Espero uma assinatura verdadeira da próxima vez. E detenção para o senhor.

-Normal. – ele ficou cabisbaixo. – Posso sair agora?

-Pode.

Rapidamente saímos da sala da nossa adorável diretora de casa. E, mal a porta se fecha, Sirius volta afeição marota normal.

-Acho que foi sua agourações, Aluado. De tanto você falar ela acabou descobrindo! Hunft! – ele revirou os olhos. – Garotos, hora do plano B! – ele sorriu marotamente. – Vejo vocês lá!

-Mas, Si...

-Ah, não, Aluado. – disse ele me interrompendo. – Nem vem dizer que eu não devia fazer isso, que seria arriscado, alguém podia me ver no povoado e saber que eu não tenho autorização... Que eu posso acabar sendo expulso... Mas, caro Remo, eu tenho um lema... As regras foram feitas para serem quebradas... e me agrada a idéia de faze-las. Se não vou por bem, eu vou por mal... – ele sorriu.

Eu revirei os olhos, enquanto Pedro exibia uma careta.

-Sabor espinafre. – disse ele apontando para a caixinha de feijoezinhos de todos os sabores, quando percebeu que toda a atenção estava voltada para ele.

Eu comecei a rir, e logo fui acompanhado dos outros três.



(...)



-Hum... – a boca de Filch crispou ao ver Tiago. – Sr Potter, vejamos... ah, seu nome está na lista. – ele não foi nem um pouco entusiasmático quando disse isso.

-Ótimo, posso ir?

-Você não está com um estoque de bombas de bosta, entre coisas do tipo no bolso, está, Potter?

Tiago fez-se de ofendido e cruzou os braços, eu tive que prender o riso, ele realmente ser cínico quando quer.

-Sr Filch, como o Sr pode pensar algo assim de mim! Você acha que eu seria capaz de tanto? Longe de mim atrapalhar a ida dos outros à Hogsmeade. Até porque, é a primeira vez que vou lá. Tenho coisas melhores a fazer do que ficar jogando bombas de bosta dentro das lojas.

-Esvazie os bolsos, Potter.

-Você é realmente um cara muito desconfiado... Tsc, tsc. Isso é feio sabia? Duvidar da sinceridade do ser alheio. Mas, tudo bem, eu esvazio os meus bolsos.

Tiago rapidamente tirou tudo de dentro dos bolsos da calça e capa. Uns sacos de galeões, a varinha e um mini-protótipo de uma vassoura, uns papéis, umas penas e um tinteiro... Nada mais. Eu ergui uma sobrancelha e Tiago piscou o olhos disfarçadamente para mim e escondeu um sorriso no canto dos lábios.

-Pronto, viu? Nada suspeito. – ele ergueu o olhar e recolocou tudo no bolso.

Apesar do olhar ainda um tanto quanto desconfiado, Filch deixou Tiago sair tranqüilamente. A minha vez não foi muito diferente. Como eu não tinha nada suspeito, como disse Tiago, ele me despachou.

Tiago me esperava do lado de fora com um sorriso estranho no rosto. Estou certo de que ele deve estar aprontando alguma... ou deve ter aprontado.

-Três... Dois... Um!

Uma explosão é ouvida vinda do saguão de entrada e Tiago alarga o sorriso enquanto ouvi um “POTTER!” dito por Filch. Segundos depois o cheiro de bomba de bosta invade o local, creio eu, já que o cheiro ( ou seria fedor?) chegou aos jardins.

-Vamos. – ele dá as costas e sorri marotamente.

-O que vocês resolveram fazer, hein?

-Hum, vamos passar o dia fora, mas podemos dizer que o dia será longo para o nosso querido zelador... Um pufoso na sala dele... Uns fogos Fulibusteiro pelos corredores, algumas gosmas que cairão em cima das pessoas quando as mesmas passarem pelas portas...

-E eu achando que era mentira... – disse num suspiro.

-Caro Aluado, tudo o que planejamos um dia será posto em prática, apenas esperamos o momento exato para faze-los. – ele sorriu maliciosamente.

-Merlim, às vezes, vocês chegam a dar medo...

Tiago começou a gargalhar e passou a mão pelos cabelos.

-Hey, como você conseguiu enganar o Filch, se tirou tudo dos bolsos?

-Não necessariamente, Sr Lupin. – ele retirou a capa e, me mostrando um dos bolsos, percebi que o mesmo tinha dois compartimentos. Um com boa parte das coisas que ele mostrara para Filch e o outro com a munição. – Simples, mas brilhante. Assim como a pessoa que vos fala. – ele piscou o olho.

Eu revirei os olhos, enquanto ele recolocava a capa. Tiago começou a gargalhar, no que Pedro finalmente nos alcançou.

-Tiago você está... – disse ele com a voz trêmula, um pouco ofegante.

-Por causa do Filch? – ele cruzou os braços e ergueu as sobrancelhas. – Ah, Pedro, não me faça rir. O que aquele velho rabujento pode fazer contra mim? – aquele ponto já estávamos na estrada que dava para o povoado.

-Não é ele... – ele engoliu em seco e olhou para os lados temeroso. – É a Ev...

-POTTER! EU TE MATO!!

Percebi que os olhos de Tiago brilharam estranhamente.

-Ah, Bom dia Evans. – ele falou radiante, enquanto se virava para a garota.

Olhei para a trás e fiz o maior esforço para me manter sério.

A ruiva estava digamos que... um mistura de gosma roxa, com verde-limão e laranja fluorescente, seus lindos cabelos, antes ruivos e lisos, estavam loiros e espichados para cima.

-Evans, você está uma gata... – ele piscou o olho e começou a gargalhar. – Tudo isso para mim?

-POTTER, EU DEVIA TE MATAR! – ela apontou a varinha para ele e percebi que ela tremia fortemente.

-Vai fazer o quê contra mim, Evans? – ele sorriu enquanto girava a dele entre os dedos. – Na frente de boa parte da escola?

O rosto da ruiva adquiriu uma cor púrpura e os cabelos mudaram para um rosa cheguei. Tiago gargalhou mais ainda, no que Pedro acompanhou. Ouvi uma risada prendida vinda do meu lado e cheguei a conclusão de que Sirius nos seguia com a capa. A ruiva apertou a varinha contra o pescoço de Tiago, no que ele rapidamente parou de rir, mas exibiu um sorriso maroto.

-Isso aqui não é esgrima, Evans. – ele continuou a rodar a dele por entre os dedos. A essa altura, todos os alunos estavam parados, observando a cena.

-Potter, desfaça esse feitiço, AGORA! – disse ela com a voz trêmula.

-Você vai me obrigar? – ele ergueu uma sobrancelha.

-Arrrrrrr! – ela gritou de raiva. – Ótimo, terá volta, Potter!

A ruiva rapidamente deu as costas e saiu pisando duro de volta para a o castelo.

-Ela não é agradável? – disse ele risonho, enquanto se virara para a frente novamente. – Como se ela me metesse medo.

-Você ainda vai se arrepender, Tiago. – disse num suspiro.

-Ao tratar-se dessa ruiva, eu não me arrependo de nada do que eu faço.

-Espero que você sempre pense assim.

-Aluado, Aluado, você devia ser menos pessimista às vezes. – ouvi a voz de Sirius do meu lado.

-Você não iria pegar a passagem? – disse revirando os olhos.

-Vi a Evans passar por mim quando estava no corredor... eu ia perder a chance de ve-la ralhar com o Tiago? Ainda mais quando eu vi que o cabelo dela estava um pouco loiros. – ele gargalhou no que Tiago o seguiu.

-Vocês são pirados. – disse num suspiro.

-Você não viu nada Aluado.

Seguimos em silêncio pela estrada, até que eu ouvi um riso ao meu lado.

-Mas, o qu... – disse Tiago emburrado.

-V-você... v-você está i-igual a Mu-murta q-que Ge-geme.

-Hã? – Tiago se virou para a direção da voz de Sirius enquanto eu o observava.

Os cabelos dele estavam longos e amarrados em maria-chiquinha, a roupa que usava estava transformada em um vestido azul, cheio de babadinhos.

-EVANS!!! – ele rapidamente se virou e foi ao encontro da ruiva, totalmente vermelho. Lílian seguia mais atrás com as amigas, rindo de se acabar.

-Ah, olá Potter... ou deveria dizer… - ela prendeu o riso. – Murta-que-geme? – os olhos dela brilharam fortemente. – Gostou do troco, lindinho?

A ruiva já estava devidamente normal e olhava para Tiago triunfante.

-Evans, desfaça isso.

-Se vire, Potter... – ela sorriu pelo canto dos lábios. – Tchauzinho. – ela balançou os dedos de leve e saiu rapidamente.

Tiago soltou um suspiro raivoso e desfez o feitiço na roupa.

-Hum, alguém aí sabe como tirar do cabelo?

-Não faço a mínima idéia. – respondi.

-Ótimo, ótimo! – ele murmurou irritado.

Realmente, eu acho que o bolso de Tiago deve ter milhares de compartimentos. Num gesto irritado, ele tira uma boina do mesmo e, depois de as xuxas dos cabelos, coloca a boina na cabeça.

-Ela vai ver só!

Eu balancei a cabeça e suspirei.



(...)



-Para onde vamos primeiramente? – disse Pedro curioso.

-Procurar a Evans. – disse Tiago com os olhos brilhando furiosamente.

-Pronto, ele encasquetou com a idéia... – disse Sirius num suspiro. – E o Ranhoso?

-Ele fica em segundo plano.

-COMO ASSIM EM SEGUNDO PLANO? – gritou Sirius indignado.

Todos olharam para a nossa direção, tentando descobrir a origem do barulho.

-Sirius, não se esqueça de que você AINDA esta usando a capa. – disse num sussuro, enquanto andávamos já pelo povoado.

-Ih, é mesmo. – disse ele mais baixo ainda. – Mas, Tiago... isso é loucura! Só por que você tem contas a acertar com a Evans, não significa que temos que fazer isso primeiro! E como nós ficamos? Temos que nos divertir também.

-E eu ainda quero ver a Dedosdemel! – disse Pedro indignado.

Todos nós rimos.

-Não se preocupe, Pedro. Teremos tempo o bastante para isso. – os olhos de Tiago tornaram a brilhar. – Agora vamos atrás da Evans.

-Merlim, ele não desiste... – disse num suspiro.



(...)



Sirius depois de uma longa conversa, conseguiu convencer o Tiago a procurar a Lílian depois. Nosso plano, é claro, começaria pela casa dos gritos. No caminho deixamos nossas marcas.. tipo, bomba de bosta numa loja cheia de babadinhos que eu soube ser a Madame Puddifot, os casais sairam rapidamente, enquanto nós prendíamos o riso. Alguns feitiços de pernas presas em alguns alunos... de preferência os sonserinos. Até que nós chegamos ao nosso destino.

-Casa dos Gritos. Até que não parece ser tão assustadora, não? – disse Tiago num ar distraído.

Eu empalideci, enquanto Sirius reaparecia por debaixo da capa de invisibilidade.

-Eu não gosto dela... me faz lembrar as...

-Lembre-se Remo. – Sirius desconversou rapidamente, enquanto jogava a capa para Tiago. Pontas rapidamente a guardou no bolso “encontre-tudo-o-que precisa-e-muito-mais” da capa dele. – Estamos aqui para ajudar as espalhar os boatos. Já fizemos isso várias vezes, e uma foi mais engraçada do que a outra.

-Só que não íamos utilizar o feitiço desilusório dessa vez... e eu não estou muito confiante em vocês utilizarem isso em mim.

-Relaxa, eu sei o que EU estou fazendo. – disse Sirius triunfante, se aproximando de mim.

Ele murmurou o feitiço, enquanto batia na minha cabeça. Tiago e Pedro vigiavam para ver se tinha alguém olhando. Eu senti como se tivessem quebrado algo extremamente frio na minha cabeça e deslizar pelo corpo.

Ele fez o mesmo com Tiago e Pedro. E, por fim, Tiago fez o mesmo com ele.

-Se sabemos esse feitiço, por que ainda utilizamos a capa? – murmurei irritado.

-Não é nada agradável sentir como se estivesse rodeado de água por todos os lados e não... Ai.

-Foi mal, Sirius. – disse Tiago, no que eu não me agüentei e comecei a gargalhar.

-Esse é o problema... a gente não se vê.

-Tem razão.

-Hum, se a gente não se vê, como vamos desfazer o feitiço? – ouvi a voz de Pedro do meu lado. – E, como eu vou conseguir comer?

Todos nós começamos a rir, no que Pedro soltou um muxoxo.

-Acabei de derrubar o segundo chocolate!

-Hum, eu acho que acabei de pisa nele... – disse Sirius.

-Ai, é o meu pé seu idiota. – gritou Tiago irritado.

Eu comecei a gargalhar. Aquilo seria longo...



(...)



Esperamos por alguns minutos, até que as primeiras vítimas chegaram. Eram dois terceiranistas corvinais.

-Será que é assombrada mesmo? – disse um deles receoso.

-Não acho que seja verdade... Uma casa não uiva, uiva? – disse o outro.

-Mas quem está dentro pode faze-lo, não?

Eles se entreolharam com feições assustadas. Prendi o riso, no que os outros fizeram o mesmo. Sirius uivou levemente... não é a toa que ele se tranforma em um cachorro. Era a hora para entrar em ação.

-Q-quem está aí? – um deles perguntou assustado.

-Como ousa aproximar-se da nossa residência, reles mortais... – começou Tiago com uma voz espectral.

-Nó-nós nós só...

-Não admitimos que pises com teus pés imundos em nosso recinto... – continuou Sirius, no mesmo tom que Tiago.

Sirius começou a uivar, no que eu e Tiago os seguimos. Pedro começou a cutucar um deles pelas costas.

Eles rapidamente fincaram no chão como estátuas.

-Nós p-pedimos desculpas por i-inco-como-d-da-los.

-Ah.... – sussurrei enquanto Sirius dava uma risada maléfica. – Agora que nós os encontramos, não os deixaremos escapar assim tão facilmente...

Sirius deu uma nova risada, abafando o murmúrio de Tiago, enquanto enfeitiçava os garotos com a Impedimenta e eu murmurava outro para fazer ventar fortememente.

-E-eu n-não co-consigo me mo-mover!



Lílian – Merlim, vocês são terríveis.

Tiago – Ah, Lily, um medinho à toa não faz mal a ninguém.

Lílian – Desisto.

( risos )




-Claro que não... – disse Tiago com a mesma voz espectral. – Ultrapasseis os limites... Tínheis consciência do perigo a qual corriam. Agora arquem com as conseqüências do mesmos.

-I-isso é uma brincadeira, não é?

Sirius deu uma nova risada e a mesma morreu aos poucos, dando lugar ao grito de Tiago.

-INFAME! COMO OUSAS DIZER TAL BLASFÊMIA CONTRA MIM! – eu murmurei o feitiço, no que o vento aumentou.

-Contra nós... – eu sussurrei.

-Merlim, Josh, vamos morrer.

Foi a vez de Tiago rir, tão alto que ouvimos pessoas gritarem um pouco mais ao longe.

-Vão nos matar?

Foi a vez de Sirius rir maleficamente.

-Não, não morrerão... – tornei a sussurar sinistramente. – não agora...

Rimos ao mesmo tempo, enquanto eles corriam desesperados de lá. As risadas maléficas foram se tornando marotas ao decorrer dos minutos.

-Ele ficaram morrendo de medo. – sussurrou Sirius, ainda risonho e um pouco ofegante.

-Coitados... – Tiago voltou a rir.

-Hum, vamos sair daqui e voltar ao normal. Hora de procurar o Ranhoso. – disse Sirius sorrindo marotamente.

-Ai. – senti alguém esbarrar em mim.

-Foi mal Remo. – disse Tiago.

-Ai, agora você bateu em mim! – disse Sirius irritado.

-Ah, foi mal Sirius.

-Hey! – disse Pedro irritado.

-Ah, era o seu pé? – disse Sirius rapidamente. – Pensei que fosse o do Pontas.

Todos nós rimos.

-Ah vamos logo! – disse Tiago risonho.

-Só não esbarre em mim novamente.



(...)



Infelizmente, não encontramos o Ranhoso. Decidimos então entrar em uma loja de vestes de gala. Como se fosse só para olhar mesmo, bem, era o que eu estava pensando. Tiago e Sirius se entreolharam e eu revirei os olhos... eles pretendiam sim, aprontar alguma.

Segundos depois de termos saído da loja, uns três vestidos nos seguiram volitando, enquanto Tiago e Sirius se entreolhavam novamente.

-Hora da festa.



(...)



-Lily, foi brilhante! – ouvi Alice dizer ao que me parecia ser a quinta vez.

-O Potter tem que aprender a não mexer com Lilian Evans.

-Merlim, quando essa briga vai acabar... – Ana revirou os olhos.

-Quando o Potter parar de me encher! – disse irritada. – Eu tive o maior tabalho para desfazer o feitiço que ele jogou em mim! E eu mal vi a hora!

-Lily, eu ainda acho que não foi uma boa idéia você ter feito isso! – disse Lisa receosa.

Senti meu rosto corar furiosamente, a Lisa? Minha AMIGA defendendo aquele arrogante e imbecil que se acha o tal por jogar quadribol?

-LISA, ELE É O POTTER!

-Sim, eu sei. – ela respondeu calmamente. – E por ele ser o Potter, ele vai querer revidar... e logo.

-Pois que venha. Estou mor-ren-do de medo. – disse provocativa.

Lisa revirou os olhos, enquanto eu ri.

-Merlim, você chega a me dar medo às vezes. – disse ela fingindo pavor. – E penso que você estaria melhor no outro grupo.

-NÃO ME COMPARE AQUELES IMBECIS, LISA DELACOURT!

-Ok, ok, eu me calei. – disse ela num suspiro. – Mas, que mal me pergunte. Você e o Remo não são amigos?

-Claro que somos! Quando ele não está com os amigos dele, é obvio.

-Não quer mesmo passar para o outro lado, Lily? – disse ela sorrindo provocativa. – Assim, o Remo viria para cá. E os grupos estariam corretos, então.

Corei furiosamente.

-Tenho que concordar Lily, você reclama que os marotos vivem azarando os outros alunos, mas faz o mesmo.

-MAS EU SÓ FAÇO ISSO PORQUE ELE ME PROVOCA! – disse irritada. – Eu apenas revido! Se eu não o fizer, ele vai achar que eu sou uma covarde e vai pegar mais ainda no meu pé!

-Mas do que ele já pega? – disse Lisa irônica.

-Poupe-me das suas ironias Sta Lisa.

-Ok.

Seguimos pelo povoado em silencio. Eu, acho que assim como minhas amigas, estávamos maravilhadas com tudo. As casas e as lojas com os telhados de colmo ao lado de nós. O som de diversos pios de corujas se faziam presentes, o que me fazia crer que estávamos perto dos correios... quando gritos fizeram-se presentes.

-SAI DA FRENTE!

-O q... – disse Lisa surpresa, olhando para trás, ao mesmo tempo que eu.

Era tarde demais... Encontramos nosso triste fim no chão. Ana e Alice foram empurradas pelos dois garotos e elas, conseqüentemente nos empurraram.

-Vocês estão bem? – disse uma voz para mim, até então desconhecida.

-Ah sim, estamos... – disse Lisa irônica. – Maravilhosamente bem por vocês terem caído EM CIMA de nós!

-Desculpe. – disse uma outra voz, enquanto se levantava.

Um vestido de festa maravilhosamente lindo volitou por cima de nós e, logo depois uma mulher de seus vinte anos, acho eu, passou correndo por nós gritando desesperada“Segurem esse vestido!”. Eu, seguindo a roupa com o olhar, percebi que ela abraçou um sonserino à nossa frente, o impedindo de andar.O garoto caiu no chão, no que risadas conhecidas minhas foram ouvidas.

-Está bem aí, Malfoyzinho? – Sirius gritou antes de gargalhar.

Rapidamente me levantei ignorando a mão do futuramente conhecido Gideão, enquanto Amos ajudava Lisa a se levantar.

-Você está bem mesmo... – disse ele preocupado.

-Evans. – disse não desviando o olhar dos marotos.

Tiago tinha os braços cruzados, estava usando uma boina na cabeça e olhava especificamente para mim. Sirius ainda gargalhava ao seu lado. Pedro ria junto com Sirius, entre uma e outra dentada na barra de chocolate e Remo estava atrás de Tiago, sorrindo amarelo para mim.

-Ah, Evans. Vejam como o mundo é pequeno... – ele sorriu marotamente.

Esqueci do mundo enquanto eu encarava aquele ser asqueroso à minha frente. Merlim, como eu o ODEIO!

-E não é, Potter? – eu rapidamente saquei minha varinha. – Gostou da surpresa?

-Adorei. E tenho uma para você também.

-LILY!

Senti algo me abraçar por trás e me erguer no ar rapidamente. Tiago comandava o vestido gentilmente, passando a mão pelos cabelos e sorrindo marotamente.

Olhei para baixo e vi que a mulher ainda tentava tirar o vestido do Malfoy. Corei furiosamente ao perceber o que o Potter estava pretendendo olhar, já que eu estava de saia.

-POTTER, SEU PERVERTIDO, ME TIRA DAQUI AGORA!

-Evans, não se preocupe... estou quase tendo uma visão ampla. – ele sorriu marotamente e percebi que ele fazia o vestido se virar lentamente, conseqüentemente, me levando junto.

Corei mais ainda quando percebi que várias pessoas haviam parado para presenciar o fato.

-Tiago já chega. – ouvi Remo dizer baixinho.

-Remo, a brincadeira só está começando.

-Isso está passando dos limites. – disse ele irritado.

-Relaxa, Remo, relaxa.

Lisa tentou enfeitiçar Tiago, mas Sirius rapidamente a impediu. Tomando também a varinha de Ana e Alice.

-Isso não seria um jogo justo.

-TIAGO, SOLTE A LILY, AGORA! – eu olhei para baixo, enquanto segurava minha saia e vi que Lisa estava vermelha de raiva.

O imbecil rapidamente voltou o olhar para minha amiga, enquanto ela, Ana e Alice se aproximavam de Tiago.

Aproveitando a distração do imbecil, que afrouxara um pouco o aperto, consegui mirar para cima dele e murmurei um feitiço de desarme.

Tiago caiu no chão ao mesmo tempo em que o feitço no vestido foi desfeito. Num grito desesperado eu me vi caindo ( segurando a saia, é claro ). Quando Remo me amparou com um “Vingardius Leviosa”.

Mal cheguei ao chão e me aproximei irritada do Potter, que ainda se levantava. Quando Lisa me viu se aproximando, ela rapidamente saiu da frente no que Ana e Lice a seguiram.

-Accio Tiago Potter! – murmurei irritada.

Ele rapidamente veio em minha direção e,. quando estava muito próximo, eu desfiz o feitiço. Mal dei tempo dele TENTAR se equilibrar e lancei outro, fazendo-o cair de costas no chão. Ouve vários “Demais, Evans” e uns risos dos outros alunos. Merlim, eles adoram uma briga.

-Estou te avisando, Pott...

-Expelliarmus! – ele gritou ainda deitado no que eu me vi ser jogada ao longe, e minha varinha ter voado para perto dele. Ouve vários “Boa, Potter”, enquanto eu revirava os olhos.

Potter se levantou e segundos depois eu fiz o mesmo. Olhei para os lados e a primeira coisa que eu vi foi uma varinha saindo pelo bolso da calça de uma Corvinal. Rapidamente corri, me desviando do feitiço que o Potter me lançara.

As pessoas que faziam uma roda ao nosso redor, se desviaram do feitiço do Potter e ele acabou estilhaçando o vidro de uma das lojas. Ele rapidamente tornou a mirar em mim, sorrindo marotamente, no que eu peguei a varinha no bolso da garota.

-Hey! – ela gritou enquanto eu lançava um “Rictusempra” no Potter.

Ele não começou a rir e sim, soltar sangue pelo nariz. Mesmo segurando-o na tentativa de estancar o sangue que saía, ele me lançou um último feitiço, me deixando no mesmo estado.

-Estamos quites, ruivinha. – os olhos dele brilharam furiosamente e ele rapidamente deus as costas para mim, saindo junto com os amigos.

Quando Tiago saiu a roda rapidamente se dispersou. Nenhum professor presenciara nada, e se um monitor o fez, não fez nada quanto ao que estava acontecendo. E as pessoas do povoado... bem, elas bem que tentaram, mas por fim desistiram quando soube que não ia dar jeito.

-Lily, Lily, você está bem? – disse Ana, Alice e Lisa ao mesmo tempo, se aproximando de mim.

-Acho que sim. – disse com a voz abafada, o sangue não parava de escorrer.

-Vamos voltar para Hogwarts.

-Acho bom mesmo.

-Pode devolver minha varinha?

-Ah, claro.

-Merlim, você a sujou com seu sangue. – disse ela numa careta.

-Olha aqui... se tiver incomodada vá e lave!

Ela lançou um olhar feio para mim, no que eu voltei a tentar estancar o sangue.

-Eu mato aquele, Potter! Ah, se mato! – disse irritada.

Do nosso lado, a história não era muito diferente...

-Eu mato a Evans! Ah, se mato! – disse Tiago andando apressado pela estrada de Hogsmeade, enquanto nós o seguíamos atrás.

-Você bem que provocou, Tiago. – ouvi Remo dizer calmamente.

-Eu que provoquei? – a voz dele tremeu, e ele parou bruscamente, se virando para Remo irritado. – Me azarar é uma coisa. Tentar me matar é outra! Merda, esse sangramento NÃO pára!

-Tiago, ela não fez por querer... Ela ia te lançar um “Rictusempra”.

-Sim, mas além da varinha não ser dela, ela deve ter murmurado o feitiço errado! Ela devia saber muito bem o perigo que é lançarmos feitiços com varinhas que não são nossas! Ainda mais para a idade que temos!

-Sim, mas acontece que você fez o mesmo com ela, e de propósito!

-Vai ficar defendendo a Evans agora, Remo? – disse ele emburrado. – Você não gosta dela, ou gosta?

Remo corou furiosamente.

-Er, não.

-Acho bom! – disse Tiago irritado.




Lisa – Seria esse acho bom uma resposta incoscientemente dele que não agradava a ideia de ver a Lily com nenhum outro a não ser ele?Resumindo, será que o Pontas, mesmo odiando a Liy, já estava gostando dela e não sabia?

Tiago – Não faço a mínima idéia... Pode até ser não? De certa forma, eu realmente desejava ver a Lily de calcinha.

Lílian – Você é um perfeito pervertido, Tiago!

Tiago – Mas você bem que gosta do meu pervertimento, não, ruivinha? ( tom maroto)

Lílian – TIAGO!

Tiago – Não acredito que, depois de anos, ela ainda core com meus comentários nada discretos... sendo que os mesmo são a mais pura verdade.

Lílian – TIAGO POTTER!

Tiago – Ok, me calei.

( risos )




Eu abri a porta da Ala Hospitalar com um profundo ódio, me sentindo um pouco fraca também.

-Não me diga que você bateu numa pilastra também! – disse M. Ponfrey irritada, quando viu que eu tinha sangue pela blusa e segurava o nariz. E só então percebi que Tiago e os outros marotos também estavam ali, sendo que o primeiro já estava tendo os devidos cuidados. Revirei os olhos automaticamente.

-Sente-se na maca à frente, Evans. – disse ela apontando para a maca que ficava do lado da de Tiago. Num suspiro eu atendi e me sentei, lançando um olhar fuzilante para o Potter.

Ana e as outras me seguiram e Lisa lançou um olhar feio para Sirius, enquanto a enfermeira seguia para a sala dela, para buscar algo.

-Pode nos devolver nossas varinhas? – ela disse com os dentes cerrados.

-E o que te faz pensar que eu farei isso? – disse ele provocativo.

-Eui não sou boa somente com a varinha, Black. Posso fazer estragos no seu glorioso corpinho, com as minhas próprias mãos.

-Eu estou...

-Sirius, já chega de confusões por hoje, ok? – disse Remo irritado. – Já basta o que resultou na de hoje.

Sirius se calou, enquantp eu e o Potter ainda nos encarávamos com profundo ódio. Eu rapidamente desviei o olhar e ainda pude ver Sirius devolver as varinhas às minhas amigas.

-Isso vale para você também, Tiago.

Ele revirou os olhos e suspirou. Com uma das mãos, ele tirou algo do bolso, no que eu reconheci ser minha varinha e a jogou para mim.

-Foi um duelo justo, Evans, mas terá volta.

-Mal posso esperar por ela, Potter. Vou estar evidentemente preparada para o mesmo.

No segundo seguinte M. Pomfrey voltou e começou a me atender. Sendo que o atendimento foi alternado entre mim e a injúria do Potter. Devidamente cuidados, tomamos uma poção fortificante e fomos liberados, com as recomendações de dos alimentarmos direito e não fazer muitos esforços devido à perda do sangue. Agradeci a Merlim por não ter que passar a noite na ala hospitalar, tendo como companhia aquela ameba em forma de gen...ge...ge..nte..nte...nte...



*~*~*~*~*~*~*~*~*~*



“-Hum? – Tiago rapidamente se levanta quando percebe que a gravação parou de correr e um riso infatil dar lugar a ela. Ele rapidamente olha para a direção do gravador e encontra Harry mexendo nos botões.

-Ora seu pestinha... o que raios você fez, hein? – ele se levanta rapidamente, soando risonho. – E como foi que você foi parar aí em cima da mesa?

Ele rapidamente se dirigiu ao filho, enquanto o mesmo tentava, em vão, tirar a fita de dentro do gravador.

-Harry, não é para fazer isso... larga. – disse ele rapidamente, enquanto tirava as mãozinhas destruidoras do filho de perto do gravador, puxando para perto de si. Harry olhou emburrado para o pai e fez cara de choro ao ver seu “brinquedo” longe dele.

-Ah, não, Harry, não chora... – disse ele quando o garoto começou a abrir o berreiro. – Olha só, você não quer que sua mãe brigue com o papai novamente, não é? Daquela vez não foi por querer... você bateu a testa no chão, ficou com um tremendo galo na cabeça... mas dessa vez eu não fiz...

-TIAGO PONTAS POTTER! POSSO SABER O QUE O SENHOR ESTA FAZENDO?

Harry riu baixinho, ainda com os olhos um pouco marejados, quando Tiago exibiu uma careta ao ouvir o grito da esposa.

-Lily, eu posso explicar! – ele rapidamente ergueu o corpo e se virou para Lílian com uma feição angelical. – Dessa vez eu não...

-Você não inventou de dar as primeiras aulas de vôo para ele novamente, não foi sr Potter? – ela ergueu uma sobrancelha.

Vendo a distração do pai, Harry engatinha em direção ao gravador e começa a puxar a fita, embolando-a entre seus dedos.

-CLARO QUE NÃO! Aquilo só foi um teste... eu só...

-TIAGO POTTER, NÃO MINTA PARA MIM! Onde está o nosso filho?

-Er, ele está aqui atrás...

Como se ouvisse o chamado da mãe, Harry começou a dizer coisas emboladas, enquanto estraçalhava a fita, puxando-a cada vez mais e mais...

-Ah, não Harry! – disse Lílian num gemido. – Tiago, ele fez novamente! – disse ela indo ao encontro do filho.

-Dessa vez a culpa não foi minha, eu NÃO sei como ele chegou em cima da mesa!

-Isso quer dizer que... – ela sorriu marotamente, enquanto pegava Harry no colo.

-Temos mais um bruxo na família... E é claro, ele puxou a inteligência do pai. – Tiago bagunçou os cabelos do filho no que este riu.

-Só espero que não puxe a modéstia também...

-Ele é o futuro das artes Marotas, não é, filho?

Antes que o maroto fizesse qualquer coisa, a ruiva rapidamente deu as costas para ele e saiu andando.

-Ah, nem vem Tiago, eu não vou deixar você corromper o meu filho com seu lado maroto.

-Ah, qual é Lily, ele tem o direito de saber! – disse ele indignado.

-Sai dessa, o Harry será o aluno mais aplicado que toda Hogwarts já viu.

-Eu era aplicado e nem por isso deixava de ser maroto! Esse garoto tem a minha inteligência, Lily...

-Mas não vai saber usa-la.

-A não ser nas horas mais propícias.

-Posso saber o motivo da discussão?

Lílian e Tiago pularam de susto, segundos depois Sirius apareceu na frente da ruiva.

-Inhas! – Harry rapidamente falou, rindo.

-Como vai meu afilhado predileto? – disse ele passando a mão pelos cabelos de Harry.

-Ele é o único que você tem, Sirius. – disse Lílian revirando os olhos.

-Hora das lições marotas... – ele sorriu marotamente.

-Ah, não, você também não!

-Lily, você não tem que ir para o St Mungus? – Sirius sorriu marotamente.

-Hunft... Ah, vai toma... – disse ela entregando Harry para Sirius. – Já vi que com vocês dois não adianta argumentar...

-Vamos a aula... – disse ele jogando Harry para cima, no que Lílian e Tiago soltaram um grito.

Harry começou a rir, no que os pais reviraram os olhos.

-Vocês acham mesmo que eu ia deixar o Harry cair no chão?

-Merlim, um dia eu acho que você acaba matando o meu filho... – disse Tiago rapidamente.

-Eu já estou indo... vocês, cuidem bem dele, estão me ouvindo?

-Ok, pode deixar Sra Potter. – disse Sirius e Tiago ao mesmo tempo.

Harry abriu um sorriso que lembrou muito o maroto de Tiago, enquanto o mesmo exibia o dele.

-Vamos lá Harry... – começou Tiago, quando Sirius passou Harry para ele. – Severo Snape é...

-Oso. ( Seboso)

-Também conhecido como… - continuou Sirius com um sorriso.

-Nonoso.(Ranhoso)

-Ele tem um nariz de... – disse Tiago apontando para o nariz do filho, no que este riu.

-Ano.(Gancho)

-Tem cuecas encar...

-Idas.( didas)

-Tem cara de... – Sirius sorriu marotamente.

-Ota. (Idiota)

-Mas também é... – disse Tiago sorrindo marotamente.

-Ecil. ( Imbecil )

-Assim como o... – Sirius disse olhando para Tiago.

-Inhas!

Tiago gargalhou, enquanto Sirius fechava a cara.

-Boa, filho, boa! – ele tornou a gargalhar, enquanto Harry fazia o mesmo.

-Muito engraçado Sr Pontas, muito engraçado. Isso é golpe baixo, sabia?

-Vamos continuar... – ele sorriu marotamente.

-A Professora Mcgonagall é...

-Ea. ( Severa)

-Mas se derrete de amores pelo...

-Inhas.

-Por que não pode viver sem o ...

-Amô. ( Amor )

-...dele. Mas esconde isso descontando...

-Ontos. ( Pontos)

-Da sua futura e amada casa...

-Noía. ( Grifinória).

-Mesma casa do...

-Papa.

-Do...

-Inhas.

-E da...

-Mama.

-Sendo que entre esta e a Tia Mimi tem uma semelhança... elas duas são completamente...

-Adas... ( Stressadas ).

Eles tornaram a rir, no que Harry riu junto.

-Terceira e última... – Sirius sorriu marotamente.

-Desde quando temos mais uma? – disse Tiago incrédulo, o que Sirius ergueu uma sobrancelha.

-Pedro é...

-Oso ( Guloso).

-Tio Dumble é...

-Oio. ( Doido).

-Mamãe é...

-Osa ( Gostosa).

-Só podia ser coisa do Almofadinhas... – Tiago revirou os olhos. – Ela é minha seu cachorro sardento!

Sirius riu e continuou.

-Papai é...

-Ota.

-Merlim, meu próprio filho... – disse Tiago revirando os olhos.

-E o tio Sirius?

-Eto! ( Perfeito).

Harry riu junto com Sirius enquanto, Tiago fechava a cara.

-Vamos mudar a lição... antes que a Lily imagine que a gente só te ensina merda, não é filho?

-Acho que vindo de nós, ela não devia esperar coisa melhor... – Sirius disse risonho. – Vamos lá...

-O maior jogo de todos os tempos é o...

-Dibol. ( Quadribol).

-Temos as seguintes posições...

-Os...

-Antes ( Atacantes)

-Os...

-Doles. (Batedores)

-O...

-Lelo. ( Goleiro)

-E o...

-Adô. ( Apanhador )

-E as bolas são as...

-Oles. ( Goles )

-Temos também dois...

-Acos. (Balaços)

-Sendo a mais importante o...

-Omo. ( Pomo ).

-E é com ela que se acaba o jogo que chamamos de..

-Dibol.

-Ah, esse garoto puxou ao pai! – Tiago deitou Harry no colo e dava mordidas fracas na barriga, fazendo o filho rir.

-Mas, se não fosse pelo Sirius aqui, ele jamais aprenderia... – Sirius sorriu marotamente.

-Ah, mas eu tive minha vez nisso.

Eles começaram a entrar numa discussão de quem ensinou melhor a Harry, que mal perceberam que o mesmo mexia no bolso do pai.

Dando uma exclamação de felicidade e abrindo um sorriso, o mesmo observa a varinha que conseguiu tirar do bolso de Tiago. E, como toda criança da idade dele, colocou-a na boca.

Uma faísca sai da mesma e o pequeno a larga chorando fortemente. Os dois homens rapidamente param de discutir e olham para Harry assustado.

-Filho?

Os lábios dele estavam inchados e verdes, enquanto as bochechas ficavam roxas. Sirius e Tiago se entreolharam.

-Merlim, a Lily vai me matar! – ele exclamou desesperado. – bem, mas não é hora para desesperos...

-Qual será o feitiço que retira isso?

-Não sei... – ele carregou o filho com uma das mãos e a outra colocou a varinha no bolso, se levantando logo depois. – Vamos leva-lo para o St Mungus.

-É seguro?

-Vamos disfarçados, não? E, assim, as chances de encontrar a Lílian lá são mínimas... eu espero. – ele disse desesperado. – Bem, fica para outra hora ouvir as gravações.”




~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*





N/Sirius – Bom, e aqui a autora acaba mais um cap... hehehehehehe. No próximo cap teremos a continuação dessa cena final e veremos no que deu a nossa ida ao St Mungus, completamente disfarçados... hehehe. Ainda me lembro disso como se tivesse sido ontem.

N/Tiago – Nem me lembre isso... u.u

N/Lílian – Ah, Ti, mas você estava tão...

N/Tiago – Ah, não Lily... você não vai começar, vai?

N/Remo – Hum, realmente, pela cara do Tiago, não é bom nem contestar...

N/Sirius – Tenho que concordar com o Remo... Bem, vamos ao resultado da votação anterior.



1º Opção – Como eu e o Pontinhas ficamos amigos do Aluadinho – 7 Votos

2º Opção – Aprontando em Hogsmeade – 9 votos

3º Opção – Uma noite memorável na Floresta – 5 votos



N/Autora – Obrigada por tomar o teclado da minha mão Sr Black, fico muito agradecida... Hunft. Bem, de qualquer forma, vamos às novas opções.



N/Remo – O primeiro beijo de cada um...

N/Tiago – Como eu e o Sirius ficamos amigos do Remo.

N/Lílian – Como o Sirius e Tiago fizeram as pazes pós incidente com o Snape.



N/Autora – Bem, como puderam perceber, eu voltei com a opção das pazes do Sirius e do Tiago... bem, eu não recordo agora as pessoas que me pediram para voltar com essa opção... mas, como prometido, eu a trouxe de volta.Bem, como eu sempre digo... o voto não é obrigatório... Beijos e até o próximo cap!

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